17/08/2025
Depois de um domingo especial com meus filhos, fiz a entrega à mãe e tirei um tempo para mim: um passeio no Leblon, respirando o ar do Açude Grande em Cajazeiras, e refletindo sobre o dia.
Também aguardo a veiculação de uma reportagem que envolve um cajazeirense em crimes relacionados a adolescentes. Como jornalista, é meu papel acompanhar, mas sem julgamento precipitado.
É importante destacar: Cajazeiras não pode ser confundida com erros individuais de seus filhos. Nem a atual gestão municipal, nem administrações anteriores, podem ser responsabilizadas por atitudes pessoais. Apoiar eventos ou ter visibilidade social não signif**a conivência com crimes.
O silêncio não foi apenas local. Ministério Público, autoridades e até mesmo a imprensa — da qual faço parte — poderiam ter sido mais atentos, afinal, também temos o dever de filtrar e expor o que ameaça a sociedade.
Ao mesmo tempo, não devemos transformar essa discussão em linchamento. A responsabilidade não recai somente sobre o acusado, mas também sobre aqueles que, de alguma forma, permitiram que certas situações chegassem a este ponto.
Minha posição é clara: não defendo, mas também não condeno sem justiça. Que todos os envolvidos, direta ou indiretamente, respondam de forma justa. Que a verdade venha à tona e que Deus, acima de tudo, faça a justiça correta.