
21/06/2025
As feridas mais profundas nem sempre são visíveis aos olhos.
Em todo relacionamento existem momentos de conflito e discussões. É natural que isso aconteça. O que muitas vezes não percebemos é que por trás das reações intensas e palavras duras, existem feridas emocionais antigas buscando cura.
Essas feridas são marcas que carregamos de experiências passadas. Elas moldam a forma como nos relacionamos, como reagimos às situações e, principalmente, como interpretamos as ações do outro. Para pessoas com apego inseguro, essas feridas são especialmente sensíveis.
Quando nos sentimos ameaçados ou vulneráveis, tendemos a agir de forma defensiva ou provocativa. Sem perceber, acabamos cutucando nossas próprias feridas e as do parceiro, criando um ciclo de mágoas e desentendimentos.
Mas existe uma abordagem diferente. Em vez de reagir instintivamente às provocações, podemos escolher o caminho da compreensão. Podemos nos perguntar: que dor antiga está se manifestando agora? Que ferida não curada está pedindo atenção?
É importante lembrar que ninguém escolhe carregar essas feridas. Elas são resultado de experiências que nos marcaram, muitas vezes ainda na infância. O que podemos escolher é como lidar com elas hoje.
Quando conseguimos olhar além do comportamento imediato e enxergar a vulnerabilidade por trás dele, abrimos espaço para a verdadeira conexão. Criar um ambiente seguro onde ambos podem expor suas feridas sem medo de julgamento é um dos maiores presentes que um casal pode oferecer um ao outro.
Reconhecer e cuidar das feridas emocionais exige coragem, paciência e dedicação mútua. É um processo contínuo de autoconhecimento e crescimento conjunto. Mas cada passo nessa direção fortalece o vínculo e aproxima o casal.
Em momentos de conflito, lembre-se: por trás de cada palavra áspera pode haver uma ferida pedindo cura. Seja gentil consigo mesmo e com seu parceiro. O verdadeiro amor não apenas aceita nossas imperfeições, mas nos ajuda a curá-las.
Maria Clair
Terapeuta/ Consteladora
51 992208668
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