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                                            POLICIA CIVIL DESARTICULA ESQUEMA CRIMINOSO DE CLONAGEM DE CARTÕES DE BENEFÍCIOS 
A Polícia Civil do Paraná, por intermédio da 5ª SDP de Pato Branco, desarticulou um sofisticado esquema criminoso que operava um laboratório de clonagem de cartões de benefícios, causando um prejuízo financeiro a uma empresa de tecnologia de Pato Branco e a diversos trabalhadores. A ação, resultado de uma longa investigação, ocorreu na cidade de Ponta Grossa e contou com o apoio de policiais da 13ª SDP no fechamento do laboratório.
As investigações tiveram início após a Polícia Civil tomar conhecimento de que uma série de compras fraudulentas, realizadas com o emprego de cartões clonados, ocorreram nos Estados do Paraná e Santa Catarina. 
As apurações revelaram que o suspeito, um homem de 25 anos, estudante de engenharia de softwares, se apropriou dos dados dos cartões de benefícios de diversos trabalhadores e, a partir disso, montou um laboratório clandestino em uma residência na cidade de Ponta Grossa, onde clonava cartões magnéticos que eram utilizados por ele e repassados a outras pessoas fazerem compras em supermercados, farmácias e lojas de conveniência.
No local, os policiais civis encontraram um arsenal de equipamentos, incluindo impressoras de cartões, leitores e gravadores magnéticos, além de dezenas de cartões de plástico em branco, bem como dezenas de cartões recém confeccionados. O “laboratório do crime”, como foi batizado pelos investigadores, tinha a capacidade de produzir dezenas de cartões clonados por dia.
“Ele usava a credibilidade da empresa para legitimar o golpe, e as vítimas só percebiam a fraude quando os cartões não funcionavam mais ou quando o saldo era zerado,” disse o delegado, Leonardo Guimarães, responsável pelo caso.
Helder Andrade Lauria, delegado-chefe da 5ª SDP de Pato Branco, alerta que o caso serve como um lembrete severo dos riscos crescentes de crimes cibernéticos. O sucesso da operação, no entanto, mostra que a colaboração entre a Polícia Civil, instituições financeiras e o setor privado é crucial para combater esse tipo de crime. 
Por fim, Guimarães afirma que, com base no vasto material apreendido e com o fechamento do laboratório, as investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no esquema e apurar se outras empresas e trabalhadores foram vítimas do esquema criminoso.                                        
 
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                                                                                     
                                         
   
   
   
   
     
   
   
  