21/11/2025
Constelação Familiar é uma prática terapêutica que pode gerar grandes transformações na sua vida , mas também é carregada de mal-entendidos.
E como consteladora, é fundamental trazer clareza, responsabilidade e informação — especialmente sobre práticas que muitas pessoas buscam sem saber exatamente o que são.
Aqui vão 5 mitos que ainda circulam por aí (e por que eles não são verdade):
1. Constelação é religião - Não é. Apesar de algumas pessoas misturarem práticas pessoais, a metodologia original é fenomenológica e sistêmica, não religiosa. Ela observa dinâmicas familiares, não crenças espirituais.
2. Você é obrigado a perdoar ou aceitar tudo - Pelo contrário. Constelar não significa romantizar dor, justificar abusos ou pedir que a pessoa “acolha” o que foi traumático. A proposta é compreender movimentos sistêmicos, e não impor perdão ou reconciliação.
3. Constelação culpa os pais - Esse é um dos maiores equívocos. A abordagem investiga padrões intergeracionais, mas não atribui culpa — e sim responsabilidade compartilhada, compreensão e limites saudáveis.
4. Uma única sessão resolve tudo - Seria ótimo se fosse verdade. Mas nenhuma abordagem séria promete “cura instantânea”. Constelação pode trazer insights profundos, mas mudanças reais exigem tempo, consciência e, muitas vezes, acompanhamento contínuo.
5. Constelação substitui psicoterapia - Não substitui. É uma prática terapêutica à parte — e só funciona com ética quando integrada a um processo terapêutico consistente, onde a pessoa tem espaço para elaborar, entender, e transformar aquilo que emergiu.
Informação é cuidado.
Quando a gente compreende o que é (e o que não é) uma abordagem terapêutica, faz escolhas mais conscientes e seguras para a nossa saúde mental.