18/10/2025
O desenvolvimento da medicina genômica oferece cada vez mais esperança a muitas crianças e pacientes em todo o mundo.
O Instituto de Pesquisa Infantil de Cambridge, na Inglaterra, fez um estudo chamado CHORD e demonstrou que a terapia genética pode proporcionar audição a crianças nascidas com neuropatia auditiva.
Uma menina que nasceu surda pode ouvir sem auxílio pela primeira vez, em Maio de 2024 graças à inovadora terapia genética no Hospital Addenbrooke.
Opal Sandy, de Oxfordshire, é a primeira paciente tratada em um estudo global de terapia genética, que apresenta resultados “impressionantes”.
Ela é a primeira paciente britânica no mundo e a criança mais nova a receber esse tipo de tratamento.
Opal nasceu completamente surda devido a uma condição genética rara, a neuropatia auditiva, causada pela interrupção dos impulsos nervosos que viajam do ouvido interno para o cérebro.
Quatro semanas após a infusão da terapia genética em seu ouvido direito, Opal respondeu ao som, mesmo com o implante coclear em seu ouvido esquerdo desligado.
Em 24 semanas, os médicos confirmaram que ela tinha níveis de audição próximos ao normal para sons suaves, como sussurros, em seu ouvido tratado.
Agora com 18 meses de idade, Opal consegue responder à voz dos pais e comunicar palavras como “Papai” e “tchau”.
O Dr. Richard Brown, Pediatra Consultor do CUH e Investigador do estudo CHORD, afirmou:
“O desenvolvimento da medicina genômica e de tratamentos alternativos é vital para pacientes em todo o mundo e oferece cada vez mais esperança a crianças com doenças anteriormente incuráveis.
É provável que, a longo prazo, tais tratamentos exijam menos acompanhamento, podendo revelar-se uma opção atraente, inclusive em países em desenvolvimento.
As consultas de acompanhamento têm demonstrado resultados eficazes até o momento, sem reações adversas, e é emocionante ver os resultados até o momento.”
*Com informações de Agências Internacionais.
📝BProjects
📸Reprodução hospital infantil de Cambridge NHS