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O feminicida Lucas França Rodrigues, de 22 anos, confessou em interrogatório que pretendia tirar a própria vida após ass...
27/08/2025

O feminicida Lucas França Rodrigues, de 22 anos, confessou em interrogatório que pretendia tirar a própria vida após assassinar a esposa, a fonoaudióloga Ana Paula Abreu Carneiro de Oliveira, de 33 anos, em Sinop (503 km de Cuiabá). O crime ocorreu na noite de domingo (24) e foi praticado com mais de 20 golpes de faca.

Segundo a Polícia Civil, Lucas relatou que chegou a colocar a faca no pescoço e ingerir um coquetel de medicamentos, mas acabou desistindo. Horas depois, tirou fotos do corpo da vítima e enviou a familiares, o que levou à denúncia e à sua prisão em flagrante.

Durante coletiva, a delegada Renata Evangelista explicou que o crime teria sido motivado por uma discussão religiosa. O agressor afirmou que Ana Paula se incomodava com sua insistência em estudar “escatologia”, doutrina ligada ao “fim dos tempos”. “Ele declarou que a intenção era se matar após o crime, mas desistiu. Disse ainda que teve ‘sorte’ porque, com tantas facadas, a vítima teria pedido socorro, mas as casas vizinhas estavam vazias”, relatou a delegada.

O pai de Lucas apresentou um laudo atestando que o filho teria esquizofrenia e já havia passado por internação psiquiátrica. A polícia, no entanto, informou que ainda vai verificar a autenticidade e a procedência desses documentos.

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva. O acusado segue detido.

A Justiça de Mato Grosso determinou que a concessionária Águas Cuiabá pague R$ 6 mil de indenização por danos morais a u...
25/08/2025

A Justiça de Mato Grosso determinou que a concessionária Águas Cuiabá pague R$ 6 mil de indenização por danos morais a um consumidor que teve o fornecimento de água interrompido após contestar judicialmente uma cobrança considerada abusiva. A decisão foi proferida pelo 1º Juizado Especial Cível de Cuiabá.

Segundo os autos, o consumidor recebia faturas mensais entre R$ 290 e R$ 310, com consumo médio de 30 a 35 m³. A partir de agosto de 2024, entretanto, os valores dispararam, ultrapassando R$ 1.000. Em maio de 2025, a fatura contestada chegou a R$ 850,11.

Apesar da disputa judicial, a concessionária cortou o fornecimento em julho. Para o Judiciário, a interrupção representou falha grave na prestação do serviço. “A suspensão do fornecimento de água em função de cobrança indevida, ora contestada judicialmente, configura ofensa a direito da personalidade, sendo inequívoco o dever de indenizar”, afirmou a juíza na sentença.

Além da indenização, a concessionária terá de refaturar a conta de maio de 2025 com base na média histórica de consumo. A magistrada destacou que os valores atípicos destoavam do padrão e não foram justificados pela empresa.

O valor de R$ 6 mil foi definido considerando a gravidade do erro, os transtornos causados e o caráter pedagógico da medida. A decisão ainda reforçou que o serviço de água é essencial para higiene, alimentação e demais atividades domésticas.

A sentença confirmou liminar anterior que determinou o restabelecimento imediato do fornecimento e proibiu novos cortes até a conclusão do processo. A concessionária ainda pode recorrer.

Sinop foi palco, neste domingo (24), de uma tragédia que expõe, mais uma vez, a face cruel da violência contra a mulher....
25/08/2025

Sinop foi palco, neste domingo (24), de uma tragédia que expõe, mais uma vez, a face cruel da violência contra a mulher. Ana Paula Abreu, de apenas 33 anos, foi assassinada dentro de casa com 20 golpes de faca desferidos pelo próprio marido, Lucas França, preso em flagrante logo após o crime.

O caso por si só já choca pela brutalidade. Mas há um detalhe que torna a história ainda mais dolorosa: apenas quatro dias antes de morrer, Ana Paula havia feito uma declaração pública de amor ao companheiro em seu perfil no Instagram. “Você é o motivo pelo qual voltei a sorrir, você é a luz que ilumina a minha vida… você é o amor da minha vida”, escreveu ela, sem imaginar que esse mesmo amor se transformaria em violência fatal.

Natural de Brasília, Ana Paula estava em Sinop há poucos meses, buscando recomeços. O que encontrou, porém, foi um fim precoce e brutal. O feminicídio, infelizmente, não é caso isolado: os números crescem em todo o Brasil, deixando famílias devastadas e histórias interrompidas.

Mais que uma estatística, Ana Paula deixa para trás não apenas a memória de uma jovem que sonhava, mas também um alerta: é preciso olhar para os sinais e não silenciar diante da violência.

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Cuiabá, MT
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