Jornal Contexto

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CONTEXTO - RETROSPECTIVAEDIÇÃO Nº 342 – 20/11/1993-------------------------------------------------------------------PES...
24/07/2025

CONTEXTO - RETROSPECTIVA
EDIÇÃO Nº 342 – 20/11/1993
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PESQUISA MOSTRA O PERFIL DO CONSUMIDOR BARBOSENSE
A edição 342 do jornal Contexto circulou no dia 20 de novembro de 1993. Entre os destaques daquela edição estava que uma pesquisa mostrava o perfil do consumidor barbosense. Feita em conjunto entre o Contexto e a Associação Comercial e Industrial de Carlos Barbosa, a pesquisa mostrava como a população se comportava no momento que ia às compras. Em destaque é que mais de 77% dos pesquisados disseram que o preço era o fator determinante, com a qualidade do produto f**ando em segundo lugar, muitos pontos abaixo. O contexto divulgaria mais detalhes da pesquisa em cada edição seguinte. No esporte, o Torinense batia o Antifumo por 3 a 2 e o Juventude surpreendia o desfalcado Estudantek. A ACBF jogava naquela noite a última partida pelo Estadual de Futsal daquele ano. O adversário seria o Pinheiro, de Carazinho, lanterna da fase. A renda do jogo seria revertida para o Comitê Pró-Vida.

CONTEXTO - RETROSPECTIVAEDIÇÃO Nº 341 – 15/11/1993-------------------------------------------------------------------BAR...
23/07/2025

CONTEXTO - RETROSPECTIVA
EDIÇÃO Nº 341 – 15/11/1993
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BARBOSENSES RECEBEM SALÁRIOS DE 6 MILHÕES DE DÓLARES EM DEZEMBRO

A edição 341 do jornal Contexto circulou no dia 15 de novembro de 1993. Entre os destaques estava que os barbosenses receberiam salários de seis milhões de dólares no mês de dezembro. O comércio local ainda não tinha despertado para as inúmeras possibilidades que esse valor ofereceria. Já os consumidores esperavam promoções atraentes. Destaque também naquela edição que secretários de 26 municípios estiveram presentes para debater sobre a saúde. Dois encontros regionais sobre o assunto foram realizados em Carlos Barbosa. No esporte, a fase quente do municipal tinha começado. Depois de 176 jogos e dois meses de competição, a última rodada da primeira fase foi realizada no sábado anterior. Jogos de ida e volta agora seriam realizados, com as equipes com melhor pontuação passando para a fase seguinte. No futsal, a ACBF jogou desfalcada, o que fez com que perdesse de 7 a 4 do SER Itaqui. Outra derrota que ocorreu foi para o Lagoense por 5 a 3, em Lagoa Vermelha. Além disso, o time passou por maus bocados. Torcedores receberam a ACBF com laranjas, bergamotas e farinha. Durante o jogo, um rádio foi arremessado, além de um torcedor que nocauteou Joãozinho com um soco. O que fez o time se recolher para o vestiário nesse momento.

ASSINANTE DA SEMANA----------------------------------------------O casal de aposentados Asolda Sganderla, de 67 anos, e ...
22/07/2025

ASSINANTE DA SEMANA
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O casal de aposentados Asolda Sganderla, de 67 anos, e Jacinto Sganderla, de 70, vive no bairro Aparecida, em Carlos Barbosa. Naturais do próprio município, eles demonstram grande carinho pela cidade onde nasceram e construíram sua vida. Assinantes do contexto há 34 anos, o hábito da leitura semanal já faz parte da história da família. Ambos têm o costume de aproveitar o jornal de forma tranquila, especialmente aos sábados, logo cedo, acompanhados de um bom chimarrão. Jacinto confessa que suas primeiras leituras são sempre a editoria de esportes e a seção dos signos, mas garante que aprecia o jornal como um todo. “Gosto de tudo. Acordo cedo e já tem o jornal no sábado. Leio tomando chimarrão”, conta. Já Asolda, sua esposa, também lê o conteúdo completo, mas tem uma gosta mais das receitas e dos aniversariantes da semana. “A gente se acostumou a ler o jornal, ver as notícias da cidade. Eu gosto de olhar o jornal”, afirma Jacinto.

BICHO DA CASA----------------------------------------------- Débora Miranda, moradora do bairro Planalto, é tutora de do...
21/07/2025

BICHO DA CASA
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Débora Miranda, moradora do bairro Planalto, é tutora de dois felinos muito especiais: Júpiter Roberto e Meia-Noite. Quando se mudou para Carlos Barbosa, logo se envolveu com a causa animal e passou a conhecer a Abapa. Seu desejo por um gato amarelo foi atendido ao encontrar Júpiter, resgatado em uma caixa com outros filhotes. Depois, sonhou com um gatinho preto, e assim Meia-Noite entrou em sua vida. Ambos são extremamente queridos, caseiros e vivem com muito conforto, cercados de brinquedos e amor. Adoram br**car de pega-pega, com bolinhas, papel e, principalmente, presilhas de cabelo, o brinquedo favorito da dupla. Eles dormem com Débora e são seus verdadeiros companheiros. Quando ela precisa se ausentar, sua vizinha e amiga de coração, junto com o Henrique, cuidam dos gatinhos com dedicação. Débora luta pelo respeito aos animais e acredita que eles sentem tudo o que nós sentimos. Para ela, seus gatos são parte da família – e o amor que compartilham é imenso e incondicional.

Conheça a trajetória de pessoas que foram fundamentais para o desenvolvimento de Carlos Barbosa em uma série de reportag...
21/07/2025

Conheça a trajetória de pessoas que foram fundamentais para o desenvolvimento de Carlos Barbosa em uma série de reportagens exclusivas do Jornal Contexto.
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VERA HEINZMANN
Da alegria de viver à paixão pela Podologia

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Texto e Foto: Vinícius Mieznikowski

Vera Lucia Heinzmann Milani carrega em sua trajetória marcas profundas da simplicidade do interior, da dedicação familiar, da fé constante e, acima de tudo, do amor incondicional pela podologia — profissão que transformou sua vida e lhe proporcionou não apenas uma carreira, mas um propósito. Aos 57 anos, ela olha para trás com a serenidade de quem enfrentou desafios com coragem e moldou, com as próprias mãos, cada conquista de sua história. Nascida na localidade de Linha Francesa Alta, no município de Barão, Vera cresceu cercada pela natureza, pelas tradições da cultura alemã e pela presença calorosa dos avós, figuras centrais em sua infância. Lembrar dos avós paternos, Pedro e Matilde Heinzmann, é como reviver tardes de afeto e doçura no ambiente rural onde a família vivia. “Meu avô era muito alto, quase dois metros, e minha avó era bem baixinha, cerca de um metro e meio. Diziam que quando meu avô estava a cavalo, parecia que estava a pé, de tão compridas que eram as pernas dele. Eu lembro que, quando a gente chegava na casa deles, ele já estava sentado na escadaria de pedra esperando a gente, sempre com balas no bolso. A gente corria pros braços dele.”
A avó, mesmo com limitações físicas, mantinha a independência com firmeza, conduzindo a rotina doméstica. “Minha avó tinha bastante dificuldade para caminhar, então usava uma cadeira para se apoiar e colocava panelas em cima dela para levar até o fogão. A gente sempre oferecia ajuda, mas ela não aceitava, fazia tudo sozinha. Era uma época muito boa. Eu devia ter uns quatro anos, e lembro bem desses momentos. Eles eram muito carinhosos. A avó sempre tinha biscoitos e o avô as balinhas.”
Do lado materno, Vera construiu um vínculo forte com a avó Anna Maria Bourcheid, que assumiu a criação dos filhos após a morte precoce do marido, Afonso Klering, seu avô materno, que faleceu quando a mãe de Vera tinha apenas 3 anos de idade. “A vó Anna era uma pessoa muito especial, e quando meus pais casaram, ela foi morar com eles. Às vezes era brava, mas era doce também, sabia impor limites. Era baixinha, mas tinha presença forte. Inclusive, mandava até no meu pai às vezes, dizia o que ele precisava fazer. Eu imagino que não devia ser fácil pra ele conviver diariamente com a sogra, mas pelo que eu lembro, eles se davam muito bem.”, contou lembrando de sua avó materna que a cuidou
Criada em um lar com sete irmãos; José Inácio, José Antônio (padre), Maria Loiva, Maria Lourdes,Lisete e Líria. Vera, a terceira filha das mulheres (coluna do meio), desde cedo compreendeu o valor da união familiar. A mãe, Elisabeth Maria Heinzmann, sofria de problemas de saúde que exigiam internações frequentes, o que aproximou ainda mais os filhos da avó.
O pai, Arlindo Emílio Heinzmann, era figura admirada por todos e grande incentivador da educação. “Ah, meu pai era maravilhoso. Sempre priorizou a educação dos filhos. Apesar de não ter muito estudo, era uma pessoa muito sábia e ajudava muita gente. Acompanhava vizinhos até Montenegro para ajudar com aposentadorias, porque muitos não sabiam falar português. Ele dizia que os filhos precisavam estudar para ter uma vida melhor.” Contra as expectativas da época, quando era comum esperar que os filhos seguissem na lavoura, o pai de Vera acreditava que o caminho da educação abriria novas oportunidades.
Ainda na adolescência, aos 15 anos, Vera tomou uma decisão que mudaria para sempre sua vida: mudou-se para Porto Alegre para trabalhar como babá e estudar na residência do casal Carlos Abbis e Maria Jacinta Flach Abbis. A proposta surgiu de uma vizinha da família, que vivia na capital e buscava alguém de confiança para ajudá-la com a chegada do primeiro filho. “No início foi difícil, porque naquela época era mal visto uma menina ir morar na cidade — parecia que estava ‘perdida’. Mas eles garantiram que pagariam meus estudos, e aí meus pais deixaram.” A convivência com essa família foi determinante para seu futuro. O casal, que era da área da podologia, despertou em Vera o interesse por uma profissão até então desconhecida. “Um dia fui levar a bebê até a mãe para mamar e vi eles trabalhando... Foi amor à primeira vista. Fiquei encantada com aquilo. Meu patrão era professor, referência na época, e ele me deu meu primeiro curso de podologia.”
Dedicada, Vera não parou por aí. Buscou formação técnica, primeiro em podologia e depois em enfermagem, no Hospital Cristo Redentor. Começou a realizar atendimentos domiciliares, sempre com atenção, paciência e zelo.
Mas um dia Vera decidiu voltar para a serra: “Sempre tive o sonho de ter meu consultório. quando voltei, fiquei um mês com a minha mãe. Nesse tempo, fui com ela a um médico, o Dr. Walter, em Bento. Ele queria muito que eu trabalhasse com ele, mas o prédio ainda não estava pronto. Agradeci e disse que meu sonho era tentar abrir meu próprio espaço aqui em Carlos Barbosa.”
O retorno à região natal foi um recomeço. Com coragem, montou seu consultório em Carlos Barbosa no ano 2000, apostando em uma profissão ainda pouco conhecida na cidade. Trouxe consigo apenas o essencial para sustentar-se por um ano. A confiança e o incentivo de alguns moradores foram decisivos, como o apoio do senhor Ruy José Scomazzon, que dizia acreditar no potencial daquele trabalho. “É uma profissão que eu amo. Sempre digo: nem Deus agradou 100%, quem sou eu, né? Mas sempre procuro fazer o melhor possível.” O reconhecimento veio com o tempo, e o consultório passou a ser referência para pessoas de diferentes gerações e origens. O retorno dos pacientes é imediato — e emocionante. “Muitas vezes, a pessoa chega aqui com os pés cheios de calos, calosidades, e eu faço aquela limpeza profunda. Quando ela olha depois, diz: ‘Meu Deus, não é mais o mesmo pé!’. É muito gratif**ante ver essa transformação.”, conta Vera, que é a pioneira na área da Podologia em Carlos Barbosa.
Além das calosidades, Vera trata fissuras, ressecamentos, unhas encravadas e outros problemas que afetam a saúde e autoestima das pessoas. “Outro exemplo é quando a pessoa chega com uma unha encravada, sofrendo, machucada. A gente faz a remoção daquela espícula e, na hora, ela já diz: ‘Nossa, já estou sentindo alívio!’. Isso é muito gratif**ante, porque a gente sente que está ajudando de verdade.” É um trabalho delicado e técnico, mas também profundamente humano. Vera ouve, acolhe, aconselha. Sua formação bilíngue também a ajuda a se conectar com pacientes idosos, muitos dos quais falam apenas alemão. “Atendo muita gente do interior, e quando os filhos trazem os pais ou avós, a primeira coisa que perguntam é: ‘Tu entende alemão?’ E eu digo: ‘Não só entendo, como falo.’ Isso faz a pessoa se sentir à vontade.”
Fora do consultório, Vera é casada com Ângelo Milani e realiza, junto dele, um grande sonho: ser mãe. Após descobrir que não poderia engravidar, por questões de saúde, ela e o marido entraram na fila de adoção e acolheram a pequena Vitória, que chegou para transformar suas vidas. “Temos uma filha do coração, a Vitória. Mês que vem ela completa seis anos. É o grande amor das nossas vidas.”
A maternidade adotiva se soma à experiência que Vera já tinha acumulado ao cuidar das filhas da família que a recebeu em Porto Alegre. “É uma relação de mãe e filhas, sabe? Tem coisas que a gente não explica nessa vida... e essa é uma delas.” Essa conexão persiste até hoje. “A mais velha, a Caroline já tem uma menina de 16 anos. E a mais nova, a Cristine, mora em Santa Catarina. Ela tem duas meninas e agora teve gêmeos. É muito legal! Ela me manda fotos todos os dias, a gente se fala praticamente sempre.”
A fé também ocupa lugar central em sua rotina. Sempre que possível, visita o Santuário de Caravaggio, um espaço de oração e agradecimento. Em momentos de folga, dedica-se à horta, às flores e ao sítio da família, onde encontra paz e memória. “Gosto também do sítio, onde temos uma horta, flores, cultivamos nossas verduras e chás. Isso me conecta com minhas raízes, com a vida no interior, com os momentos que vivi com meus avós.” Carlos Barbosa é, hoje, o cenário de sua realização pessoal e profissional. Mesmo com o crescimento da cidade ao longo dos anos – e foram muitos – ela ainda mantém aquele ar de cidade do interior, aquele charme próprio de Carlos Barbosa. De vez em quando eu também gosto de sair aqui da sala e sentar na praça, perto da igreja, acho tão bonito aquele lugar ali”.
Com serenidade, Vera encara o passado com gratidão e o presente com alegria. A cada atendimento, a cada gesto de cuidado, ela renova o compromisso com a saúde e o bem-estar das pessoas. E, sobretudo, com o sonho que se tornou realidade. “Quando a gente tem um sonho e acredita, é só seguir em frente. Conquistei tudo com esforço próprio. Não dependi de ninguém. Tenho meu espaço, minha clientela, minha profissão. Isso é muito satisfatório – olhar pra trás e saber que conquistei”.

MOSTRAS CIENTÍFICAS EXPÕEM TALENTO DOS ALUNOSA rede municipal e estadual de ensino de Carlos Barbosa está vivenciando, e...
17/07/2025

MOSTRAS CIENTÍFICAS EXPÕEM TALENTO DOS ALUNOS

A rede municipal e estadual de ensino de Carlos Barbosa está vivenciando, entre julho e agosto, um período especial de incentivo ao conhecimento e à criatividade: as Mostras Científ**as Escolares. Realizadas em todas as dezesseis escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental do município, as atividades também estão sendo realizadas em escolas estaduais e particulares. Confira detalhes no Jornal Contexto deste sábado!

CONTEXTO - RETROSPECTIVAEDIÇÃO Nº 340 – 06/11/1993-------------------------------------------------------------------Pre...
17/07/2025

CONTEXTO - RETROSPECTIVA
EDIÇÃO Nº 340 – 06/11/1993
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Prefeitura prevê arrecadação de 10 bi em 1994

A edição 340 do jornal Contexto circulou no dia 06 de novembro de 1993. Entre as manchetes daquela edição estava que a prefeitura previa arrecadar 10 bilhões de cruzeiros para o ano seguinte, 1994. Juntos, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios, formado pelo IPI e IR) representavam 88,50% da previsão de receita a ser arrecadada. No esporte, a ACBF bateu o Russo Preto de Virada no Ginásio Municipal de Garibaldi, em um jogo de alto ritmo, onde o time laranja conseguiu vencer por 8 a 6 depois de estar duas vezes atrás no marcador. Já na noite de finados, em Itaqui, a ACBF perdia para o Uruguaianense por 9 a 5. Com a derrota, o time praticamente perdia todas as possibilidades de se classif**ar para a próxima fase, que já seria a semifinal. Erros na marcação fizeram com que o time sofresse essa amarga derrota.

CONTEXTO - RETROSPECTIVAEDIÇÃO Nº 339 – 30/10/1993----------------------------------------------------------------------...
16/07/2025

CONTEXTO - RETROSPECTIVA
EDIÇÃO Nº 339 – 30/10/1993
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Barbosenses também usam o dólar para fugir da inflação

A edição 339 do jornal Contexto circulou no dia 30 de outubro de 1993. Entre os destaques estava que os barbosenses também estavam usando o dólar para conseguirem fugir da inflação. Usado na cidade em diferentes negócios, a moeda era bem aceita naquela época. Foi o meio que a classe média tinha encontrado para enganar um pouco a inflação. Outro destaque era que a cidade pararia no feriadão. Muitos já tinham viajado rumo ao litoral e deveriam voltar apenas no dia 02 de novembro. A Brigada Militar manteria seu policiamento normal, assim como o hospital. Outra notícia era que a sessão extra no legislativo barbosense foi cancelada depois de fortes discussões. Lourival Dalmás chegou a dar socos na mesa. Logo depois a presidente da sessão resolveu voltar atrás e desconvocar a sessão extra que havia convocado. No esporte, a situação f**ava “russa” para a ACBF. Depois do empate contra o Perdigão em Marau e a derrota para o Pinheiro em Carazinho, o time laranja f**ava em situação difícil no estadual de futsal - divisão especial para buscar sua classif**ação para a próxima fase. O time também foi punido com a perda de mando de campo em dois jogos, o que piorava a situação.

ASSINANTE DA SEMANA------------------------------------------------O casal de aposentados Ivo Thums, de 70 anos, e Adilc...
15/07/2025

ASSINANTE DA SEMANA
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O casal de aposentados Ivo Thums, de 70 anos, e Adilce Thums, 68, mora no bairro Aurora e assina o jornal Contexto há pelo menos 30 anos. Segundo Ivo, ele pega no sábado e olha tudo o que tem de bonito. “Tomo café, depois leio com calma. É uma delícia. Não vejo a hora do sábado”, conta o aposentado. Adilce também confessa que acaba lendo de tudo e gosta bastante. “É bom para ver as novidades e o que acontece em Carlos Barbosa”, afirma. Já Ivo às vezes costuma ir ao sítio e só volta no domingo. Quando isso acontece, f**a mais fácil ler tudo durante a semana, antes de chegar a próxima edição. “No contexto tem coisas da cidade, o que acontece em Carlos Barbosa toda a semana”, aponta.

BICHO DA CASA----------------------------------------------Blu é o gatinho da família formada por Elizabeth Dalcin do Ol...
14/07/2025

BICHO DA CASA
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Blu é o gatinho da família formada por Elizabeth Dalcin do Olival Schneider, seu marido Vanderlei Schneider e o filho do casal, Bruno Dalcin Schneider (foto). Ele foi adotado por meio de uma postagem da Abapa nas redes sociais, e assim que viram sua foto, não tiveram dúvidas: ele seria o novo integrante da casa. Blu é um SRD (Sem Raça Definida), muito companheiro e cheio de energia. Com Bruno, Blu br**ca de correr pela casa e até de “lutinha”, pulando para receber um revide carinhoso.
Apesar de adorar a presença da família, Blu não é muito fã de colo. Costuma passar o dia dormindo na caminha, sempre perto da lareira, e à noite vai para os quartos, onde dorme nos pés de seus tutores. Ele vive exclusivamente dentro de casa, mas às vezes sai no pátio com o auxílio de uma guia.
Uma das histórias mais marcantes da família é quando Blu fugiu por uma janela aberta e desapareceu por 26 dias. Foram dias de angústia, voltou para casa, um pouco mais magrinho, mas “são e salvo”.

Conheça a trajetória de pessoas que foram fundamentais para o desenvolvimento de Carlos Barbosa em uma série de reportag...
14/07/2025

Conheça a trajetória de pessoas que foram fundamentais para o desenvolvimento de Carlos Barbosa em uma série de reportagens exclusivas do Jornal Contexto.

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ANSÉLIO PERERA
Da dedicação à família ao compromisso com a comunidade

Texto e foto: Vinícius Mieznikowski
Ansélio Perera, 66 anos, carrega nas mãos calejadas o peso de uma vida dedicada ao trabalho, à família, à política e à comunidade de Carlos Barbosa. Nascido e criado na Ponte Seca da Linha Doze, no interior de Carlos Barbosa, viu a cidade crescer, ajudou a moldá-la e se tornou um nome respeitado na comunidade, pela participação em diferentes atividades, principalmente no esporte e na política. Filho de Arthur Perera e Armínia Moschetta Perera, Ansélio cresceu numa casa com 14 irmãos, três faleceram quando crianças (Antoninho, Antônio e José), assim, dos irmãos que conviveu Ansélio tem 11; Pedro, Lourdes, Reinaldo, Domingos, Teresinha, Maria, (Ansélio), Valdir, Egidio, Inês e Roberto Paulo. Das lembranças dos avós, Ansélio conta que teve pouco contato com os avôs Vicente Moschetta e Jacob Perera, que faleceram quando ele ainda era pequeno.
A infância foi dura, marcada pelo trabalho desde os seis anos de idade. “Com 10 anos, meu pai teve um problema de saúde e eu tive que assumir responsabilidades de adulto. Lavrava a terra com arado, carregava sacos de 50 quilos nas costas, cuidava dos bichos e ainda estudava”, lembra. Durante a entrevista, Ansélio se emocionou ao falar do pai, por quem tinha um grande carinho. E tanto foi assim que lágrimas rolaram de seu rosto, ao lembrar do momento da partida do patriarca: “Foi um momento difícil pra mim”, contou.
A família, mesmo numerosa, era unida. O pai, calmo e conciliador; a mãe, firme e direta. “Meu pai era um sábio. Sentava, escutava, aconselhava. A mesa tinha horário, o terço era rezado toda noite”, conta, com sorriso nostálgico.
Estudar era uma escolha de resistência. Ansélio conta que saía da Linha Doze para ir até Barão estudar. E ele fazia esse trajeto a pé, diariamente. “Sol, chuva, poeira, barro… a gente ia. Era o que tinha. E se queria estudar, tinha que encarar. Nunca reclamei. Pelo contrário, agradeço até hoje”, diz.
Ansélio cursou o magistério e também se envolveu em projetos sociais e comunitários. Aos 12 anos, foi eleito presidente do Clube 4S, um grupo juvenil voltado à agricultura. “Foi minha primeira eleição, minha primeira liderança. Ali eu entendi que gostava de organizar, de motivar, de estar com as pessoas.”
Aos 16 anos, começou a trabalhar na agropecuária da Santa Clara. Lá, comprava, vendia, fazia cobranças e atendia produtores rurais. “Eu aprendi a ser um pouco de tudo: veterinário prático, agrônomo, conselheiro. Os agricultores vinham, descreviam os sintomas e eu já indicava o remédio. Era na base da confiança”, relata.
Pouco depois, se uniu ao irmão Reinaldo para abrir uma loja própria – a R. Perera, que vendia insumos agrícolas. “A gente vendia de tudo: galinhas poedeiras, motosserras, defensivos. Eu botava as coisas no fusquinha, passava pelo interior e vendia de casa em casa”, lembra.
Depois Ansélio foi para o setor de materiais de construção, onde atua desde 1983, com a Ansélio Perera - O shopping da Construção. “Hoje faço obras, vendo material, construo, nós temos um shopping do material de construção. Os filhos seguiram na construção civil, cada um com seu talento. Isso me deixa orgulhoso.” Ansélio é pai de Andrei, Tatiane e Arthur Perera Neto. Esse barbosense orgulhoso pela terra, também tem quatro netos; Lucas, 12, Pedro, 8 anos, Luan, 3 anos e Maria 2 anos. A família foi construída junto com a esposa Eliane Baldasso Perera.
A política entrou na vida de Ansélio em 1988, quando foi convidado a concorrer a vereador. Não se elegeu na primeira tentativa, mas, em 1991, conquistou uma vaga na Câmara Municipal. “Ser vereador é uma escola. Todo cidadão deveria passar por isso uma vez. Você aprende a ouvir, a pensar na coletividade, a entender a máquina pública.”
Naquela legislatura, estava na oposição. Os embates eram frequentes, mas sempre marcados pela postura firme. “Eu nunca me curvei. Sempre fui transparente. Se algo estava errado, eu dizia. Mas também dava solução. Só criticar não resolve.”
Após o mandato no legislativo, preferiu os bastidores. E ali, descobriu sua verdadeira vocação política: a articulação, a mediação, o planejamento. Em 2000, assumiu a presidência do então PDS, depois PP, e permaneceu no comando por quase 20 anos, onde ainda é o atual presidente da sigla em Carlos Barbosa. “Eu só aceitava ser presidente se fosse por consenso. Sempre fui da união, de ouvir todos.”
Sobre ser presidente, Ansélio destaca a convivência com grandes líderes do partido em Carlos Barbosa: “Eu tive o privilégio – inclusive tenho até uma foto – de ter sido presidente ao lado de grandes nomes: o Sr. Calixto Bisinella, o Sr. Marcos Zanatta, o Sr. Basílio Nazareno Ceratti, o Sr. Armando Gusso, o Irani Chies, entre outros prefeitos. Inclusive, cheguei a organizar um encontro com todos eles. Isso é história”, enfatizou com carinho este momento para a história.
Sempre gostei muito de ser mestre de cerimônias, de organizar eventos. Fiz vários, sempre com muito cuidado e organização. E como eu era uma pessoa realmente dedicada, tive ao meu lado muitas pessoas experientes. O Sr. Basílio, por exemplo, foi o meu mestre político. Aprendi muito com ele.”
Durante sua presidência, coordenou cinco campanhas eleitorais e foi peça-chave na eleição e reeleição do atual prefeito Everson Kirch. “Foi em 2016 que tudo mudou. O Kirch era jovem, queria ser prefeito, mas o partido estava dividido. Eu disse: vamos unir. Vamos fazer algo novo, limpo e com alma.”
A escolha da vice, Bea, foi consenso. “Quando sugeri o nome, todo mundo aprovou na hora. Era um sinal. E na política, sinais importam muito”, afirmou.
A campanha foi feita com pouco dinheiro e muita mobilização. “Queria fazer uma campanha limpa, sem rabo preso. E deu certo. Ganhamos contra todas as previsões.”
Em 2020, a reeleição confirmou o acerto. “Foi a validação de um projeto de gestão para todos. Política sem demagogia, com foco nas pessoas e nos resultados.”
Ansélio é um homem de fé, pelos ensinamentos que teve desde pequenos com os pais, já foi coordenador do Cursilho da Cristandade, participou de pastorais e se define como sensitivo.
“Eu sinto quando algo vai acontecer. Nas campanhas, eu sabia o resultado antes. Vejo sinais, percebo nas palavras, no tom de voz, no semblante das pessoas.”
Para ele, esses dons são instrumentos divinos. “Eu acredito que Deus me deu talentos. E eu tento aplicá-los para ajudar os outros. Não uso para mim. Meu sustento vem do meu trabalho, não da política.”
O futebol sempre esteve presente. Foi presidente da Liga Barbosense de Futebol, criou categorias em diferentes idades e incentivou os filhos no esporte. Hoje Ansélio acompanha os netos em campeonatos e jogos. “Tenho quatro netos e todos gostam de esporte. Levo eles pro mato, ensino a plantar, a cuidar da natureza, a comer fruta no pé. Isso é vida.”
A filosofia de vida de Ansélio pode ser resumida em uma frase que aprendeu com o pai: “Nunca destrua pontes. Um dia você pode precisar atravessá-las de novo”. Com esse princípio, conciliou divergências e uniu partidos.
“A política tem que ser a serviço do bem comum. E a gente só constrói junto. Por isso, sempre defendi o diálogo, mesmo nos momentos mais difíceis”, afirma.
Com a experiência de quem participou da transformação da comunidade, Ansélio segue como referência – seja na política, no comércio, no esporte ou na vida comunitária: “Eu sou um homem simples, de fé, de palavra. E que ainda tem muito a ensinar e aprender”, diz, sorrindo.

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTOCATIANA BACCONCom profundo pesar, a equipe do Jornal Contexto comunica o falecimento de Catia...
11/07/2025

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
CATIANA BACCON

Com profundo pesar, a equipe do Jornal Contexto comunica o falecimento de Catiana Baccon, sócia-proprietária e esposa do também sócio-proprietário Carlos Alberto Gelmini. As últimas homenagens estão sendo prestadas no Memorial Caravaggio, em Carlos Barbosa. A missa de despedida será neste sábado, dia 12, às 10h, e após será cremada no Crematório São José, em Caxias do Sul. Agradecemos as orações e todas as manifestações de apoio e carinho recebidas durante a dura jornada de seu tratamento.
Muito obrigado a todos.

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