
14/03/2025
📈| A Natura&Co (NTCO3) revelou na quinta-feira (13) os números do quarto trimestre, que ficaram bem abaixo das expectativas do mercado.
O Ebitda ajustado caiu até 35% em relação às projeções, justificado pelo aumento de despesas, apesar da receita líquida consistente ao esperado. Às 11h23 de sexta, as ações despendiam 27,51%, cotadas a R$ 9,83 – o pior patamar desde janeiro de 2023, com perda de R$ 5,4 bilhões em valor de mercado. Se confirmado, será a maior queda diária da história da companhia.
O lucro por ação ajustado foi de R$ 0,17, revertendo o prejuízo de R$ 0,37 do ano anterior, mas abaixo do consenso de R$ 0,24. A dívida líquida ficou em R$ 3 bilhões (2x Ebitda), limitando espaço para dividendos extras. A margem bruta caiu para 63,2%, afetada por promoções e mix de produtos, enquanto custos de TI e royalties pesaram no resultado.
Apesar do cenário, a Natura Brasil sustentou as vendas, e o JPMorgan mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 21. Já o Bradesco BBI prevê desafios de curto prazo, destacando ajustes de R$ 843 milhões e incertezas com a integração da Avon Internacional. O foco agora é entender a lucratividade em 2025.
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