09/10/2025
Os passageiros que circulam diariamente nos ônibus do Grande Recife deverão perceber a presença das catracas elevadas nos próximos dias. Os equipamentos haviam saído de circulação em 2023 após o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendar a retirada devido a uma passageira que ficou presa. Com a retomada, o hábito de pulá-las pode estar com os dias contados.
O objetivo do equipamento é impedir o deslocamento no veículo de forma irregular, seja entrando pelas portas traseiras ou passando por cima das catracas. No entanto, as catracas que estão sendo instaladas nos veículos que integram o Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano devem ser mais acessíveis por recomendação do Ministério Público a fim de evitar transtornos aos passageiros que embarcam com sacolas ou com crianças de colo.
Por meio de nota, a Urbana-PE confirmou que, “conforme determinação do órgão gestor, estão sendo testados dispositivos de combate à invasão em alguns ônibus do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife”.
“Todo o processo - da escolha dos modelos dos dispositivos ao acompanhamento dos resultados - tem sido realizado em conjunto pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, pelas áreas técnicas das empresas operadoras e pelo Ministério Público de Pernambuco”, complementa a nota.
Os te**es iniciais devem durar três meses e são feitos nos coletivos das concessionárias MobiBrasil e Conorte. Além disso, um vídeo circula nas redes sociais mostrando a montagem do equipamento dentro de um ônibus da permissionária Caxangá/Metropolitana.
A retomada das catracas elevadas divide opiniões dos usuários do transporte público. Para a recepcionista Jamily Alves, de 41 anos, os equipamentos não são funcionais. “Não sou a favor das catracas por questões de segurança e porque temos que pensar no todo. Algumas pessoas são mais gordinhas e acabam ficando presas, e outras não sabem usar a catraca. Isso é ruim. O passageiro sofre. Pular a catraca é errado, mas há pessoas que não têm condições de pagar a passagem e, por isso, pulam”, opina.
Outros passageiros acreditam que a forma de coibir a invasão nos coletivos é válida. “Acho positivo, porque con