24/06/2025
Por que estamos constantemente tristes?
Olho ao redor e vejo isso em todo lugar.
Pessoas tristes. Cansadas.
Gente que não aguenta mais algo em sua vida.
Mas o que está acontecendo?
Não é o trabalho. Não é o dinheiro.
Não é a cidade, o parceiro, o corpo, o status.
A dor parece estar em todo lugar e ao mesmo tempo, em lugar nenhum.
A gente tenta justificar:
“Se eu ganhasse mais…”
“Se eu fosse mais amada…”
“Se eu tivesse mais tempo…”
Mas mesmo quando tudo muda, algo ainda falta.
Porque a dor nunca esteve fora.
Somos como um zoom numa folha, preocupados com a floresta.
Como se a vida só valesse se estivéssemos “além de nós”.
Vivemos numa cultura que nos ensinou a buscar o tempo todo.
Buscar aprovação. Status. Melhoria constante.
Nos perdemos tentando ser mais, e esquecemos de simplesmente ser.
Um cavalo não tenta vencer outro cavalo. Ele apenas corre.
Uma galinha não tenta botar ouro. Ela apenas bota.
Ambos vivem sua natureza. E são perfeitos assim.
Nós, humanos, nos perdemos justamente no nosso maior dom:
a consciência.
Fomos os únicos que acreditaram que podem possuir a perfeição.
Que precisam ser “alguém melhor”.
Mas já somos o que buscamos.
Somos seres de amor.
Perfeitos, se apenas vivêssemos o amor que somos.
A nossa natureza é o amor.
Não o amor romântico. Nem o que depende do outro.
Mas o amor que é consciência viva, que observa, acolhe, sente.
O amor que simplesmente é.
O sofrimento nasce quando nos confundimos com a dor.
Quando deixamos de observar e começamos a ser aquilo que sentimos.
Mas a tristeza, por si, não é um problema.
Ela é só o vento.
O que machuca é o apego.
É o hábito de se esquecer.
A Autognose é isso: Um caminho de volta para dentro.
Um reencontro com quem você é antes das feridas, antes dos rótulos, antes das cobranças.
Se esse texto ressoou com você, o meu livro digital Autognose pode ser a próxima porta.
💛 Um guia de autoconhecimento para quem quer parar de se perder, e finalmente se reconhecer.