01/10/2025
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) encerrou agosto em R$ 8,145 trilhões, representando alta de R$ 205,97 bilhões em relação a julho (R$ 7,939 trilhões), ou seja, elevação de 1,59%, em termos nominais.
Essa variação reflete emissão líquida de R$ 136,64 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 69,33 bilhões, explica o Tesouro Nacional.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 2,80% (termos nominais), ao passar de R$ 7,630 trilhões (julho) para R$ 7,844 trilhões, em agosto.
Essa movimentação ocorreu devido a emissão líquida de R$ 136,94 bilhões e apropriação positiva de juros de R$ 76,85 bilhões.
Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), houve variação negativa de 2,54% sobre o estoque de julho, encerrando agosto em R$ 300,23 bilhões (US$ 55,33 bilhões), sendo R$ 248,54 bilhões (US$ 45,80 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 51,69 bilhões (US$ 9,53 bilhões) relativos à dívida contratual.
As informações constam do Relatório Mensal da Dívida (RMD) referente a agosto de 2025, produzido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Os dados do material foram detalhados na terça-feira (30) em coletiva de imprensa virtual, transmitida pelo canal do Tesouro Nacional no YouTube.
Nessa entrevista, o Tesouro Nacional também anunciou a revisão dos limites de referência para o estoque da DPF definidos em seu Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025.
Os limites do PAF foram originalmente estabelecidos, para 2025, entre R$ 8,1 trilhões (mínimo) e R$ 8,5 trilhões (máximo).
Agora, esses patamares foram revisados para R$ 8,5 trilhões (mínimo) e R$ 8,8 trilhões (máximo). Tal ajuste reflete o volume de emissões realizado até o momento, sustentado por um ambiente de maior demanda por títulos públicos federais, explica o Tesouro. Foram mantidos parâmetros relativos à composição e à estrutura de vencimentos.
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Fonte: Portal de Prefeitura