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São Lourenço do Oeste
08/08/2025

São Lourenço do Oeste

A Prefeitura de São Lourenço do Oeste, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, realizou na quinta-feira (7) uma audiência pública para apresentar o Plano Municipal de Mobilidade Urbana (PMMU). O evento teve como objetivo expor o conteúdo elaborado até o momento, coletar sugestões da...

INOVAÇÃO EM SAÚDEPrograma de Cirurgia Robótica está em implementação no Hospital Unimed ChapecóServiço será um marco his...
07/08/2025

INOVAÇÃO EM SAÚDE

Programa de Cirurgia Robótica está em implementação no Hospital Unimed Chapecó

Serviço será um marco histórico na medicina regional


O desejo humano de evoluir e desenvolver tecnologias capazes de grandes feitos nunca para. Nisso consiste a vontade de salvar cada vez mais vidas e tratar de forma minimamente invasiva o maior número de pessoas. Benefício que é proporcionado pela cirurgia robótica, um avanço que possibilita significativas melhorias no desenvolvimento técnico de cirurgias em diversas especialidades.

Essa técnica, antes restrita a grandes centros urbanos, será realidade no Oeste de Santa Catarina. Isso porque o Hospital Unimed Chapecó está em processo de implementação do Programa de Cirurgia Robótica, que representa um dos maiores avanços da medicina moderna ao permitir procedimentos mais precisos, menos invasivos e com recuperação mais rápida.

O médico urologista e coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital Unimed Chapecó, Dr. Paulo Caldas, afirma que ela está em plena expansão no Brasil, especialmente na região sul. “Para termos uma ideia, até 2019 tínhamos apenas três plataformas robóticas no sul do Brasil. Hoje são quase 30” , ressalta.

Com o propósito de manter a excelência nos serviços prestados, o Hospital Unimed Chapecó identificou a necessidade de implementar o programa. De acordo com o Dr. Paulo, o estudo de viabilidade iniciou há dois anos. “A primeira ação ocorreu em outubro de 2024, com a realização de um evento voltado à cirurgia robótica para médicos, que teve grande adesão”, relembra.

A partir disso, no final do mesmo ano, começou a elaboração do projeto estrutural. Em abril de 2025 foi assinado o contrato para a aquisição da plataforma robótica e as obras da sala cirúrgica iniciaram em maio. A previsão é de que o programa entre em operação em novembro deste ano.

UM MARCO PARA A MEDICINA REGIONAL

“Nossa visão é muito otimista sobre o cenário da cirurgia robótica. Chapecó é o polo de saúde de uma grande região e a tecnologia implantada pelo Hospital Unimed Chapecó será a única disponível, o que representa um verdadeiro marco institucional para a medicina regional”, antecipa o presidente da cooperativa médica, Dr. Geraldo Antunes Córdova.

De acordo com ele, a oferta desse novo serviço está totalmente alinhada ao planejamento estratégico e à visão de futuro da cooperativa médica, que almeja continuar como referência em medicina e gestão ética. “Estamos investindo em inovação com foco no crescimento sustentável, sempre com o propósito de contribuir para o desenvolvimento da sociedade”, complementa o Dr. Geraldo.

Conforme o diretor médico da cooperativa, Dr. Rodrigo Armani, com esse avanço, o Hospital Unimed Chapecó integra um seleto grupo de instituições de saúde brasileiras que oferecem essa tecnologia avançada. Mais uma demonstração do nosso compromisso com a inovação e a excelência em saúde”, realça.

Segundo ele, o Programa de Cirurgia Robótica coloca Chapecó em evidência no cenário da medicina nacional, gera novas oportunidades para profissionais altamente qualificados e amplia o acesso da população a tratamentos. “Sem dúvida essa iniciativa pioneira reforça o nosso protagonismo regional em promover e cuidar da saúde e do bem-estar das pessoas”, comenta.

BENEFÍCIOS

A cirurgia robótica possibilita benefícios tanto para os médicos quanto aos pacientes. Conforme o Dr. Paulo, a plataforma robótica permite aos cirurgiões uma visão ampliada e tridimensional dos órgãos e tecidos. “Isso melhora a precisão cirúrgica. Com as pinças articuladas atingimos maior profundidade com exatidão e segurança, o que não é possível fazer em outras técnicas. A tecnologia ainda filtra o tremor e facilita a execução. Também permite realizar reconstruções cirúrgicas complexas, que não são possíveis por outros métodos minimamente invasivos. Além disso, o cirurgião tem uma ergonomia melhor, o que diminui a exaustão em cirurgias longas ou múltiplos procedimentos”, elenca o coordenador.

Para o paciente, as vantagens são: menos dor pós-operatório, menor sangramento, redução no risco de hérnia e infecção, além de internação hospitalar breve e retorno mais rápido às atividades. “Essa técnica inovadora possibilita a realização de cirurgias complexas com menor trauma cirúrgico e mais segurança. Exemplos disso são as cirurgias de câncer de próstata e rim que apresentam diminuição no risco de sequelas pós-operatórias”, afirma.

De acordo com o Dr. Paulo, a cirurgia robótica pode ser utilizada por diversas especialidades, como cirurgia geral, ginecologia, urologia, oncologia, pediatria, coloproctologia, cabeça e pescoço, torácia e plástica. “A urologia costuma ser a especialidade que mais realiza procedimentos robóticos, principalmente, para câncer de próstata e rim. Na ginecologia tem uma boa aplicação para endometriose. E, na cirurgia geral, exemplos são as hérnias abdominais. Enfim, é uma gama muito ampla de procedimentos, que podem estar localizados desde o pescoço até a pelve”, enfatiza.

CAPACITAÇÃO

O processo de capacitação dos médicos é rigoroso e essencial para garantir a qualidade dos procedimentos e a segurança dos pacientes. Tudo começa com um curso de certificação, que abrange etapas teóricas e práticas em simuladores. Após essa fase, o médico é submetido a uma avaliação que verifica as competências para iniciar as cirurgias com o robô.

Uma vez aprovado, o cirurgião está habilitado a operar, mas obrigatoriamente com supervisão de um proctor (profissional experiente na técnica), que acompanha e orienta para garantir a correta execução. “São exigidas, no mínimo, dez cirurgias acompanhadas. Esse número pode ser maior, conforme a necessidade do cirurgião para se sentir completamente seguro. Trata-se de um processo longo, mas fundamental para assegurar um alto padrão de qualidade e segurança”, explica o Dr. Paulo.

Segundo o coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital Unimed Chapecó, os médicos são conscientes da importância da tecnologia e dos benefícios aos seus pacientes. “Temos cirurgiões que no momento levam seus pacientes para outras cidades e que poderão desenvolver seu trabalho aqui. Então, temos vários cirurgiões em treinamento e profissionais experientes, que são instrutores em cirurgia robótica em vários serviços. Portanto, estamos prontos e confiantes para realizarmos um grande trabalho”, finaliza o Dr. Paulo.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
Jornalista Responsável – Marcos A. Bedin – MTE SC 00085-JP

16º ENCONTRO DA IMPRENSA CATARINENSEMÍDIA DE SC REUNIDA EM CHAPECÓProfissionais de todas as regiões de SC se encontram e...
05/08/2025

16º ENCONTRO DA IMPRENSA CATARINENSE

MÍDIA DE SC REUNIDA EM CHAPECÓ

Profissionais de todas as regiões de SC se encontram em 2 de agosto no maior evento da comunicação barriga-verde


O maior e mais representativo evento da comunicação barriga-verde está confirmado para o dia 2 de agosto próximo, em Chapecó, com início previsto para as 11 horas da manhã, na Casa do Chefe Eventos (sede social da CDL Chapecó). É o 16º ENCONTRO DA IMPRENSA CATARINENSE que, entre outras iniciativa, homenageará os veteranos com mais de 50 anos de atuação na área de comunicação sob coordenação da Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e da agência MB Comunicação.

Participarão cerca de 600 profissionais de todas as áreas da comunicação, entre jornalistas, radialistas, radiodifusores, publicitários, relações públicas, mídias, docentes, colunistas, influenciadores digitais, cinegrafistas, técnicos, empresários e proprietários de meios de comunicação.

A presidente da ACI Déborah Almada e o coordenador do evento Marcos Bedin manifestaram que “as homenagens retratam o extraordinário papel que os profissionais da comunicação desenvolvem, contribuindo com a cultura e o desenvolvimento econômico de Santa Catarina – e que merece homenagens e aplauso de toda a sociedade catarinense”.

O Encontro consistirá de solenidade com homenagens, palestra e almoço de confraternização reunindo profissionais de todas as regiões catarinenses. Totalmente patrocinado por empresas e instituições parceiras e sem custos para os participantes, o Encontro da Imprensa tornou-se o maior acontecimento da área comunicacional, integrando profissionais e empresários do setor.

Oito profissionais completaram 50 anos de atividades e serão homenageados. São eles:

· Jornalista e radialista Salvador dos Santos

· Jornalista Rita de Cássia Lombardi

· Jornalista e escritor Celso Vicenzi

· Jornalista Sibyla Loureiro Goulart

· Jornalista e radialista Antonio Bento

· Radialista José Paulo Garcia

· Professor e jornalista Ronaldo Santana

· Radialista Estênio Aldo Hirsch

SALVADOR DOS SANTOS

Salvador dos Santos ingressou na área de comunicação aos 17 anos, como locutor em setembro de 1971, na Rádio Guarujá de Orleans (SC) e nesses 54 anos de carreira passou por dezenas de emissoras nos dois Estados do extremo-sul. Exerceu as funções de locutor, apresentador e entrevistador nas emissoras: Rádio Guarujá – Orleans (SC), Rádio Cultura - Campos Novos (SC), Rádio Princesa do Oeste – Xanxerê (SC), Rádio Difusora - Lages (SC), Rádio Caiçara - Porto alegre (RS), Rádio Gaúcha - Porto Alegre (RS), Rádio Diário da Manhã - Florianópolis (SC), Rádio Guarujá - Florianópolis (SC), Rádio Gazeta - São José (SC).

Estreou na Televisão em 1978 onde manteve intensa atividade profissional como locutor, apresentador, entrevistador, comentarista e repórter. Passou pelas emissoras TV Gaúcha (RBS) de Porto Alegre; TV Catarinense (RBS), TV Barriga Verde (Band), SBT/SCC, TV São José (Sistema por assinatura) e TVN (Sistema por assinatura), todas da Grande Florianópolis.

Permanece na atividade com um programa ao vivo, no horário das 8 horas ao meio-dia, de segunda a sexta-feira, na Rádio Udesc 100.1 FM de Florianópolis.

RITA DE CÁSSIA LOMBARDI

Rita de Cássia. Formada em Jornalismo pela Fundação Álvares Penteado, ela iniciou a carreira como estagiária no jornal O Estado de São Paulo, em março de 1975. Trabalhou por sete anos na Editora Abril, onde foi redatora e editora de publicações segmentadas para o mercado têxtil e de confecção. Colaborou, também, com diversas publicações da editora, como Exame e Brasil em Exame. Ganhou por duas vezes o Prêmio Abril de Jornalismo.

Foi diretora e publisher da revista segmentada Moda e Serviço, publicada pela Análise Editora, período em que cobriu eventos no circuito internacional de moda. Em 1986, montou empresa de comunicação empresarial e assessoria de imprensa, atendendo clientes de grande porte como Rhodia, DuPont, Valisére, Credicard, Banco Bamerindus e rede de postos Ipiranga.

Desde 2002, integra a equipe da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori/SC). Atualmente é coordenadora e responsável pelas edições anuais do Prêmio Adjori/SC de Jornalismo e pela edição da Revista da Adjori/SC. Rita também coordenou a edição do livro de memórias do jornalista e colunista Rogério Martorano e o livro “Origens da Imprensa em Municípios Catarinenses ”, idealizado pela Adjori/SC e que identificou o nascimento dos primeiros jornais em dezenas de municípios catarinenses.

CELSO VICENZI

Celso Vicenzi, 67 anos, é ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, onde também exerceu outros cargos em várias gestões. Começou a carreira aos 16 anos, na Rádio Blumenau, como redator de humor, um dos seus hobbies e depois foi para a área de radiojornalismo e jornalismo. Interrompeu essa trajetória por um ano, em 1979, para atuar no time profissional de futebol do Avaí, em Florianópolis. Depois retornou à profissão e, no esporte, dedicou-se apenas ao futsal, com a conquista de vários títulos.

Formou-se em Jornalismo pela UFSC, em 1984. Ao longo de seus 50 anos de profissão, atuou em rádio, TV, jornal, revista e assessoria de imprensa. Ex-repórter e editor no jornal O Estado e Diário Catarinense. Vencedor de vários prêmios estaduais, regionais e nacionais de jornalismo, entre eles o Prêmio Esso de Ciência e Tecnologia, atribuído pela primeira vez em 30 anos para um jornalista de um veículo de comunicação fora do eixo Rio-São Paulo. Durante um ano foi professor de Redação na Faculdade de Jornalismo do IELUSC (Joinville).

É autor de três livros de humor, um de artigos e dois infantis, além de assinar participações em outras obras. O infantil “Voar na Imaginação” foi um dos cinco melhores do País, em 2023, no Prêmio Jabuti – um dos mais tradicionais e importantes prêmios literários do Brasil. É um dos 10 entrevistados do livro “Democratização em Florianópolis – resgatando a memória dos movimentos sociais”, de Ilse Scherer-Warren e Jean Rossiaud, do Núcleo de Pesquisas em Movimento Sociais da UFSC (editora Univali e Diálogo Cultura e Comunicação).

Em 1986, recebeu uma carta do poeta Carlos Drummond de Andrade com agradecimento “pela excelente entrevista imaginária, montada com sensibilidade e arte no Diário Catarinense”. Organizou várias exposições nacionais e internacionais de fotografia. Ministrou palestras e oficinas e foi membro de concursos de jornalismo, além de colunista de portais de notícias e opinião, em Santa Catarina e no Brasil. Também assinou colunas de humor em jornais da Grande Florianópolis.

Em 1997, durante 35 dias, acompanhou a segunda viagem de volta ao mundo da Família Schürmann, a bordo do veleiro Aysso, que refez o trajeto de Fernão de Magalhães, a primeira expedição a circunavegar o globo terrestre. Mais tarde também integrou a equipe da Família Schürmann que, em 2011, localizou e filmou o U-513, submarino alemão da Segunda Guerra Mundial, afundado em 1943 na costa catarinense (o mais ao sul e o mais distante da Alemanha). Atualmente, é assessor de imprensa do Sicoob Central SC/RS.

SIBYLA LOUREIRO GOULART

Sibyla Loureiro Goulart é graduada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC), em 1976. Recebeu o título de mestre em Mídia e Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina, em 2006, com o trabalho: Divulgação Científica: Um modelo para divulgar a produção acadêmica de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu.

Começou a sua carreira profissional na RBS em Porto Alegre , em 15 de setembro de 1974, como repórter estagiária do Jornal Hoje, que começou a circular em outubro de 1974. Em janeiro de 1975, foi efetivada pela empresa mantendo o cargo de repórter. Atuou em vários veículos de comunicação como Diário Catarinense, Jornal O Estado, televisões Gaúcha e Piratini de Porto Alegre, órgãos públicos como Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e Secretaria da Saúde de Santa Catarina, além de jornais e revistas de instituições privadas e públicas e assessorias de universidades.

Em 1995, ao lado do saudoso marido e sócio Barão Goulart, lançou no mercado editorial catarinense a Folha de Coqueiros, um jornal de bairro que completa no próximo mês de setembro 30 anos.

Ao longo destes 30 anos, tem se dedicado ao Jornalismo Comunitário, especialmente junto aos moradores e associações dos bairros que compõem a região – Coqueiros, Itaguaçu, Bom Abrigo, Abraão e Comunidade da Vila Aparecida. O segmento lhe rendeu várias conquistas, entre elas a do 6º Prêmio IGK - A Grande Jogada Social de mídia impressa - com a matéria A Dança da Solidariedade. Prêmio recebido ao lado do fotógrafo Cláudio Silva.

Até 2020, o jornal circulou em papel e, a partir daí, migrou pro digital, embora já mantivesse um site e redes sociais. Os 30 anos de trabalho resultaram em um grande banco de dados com memória da região. Os exemplares se encontram digitalizados e disponíveis para pesquisa na Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina, através da Hemeroteca Catarinense, departamento que mantém um acervo de veículos de comunicação do estado.

Em sua jornada de meio século Sibyla foi agraciada com os seguintes prêmios: Troféu Anitas Libertas, ONG Anitas Libertas; Troféu Vereador Pedro Medeiros, Câmara de Vereadores de Florianópolis; Cidadão Honorário de Florianópolis, Câmara de Vereadores de Florianópolis; 6º Prêmio IGK - A Grande Jogada Social de mídia impressa, Instituto Guga Kuerten e Medalha Antonieta de Barros, Câmara de Vereadores de Florianópolis.

ANTÔNIO BENTO

Antônio Bento iniciou as atividades radiofônicas na década de 1970. Em 1975, um ano após a enchente, por indicação do irmão José Nunes Bento, ícone do Rádio sul catarinense, iniciou como sonoplasta na antiga Rádio Tabajara. Após 18 meses atuando como operador de som recebeu convite do então diretor da emissora Elcio Souza para fazer parte da equipe de esportes, cujo coordenador à época era o narrador Batista Neves.

Iniciou, então, um novo ciclo como locutor-repórter de campo. “Foi um aprendizado e tanto, fato que fui evoluindo rapidamente até me tornar apresentador de programa jornalístico. Nos 50 anos de profissão que completo em 2025, atuei nas três emissoras de rádio da Cidade Azul, extinta Santa Catarina, e, atualmente, há 40 anos militando na emissora mais antiga da região sul, Super Tubá. Com certeza, uma vasta história em que posso afirmar de carteirinha, sou um jornalista-radialista feliz e realizado em fazer parte dos anais do rádio catarinense.”

JOSÉ PAULO GARCIA

O radialista José Paulo Garcia é natural de Laguna (SC) e casado com a jornalista Vera Lúcia Mendonça Garcia. Graduou-se em História e concluiu pós-graduação na mesma área. Esse jornalista e radialista – repórter/narrador de futebol – trabalhou em cinco Copas do Mundo (Itália, França, Alemanha, África do Sul e Brasil). Iniciou a carreira em 1975 em Curitiba, atuou nas Rádios Tabajara e Tubá (Tubarão), jornais A Notícia (Joinville) e Diário Catarinense (Florianópolis) e TV Barriga Verde (Florianópolis). Foi vice-presidente de Cultura no município de Tubarão/SC. ( 2017 a 2024), comandou a Liga Tubaronense de Futebol ( 2004 a 2008) e foi vice-presidente da Federação Catarinense de Futebol ( 2008 a 2012), tendo assumido interinamente a presidência.

Também é escritor e historiador, jornalista e radialista. Formou-se em História pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) e pós-graduou-se em História Social pela FUCAP. É autor das obras Laguna – amor e paixão na terra de Anita (romance), O caminho de Santa Paulina (documentário), O Galhofeiro de Tubarão (crônicas) e Páginas da vida (motivacional). Tem trabalhos publicados também em quatro coletâneas da Academia Tubaronense de Letras, da qual é membro fundador e titular da cadeira número 18. É poeta cordelista e autor de espetáculos teatrais, entre eles O Divino Zumblick (2019).

RONALDO SANTANA

Ronaldo Santana tem graduação e mestrado em comunicação social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, onde concluirá, neste ano, seu doutorado. Tem licenciatura em Filosofia e formação técnica como radialista pela Fundação Educacional Padre Landell de Moura, de Porto Alegre. Foi professor na Universidade do Vale do Rio dos Sinos, de São Leopoldo, e na Universidade de Santa Cruz, ambas no Rio Grande do Sul. Atualmente é professor da Ânima Unisul, Universidade do Sul de Santa Catarina, onde orienta trabalhos de conclusão de curso, estágio na Agência Experimental de Comunicação da Unisul, além de lecionar em diversas unidades curriculares.

Santana tem experiência em reportagem, edição, apresentação e direção de programas jornalísticos e publicitários, com trabalhos realizados em emissoras de televisão e produtoras de vídeo. Trabalhou em diversas campanhas políticas, em Blumenau e Joinville (Santa Catarina). Coordenou o projeto "Rádio Corredor", produzido e apresentado por estagiários de Jornalismo, entre 2016 e 2017, na Universidade do Sul de Santa Catarina. Apresentou durante três anos, de 2011 a 2014, o programa diário "Debate Aberto", na rádio Antena 1, de Tubarão. De 2015 até hoje apresenta o programa diário "Em Debate", na rádio Monte Carlo, de Tubarão.

ESTÊNIO ALDO

“Com plena convicção digo: o rádio é minha vida.” A manifestação é do radialista Estênio Aldo Hirsch, que completa 50 anos de atuação na radiodifusão do oeste catarinense, razão pela qual receberá homenagem no 16º ENCONTRO DA IMPRENSA CATARINENSE, dia 2 de agosto deste ano, em Chapecó.

Estênio angariou credibilidade e simpatia de milhares de ouvintes do oeste e extremo oeste catarinense, fazendo um rádio de prestação de serviço, orientação e recreação de elevado interesse público, além de exercer um jornalista ético e dinâmico. Estênio é gerente da Rádio Atalaia, de Campo Erê (SC), desde sua fundação, há 24 anos. Desempenhou diversas funções na emissora, especialmente no jornalismo como repórter, redator e apresentador de noticiário falado.

Iniciou na profissão em 1975 ao ingressar na Rádio Entre Rios de Palmitos, mas também passou pelas Rádios Guaçú de Toledo; Chapecó de Chapecó; Iracema de Cunha Porã; Difusora de Maravilha, Peperi de São Miguel do Oeste; Itapiranga de Itapiranga; Integração de São José do Cedro e finalmente Atalaia. “Exerci, há seu tempo, praticamente todas as funções no rádio”.

O homenageado é natural de Palmitos (SC), onde nasceu em 1958. É filho e sobrinho de radialistas, que o inspiraram a iniciar na atividade, de onde jamais saiu. “Passei por várias emissoras e cada uma foi um aprendizado, uma complementando a outra, na sua maneira de operar, até o dia de hoje”, relatou. “Este ano de 2025 é um ano muito especial pra mim, porque completo 50 anos no maior meio da comunicação, em todos os tempos, que é o rádio”.

FECOAGRO: HOMENAGEM INSTITUCIONAL

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina completa 50 anos de fundação, em 2025, como uma das entidades de representação do agronegócio de intensa atuação comunicacional e, por isso, receberá homenagem institucional no 16º ENCONTRO DA IMPRENSA CATARINENSE que será realizado no dia 2 de agosto deste ano, em Chapecó.

A trajetória da Federação começou em julho de 1975, quando o grande líder cooperativista Aury Luiz Bodanese capitaneou a fundação da FECOAGRO/SC. Nesses 50 anos a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina passou por uma enorme transformação, sem jamais perder a sua essência: o modelo de intercooperação. Focada em quatro áreas – indústria de fertilizantes, centralização de compras conjuntas, o setor de convênios e a comunicação –, a FECOAGRO/SC passou a liderar as principais cooperativas do ramo agrícola de Santa Catarina.

No caso específico da comunicação, o setor, criado pelo diretor executivo Ivan Ramos, se tornou um case de sucesso no cooperativismo brasileiro. Com programas de televisão, de rádio, com presença efetiva nas mídias digitais e parcerias de sucesso com várias empresas, a FECOAGRO/SC cobre 100% do território catarinense. Com 11 profissionais dedicados a produção diária, sejam eles efetivos ou terceirizados, a comunicação cooperativista ganhou, ao longo do tempo, o respeito institucional de diversos setores produtivos. E é referência para a sociedade catarinense. O presidente Arno Pandolfo destaca que, “nesses 50 anos, a Fecoagro tornou-se um modelo de intercooperação que orgulha Santa Catarina e é exemplo para o Brasil”.



APOIADORES OFICIAIS

O 16º Encontro da Imprensa Catarinense tem o apoio das empresas e instituições: Aurora Coop, Sebrae, Xap Tower, Agência T12, Faesc/Senar/SC, Fiesc, Icasa, Unoesc, Unimed Chapecó, Sanagiotto & Feroldi Investimentos Imobiliários, Unochapecó, Acav, Sindicarne, Fecoagro, Santa Maria Imóveis, BM CL Incorporadora (Residencial Ventura), Apti Alimentos, Acic Chapecó, Uceff, Socicam/Voe Xap, Construtora Oliveira, Grupo Bugio, Cooperalfa, Sicredi, Enio Vivian Arquitetura, Sicom, ARIS (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento), Nilo Tozzo Distribuidora Ltda), Facisc, Havan, CDL Chapecó, Prefeitura de Chapecó e Dalla Cervejaria. Além de Lang Palace Hotel, Mogano Hotéis, Mércur Indústria Gráfica, Inviolável e Vale do Sol Eventos.

APOIADORES INSTITUCIONAIS

O maior evento da mídia barriga-verde tem o apoio de todas as entidades de representação da comunicação catarinense: a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), a Associação dos Jornais do Interior de SC (ADJORI), a Associação de Diários de SC (ADI), o Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Estado de Santa Catarina (SINDEJOR), o Sindicato das Agências de Propaganda (SINAPRO), o Sindicato dos Jornalistas de SC (SJSC), a Associação dos Cronistas Esportivos de SC (ACESC) e a Associação dos Portais de Notícias e Jornais Digitais de SC (APJ).


MB Comunicação Empresarial/Organizacional
Jornalista Responsável – Marcos A. Bedin – MTE SC 00085-JP

04/08/2025
Agência Sicredi de Coronel Freitas realiza Dia de NegóciosNo dia 25 de julho, a Agência Sicredi de Coronel Freitas reali...
30/07/2025

Agência Sicredi de Coronel Freitas realiza Dia de Negócios

No dia 25 de julho, a Agência Sicredi de Coronel Freitas realizou o Dia de Negócios. O evento aconteceu em frente ao Salão Paroquial e teve como objetivo levar informações gerais do Plano Safra 25/26 a produtores rurais do município e da região através da Cooperativa e dos parceiros da Cooperativa, incluindo: Projcel (com as placas solares) - ⁠Cooperalfa - ⁠DM Auto - ⁠Comel (tratores) e Agro Zanella (Drones e Agropecuária).

Desta forma, a Agência Sicredi de Coronel Freitas agradece a todos os produtores e visitantes e também os parceiros Sicredi pela presença e apoio no evento.

Parte 4 _ EntrevistasNos festejos dos 80 anos da Capela Sant’Ana, que aconteceu neste final de semana, em Fernando Macha...
30/07/2025

Parte 4 _ Entrevistas

Nos festejos dos 80 anos da Capela Sant’Ana, que aconteceu neste final de semana, em Fernando Machado/Cordilheira Alta, conversamos com três ilustres personalidades da comunidade sendo a Senhora Anita Catharina Tosatti Cella, o Senhor José Serafim Tecchio e o Senhor Henrique Luiz Craciani - os quais nos contam um pouco do legado de como contribuíram, e muito, para edificar a bela Fernando Machado. E para começar, a primeira conversa foi com a moradora da comunidade, a sábia, devota e autêntica Senhora Anita Catharina Tosatti Cella, que relata a sua vivência nos seus 46 anos da abençoada e atuante devoção de Ministra da Eucaristia de Fernando Machado.

Anita Catharina Tosatti Cella, 87 anos de idade e 46 anos de Ministra da Eucaristia

Isso mesmo. Fernando Machado tem a honra de conviver com a Mulher de fé e fibra, Dona Anita que foi a primeira mulher da Paróquia de Coronel Freitas a obter autorização para celebrar casamentos e, justamente, por ser mulher que encarou alguns olhares e ares de desafios ao assumir tão nobre e distinta função na Igreja Católica. Porém, com sua ousadia, superou aquela fase inicial e garantiu uma caminhada de 46 anos de ministério eucarístico abraçado até os dias atuais. Confira entrevista.

1 – Qual seu nome completo e idade?
R: Meu nome é Anita Catharina Tosatti Cella e tenho 87 anos de idade.

2 - Em que ano chegou a Fernando Machado?
R: A minha família se instalou em Fernando Machado em 1944, vinda de São Domingos, município de Guaparé/RS. Naquela época eu tinha 4 anos de idade e vivi a minha infância toda nesta localidade.

3 – Dona Anita, sendo assim, nos conte um pouco da sua fase da infância para a juventude residindo em Fernando Machado, tanto na convivência familiar, quanto na fase dos estudos?
R: Conviver numa comunidade como Fernando Machado que antigamente era um local mais do interior ainda o que nós fazíamos era brincar entre as crianças dos vizinhos e também ajudava os pais nas tarefas de casa e demais afazeres. Já, para estudar, frequentei a Escola Isolada Municipal onde concluí até a 4ª série e, após, fui estudar em Coronel Freitas e, mais adiante, fui estudar no Bom Pastor, em Chapecó, onde realizei o curso que se chamava Normal Regional que preparava os estudantes (na maioria moças) para lecionar e assim com a conclusão do Normal vim lecionar em Fernando Machado na Escola Municipal Chapecó trabalhando por 27 anos e, mais tarde, essa escola passou a ser estadual com nome de Escola Reunidas Professara Feliciana do Amaral.

4 – E na vida conjugal. Como conheceu seu marido e como aconteceu a união do casal?
R: Conheci o meu namorado que passou a ser meu atual e único esposo aqui nesta localidade que é o Senhor Silvestre Antônio Cella e, após, nos conhecermos, namoramos por 8 anos com encontros que aconteciam na casa dos meus pais nos domingos às tardes e com o fortalecimento do nosso namoro, nos casamos em Fernando Machado numa cerimônia matrimonial realizada pelo Frei Leonardo, sendo que da nossa vida conjugal temos três filhos: Edson (em memória), Edna e Edinéia.

5 – Na comunidade de Fernando Machado, Dona Anita sempre foi atuante no setor da religiosidade e para conhecer mais sobre essa devoção, conte-nos como surgiu a vocação para ser Ministra da Eucaristia?
R: Como aprendi desde criança a crescer na fé e sempre foi uma pessoa religiosa o meu interesse pelo ministério eucarístico surgiu a partir do Conselho do Vaticano no Papa 23 2º - por volta de 1960 – o qual clamava para que lideranças assumissem a boa ação de serem ministros comunitários no intuito de aproximar a igreja do povo e com isso fui realizar o período preparatório em Chapecó.

6 – Após esse período preparatório, em que época iniciou sua caminhada como ministra, mais precisamente, na comunidade de Fernando Machado?
R: Iniciei oficialmente minha caminhada como ministra em 5 de maio de 1979, data em que recebi o “Envio” do então Bispo de Chapeco Don José Gomes - (o Envio refere-se a uma mensagem, um documento, mais amplamente, a uma ordem ou decisão que partiu do bispo).

7 – Onde eram celebrados os primeiros encontros religiosos da comunidade de Fernando Machado?
R: Como ainda não tinha a capela na comunidade, os primeiros encontros religiosos eram realizados na casa do Senhor Germano Cella. Recordo-me bem, que na casa do Senhor Germano além dos cultos também eram realizadas missas, comunhão, crisma – tudo naquele local, até a construção da primeira capela.

8 – E como era a primeira capela construída em Fernando Machado em termos de estrutura física?
R: A primeira capela construída na comunidade era bem simples de madeira e foi construída com a ajuda dos próprios moradores e comportava aproximadamente 50 devotos – membros das famílias pioneiras que se instalaram neste local.

9 – Como surgiu o nome da capela e em que época surgiu esse nome?
R: O nome da Capela Sant’ Ana surgiu através de um dos fundadores, que era o saudoso Valentin Favero, o qual trouxe uma imagem da Santa e a conduzia até a casa do Senhor Germano onde eram realizados os encontros religiosos e, nesses encontros religiosos, ele sempre expressava para todos que tinha a vontade de que a Sant’ Ana fosse a Padroeira de Fernando Machado.

10 – Nesses anos todos como ministra, quais são suas melhores recordações?
R: Imagina em 46 anos. São muitas recordações. Mas, a principal recordação é o dia em que recebi o “Envio” por escrito. Também, tenho ótimas recordações dos preparativos dos antigos matrimônios que davam trabalho, mas eram emocionantes, dos Catecumenatos Crismal, dos domingos nos cultos, além de me recordar das visitas aos doentes para levar uma palavra de amparo.
No entanto, além das boas recordações, trago na memória alguns dos desafios e, entre eles, o principal é pelo fato de eu ser a primeira mulher da paróquia de Coronel Freitas a obter autorização para celebrar casamentos e, justamente, por ser mulher que encarei, naquela época, olhares e ares de desafios ao assumir a nobre e distinta função junto a Igreja Católica, da qual me orgulho imensamente.

11 – E o que representa Fernando Machado para Anita Cella?
R: Representa uma vivência de crescimento espiritual, de bem-estar, de amizades e, especialmente, representa o amor que sinto em poder contribuir com a comunidade a crescer na fé. Ainda, para mim, esses 46 anos de trabalho para a comunidade andar na fé, atribuo a Graça de Deus, não somente como mérito pessoal e assim sigo levando adiante esse legado religioso com muita perseverança nas famílias, nas pessoas e na Sant’ Ana.

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Já, o segundo entrevistado é o nobre morador, o Senhor José Serafim Tecchio – que é filho de fundadores e levou adiante a missão de ajudar a desenvolver Fernando Machado e agora tem a honra de presenciar os 80 anos da comunidade. Confira entrevista.

1 – Qual seu nome completo e idade?
R: Sou José Serafim Tecchio e tenho 83 anos de idade, natural desta comunidade – e sou filho de um dos casais fundadores de Fernando Machado, sendo que meu pai (em memória) se chamava Ângelo Guerino Tecchio e a minha mãe (em memória) Maria Carraro Tecchio.

2 – Como era Fernando Machado antigamente, em termos de moradores?
R: Antigamente, Fernando Machado ainda pertencia a Chapecó e era uma pequena vila onde moravam em torno de 8 famílias.

3 – Para qual local ou cidade se deslocavam para buscar mantimentos, médicos e estudar?
R: Para nós compramos os mantimentos ou se precisasse ir atrás de médico, o recurso era ir até Chapecó ou Xaxim. Já, para a piazada estudar, aqui na comunidade tinha uma escola multisseriada e também para se rezar, antigamente eram feitos os encontros religiosos onde era rezado o terço e, eventualmente, tinha Missa.

4 – Como eram as festas comunitárias de antigamente?
R: As festas comunitárias de antigamente surgiram a partir do momento em que as famílias se reuniam para rezar, conversar e tratar de outros assuntos e já se aproveitava a ocasião para depois daqueles momentos onde todos ficavam para almoçar e, assim, foi dali que surgiram as grandes festas que acontece na comunidade nos dias atuais.
Lembrando ainda, que mais tarde, começou a construção do primeiro pavilhão que era pequeno de chão batido e com paredes feitas de tábuas de madeira, o qual a comunidade construiu com ajuda dos sócios.

5 – O senhor sempre foi participativo na comunidade?
R: Sim, muito participativo, pois a época em que eu era mais “novo” era de costume que toda a criançada tinha que ir rezar e depois fazer a catequese para somente após isso poder ir jogar futebol. Ainda, o que me cativava e foi me envolvendo é que, conforme fui crescendo, me enturmado com a juventude, fui muito participativo nos serviços da comunidade, sendo que fui coordenador da comunidade por 2 vezes e, além disso, por gostar muito de futebol e de querer ver a rapaziada jogando e ter um local apropriado para jogar, tomei a frente e, em 1958, fundei o Comercial Futebol Clube e, mais adiante, em 1960, fundei o Palmeiras onde jogava como zagueiro.

6 – Quais outras funções já exerceu junto à comunidade?
R: Além de estar na coordenação da comunidade e me envolvido no esporte, também fiz muitas outras funções, como: segurança em bailes, membro do conselho, bodegueiro, churrasqueiro, jardineiro onde eu cortava a grama e arrumava aos arredores da sede e mais outras coisas que se precisava sempre estava disposto a ajudar.

7 – Com isso, o que representa morar em Fernando Machado e presenciar seus 80 anos de fundação?
R: É uma alegria poder fazer parte do início desta comunidade, poder ter ajudado a construir a igreja o salão e ainda ter formado minha família e criado meus filhos aqui e digo mais: viver este momento significa honrar e celebrar as conquistas do que passou e olhar com esperança para o futuro.
Sou muito grato e feliz por estar festejando e celebrando este momento histórico em nossa comunidade festejando os 80 anos da Padroeira Sant’ Ana.

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Ainda, o terceiro entrevistado e que não poderia faltar é o gaiteiro e cantador Henrique Luiz Graciani, o Rico, assim como todos a sua volta o chamam. Confira entrevista.

1 – Qual seu nome completo e idade?
R: Meu nome completo é Henrique Luiz Graciani e tenho 73 anos de idade.

2 – Há quantos anos reside em Fernando Machado?
R: Cheguei aqui em Fernando Machado eu tinha 10 anos de idade, portanto, há 63 anos que moro nesta comunidade.

3 – Com isso, viveu e cresceu em Fernando Machado e, sendo assim, o que mais gostava de fazer em sua juventude?
R: Bom, mesmo quando era criança eu tinha que ajudar meus pais e irmãos no trabalho da agricultura, já que na época não se tinha muita diversão. No entanto, eu lembro que gostava muito de participar dos encontros dos grupos de jovens. Esse era o momento em que os jovens se encontravam para conversar e se divertir um pouco.

4 – Crescendo e buscando o caminho do homem adulto, Seu Henrique foi se preparando para constituir sua própria família. Como foi esse processo de conhecer a esposa e casar-se?
R: Conheci minha esposa que é a Terezinha Berna onde casei-me com ela aos 28 anos de idade, numa bela cerimônia que foi realizada na Capela Sant’ Ana – a nossa Capela, sendo que o matrimônio foi celebrado por Anita Catharina Tosatti Cella. Mais adiante, minha esposa e eu fomos constituindo nossa própria família onde foram chegando os nossos 3 filhos; a Eliane, a Elis Paula Graciani Figueiró e o Paulo César Graciani.

5 – E sobre a vocação para ser gaiteiro e cantor. De onde surgiu esse dom ligado a música?
R: Surgiu através do incentivo do meu pai, que comprou uma sanfona e, a partir dali eu e meu irmão Jacinto (em memória), começamos a tocar a sanfona onde fomos apreendendo sozinhos ouvindo as melodias e as músicas no rádio e assim nos aprimorarmos no instrumento musical.

6 – Com isso, Henrique Luiz Graciani foi ganhando gosto em animar encontros religiosos e, sendo assim, em que época iniciou sua caminhada como animador de encontros religiosos?
R: Isso já faz muitos anos, exatamente há 50 anos, a época dos meus 23 anos de idade, visto que logo no início em que aprendi a tocar sanfona e cantar eu gostava e ainda gosto muito dos cânticos religiosos. É uma emoção grande poder cantar nas igrejas junto com meus companheiros de canto, sabendo que ao mesmo tempo serve de música e de oração para a alma.

7 – E para se apresentar nas igrejas antigamente, como eram realizados os ensaios dos cânticos religiosos?
R: Reuníamos a equipe litúrgica uma vez por semana, o que acontece até os dias de hoje – considerando que sempre ensaiamos semanalmente.

8 – O que representa ser músico da Capela Sant’ Ana, na Comunidade de Fernando Machado?
R: Ser músico na capela Sant’ Ana, capela que completa 80 anos, é uma honra, é gratificante poder colaborar, sabendo que a música é uma forma de expressão cultural e espiritual e que fortalece a identidade na comunidade local.

9 – Já animou celebrações religiosas em outras comunidades?
R: Sim, em várias comunidades vizinhas, inclusive na Paróquia Santo Antônio, de Chapecó.

10 - O que representa a Capela e toda a comunidade para Henrique Luiz Graciani?
R: A Capela e toda a comunidade representam um espaço Sagrado, que simboliza não somente o local de culto, mas também um ponto de encontro e de união para a comunidade e amigos. Esses elementos são fundamentais na construção da identidade e fortalecimento de laços sociais eternos.

(Entrevistas e fotos realizadas por Diva Bellaver)

Endereço

Coronel Freitas, SC

Telefone

91068998

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