Espíritos Online

Espíritos Online A página "Espíritos Online" divulga todas as atividades da Casa Espírita Perseverança, localizada na Rua Cel. João Guilherme Guimarães, 555, bairro Mercês.

Todas as atividades são gratuitas, endereço Google Maps https://maps.app.goo.gl/9Q4e4P3TWe87Daop9 Todas as nossas atividades são GRATUITAS. A essência dos nossos atendimentos é proporcionar aos nossos assistidos tranquilidade e paz interior.

Um casal de velhos vivia no pé de uma colina. Não tinham filhos e moravam longe da família. Plantavam parreiras, diferen...
21/09/2025

Um casal de velhos vivia no pé de uma colina. Não tinham filhos e moravam longe da família. Plantavam parreiras, diferentes tipos de árvores e ervas.

Certo dia, passaram por lá um mestre e seu aluno. O jovem estranhou ver um casal tão velho plantando parreiras.

Mestre, disse o rapaz, por que aquele homem e aquela mulher estão plantando parreiras se eles provavelmente não viverão o bastante para saborear as uvas?

O mestre esboçou um sorriso e disse:

Por que você não pergunta a eles?

Cheio de ansiedade, foi o jovem indagar, depois de um bom dia apressado:

Por que vocês estão plantando parreiras nessa idade? Vocês acreditam que irão comer as uvas que elas darão, daqui a alguns anos?

O homem olhou para a mulher, depois olhou para o alto da colina, onde ambos haviam plantado, anos atrás, carvalhos e outras árvores que agora davam sombra aos que passavam por ali.

Estendeu a mão para ela, que entrelaçou seus dedos nos dele, e disse:

O que é bom...
.. nunca se perde, concluiu a esposa.

O rapaz não entendeu bem o sentido, agradeceu, deu meia volta e retornou para perto do mestre, contando afobadamente o que tinha escutado e de que forma um havia completado a frase do outro.

Quando ouviu o relato, o mestre disse:

Esse casal, provavelmente, haverá de saborear as uvas daquelas parreiras.

E foram seguindo pela estrada enquanto o casal de idosos abria uma nova cova para plantar outra muda, sem se importar se viveriam o bastante para poder usufruir de sua sombra ou de seus frutos.

* * *

Pessoas que realizam coisas boas, pelo simples prazer de fazer o bem, possuem ampliada capacidade de amar. Superaram o egoísmo.

Quando fazemos algo pensando no bem comum, na melhoria de vida para a coletividade, sem nos focarmos apenas em nós ou em nosso círculo familiar e de amizade, deixamos uma marca positiva no mundo.

Todo o bem que for concretizado não se perde. Mesmo que ninguém na Terra jamais saiba o que fizemos, que não recebamos elogio ou agradecimento, Deus vê tudo e sabe o que existe no íntimo de nossos corações.

É comum ouvirmos pessoas dizerem que querem deixar um mundo melhor para seus filhos. Se refletirmos um pouco, veremos que esse pensamento é portador de uma ideia egoísta, pois o mundo não deve ser melhorado apenas por causa dos próprios herdeiros, mas para todos os que nele vivem e viverão.

Devemos lembrar que os filhos não viverão sozinhos no planeta. É preciso prepará-los para que saibam cooperar, compartilhar e produzir coisas para que o mundo seja um lugar bom para a Humanidade.

Na atualidade, usufruímos de coisas que foram idealizadas, construídas no passado, por pessoas que não visavam apenas seus parentes e familiares.

Quando o egoísmo perder força e o amor e a caridade forem a mola propulsora da Humanidade, a Terra será um verdadeiro paraíso.

Pensemos nisso ...

Havia um homem simples que vivia num vilarejo e tirava seu sustento de um campo de trigo. Aquela plantação era mais que ...
20/09/2025

Havia um homem simples que vivia num vilarejo e tirava seu sustento de um campo de trigo. Aquela plantação era mais que alimento. Era seu orgulho, sua segurança, a representação visível de seu esforço.

Certa noite, porém, uma tempestade inesperada varreu a região. O vento soprou com violência. A chuva caiu sem piedade. Pela manhã, o campo jazia destruído.

Desolado, o homem ajoelhou-se sobre a terra encharcada, olhando para os restos daquilo que um dia fora sua fonte de vida.

E chorou amargamente. Olhou para o céu e clamou: Por que, Senhor? Por que me tiraste tudo?

Um ancião do vilarejo, que lhe escutou os lamentos, se aproximou. Seus olhos traziam a serenidade dos que atravessaram muitas tempestades.

Com voz mansa, disse-lhe: Você perdeu o que era visível... Mas o que fazia esse campo crescer vinha do invisível: o calor do sol, a brisa do vento, a água da chuva, o cuidado diário... E, sobretudo, a esperança.

O agricultor permaneceu em silêncio, ouvindo com o coração.

O campo, meu filho, pode renascer. Mas talvez agora você o cultive com mais humildade, mais paciência, mais sabedoria e até de uma maneira mais eficiente. A dor pode ter arrancado suas ilusões, mas deixou raízes mais profundas.

* * *

O tempo passou. Movido por um novo olhar sobre a vida, aquele homem replantou o seu campo. Porém, não era mais o mesmo.

Buscou orientação, aprendeu novas formas de cuidar da terra, aceitou ajuda de vizinhos. E, com esforço renovado, fez daquele campo o mais fértil que já possuíra.

Afinal, não foi o mesmo homem que replantou. Foi um homem renascido.

* * *

Quantas vezes, em nossas vidas, vemos o que construímos ser levado por ventos que não controlamos?

Pode ser uma perda, uma decepção, um desemprego, uma doença ou uma despedida inesperada. Nessas horas, a dor parece devastar tudo.

É então que nasce a verdadeira força. Porque a dor destrói o que é passageiro, mas fortalece o que é duradouro.

Há momentos em que os ventos da vida nos surpreendem e derrubam tudo o que julgávamos seguros e perenes. É quando se nos faz necessário buscar entendimento profundo sobre o porquê e para que nos chega o sofrimento.

Necessitamos aprender que nenhuma experiência é perdida. As perdas mais duras permanecem como lições que o tempo revela com sabedoria no campo da nossa existência.

Cabe-nos entender que a dor não vem por crueldade divina. Ao contrário, ela nos constitui ferramenta de lapidação, lição que fortalece.

Cada desafio é oportunidade de crescimento. O sofrimento, quando compreendido, se transforma em semente de renovação.

Cientes de que as tempestades não vêm para nos castigar ou maltratar, saberemos usá-las como caminhos para o próprio progresso.

Haveremos de encontrar forças para o replantio, o refazimento, o retomar da jornada.

Isso nos permitirá olhar para o campo devastado da vida e afirmar: Eu não sou apenas o que perdi. Eu sou o que posso plantar novamente ...

19/09/2025

A frase nos causou estranheza. Sobretudo por partir da boca generosa de homem conhecido por sua dedicação ao semelhante.

Desejaria, acaso, assinalar que para conquistá-lo se faz necessário suar sangue?

Estaria se referindo àqueles que, de forma impiedosa, exigem de seus subordinados horas intermináveis de trabalho, que os exaurem, como se lhes retirassem o precioso líquido que lhes corre nas veias?

Ou estaria pensando naqueles desonestos que extraem sua riqueza da desgraça de seu semelhante?

Indagando a esposa, tão dedicada ao bem quanto ele próprio, ouvimos a explicação.

Meu marido diz que dinheiro é sangue porque tem que circular, não pode f**ar parado, tem que f**ar circulando.

Interessante alegoria. O sangue é um dos componentes mais vitais do nosso corpo, atuando como um complexo sistema de transporte, regulação e defesa.

Suas funções são abrangentes e essenciais para a manutenção da vida.

É como um rio em nosso organismo, garantindo que cada célula receba o que precisa e que os resíduos sejam eliminados.

Também atua como a linha de frente do nosso sistema imunológico e de cicatrização.

Os glóbulos brancos circulam, identif**ando e atacando vírus, bactérias, fungos e outros invasores. O plasma transporta anticorpos, que neutralizam agentes estranhos.

Por sua vez, as plaquetas e as proteínas de coagulação são essenciais para estancar sangramentos. Trabalhando juntas, formam um coágulo, vedando a ferida e evitando a perda excessiva de sangue.

Demo-nos conta, então, de que aquele filantropo sabia exatamente o que representava ter uma grande fortuna.

Hildebrando Araújo, o criador da frase, distribuía fartamente seus bens.

Não só os quinze irmãos de sua esposa, mas também inúmeros filhos de conhecidos e desconhecidos do interior do Estado, encontraram um lar em sua residência, um castelinho, em zona privilegiada da capital curitibana.

O dinheiro, circulando, sem parar, lhes pagou os estudos, enquanto recebiam apoio moral e incentivo para seu próprio crescimento.

Viúva, a esposa preocupou-se em assegurar que a vitalidade do dinheiro não estagnasse.

Em testamento, repartiu os bens, recordando de familiares, mesmo distantes.

Contudo, uma parte foi delegada a uma instituição benemérita a fim de que criasse uma fundação para oferecer a meninos e meninas, em situação de risco, a possibilidade de cursos profissionalizantes.

Algo que os guindasse à condição de cidadãos honrados, garantindo o seu sustento e contribuição salutar à sociedade.

Dessa maneira, honrou a frase do marido: Dinheiro é sangue.

Precisa circular para manter a vida, para oxigenar as artérias de um mundo necessitado de produção e paz.

Precisa circular para garantir que cada célula da sociedade receba o seu quinhão, em termos de oportunidade de crescimento.

Como um rio generoso, precisa auxiliar a impedir o avanço do mal, criado pelas bactérias da ociosidade e pelo vírus da hora vazia.

Dinheiro é sangue. Tem que circular, transformando bolsões de miséria e dor em bênçãos de vida frutífera.

Só mais cinco minutos!O alarme toca. É preciso acordar. O corpo, porém, parece dizer que não está preparado e pede: Só m...
18/09/2025

Só mais cinco minutos!
O alarme toca. É preciso acordar. O corpo, porém, parece dizer que não está preparado e pede: Só mais uns minutinhos! Só mais cinco minutos!

Quantos de nós passamos por essa situação, em muitas manhãs? Especialmente naquelas de dias nublados, frios.

O dever chama, temos compromisso marcado com outras pessoas, precisamos respeitar determinados horários. Entretanto, o corpo parece pedir: Deixa pra lá, dorme mais um pouco, f**a na cama!

Essa luta do dever contra a preguiça ou mesmo contra o cansaço é representativa.

Não vamos analisar a questão de que, talvez, muitos de nós precisemos de mais horas de sono, o que nos convida a rever nossos horários.

A ilustração, hoje, serve para mostrar que ainda temos em nós forças contrárias ao cumprimento do dever.

No caso apresentado, acabamos acordando, pois quase sempre é o emprego que está em jogo, nosso ganha-pão. E não podemos arriscar.

Chegar atrasado pode gerar advertências, suspensões ou mesmo a perda de oportunidades importantes.

Levemos essa questão para outras áreas do dever, a dos deveres morais, a conquista das virtudes, a reforma íntima.

Por vezes, mesmo sabendo qual é o nosso dever, agimos como quem se acomoda na cama, pois dá muito trabalho agir corretamente.

Pedir desculpas, assumir que erramos, exige sacrifício. Então, preferimos deixar como está.

Ajudar alguém em necessidade... Será que vou? Pensando melhor, alguém vai acabar ajudando... - São pensamentos comuns naqueles de nós que ainda lutamos contra o dever.

Ligar para fulano, ligar para a mãe ou o pai para saber como estão. Ah! Mas aí ela começa a me criticar, começa a perguntar demais e quer entrar na minha vida. Acho que não vou ligar.

Vejamos como é assim que perdemos oportunidades ímpares de fazer o bem, de atender quem precisa. Quase sempre, simplesmente, porque não somos capazes de pequenos sacrifícios.

Pensamos no que é mais confortável, em optar por aquilo que nos dá prazer, em não sair da nossa zona de conforto.

Será que dessa forma cresceremos? Será que amadureceremos, quando deixamos para depois e depois?

Ficar a vida toda apenas optando por aquilo que nos dá prazer, aquilo que nos interessa, não parece uma visão extremamente egoísta, individualista?

Isso é tão verdadeiro que, queiramos ou não, a vida dá o seu jeitinho, e acaba nos colocando em situações das quais não temos como escapar.

É o Pai Maior colocando os filhos mimados na linha e determinando: Agora chega de fugir da escola, vamos aprender.

Dever é a obrigação moral do indivíduo para consigo mesmo, e para com os outros. É lei da vida.

Cumprir o dever exige sacrifício, esforço. Muitas vezes, não se constitui prazer. Porém, é o que nos dará a satisfação para a alma, edif**ando nossa felicidade.

Buscar prazeres mundanos é como tomar água do mar esperando que sacie nossa sede.

Cumprir os deveres é caminhar no deserto e, enfim, merecer o encontro com o poço de água fresca e cristalina ...

Maurice Druon, que foi Ministro da Cultura da França e pertenceu à Academia Francesa, em sua obra O menino do dedo verde...
17/09/2025

Maurice Druon, que foi Ministro da Cultura da França e pertenceu à Academia Francesa, em sua obra O menino do dedo verde apresenta o jardineiro Bigode como uma personalidade muito especial.

Ele descobre que o filho do patrão, Tistu, possui o polegar verde. É uma qualidade maravilhosa. Um verdadeiro dom do céu, explica ele para a criança.

Você sabe: há semente por toda parte não só no chão, mas nos telhados das casas, no parapeito das janelas, nas calçadas das ruas, nas cercas e nos muros.

Milhares e milhares de sementes estão ali esperando que um vento as carregue para um jardim ou para um campo. Muitas vezes elas morrem entre duas pedras, sem ter podido transformar-se em flor.

Mas, se um polegar verde encosta numa delas, esteja onde estiver, ela brota no mesmo instante.

Então, um dia, Tistu, em seus oito anos, foi conhecer a cadeia da cidade. Viu uma enorme parede cinzenta sem uma única janela.

Depois, outras paredes com janelas cheias de grades pretas. Alguém lhe explicou que os pedreiros haviam colocado horríveis pontas de ferro por toda parte para que os prisioneiros não fugissem.

Explicaram também que os prisioneiros eram homens maus e que os colocavam naquele lugar para curar a sua maldade. Quer dizer, tentavam ensinar-lhes a viver sem matar e roubar.

Tistu viu, atrás das grades, prisioneiros caminhando em roda, de cabeça baixa e sem dizer uma palavra.

Pareciam infelizes, com a cabeça raspada, as roupas listradas e os sapatos grosseiros.

O que estão fazendo? Perguntou.

E lhe responderam que eles estavam em recreio.

Imagine, pensou o menino, se o recreio deles é assim, o que não serão as horas de aula. Esta prisão é muito triste, por isso é que eles querem fugir.

Naquela noite, às escondidas, Tistu foi até a cadeia e colocou o seu polegar verde por toda a parede da prisão. Colocou no chão, no ponto em que a parede se encontrava com a calçada, nos buracos entre as pedras, ao pé de cada haste das grades.

No dia seguinte, quando os habitantes da cidade se levantaram, descobriram que a cadeia da cidade se transformara em um castelo de flores.

O muro estava coberto de rosas. As trepadeiras subiam pelas grades e caíam de novo. As pontas de ferro foram substituídas por cactos.

Os prisioneiros, como já não viam grades em suas celas, nem pontas de ferro nos muros, se esqueceram de fugir.

Os resmungões pararam de reclamar, entusiasmados com a beleza do lugar.

Os maus perderam o costume de brigar e todos tomaram gosto pela jardinagem. Logo, logo, a cadeia da cidade era apontada como modelo no mundo todo.

Nenhuma fuga. Trabalho e disciplina, ordem e educação era o que nela se via. Os habitantes da cidade descobriram, enfim, que as flores não deixam o mal ir adiante.

* * *

Os malfeitores, aqueles que nos roubam a paz, são credores do perdão e da misericórdia de Deus, tanto quanto nós mesmos.

São, também, nossos irmãos, como o melhor dos homens. Suas almas, transviadas e revoltadas, foram criadas, como nós, para se aperfeiçoar.

A caridade prescreve que os devemos auxiliar a sair do lameiro e, se não podemos transformar as grades em trepadeiras e as pontas de ferro em roseirais, podemos lhes dirigir as nossas preces, a fim de que o arrependimento lhes chegue e eles desejem se melhorar.

Filhos de Deus, como nós, são credores da nossa compaixão e merecem tratamento humanitário e condições para que possam se reabilitar.

Afinal, poderiam ser nosso pai, nossos irmãos, nossos amigos, se esses tivessem, em algum momento, transgredido as leis.

Numa mensagem de subido valor, uma frase nos chamou a atenção.Pareceu-nos que as letras estavam grafadas em ouro: Somos ...
16/09/2025

Numa mensagem de subido valor, uma frase nos chamou a atenção.

Pareceu-nos que as letras estavam grafadas em ouro: Somos de Deus.

Que pertencimento mais excepcional! - Pensamos. O amor de Deus nos criou, por ato de Sua vontade.

Isso signif**a que carregamos em nós algo do Divino. Temos esquecido muitas vezes dessa nossa essência.

Criados à Sua imagem e Semelhança, conforme afirma o livro bíblico de Gênesis, somos portadores da chama da imortalidade.

O Pai é eterno. Presenteou-nos com a imortalidade.

Já nos demos conta do quanto isso é extraordinário?

Deus é amor, conforme afirma o Evangelista João. Criados por Esse amor, guardamos a capacidade de amar incondicionalmente.

Ainda não alcançamos a excelsitude do amor, mas somos seres projetados para amar.

Sob esse ponto de vista, passamos a olhar o nosso semelhante de forma diversa.

Se temos capacidade de amar, o outro também tem. E ama. Talvez menos, talvez mais do que nós mesmos.

Nessa constatação, o que nos dá o direito de atentarmos contra a vida do nosso irmão?

Saídos todos da mesma essência, fomos talhados para a felicidade, que é a perfeição que nos cabe alcançar.

E enquanto peregrinamos por uma das moradas desse Deus infinito, neste lar chamado Terra, trazemos a possibilidade de cocriação com Ele.

Basta lembremos do milagre da vida. Duas gotículas se unem e surge um novo ser. Que prodígio maior do que esse podemos desejar como filhos de Deus?

Por vezes, somos bombardeados com mensagens que nos levam a comparar, a competir, a duvidar do nosso próprio valor.

Esquecemos que a nossa identidade mais profunda não está no que fazemos, no que temos ou no que os outros pensam de nós, mas sim no fato de sermos amados por Deus.

Somos de Deus. Se nos sentimos sozinhos, porque nossos amores partiram para o Grande Além, não temos razão para nos dizermos abandonados, infelizes.

Somos de Deus. Então, temos um Pai. Que é grandioso. É o Pai mais rico de todo o Universo porque todo o Universo lhe pertence.

E como Ele cria de forma incessante, aumenta a sua riqueza a cada momento.

Somos Seus herdeiros. Herdeiros de um Universo em expansão. Não é tolice brigarmos, nos desentendermos por uma faixa insignif**ante de Terra?

Será que brigaremos para disputar de quem é essa ou aquela estrela quando existe um número infindável delas? Todas nossas!

São tantas que nos será impossível desejar todas. A riqueza imensa do Pai se distribui para todos os Seus filhos.

* * *

Criaturas geradas pelo mesmo Pai, estamos unidos pelo vínculo sagrado do amor.

Que essa verdade ressoe em nossos corações hoje e sempre.

Que possamos andar com a cabeça erguida, com a certeza de que somos amados, valorizados e abençoados.

Que possamos ver a beleza do Divino em nós mesmos e em cada pessoa ao nosso redor. E que, ao reconhecer o Criador em cada criatura, possamos viver vidas que glorifiquem Aquele que nos brindou com o sopro da Sua essência.

Somos de Deus ...

Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também.A frase é daquele que é considerado o ...
15/09/2025

Ganhar a vida já não é suficiente, o trabalho tem que nos permitir vivê-la também.

A frase é daquele que é considerado o Pai da Administração Moderna - Peter Drucker - e revela uma verdade preciosa para os dias de hoje.

Drucker acompanhou um período sem precedentes na Terra, no que diz respeito ao mundo dos negócios.

Nascido em 1909, veio a desencarnar em 2005, após uma vida de muitas conquistas e de farto material produzido na área corporativa.

Sua citação sobre o papel do trabalho, da profissão, em nossa existência, precisa ser analisada em profundidade, pois traz consequências imediatas em todo viver, uma vez colocada em prática.

A profissão tem como função principal nos fazer peça útil na sociedade e, também, nos propiciar o ganha-pão.

A reflexão de Drucker nos convida a pensar: De que adianta ganhar a vida, ter o meio de sustento, ter riqueza, se não consigo "usufruir" disso tudo para meu benefício?

O trabalho tem que nos permitir viver a vida. Ele não pode nos escravizar numa teia de compromissos, responsabilidades, sem nos deixar sequer respirar o ar de uma bela manhã.

Se nos transformamos nos chamados workaholics, perdemos o foco verdadeiro da encarnação, trocando os meios pelos fins.

Sim, a profissão, o trabalho, tudo isso são meios. Meio de subsistência, meio de crescimento intelectual, meio de ser útil.

Quando percebermos que o mundo dos negócios, a vida profissional está nos deixando quase loucos, é tempo de parar tudo e repensar.

Temos, como Espíritos encarnados, compromisso direto com a melhoria material do planeta, ao mesmo tempo que temos compromisso conosco de nos melhorarmos, de nos tornarmos pessoas de bem.

Assim, não podemos deixar que essas atividades simplesmente nos absorvam todas as energias, a ponto de nos fazer chegar em casa, ao final de cada dia, sem vontade sequer de conversar, de brincar com um filho pequeno, de sorrir.

Temos que dar a cada coisa seu devido valor. E o mundo dos negócios não pode ser mais importante do que a família, do que a saúde de nosso corpo e de nosso Espírito.

Se você percebe que a vida tem lhe carregado para esse caminho, pare, pense, reflita, reprograme tudo enquanto há tempo.

* * *

Do Eclesiastes do Antigo Testamento Bíblico retiramos:

Melhor é um punhado com descanso, do que ambas as mãos cheias com trabalho e aflição de espírito.

Pense nisso. Pense se realmente vale a pena tanta aflição, tanto desespero, tantas horas de tensão, apenas por questões puramente materiais.

Não podemos deixar de trabalhar, é certo, mas quem sabe possamos deixar o trabalho mais leve, menos extenuante, menos neurótico, permitindo que vivamos a vida em abundância.

Pense nisso ...

Nos dias atuais, existem aqueles que acreditam que oração, fé e religiosidade são questões próprias de pessoas simplória...
14/09/2025

Nos dias atuais, existem aqueles que acreditam que oração, fé e religiosidade são questões próprias de pessoas simplórias e crédulas.

Pessoas que se permitem convencer por qualquer coisa, que acreditam em tudo e todos. Pessoas sugestionáveis.

No entanto, o Dr. Alexis Carrel, que recebeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, em 1912, por seus trabalhos sobre sutura vascular e transplante de vasos sanguíneos e órgãos, realizou estudos sérios a respeito da prece.

Em seu livro A oração, seu poder e efeitos, publicado em 1944, escreveu:

A oração éuma elevação da alma até Deus. É um ato de amor e adoração para com Aquele a quem se deve esta maravilha a que se chama vida.

De fato, a oração representa o esforço do homem para se comunicar com um ser invisível, Criador de tudo o que existe, suprema sabedoria, força e beleza, Pai e salvador de cada um de nós.

Longe de consistir numa simples recitação de fórmulas, a verdadeira oração representa um estado místico em que a consciência se absorve em Deus.

Este estado não é de natureza intelectual e, por isso, conserva-se inacessível para filósofos e sábios. Da mesma forma que o sentido do belo e do amor, não exige qualquer conhecimento livresco.

As almas simples sentem Deus tão naturalmente como sentem o calor do sol ou o perfume duma flor. Mas esse Deus, tão abordável para aquele que O sabe amar, se oculta àquele que O não sabe compreender. O pensamento e a palavra sentem-se impotentes para descrevê-lO.

Doutor Alexis Carrel estudou ainda o efeito da prece nas curas e afirmou: A oração tem, por vezes, um efeito que poderemos chamar explosivo. Há doentes que têm sido curados quase instantaneamente.

Em alguns segundos ou, quando muito, em algumas horas, os sintomas desaparecem e as lesões orgânicas cicatrizam.

Por tal motivo, o médico que vê o seu doente orar deve-se regozijar com isso, pois a calma proveniente da oração é uma poderosa ajuda para a terapêutica.

Se a oração é tão eficiente, de tão salutares resultados, indagam alguns qual será a melhor forma de orar, qual o local mais adequado.

E recordamos Jesus, em Sua orientação: Entra em teu quarto e fechada a porta, ora ao Pai em segredo.

Ou seja, recolha-se para sua intimidade, onde esteja, na rua, no escritório, no lar, e dialogue com o Pai. Desnude a sua alma e diga das suas necessidades.

* * *

Dizem que, certa feita, um homem do povo, muito simples, entrou em um templo religioso, postou-se bem ao fundo e ali ficou.

O que o senhor está esperando? – Perguntou alguém.

A resposta foi surpreendente:

Eu olho para ele. Ele olha para mim.

A sua sentida prece, na qual ele se permitia penetrar pela Divindade, e a Deus enviava o que havia de mais puro em sua alma, não precisava de palavras.

Oração é sentimento. Oração é ação. Oração é diálogo do filho com o Pai. Por isso mesmo, não precisa de fórmulas especiais, preparadas, rebuscadas.

Diálogo simples, que é agradecimento, louvor ou gratidão ...

13/09/2025

Entenda a Cirurgia Espiritual ! Mozzilli

13/09/2025

Para transmitir as lições da Boa Nova, que deveriam se refletir para todas as gerações futuras, o Mestre de Nazaré se serviu de Sua sabedoria para pronunciar frases de efeito.

Desejando enfatizar a importância de compreender Suas mensagens, especialmente aquelas transmitidas por meio de parábolas, exortava a termos ouvidos de ouvir.

Certamente, não se referia à nossa capacidade auditiva, mas a lições mais profundas para a caminhada da nossa alma imortal, que progride através das sucessivas experiências no mundo corporal.

Ter ouvidos de ouvir é ter discernimento, é compreender a verdade que liberta e conduz à perfeição.

É atender a preceitos que nos informam que a felicidade é possível, no hoje e no agora.

A consciência, bússola de nossa vida, é onde está inscrita a Lei Divina.

É ela que nos permite distinguir o certo do errado, conforme as situações que nos chegam através dos órgãos dos sentidos.

No entanto, de que nos adianta ouvir a verdade, mas subordiná-la egoisticamente aos próprios interesses e caprichos?

Que sentido há em acumular bens que não conseguiremos gastar, nesta vida?

Por que submeter os semelhantes ao peso desumano da nossa autoridade e nosso poder, porque isso nos agrada ou atende a interesses pessoais?

É ainda Jesus quem nos aconselha: Buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça.

Todos desejamos as benesses do reino de Deus. Porém, alguns as queremos segundo nossas próprias condições e no nosso tempo.

Então, quando nos distanciamos das Leis Divinas, tornamo-nos infelizes. De um modo geral, é a dor que nos resgata da estrada do erro e nos conduz para os caminhos da redenção.

É de nos indagarmos quantas atitudes, em nosso cotidiano, nos tornam surdos à verdade. Quantas vezes fechamos os ouvidos da alma para o que nos fala do que é perene, benéfico, alentador.

Quando nos vestimos de vaidade, comprometemos a nossa capacidade de discernimento, concedendo valor maior ao ter, possuir, adquirir do que ao ser: ser compreensivo, ser companheiro, ser irmão.

Quando abraçamos a preguiça, atrasamos nosso crescimento intelectual, desperdiçando o tesouro precioso do tempo.

E se invejosos, tornamo-nos seres amargurados, que nunca têm paz, como se caminhássemos entre espinheiros, apenas por nos compararmos aos outros.

Ciumentos, infelicitamos nossos relacionamentos e nos envenenamos, em decorrência da falta de autoestima, não nos julgando merecedores de sermos amados.

Deixamos endurecer o coração, pelo egoísmo, que nos faz desconsiderar o semelhante, como se ele não fosse igualmente credor do direito de viver e ser feliz.

Por fim, o orgulho nos leva a crer que somos de uma classe especial de seres humanos, esquecidos de que somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai.

* * *

Toda posse material ou intelectual é empréstimo divino, do qual deveremos prestar contas ao final de cada existência corporal.

Ter ouvidos de ouvir é a escolha nossa de cada dia, no desejo de sermos mais ou menos felizes, desde agora ...

Quem gosta de problemas em sua vida?A pergunta parece absurda, quase provocadora. Afinal, nossa tendência natural é evit...
12/09/2025

Quem gosta de problemas em sua vida?
A pergunta parece absurda, quase provocadora. Afinal, nossa tendência natural é evitar problemas. Fugimos deles como quem evita uma tempestade.

Mas e se olhássemos os problemas por outro ângulo?

Lembremos a história da ostra.

Ela vive tranquila, no fundo do mar. Quando um grão de areia entra em seu interior, tudo muda. A presença daquele grão estranho causa dor. Irrita. Machuca.

No entanto, em vez de rejeitá-lo ou simplesmente reclamar, a ostra reage de maneira diferente.

Dia após dia, ela envolve o grão com uma substância suave, como se fosse um gesto de carinho. Com o tempo, o que era incômodo se transforma numa joia preciosa: a pérola.

O que era problema, virou beleza.

A dor se tornou brilho.

A aflição foi transformada em valor.

Quando o grão de areia penetra a ostra, ele não é expulso nem ignorado. A dor é acolhida com paciência. E transformada.

Assim são os problemas na vida da alma. Entram causando desconforto. Mexem com o nosso interior. Se os envolvemos com coragem, perseverança, eles podem se transformar em pérolas de aprendizado.

No mundo, tudo evolui a partir de um desafio. O avião surgiu da dificuldade de atravessar grandes distâncias. A luz elétrica nasceu da necessidade de iluminar a escuridão. A medicina avança ao enfrentar doenças.

Não é diferente para a vida da alma.

A dor, os desafios e as provações fazem parte do nosso roteiro de crescimento. Cada dificuldade é um convite à transformação, à criatividade, à superação.

Nosso Mestre Jesus nos advertiu, há milênios: No mundo tereis aflições. Tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Sábio, Ele não nos prometeu uma vida sem problemas, dificuldades ou empeços. Porém, nos ensinou a encará-los com coragem, fé e perseverança.

Convidou-nos a não desanimar, enfrentando tudo, como Ele o fez.

Dessa maneira, que tal olharmos os problemas com outros olhos? Há alguns que exigem força: são os desafios que enfrentamos com ação, com coragem.

Outros são sistemáticos: envolvem estudo, planejamento, lógica. Há ainda aqueles que nos obrigam a parar, refletir, mudar a forma de ver.

Esses nos forçam a olhar para dentro, a despertar valores adormecidos, a combinar velhas respostas com novos caminhos. São esses que moldam o caráter, expandem a consciência.

Às vezes, o problema nem é verdadeiramente real. Pode ser somente o resultado de como encaramos a vida e o mundo.

Vejamos que a dificuldade financeira em que nos sentimos mergulhados pode revelar um apego material.

O conflito familiar que nos atormenta pode se revelar como lição de compreensão, de compaixão, de perdão. A doença física, um chamado para cuidar da alma.

Não nos permitamos o desespero. Observemos os problemas, demoradamente. Conversemos com eles. Perguntemos o que eles têm a nos ensinar.

Talvez descubramos que, por trás daquela pedra no caminho, está escondida a chave da nossa próxima e ousada vitória.

Problemas não são castigos. São matéria-prima para a evolução. Apaixonemo-nos por eles. Permitamos que nossa alma floresça, mesmo em terreno difícil.

Errata é uma ferramenta valiosa para compensar algum escorregão que passou pelo processo de impressão.Podemos encontrar ...
11/09/2025

Errata é uma ferramenta valiosa para compensar algum escorregão que passou pelo processo de impressão.

Podemos encontrar essas correções tipográf**as em livros, manuais ou outras publicações.

Geralmente a errata é impressa nas páginas finais da obra ou em folha separada.

Tais correções e outras que venham a ser descobertas serão incorporadas à obra numa edição posterior, à qual se costuma incluir o subtítulo: edição revista e corrigida.

Pensando em nossa vida, nos indagamos se não seria interessante que pudéssemos fazer algumas erratas.

Quando falamos algo de forma indevida, indelicada, como apreciaríamos poder apontar: onde se ouviu de tal forma, por favor, entenda-se dessa outra.

Quando um amigo nos vem relatar suas dores e, atarefados em demasia, não lhe damos maior atenção, como seria importante se pudéssemos estabelecer a errata:

Desconsidere o momento em que fui desatencioso com você e, por gentileza, considere que eu me importo com o que lhe acontece. Posso visitá-lo?

Algumas pessoas dizem que na vida as coisas não acontecem assim, que não dá para f**ar elaborando errata a cada falha cometida.

Elas têm razão, pois algumas das nossas falhas somente as percebemos quando é tarde demais, quando não se pode mais fazer o ajuste.

Recordamos daquele pai que f**a imerso em negócios e mais negócios, sem tempo para seus filhos.

Quando a filha o convida para ensaiar uns passos de dança, no parque, ele se esquiva, com a desculpa de que é ridículo o que ela propõe.

Ela é uma criança, cheia de fantasia. Para ela, o parque é um salão de festas, a música que toca no aparelho de CD é uma grande orquestra.

E ela dança só, enquanto o pai simplesmente lhe observa a graciosidade dos movimentos de menina.

Mas, depois, quando ela adoece e parte para a outra vida, de forma rápida, ele recorda que poderia tê-la tido nos braços mais tempo, que poderia ter brincado mais, ter-lhe dado mais atenção.

Como ele apreciaria poder fazer a errata: Naquele dia, quando eu disse que não queria dançar, entenda que eu era um tolo e desejo muito dançar com você.

Bem disse alguém que as lágrimas mais doloridas derramadas sobre os túmulos são as lágrimas do remorso.

Remorso de não ter estado mais presente, de não ter atendido pequenas coisas, de não ter abraçado mais, beijado mais.

Remorso de não ter demonstrado seu amor com todo vigor, sem peias, sem tolos pudores.

* * *

Errata - ferramenta valiosa, mas não disponível em todos os lances da nossa vida.

Com certeza, teremos possibilidade de pedir perdão, de solicitar desculpas, de reparar faltas cometidas. Mas, nem todas.

Por vezes, a pessoa já se foi, o tempo é outro, a distância se faz imensa.

Por tudo isso, invistamos na vida, no amor, nos relacionamentos.

Não aguardemos que o tempo se escoe e que a errata somente possa ser feita, em nova impressão, ou seja, em uma nova reencarnação, como uma obra reeditada, revista e corrigida.

Ajamos já ...

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