Varia Historia

Varia Historia Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - BH/MG

A Revista Varia Historia é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais, que privilegia artigos de História e visa um diálogo internacionalizado e multicultural de pesquisadores das várias áreas do conhecimento histórico. Criada pelo Departamento de História da UFMG em 1986, circulou inicialmente com o nome de Revista do Departamento

de História, passando, em 1993, ao título Varia Historia. Telefone: (31) 3409-5045
E-mail: [email protected]
Endereço: FAFICH - 4º Andar - Sala 4144
UFMG.

Em ‘‘Elas não ficaram em casa. As primeiras mulheres deputadas na década de 1950 no Brasil’’ a historiadora Céli Regina ...
05/11/2025

Em ‘‘Elas não ficaram em casa. As primeiras mulheres deputadas na década de 1950 no Brasil’’ a historiadora Céli Regina Jardim Pinto (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) examina a trajetória de vida de doze mulheres pioneiras na política brasileira pós Estado Novo que foram eleitas deputadas estaduais e federais na década de 1950. Buscando compreender os caminhos traçados e as motivações apresentadas para sua entrada na carreira política. Para a construção de uma biografia em grupo, a autora evidencia os cotidianos das deputadas e suas interações com a: família; educação; casamento e vida familiar; vida profissional; atuação pública e vida política.

Céli demonstra, ao analisar um conjunto de documentos, que não se tinha um padrão comum para as mulheres que entraram na política naqueles anos no Brasil.

O texto foi publicado no volume 33, número 62 da Varia Historia, e está disponível online e gratuitamente através do link: https://www.scielo.br/j/vh/a/Y7WyXNvPDsmwMn4BwR4Lnxn/abstract/?lang=pt

📸 Fotografia do Congresso Nacional, portal do Governo Federal

Em ‘‘Como se deve ler a história? - Leitura e legitimação na historiografia moderna’’ o pesquisador Fernando Nicolazzi (...
03/11/2025

Em ‘‘Como se deve ler a história? - Leitura e legitimação na historiografia moderna’’ o pesquisador Fernando Nicolazzi (Universidade Federal de Ouro Preto), analisa alguns textos ocupados com a temática da leitura da história na modernidade, passando pelo século XVII até o século XX. O autor busca apontar como a legitimidade do saber histórico reside não apenas na prática da escrita realizada pelos historiadores, mas igualmente na sua abordagem feita pelos leitores, a partir de um "pacto de leitura".

O texto aborda, sobretudo, os diferentes horizontes de expectativa, as variadas constituições da historiografia moderna, e como essas percepções foram construídas.

O artigo foi publicado no volume 26, número 44 da Varia Historia, e está disponível online e gratuitamente através do link: https://www.scielo.br/j/vh/a/hMXXkZvyktZvcFmNK4W76sD/?lang=pt

31/10/2025

Sexta é dia de !

Nesta semana, temos um vídeo inédito: uma entrevista com Martha Abreu, professora do Instituto de História da Universidade Federal Fluminense. Ela também atua como pesquisadora visitante na Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e é uma das coordenadoras dos projetos Passados Presentes: memória da escravidão no Brasil e AfrOrigins.

Abreu esteve na UFMG como convidada do 33° Simpósio Nacional de História, organizado pela Associação Nacional de História (ANPUH), onde participou de uma sessão dos diálogos contemporâneos intitulada “Demandas sociais e produção historiográfica: Áfricas, Américas e Pós-Abolição no Brasil”.

Nossa conversa abordou o papel das lutas pelo direito de festejar em meio à história e à memória das comunidades negras, o estudo dessas lutas e das próprias festas e suas respectivas contribuições para a historiografia do pós-abolição e um pouco sobre o projeto “Passados Presentes: Memória da Escravidão no Brasil”, que ela coordena com Hebe Mattos e Keila Grinberg.

Confira um pequeno trecho da entrevista, que estará disponível na íntegra na próxima semana.

Em “Literatura latino-americana e representatividade cultural: Uma leitura dos ensaios de Héctor Libertella e Jorge Volp...
29/10/2025

Em “Literatura latino-americana e representatividade cultural: Uma leitura dos ensaios de Héctor Libertella e Jorge Volpi”, a pesquisadora Ana Cecilia Olmos (Universidade de São Paulo) analisa ensaios dos escritores latino-americanos Héctor Libertella (argentino) e Jorge Volpi (mexicano) como modos de estratégia discursiva. Segundo a autora, esses escritos operaram na desarticulação de uma noção ideologizada da literatura da América Latina, que a sujeitava a funções de representatividade cultural.

Para Olmos, a utilização do ensaio se associa a uma forma discursiva que permite assumir uma enunciação subjetiva e despojada das máscaras do narrador e da personagem. Isso favorece a indagação acerca do trabalho dos escritores, sendo um espaço discursivo privilegiado para levar adiante o debate em torno dos sentidos que definiriam a literatura latino-americana.

O texto foi publicado no volume 33, número 62 da Varia Historia, e está disponível online e gratuitamente através do link: https://doi.org/10.1590/0104-87752017000200004

Imagem: Fotografia do escritor Héctor Libertella

Em “As políticas do ‘bem-estar’ no império português em África (Anos 1960)” o historiador Miguel Bandeira Jerónimo (Univ...
28/10/2025

Em “As políticas do ‘bem-estar’ no império português em África (Anos 1960)” o historiador Miguel Bandeira Jerónimo (Universidade de Coimbra) analisa como, no contexto pós Segunda Guerra Mundial, os projetos imperiais e coloniais revelavam a preocupação europeia em “renovar” o imperialismo colonial em África, diante das crescentes críticas ao modelo. Jerónimo enfoca uma dessas manifestações: o chamado “colonialismo de bem-estar” no império português, dentro dos cenários interimperial e internacional dos anos 1960.

O texto aborda, sobretudo, a “província ultramarina” de Angola — designação que veio para substituir o termo “colônia” — e discute como o desenvolvimentismo e as orientações de “bem-estar” foram condicionadas por (e assim se tornaram úteis para) preocupações com a estabilidade do império de Portugal.

O artigo faz parte do volume 39, número 81 da Varia História, e está disponível online, gratuitamente e em versão bilíngue na plataforma SciELO. Acesse a versão em português através do link: https://doi.org/10.1590/0104-87752023000300014 . Já o texto em inglês está disponível em: https://doi.org/10.1590/0104-87752023000300015 .

📸 Hasteamento da bandeira de Angola em 1975, ano da proclamação da independência

Sexta é dia de  !Confira hoje a íntegra do nosso papo com  Odilon Caldeira Neto, Professor Adjunto de História Contempor...
24/10/2025

Sexta é dia de !

Confira hoje a íntegra do nosso papo com Odilon Caldeira Neto, Professor Adjunto de História Contemporânea e Professor permanente do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) e Coordenador do Observatório da Extrema Direita. Nossa conversa envolveu diversos temas, como por exemplo, as diferenças dos termos Fascismo e Neofascismo.

A entrevista completa pode ser acessada no nosso canal do Youtube através do link: https://youtu.be/dlwrInTNHFs.

No artigo “Fotografando o mundo colonial africano: Moçambique, 1929”, Ana Cristina Fonseca Nogueira da Silva ensaia “uma...
22/10/2025

No artigo “Fotografando o mundo colonial africano: Moçambique, 1929”, Ana Cristina Fonseca Nogueira da Silva ensaia “uma interpretação sobre o modo como foi organizado o mundo colonial moçambicano e classificadas as suas populações num conjunto de álbuns fotográficos dos finais da década de 20 do século XX.”

O texto faz parte do volume 25, número 41 de Varia Historia e compõe o dossiê “Imagens: escravidão, mestiçagens”, organizado por Eduardo França Paiva. Para realizar sua leitura de forma online, integral e gratuita na plataforma SciELO, acesse: https://doi.org/10.1590/S0104-87752009000100006

Foto: Chibuto: À sahida do registro civil, com véu e flor de larangeira… / Álbuns fotográficos e descritivos da colônia de Moçambique, vol I, p. 21.

Em “Índios mestiços e selvagens civilizados de Debret: reflexões sobre relações interétnicas e mestiçagens”, Maria Regin...
20/10/2025

Em “Índios mestiços e selvagens civilizados de Debret: reflexões sobre relações interétnicas e mestiçagens”, Maria Regina Celestino de Almeida reflete sobre a forma como o artista francês classificou os indígenas retratados em suas obras. Por meio de abordagens interdisciplinares e da historização dos conceitos de cultura e de etnicidade, a autora visa a apresentar em seu texto um novo olhar sobre relações interétnicas e processos de mestiçagem.

O artigo foi publicado como parte do dossiê “Imagens: escravidão, mestiçagens”, organizado por Eduardo França Paiva, e integra o volume 25, número 41 de Varia Historia. Para acessá-lo online, integral e de maneira gratuita, visite: https://doi.org/10.1590/S0104-87752009000100005

Foto: Caboclos ou índios civilizados (prancha 5), de Jean-Baptiste Debret.

Relembre o artigo “Lembrar e esquecer na internet”, em que Pedro Telles da Silveira investiga os contornos contemporâneo...
17/10/2025

Relembre o artigo “Lembrar e esquecer na internet”, em que Pedro Telles da Silveira investiga os contornos contemporâneos da memória pública inserida no ambiente digital, propondo que as tecnologias de comunicação alteram radicalmente os modos de lembrança e esquecimento e, por consequência, de disputa simbólica em sociedades polarizadas. Partindo da premissa de que lembrar e esquecer são processos sociais constitutivos dos discursos de memória, o estudo desloca-se para as controvérsias em redes sociais como arenas de disputa, no qual perdão e polêmica funcionam como espelhos da persistência do passado no presente. 

O texto faz parte do volume 37 de número 73 de Varia Historia e encontra-se disponível online, gratuitamente em português na plataforma SciELO, e pode ser acessado através do link:

https://doi.org/10.1590/0104-87752021000100010

📸 Fotografia de uma tela de celular sob uma lente de difração.

Relembre o artigo “A escrita da história nos palcos”, em que Angela Maria Gomes visita a trajetória da primeira peça de ...
17/10/2025

Relembre o artigo “A escrita da história nos palcos”, em que Angela Maria Gomes visita a trajetória da primeira peça de teatro histórico de grande sucesso durante o Estado Novo, trazendo ao debate como o gênero dramático pode atuar como dispositivo historiográfico e crítico.

Ao acompanhar o espetáculo Marquesa de Santos sob a lente da crítica literária e da teoria historiográfica, o artigo mostra como a encenação articula discursos sobre nacionalidade, identidade e sujeitos do passado.

O texto faz parte do volume 34 de número 66 de Varia Historia e encontra-se disponível online, gratuitamente em português na plataforma SciELO, e pode ser acessado através do link:

https://doi.org/10.1590/0104-87752018000300005

📸 Teatro de Santa Isabel em Recife, Brasil.

Sexta é dia de  !Confira hoje a íntegra do nosso papo com Arlene Elizabeth Clemesha, Professora Dra. de História Árabe d...
10/10/2025

Sexta é dia de !

Confira hoje a íntegra do nosso papo com Arlene Elizabeth Clemesha, Professora Dra. de História Árabe do Curso de Árabe do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo. Nossa conversa envolveu diversos temas, como por exemplo, a questão da Guerra envolvendo Israel e Palestina e as implicações no termo “genocídio” nesse conflito.

A entrevista completa pode ser acessada no nosso canal do Youtube através do link: https://youtu.be/6VYXr2v2nlk.

Em “Um correio ‘o mais breve e econômico que for possível’: A implantação das redes postais na América Portuguesa (1796-...
08/10/2025

Em “Um correio ‘o mais breve e econômico que for possível’: A implantação das redes postais na América Portuguesa (1796-1807)” Romulo Valle Salvino, doutor em História pela Universidade de Brasília, mostra que, em 1798, Portugal estabeleceu as primeiras rotas postais regulares em seus territórios na América, estruturando uma rede que tinha como centros principais Belém e Rio de Janeiro. A intenção era garantir comunicações mais ágeis para atender às demandas administrativas e comerciais, promovendo ao mesmo tempo a organização do espaço e a sua temporalização, de forma financeiramente sustentável e lucrativa.

Para isso, as autoridades locais ajustaram as ordens régias às condições específicas de cada região, conforme analisado no artigo a partir de documentos preservados em instituições como o Arquivo Histórico Ultramarino, o Arquivo Nacional e a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, além do Arquivo Público de São Paulo.

Entre os resultados identificados, destacam-se: a baixa abrangência da rede, voltada sobretudo às sedes das capitanias; as dificuldades em tornar rentáveis os percursos terrestres e, em especial, os fluviais; a ausência de integração entre as capitanias do Norte e aquelas do Sudeste e Sul, ainda que Goiás e Mato Grosso se conectassem a ambas as áreas; e, por fim, a supremacia do Rio de Janeiro nas comunicações com o Centro-Oeste, apesar das pretensões do Pará em controlar o circuito.

O texto foi publicado no volume 40 da Varia Historia, e pode ser acessado online e gratuitamente em português por meio do link: https://doi.org/10.1590/0104-87752024v40e24028.

Imagem: Mapa elaborado pelo autor no software Quantum Gis, com base em diversos documentos citados no texto. Observação: os esboços das rotas são meramente indicativos, não tendo a pretensão de representar os trajetos reais (retirada do artigo).

Endereço

Avenida Antônio Carlos, 6627
Belo Horizonte, MG
31270-901

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A Revista Varia Historia

A Revista Varia Historia é uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais, que privilegia artigos de História e visa um diálogo internacionalizado e multicultural de pesquisadores das várias áreas do conhecimento histórico. Criada pelo Departamento de História da UFMG em 1985, circulou inicialmente com o nome de Revista do Departamento de História, passando, em 1993, ao título Varia Historia. A partir de 2018 tornou-se exclusivamente online. Telefone: (31) 3409-5045 E-mail: [email protected] Endereço: FAFICH - 4º Andar - Sala 4144 UFMG. Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha - BH/MG