
24/06/2020
No início do mês (5) a tecelagem Santaconstancia lançou seu próprio tecido antiviral no mercado têxtil. A tecnologia é da Rhodia Solvay e envolveu pesquisadores brasileiros no desenvolvimento. O tecido em malha feito com o fio AMNI Antiviral é uma poliamida 6.6 e, diferente de outros produtos do mercado com funcionalidade semelhante, é permanente por estar presente na molécula do fio. Ou seja, ela não se perde conforme a lavagem. A tecnologia antivírus e antibactericida auxilia na inativação e bloqueio de vírus envelopados ou não envelopados e bactérias. Segundo a marca, o produto foi aprovado em te**es de laboratório independentes seguindo protocolos ISO 18184 (que dispõe sobre antivirais em têxteis) e a norma AATCC100 (sobre controle de micro-organismos). O resultado é uma eficácia de 99% de inativação, reduzindo a probabilidade de contaminação – o novo coronavírus pode sobreviver por 48h em superfícies inanimadas como roupas.
Vale acrescentar que na produção dos fios, a Santaconstancia utilizou água de reuso em circuito fechado, como medida de redução de impacto para diminuição de uso de água potável. “O produto tem a vantagem de servir tanto para a fabricação de roupas do dia a dia, seja de lazer, trabalho ou esporte, como para peças de uniformes e vestimentas de profissionais do setor de saúde”, conta Gabriella Pascolato Costa, diretora da marketing da Santaconstancia. O novo produto, batizado de Amni Vírus Bac OFF, terá opções de cores (lisas e estampadas) em 5 tipos de tecido em malha. O custo deve ser em torno de 15% a mais que outros itens similares em malha de poliamida da empresa. (imagem ilustrativa/ reprodução Fomofuku Reusable Face Masks)