
26/09/2025
3ª Guerra às portas: Brasil entre a democracia ocidental e o “Eixo do Mal”
O mundo assiste, em tempo real, a escalada de tensões que pode levar a uma nova guerra de proporções globais. A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada em 2022, se transformou em um conflito prolongado que agora dá sinais de um ponto de ruptura. Nesta semana, a OTAN confirmou que enviará tropas para o território ucraniano — movimento que Moscou classifica como “provocação direta” e que levou o Kremlin a acusar a aliança militar e a União Europeia de declararem uma “guerra real” contra a Rússia.
Em paralelo, a situação se agrava em outras frentes: caças americanos interceptaram aviões russos próximos ao Alasca, países nórdicos denunciaram também violações de seu espaço aéreo pela Rússia e, na Bielorrússia, ocorre uma massiva movimentação militar na fronteira com a Polônia em apoio a Moscou.
A resposta dos EUA
Diante desse cenário, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, convocou uma reunião inédita na Virgínia com todos os generais e almirantes de uma estrela ou mais — mais de 800 oficiais das Forças Armadas americanas. O gesto, classificado como raro e emergencial, é visto como um alerta para a seriedade da ameaça e o risco de deflagração de uma 3ª Guerra Mundial.
O dilema brasileiro
No Brasil, o posicionamento internacional permanece nebuloso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém laços estreitos com China, Rússia, Cuba, Venezuela e Irã, blocos alinhados com ditaduras , teocracias e terrorismo, além de uma agenda globalista que se contrapõe ao eixo ocidental.
Analistas avaliam que essa omissão estratégica coloca o país em condição vulnerável: enquanto o mundo debate soberania, defesa e alianças militares, o Brasil se perde em narrativas domésticas e evita encarar de frente os riscos de uma guerra global.
O presidente dos EUA, Donald Trump, por outro lado, busca impedir que o Brasil se alinhe definitivamente ao bloco formado por Rússia, China e aliados, defendendo uma aproximação do país com a democracia ocidental e a OTAN.
ONU fragilizada e um mundo polarizado
A ONU, palco tradicional da diplomacia, mostra-se incapaz de intervir. O Conselho de Segurança continua paralisado, e as declarações inflamadas de líderes ap***s reforçam a percepção de que o organismo tornou-se impotente diante de um cenário cada vez mais polarizado.
Com isso, ganha força a tese de que o mundo pode estar às portas de uma nova divisão global: de um lado, a OTAN e as democracias ocidentais; do outro, Rússia, China, Coreia do Norte, Venezuela, Irã e seus aliados.
Pergunta inevitável
No meio desse tabuleiro de guerra e poder, a pergunta é inevitável: de que lado o Brasil vai ficar?