11/07/2025
É sina dos Tapejaras
Em beber mensagem,
Que o vento traz nas aragens,
Do fundo das noites claras,
Bordoneando nas taquaras
Pelas frinchas da porta,
Porque reanima e conforta,
O velho sangue guerreiro,
Se eu nasci campeiro,
O resto pouco me importa.
Que importa a lida bruta,
O suor que a vida arranca,
Se é do galpão que me banca
A alma firme e absoluta?
Eu sou raiz que se escuta
No canto triste do pinho
Que acorda o campo cedito,
E ao ver o pago bendito,
Me sinto dono e me aninho.