
07/08/2025
✨ Nem toda dor é sua…
Algumas são heranças das camas que você dividiu.
Tem dores que a gente não consegue explicar.
Uma angústia sem nome.
Um peso no peito sem motivo.
Uma vontade de chorar do nada.
Uma sensação de estar sempre suja, mesmo com o corpo limpo.
Tem mulheres vivendo com o coração esfarelado e o útero em ruínas…
E ninguém vê.
Elas trabalham, cuidam dos filhos, postam sorrisos…
Mas quando deitam a cabeça no travesseiro,
sentem o vazio gritar por dentro.
E sabe o que é mais cruel?
É que muitas dessas dores nem são delas.
São marcas deixadas por homens que entraram no corpo,
mas nunca acessaram a alma.
São traumas que o útero engoliu calado…
porque a mulher foi ensinada a dar prazer, não a se proteger.
Você talvez esteja carregando:
— A culpa de ter se entregado cedo demais.
— O nojo de ter fingido prazer pra acabar logo.
— A vergonha de ter desejado quem não te desejava de volta.
— A ferida de ter sido usada e confundida com amor.
— A memória de um abuso que você tentou esquecer.
— A energia de alguém que já foi embora, mas ainda vive em você.
Seu útero lembra.
Mesmo que você não queira lembrar.
Ele guarda tudo.
Mas deixa eu te dizer algo:
O mesmo ventre que guarda — também pode liberar.
A dor que você sente não é fraqueza, é chamado à libertação.
É a tua alma pedindo para você voltar pra casa.
Voltar pro teu templo.
Pro teu corpo.
Pro teu poder.
Curar o útero não é só uma prática espiritual.
É um ato de justiça.
De amor-próprio.
De renascimento.
Se você sente que carrega algo que não é seu…
Talvez seja hora de devolver.
Talvez seja hora de esvaziar o cálice pra que ele possa voltar a ser sagrado.
Você não nasceu pra ser depósito da dor dos outros.
Você nasceu pra ser cálice da vida.
Mulher sagrada.
Presença inteira.
Pérola que cura.
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Você já sentiu alguma dor que não sabia de onde vinha?
Seu útero já te pediu socorro em silêncio?