15/09/2025
Um dos motivos que levaram prisão do “Careca do INSS” na última sexta-feira (12/9) foi a suspeita, levantada pela Polícia Federal (PF), de que os investigados pela operação Sem Desconto, que mira fraudes no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), teriam obtido informações sigilosas sobre as ações deflagradas em abril deste ano por meio do “vazamento da operação”.
A Sem Desconto foi deflagrada em 23 de abril de 2025, e teve como alvos diversos suspeito de envolvimento com os descontos indevidos das folhas de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS por meio de descontos associativos.
Como desdobramento, na última sexta-feira (12), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS” e apontado como um dos operadores do esquema.
O empresário Maurício Camisotti, ligado a pelo menos três entidades investigadas pela PF, foi igualmente preso. As ações da operação também tiveram como alvo o advogado Nelson Wilians, investigado por suspeita de lavar dinheiro de Camisotti.
Como mostrou a coluna Fabio Serapião, a PF chegou a pedir a prisão de Wilian, mas o requerimento foi negado pelo ministro André Mendonça, relator do caso, para quem, embora haja “fundada suspeita de participação” do advogado “nos graves crimes apurados”, não há risco de fuga ou tentativa de obstrução da investigação por Wilians.
Em representação da PF enviada ao Supremo, os agentes afirmam que denúncia recebida pela PF afirmava que três pessoas haviam “de forma repentina”, teriam acobertado veículos que alto valor no estacionamento de um shopping em Brasília no dia anterior à deflagração da primeira operação sobre fraudes, em 22 de abril.
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📸 Reprodução/TV Senado