01/12/2023
Armas de fogo e dr**as foram apreendidas com os acusados CGD também abriu investigação administrativa contra os militares, que já foram alvos de operação do Ministério Público Dez policiais militares, acusados de integrar uma organização criminosa que cometia crimes como homicídios, tráfico de dr**as e extorsões, no Ceará, foram afastados preventivamente das funções, por decisão da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD). Conforme portaria publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) da última quarta-feira (29), a CGD também instaurou Conselho de Disciplina para investigar a conduta do sargento Messias da Silva Andrade, dos cabos Marcus Vinícius Linhares Mesquita, Igo Jefferson Silva de Sousa, Jackson Araújo Mota, José Otaviano Silva Xavier e Domingos Bezerra de Macedo e dos soldados Leandro de Moura Lemos, Dalberson Barbosa da Silva de Vargas, Ariel Ruan Dieb do Nascimento Fernandes e Francisco Ivanildo Brígido de Sousa. O grupo de policiais militares foi alvo da Operação Interitus no último dia 14 de novembro. Na ocasião, três policiais militares e um guarda municipal de Fortaleza foram presos. A CGD descreveu, na portaria, que a atuação criminosa dos PMs foi “demonstrada a partir de um grupo no aplicativo WhatsApp denominado ‘Grupo de Amigos’, com o propósito de, em tese, praticarem os mais diversos tipos de crimes como organização criminosa, execuções, ameaças, extorsões, negociações ilícitas de armas de fogo, clonagens de veículos, agiotagem, lavagem de dinheiro, tráfico, posse ou uso de entorpecentes ou substâncias de efeito similar, falsificação de documento particular, comércio ilegal de arma de fogo, e usura pecuniária, ocorridas nesta Capital”. O cabo José Otaviano Xavier é apontado pelas investigações policiais como o líder da organização criminosa, tendo como seu ‘braço direito’ o cabo Jackson Mota.