Guerreiro Almeida

Guerreiro Almeida Somos parte dessa terra mãe


Não me venha com mentiras .,,me diga a verdade

Toda religião é prejudicou
12/03/2025

Toda religião é prejudicou

DICA DE LEITURA

O Preço do Monoteísmo

📚Jan Assmann & Markus Hediger

Durante milênios, a humanidade co­nheceu apenas religiões de culto, politeístas, de âmbito local ou regional, enraizadas na história de cada povo, confinadas nos limites da sua língua e da sua cultura.

A elas pertenciam os an­tigos deuses egípcios, babilônicos e greco-romanos, entre outros.
As semelhanças entre tais religiões per­mitiam que se estabelecessem cor­relações entre elas, com fronteiras fluidas e até intercâmbio de deuses.

Foi tremenda a alteração trazida pe­las religiões reveladas, monoteístas, consolidadas em textos canônicos e do­tadas de vocação universal.

Elas não resultaram de processos evolutivos, mas de atos revolucio­nários, apresentando-se como portadoras de verdades que não se ve­em mais como complementares a outras verdades.
Fora da sua ortodoxia estão a heresia, o paganismo, a superstição e a idolatria.

As religiões de culto lidam com o sagrado manifestamente presente no mundo, encarnado em objetos e lugares ou representado em imagens.

Para as religiões do livro, porém, as coisas do mundo são armadilhas que desviam a atenção.
O sagrado é inacessível aos sentidos.

Nas religiões arcaicas, o texto, quan­do existia, estava inserido no ritual e subordinado a ele.
No monoteísmo, o ritual passa a ser um acompanhante da leitura e da interpretação de escrituras canônicas. Elimina-se a exuberante teatralidade dos cultos.

Em um caso, rito, imagens e ima­nên­cia.
Em outro, escrita, abstração e trans­cendência.
Nessa transição, o sacerdote cede lugar ao intérprete, ao erudito, ao pregador.

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12/03/2025
02/03/2025
02/03/2025

A morte de SÓCRATES
Sócrates foi acusado de ser ateu e de se associar aos sofistas, ensinando os jovens a serem selvagens e desrespeitosos e, com isso, corrompendo a juventude.

O filósofo também foi acusado de ser contra a democracia, por estimular as pessoas a pensar, questionar as regras e desenvolver o lado intelectual.

O Conselho dos Quinhentos, órgão político democrático ateniense, condenou Sócrates à morte por ele não ter acreditado nos deuses da cidade. Porém, ele poderia ter outra opção de pena. O pensador disse que preferia a morte do que desmerecer toda a sua capacidade filosófica.Após sua condenação, Sócrates foi levado para a prisão ateniense, onde passou seus últimos dias calmo, acompanhado pelos seus discípulos mais próximos. Diferente do que muitos esperavam, ele não tentou fugir nem pediu clemência. Sua firmeza perante a morte surpreendeu até seus inimigos, pois ele via seu destino não como um castigo, mas como a consequência natural do seu compromisso com a verdade e a virtude.

Um dos seus seguidores mais leais, Criton, ofereceu-lhe a possibilidade de fugir, subornando os guardas. No entanto, Sócrates rejeitou a ideia com firmeza, argumentando que um verdadeiro filósofo deve respeitar as leis, mesmo quando elas são injustas. Para ele, fugir significaria trair seus próprios princípios e mostrar que sua vida filosófica tinha sido uma farsa.

Na sua última conversa, narrada no Fedon de Platão, Sócrates falou sobre a imortalidade da alma e a natureza da morte. Explicou que a morte não deveria ser temida, pois a alma do sábio simplesmente se liberta do corpo e alcança uma existência superior. Seus discípulos, embora devastados pela sua partida, ficaram impressionados com sua serenidade e sua disposição para morrer com dignidade.

Quando chegou a hora de beber a cicuta, Sócrates fê-lo sem hesitações. Ele andou por alguns momentos até que o veneno começou a entorpecir seu corpo. Suas últimas palavras foram dirigidas a Criton: “Criton, devemos um galo a Asclépio. Pague-lhe e não negligencie a dívida. ” Esta frase foi interpretada de várias maneiras, mas muitos acreditam que ela aludia a morte como uma libertação, um ato de cura definitiva para a alma.

Assim morreu Sócrates, aos 70 anos, rodeado pelos seus discípulos e deixando um legado que marcaria o curso da filosofia ocidental. Sua morte não foi o fim do seu pensamento, mas o início da sua imortalidade intelectual, transmitida por Platão, Aristóteles e todos os que seguiram seus ensinamentos.

Considerado um dos maiores nomes da Filosofia clássica, junto com Platão e Aristóteles, Sócrates é famoso por ter contribuído para os primeiros estudos dessa área, sendo considerado, inclusive, patrono da filosofia ocidental.

Além de escultor, Sócrates serviu ao exército ateniense durante três temporadas. Depois que se aposentou, passou a exercer os dons pelos quais é mais conhecido: o de educador e de filósofo.

Ao contrário dos pré-socráticos, que discutiam questões relacionadas à natureza, Sócrates e os socráticos apreciavam analisar questões humanas, seus valores, verdades e fundamentos.

Para os socráticos, os homens fariam melhor se investigassem a si mesmos: a verdadeira descoberta estava no interior da alma humana, e não fora dela.

O filósofo foi tido por muitos como um homem sábio justamente por assumir não saber de nada. A frase mais célebre atribuída a ele é: “Só sei que nada sei”.

Contato Imediato

24/02/2025

O primeiro eclipse lunar do ano já tem data marcada e será visível em toda a América Latina, incluindo o Brasil. O evento astronômico promete um espetáculo impressionante para observadores em diver…

21/02/2025

》》⚔️OS 10 MIL IMORTAIS: O EXÉRCITO QUE NUNCA ENFRAQUECIA!

Imagine um exército tão poderoso que nunca diminuía de número, não importa quantas baixas sofresse. Esses eram os 10 Mil Imortais, a tropa de elite do Império Persa, temida por gregos, egípcios e qualquer um que ousasse desafiar a grandiosidade da Pérsia.

Criados durante o reinado de Ciro, o Grande, os Imortais eram mais do que simples soldados. Eles eram uma força imparável! Sempre que um guerreiro caía, outro imediatamente tomava seu lugar, mantendo o exército intacto. Essa estratégia não só confundia os inimigos, mas também alimentava a lenda de que eles eram literalmente imortais.

Vestidos com armaduras luxuosas e carregando escudos brilhantes, lanças e espadas curvas, eles marchavam em perfeita sincronia, esmagando qualquer resistência. Seu impacto foi decisivo em batalhas históricas, como as Guerras Greco-Persas, onde enfrentaram os lendários espartanos na Batalha das Termópilas.

Mas será que eram realmente imortais ou apenas mestres da guerra e da estratégia?

20/02/2025

⏳ CRONOS vs ZEUS ⚡

Essa luta é uma das mais famosas da mitologia grega, refletindo não apenas uma batalha divina, mas também simbolizando a transição de um mundo caótico para uma ordem estabelecida.

Este relato, narrado por diversas fontes, como a Teogonia de Hesíodo, se tornou um marco importante na história mitológica, sendo reinterpretado ao longo do tempo, especialmente durante o período helenístico.

O deus do tempo temeroso de ser destronado, engoliu seus filhos assim que nasceram, para evitar que cumprissem a profecia que indicava sua queda,porém, sua esposa Reia, em um ato de astúcia, escondeu Zeus em uma caverna em Creta, onde ele cresceu longe do poder de seu pai.

Quando Zeus atingiu a maturidade, retornou com o objetivo de enfrentar Cronos e libertar seus irmãos.

A batalha entre os dois foi feroz, mas o que poucos sabem é que Zeus contou com a ajuda dos Ciclopes, que lhe deram armas poderosas, como o raio.
Ele também teve o apoio dos Hecatônquiros, gigantes com cem braços que mantinham os Titãs aprisionados no Tártaro.

Durante o confronto, Cronos tentou engolir Zeus, mas este conseguiu escapar e, com uma foice, rasgou o estômago de seu pai.
De seu ventre saíram os filhos que ele havia devorado, incluindo Poseidon, Hades, Héstia, Deméter e Hera.

Zeus emergiu vitorioso, estabelecendo-se como o rei dos deuses, enquanto Cronos e os Titãs foram aprisionados no Tártaro. Essa vitória não foi apenas um triunfo pessoal, mas uma mudança fundamental na ordem cósmica, representando a ascensão de uma nova era de justiça e equilíbrio.

A luta simboliza a superação da tirania e a consolidação de uma nova ordem, com Zeus governando o universo.

Durante o período helenístico, essa batalha foi reinterpretada e expandida. A época, marcada pela expansão dos impérios e pela fusão de culturas, trouxe uma nova perspectiva sobre os mitos.

A luta de ambos os deuses passou a ser vista não apenas como uma disputa divina, mas também como uma metáfora para os processos políticos da época.
A vitória de Zeus reflete a ideia de que uma nova ordem deveria emergir para estabilizar um mundo fragmentado.

Além disso, poetas e filósofos helenísticos, como Callímaco e Apolônio de Rodes, tornaram as narrativas mais alegóricas, explorando questões filosóficas sobre poder, justiça e destino.

Assim, o mito não apenas retrata uma batalha pela supremacia divina, mas também simboliza o esforço humano por um novo começo, por justiça e estabilidade, características que ressoavam fortemente no contexto político e cultural do helenismo.

A história de Zeus com sua astúcia e determinação, tornou-se um reflexo de como os governantes podem superar tiranias passadas para instaurar uma nova era de ordem e equilíbrio, tanto no plano divino quanto humano.⚡

Endereço

Avenida Da Independência
Cabo Frio, RJ

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