Revista Passos

Revista Passos Revista mensal do movimento católico Comunhão e Libertação

E-mail: [email protected]
Instagram: .passos

© Sociedade Litterae Communionis © Fraternità di Comunione e Liberazione para os textos de Luigi Giussani e Julián Carrón

🎥 Vidas passadasO filme é dirigido pela estreante Celine Song (canadense, mas de origem sul-coreana), relata de forma de...
12/09/2025

🎥 Vidas passadas

O filme é dirigido pela estreante Celine Song (canadense, mas de origem sul-coreana), relata de forma delicada, profunda e muito pessoal o dilema de pertencer a duas culturas e trata de temas como o senso de destino, os sacrifícios necessários para se tornar alguém e as formas misteriosas com que o amor molda nossas vidas. A história é a de dois amigos de infância que cresceram em Seul. Algo poderia se desenvolver entre eles, mas a família dela emigra para os Estados Unidos e os dois se separam. Nora (esse é o nome ocidental que Na Young assume ao se mudar, um sinal da nova pessoa que ela se tornará) vive primeiro em Toronto e depois em Nova York, onde persegue seu sonho de se tornar escritora. Os dois se reencontram quase que por acaso 12 anos depois, mas a vida atrapalha e o “confronto” acontece depois de mais 12 anos, quando Hae Sung finalmente chega a Nova York para encontrar Nora, agora casada com o americano Arthur. O conceito central do filme, o “In-Yun”, pertence à cultura budista coreana e é uma palavra quase intraduzível para nós: um meio-termo entre o destino e a providência, capaz de reunir duas almas que estavam conectadas em vidas anteriores. Como isso intervém na vida de Hae Sung, Nora e seu marido Arthur é algo que o espectador descobre pouco a pouco junto com eles e leva o filme a uma conclusão que é tão surpreendente quanto satisfatória. As “vidas passadas” de Nora aqui não devem ser entendidas em um sentido metafísico, mas em um sentido existencial: seu encontro com Hae Sung permite que ela finalmente faça as pazes com seu passado, sem voltar atrás em suas escolhas, mas sem negá-lo.

👉 disponível nos streamings de Telecine, YouTube, Apple TV, Amazon Prime Video e Google Play Filmes

📌 por Laura Cotta Ramosino (), publicado na Passos n. 266, mar-abr/2024

Saiu a   de setembro/outubro! Leia o editorial e confira os conteúdos no sumário ▶️ clonline.org/pt/publicacoes/passosA ...
10/09/2025

Saiu a de setembro/outubro! Leia o editorial e confira os conteúdos no sumário ▶️ clonline.org/pt/publicacoes/passos

A ESPERANÇA E A COMPANHIA

Rino Fisichella é um arcebispo. Teólogo reconhecido, habilidoso no trabalho pastoral, foi escolhido pelo Papa Francisco para organizar o Jubileu da Esperança de 2025. Azezet Habtezghi Kidane, a Irmã Aziza, é uma religiosa nascida na Eritreia, que tem dedicado sua vida aos refugiados e às vítimas do tráfico humano, convivendo com alguns dos maiores horrores de nossos tempos. Byung-Chul Han é um filósofo coreano, professor na Universidade de Artes de Berlim. Seus livros estão listados entre as reflexões mais instigantes sobre a situação humana atual. Vindos de contextos tão diferentes, todos eles nos testemunham, algumas vezes de forma surpreendente, o signif**ado da esperança cristã, destaque desta edição da Passos.

Em meio a esta diversidade de testemunhos, a esperança vai se apresentando a nós como essa flor que só pode mostrar toda a sua beleza quando nasce em meio à dor e ao sofrimento. Byung-Chul Han irá mostrar, com perspicácia filosóf**a, que ela não é pensamento positivo, nem otimismo. A esperança convive com o realismo, mas abre o espírito humano para algo novo, permite-lhe superar o medo. Contudo, como frequentemente acontece, caberá ao simples proprietário de uma loja de souvenirs religiosos de Belém, Roni Tabash, numa reportagem desta edição sobre a Terra Santa, mostrar com clareza luminosa o que é essa esperança. Em suas palavras: “Nós, árabes cristãos, a minoria da minoria, não temos nada, mas temos o Menino Jesus. E a única maneira de ter esperança é olhar para Ele”.

Mas como tal esperança é possível? Dom Giussani, num de seus escritos, mesmo sem usar a palavra “esperança”, nos mostra claramente o que ela é: “O nosso Destino tornou-se Presença. Mas Presença como pai, mãe, irmão, amigo, como – enquanto caminhávamos – um inesperado companheiro de caminho. Um companheiro de caminho: Emanuel, o Deus conosco!”. Esta é nossa esperança: uma companhia real, que se manifesta quer nas maiores alegrias, quer nos maiores sofrimentos. Por isso, ainda dentro de nossa reflexão sobre a esperança, trazemos um trecho inédito dos Exercícios Espirituais para os universitários do Movimento, de 1985, publicado agora no livro O encontro que acende a esperança (Companhia Ilimitada, 2025), no qual Dom Giussani fala justamente sobre a companhia da comunidade cristã. Assim, como lemos no artigo “A liturgia da vida”, nosso maior problema é o dualismo que faz com que deixemos de perceber a companhia de Cristo, que se manifesta na vida da Igreja, como algo presente em todos os instantes da vida, circunscrevendo-a aos momentos “religiosos”, reduzindo-a (quando muito) a uma inspiração ética para os demais momentos. Que as experiências e reflexões apresentadas nessa edição da Passos nos ajudem a perceber sempre mais como a companhia de Cristo se manifesta em todos os momentos de nossa vida, mostrando-nos a verdadeira “esperança que não decepciona”. Boa leitura!

▶️ clonline.org/pt/publicacoes/passos

Frase muitas vezes citada por Dom Luigi Giussani e retomada na apresentação do livro “O senso religioso” realizada pelo ...
05/09/2025

Frase muitas vezes citada por Dom Luigi Giussani e retomada na apresentação do livro “O senso religioso” realizada pelo então Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio: “Citando o teólogo protestante Niebuhr, o próprio Giussani explica que ‘nada é tão absurdo quanto a resposta a uma pergunta que não se coloca’. E um dos problemas da nossa cultura de supermercado – que apresenta ofertas acessíveis para acalmar o coração – é dar voz a essas perguntas do coração. Esse é o desafio. Diante do torpor da vida […], o desafio é fazer a nós mesmos as perguntas reais sobre o signif**ado do homem, sobre sua existência, e dar respostas a essas perguntas. Mas se quisermos dar respostas a perguntas que não ousamos, não sabemos ou não podemos explicar, caímos num absurdo”.

«A missão para mim é um egoísmo interessado. Não parti para a América Latina porque sou generoso, mas porque quero que m...
25/08/2025

«A missão para mim é um egoísmo interessado. Não parti para a América Latina porque sou generoso, mas porque quero que minha vida seja plena. E porque não posso aceitar que a deslumbrante beleza do cristianismo que experimentei na juventude não possa ser encontrada por todos»

📌 História de Pe. Mario Peretti, que partiu aos 51 anos de Milão para a Argentina: “O Arcebispo me pediu. Com Dom Giussani, eu tinha experimentado que o horizonte missionário era o mais adequado para a amizade cristã” 👉 Leia na edição de julho/agosto

«Para ele, tudo era uma ponte para o céu, em “seu olhar para o Alto, em direção ao Outro”; em suma, “não ir vivendo, mas...
18/08/2025

«Para ele, tudo era uma ponte para o céu, em “seu olhar para o Alto, em direção ao Outro”; em suma, “não ir vivendo, mas viver”»

📌 Pier Giorgio Frassati será proclamado santo no dia 7 de setembro. Um jovem italiano que nos fascina por sua existência plena, que, na amizade com os “Tipos Sombrios” se tornou compromisso missionário, social, político e cultural 👉 Leia na edição de julho/agosto

📷 © Wikimedia

13/08/2025
«As circunstâncias pelas quais Deus nos faz passar são um fator essencial e não secundário da nossa vocação, da missão p...
11/08/2025

«As circunstâncias pelas quais Deus nos faz passar são um fator essencial e não secundário da nossa vocação, da missão para a qual nos chama»

📌 Publicamos trechos da introdução de Alexandre Ferraro, responsável nacional de CL, na Assembleia de Responsáveis do Brasil. Eles se reuniram em junho, provenientes de cerca de quarenta cidades do país. Um momento de verif**ação do caminho percorrido neste ano e também de partilha do que se aprendeu da proposta recebida 👉 Leia na edição de julho/agosto

📷 © Eduardo Henrique de Souza

«A secularização seguiu seu curso. Ela está esgotada, desprovida de propósito positivo.O ser humano, entretanto, permane...
07/08/2025

«A secularização seguiu seu curso. Ela está esgotada, desprovida de propósito positivo.
O ser humano, entretanto, permanece vivo com profundas aspirações»

📌 Na Europa, da França à Escandinávia, mas também no Brasil, todos os anos milhares de jovens e adultos pedem para ser batizados. O mundo pós-cristão está começando a se tornar pós-secular? 👉 Leia na edição de julho/agosto

📷 © Daniel Gutko /Unsplash
📷 © Ben White /Unsplash

«A Europa precisa de homens convictos que abram portas, homens que protejam a liberdade por meio da solidariedade e da r...
05/08/2025

«A Europa precisa de homens convictos que abram portas, homens que protejam a liberdade por meio da solidariedade e da responsabilidade. Para isso, toda a Europa precisa da contribuição indispensável dos cristãos»

📌 Em Sarajevo, devastada pela guerra, a Arquidiocese fundou uma escola católica aberta a crianças de todas as etnias e religiões. Atualmente, existem treze institutos. “E o perdão é sempre ensinado”, explica o bispo Sudar 👉 Leia na edição de julho/agosto

🎥 Bosch: um detetive“Bosch” é uma série de TV que teve início em 2014 e chegou a sete temporadas. Baseada nos romances d...
01/08/2025

🎥 Bosch: um detetive

“Bosch” é uma série de TV que teve início em 2014 e chegou a sete temporadas. Baseada nos romances de Michael Connelly (conhecido escritor policial americano), é estrelada pelo detetive da polícia de Los Angeles Hyeronimus “Harry” Bosch (sim, assim como o pintor). Bosch é interpretado por Titus Welliver, o rosto clássico que todos reconhecem mesmo que não saibam o seu nome, tantas são as suas interpretações, seja na TV como no cinema. Embora Bosch seja um agente sério e escrupuloso, f**a claro desde o primeiro episódio que as coisas não estão destinadas a correr bem para o seu lado: ele é logo acusado de um assassinato, e todos os agentes corruptos da cidade estão alinhados contra ele. Enquanto isso – algo que dura por todos os episódios da série –, Bosch tenta descobrir quem matou sua mãe quando ele ainda era jovem. Também vive uma relação complicada com a ex-mulher no que diz respeito à educação da filha única, que mora com a mãe em outra cidade, mas ainda é muito ligada ao pai. A situação de Harry Bosch não é incomum nas histórias de detetive. O que, no entanto, torna a série particularmente interessante é o aprofundamento psicológico que acompanha cada episódio, especialmente quando se trata de lidar com problemas que envolvem a moral e a responsabilidade pessoal. Bosch segue um código pessoal ditado pela consciência e não pela lei, e isso muitas vezes o deixa em conflito ou até mesmo coloca em risco sua posição. Esses dilemas e as suas escolhas são o que fazem dele um personagem muito original, a quem é impossível não se apegar. Disponível no Amazon Prime.

📌 por Beppe Musicco (), publicado na Passos n. 240, out/2021

Endereço

Botafogo, RJ

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 18:00
Terça-feira 09:00 - 18:00
Quarta-feira 09:00 - 18:00
Quinta-feira 09:00 - 18:00
Sexta-feira 09:00 - 18:00

Telefone

+552135866230

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Revista Passos posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Revista Passos:

Compartilhar

Categoria