25/07/2025
🇪🇬 Arqueólogos encontraram mel de
3.000 anos em uma tumba egípcia, e ele ainda estava próprio para o consumo!
O mel pode ser o único alimento no mundo com uma vida útil literalmente eterna.
Durante escavações em tumbas do Antigo Egito, arqueólogos descobriram potes de mel selados há mais de 3.000 anos - e, surpreendentemente, ainda perfeitamente comestíveis.
Essa durabilidade impressionante se deve a uma combinação de química e biologia: o mel tem baixo teor de água, alto teor de açúcar e é extremamente ácido, criando um ambiente que elimina bactérias antes que consigam sobreviver.
As abelhas também fazem sua parte — por meio de enzimas como a glicose oxidase, elas infundem o mel com peróxido de hidrogênio, o que lhe confere não apenas longevidade, mas também um poder antimicrobiano natural.
A preservação continua mesmo após o trabalho das abelhas. O processamento e a vedação do mel ajudam a evitar que ele absorva umidade do ar, já que seus açúcares são higroscópicos.
Embora possa ocorrer cristalização com o tempo, essa mudança é apenas estética e reversível - não signif**a que o mel estragou.
Essa alquimia entre natureza e ciência também fez do mel um elemento essencial na medicina antiga e moderna, com sua consistência espessa e propriedades antibacterianas sendo utilizadas para curar feridas há milhares de anos. Das tumbas aos centros de trauma, o mel continua sendo um alimento - e um remédio - que desafia o tempo.
Fonte: Buchmann, S., & Repplier, B. (2005). Letters from the
Hive: An Intimate History of Bees, Honey, and
Humankind.