Espíritos Online

Espíritos Online A página "Espíritos Online" divulga todas as atividades da Casa Espírita Perseverança, localizada na Rua Cel. João Guilherme Guimarães, 555, bairro Mercês.

Todas as atividades são gratuitas, endereço Google Maps https://maps.app.goo.gl/9Q4e4P3TWe87Daop9 Todas as nossas atividades são GRATUITAS. A essência dos nossos atendimentos é proporcionar aos nossos assistidos tranquilidade e paz interior.

01/08/2025

Templo aberto ao teu coração, é o porto a que o Senhor te conduziu no extenso e furioso mar da vida terrestre.

Aprende a respirar dentro dele.

Aprende a respirar com o respeito e a bondade que a vida nos merece.

Haverá lição mais comovente que o esforço de teu pai por te manter saudável?

Podes pensar em que outro local encontrarás mais sublime testemunho de sacrifício e ternura que o carinho de tua mãe, esquecida de si mesma, em favor da tua alegria?

Pensa bem... Olha teus genitores de fora da esfera de ti mesmo que ainda tempera tua alma em crescimento.

Quando a chuva, lá fora, enlameia a estrada; quando a ventania passa zunindo, parecendo querer levar tudo de roldão; quando a temperatura se faz gélida, já pensaste na bênção do teto que te agasalha?

À mesa, quando a refeição cheirosa convida tua fome ao prato substancioso, já refletiste na sublimidade do santuário que te abriga?

Quando, cansado, te acolhes ao leito, já meditaste na doce e misteriosa mão de Deus que te sustenta o sono?

Dessa maneira, aprende a honrar tua casa, no culto da gentileza, da gratidão, enriquecendo-a com o teu serviço constante no bem e santificando-a com o teu amor.

O lar é o primeiro degrau com que o todo poderoso nos convida a escalar o céu.

Tua casa é o teu celeste jardim no mundo.

Cultiva aí, nesse abençoado recanto de paz e trabalho, as flores do bem que nunca murcham.

Colabora na preservação da tranquilidade e do bem-estar, porque, um dia, preocupado, como agora acontece ao teu pai e à tua mãe, crescido e pensativo, terás um lar diferente, onde estarás como senhor.

Neste dia, que não tarda, poderás estar inclinado sobre algum rosto alegre e saltitante, como o teu, e igualmente dirás: Meu filho... Meu filho. Como desejo te proteger!

* * *

Sem a visão da vida espiritual, podemos ter a ideia acanhada de que as famílias são formadas de maneira aleatória.

Nasce um grupo aqui, outro grupo ali, todos numa primeira e única existência. Uns vieram antes, outros depois. Uns de uma geração, outros de outra.

Ficaremos encantados e espantados quando começarmos a entender a dinâmica das vidas sucessivas e dos laços de família.

Começarmos a entender, porque ainda estamos no começo dessa compreensão.

Primeiro ponto fundamental: ninguém é novo. Ninguém está nascendo pela primeira vez.

Todos tivemos diversas experiências como esta, que chamamos encarnações.

Segundo ponto: muitos desses que fazem parte de nossa família atual são velhos conhecidos. Já andamos com eles em outros tempos, em outras localidades.

E não nasceram próximos a nós por acaso.

Terceiro ponto: cada um de nós nasceu exatamente onde precisava nascer, com quem precisava nascer e nas condições de que necessita para poder cumprir mais uma parte da construção do seu crescimento espiritual.

Vejamos que aumento de visão. Vejamos como, assim, mais ainda, faz-se necessário honrar a nossa casa e todos que lá estão.

Nossos amigos. Nossos irmãos.

Em 1988, um violento terremoto quase arrasou a Armênia, matando mais de trinta mil pessoas e ferindo mais de cem mil.Em ...
31/07/2025

Em 1988, um violento terremoto quase arrasou a Armênia, matando mais de trinta mil pessoas e ferindo mais de cem mil.

Em meio à completa devastação e ao caos, um pai deixou a esposa segura em casa e correu para a escola onde seu filho supostamente deveria estar.

O prédio estava totalmente no chão.

Depois do choque inicial, ele se lembrou da promessa que fizera ao filho: Não importa como, quando ou onde, eu sempre estarei com você!

Lágrimas amargas rolaram do seu rosto transtornado.

Olhou para as ruínas e a situação parecia sem esperanças. Considerando sua promessa, recobrou o ânimo.

Lembrou que a sala do garoto ficava no canto de trás do prédio. Correu para lá e começou a cavar em meio aos cascalhos.

Enquanto cavava, outros parentes chegaram com os corações em disparada, gritando: Meu filho! Minha filha!

Vendo-o no esforço de cavar, tentaram retirá-lo de cima dos escombros, dizendo: É muito tarde! Seu filho está morto! Vá para casa! Encare a realidade! Não há nada que você possa fazer!

Para cada um, ele respondia com uma única frase: Você vai me ajudar?

E continuava a cavar à procura de seu filho, pedra por pedra.

O chefe dos bombeiros, os policiais, todos tentaram, em vão, retirá-lo do local. Corajosamente, ele prosseguiu, sozinho.

Cavou por oito horas... Doze horas... Vinte e quatro horas... Trinta e seis horas... Então, na trigésima oitava hora, ele puxou um bloco e ouviu a voz de seu filho.

Gritou seu nome e o menino respondeu: Pai? Sou eu, pai!

Eu disse para os outros meninos não se preocuparem, que, se você estivesse vivo, você me salvaria. E, quando você me salvasse, eles também estariam salvos.

Você prometeu, lembra? Não importa como, quando ou onde, eu sempre estarei com você. Você conseguiu, pai!

O homem, exausto e emocionado, perguntou como estava a situação lá embaixo. O filho respondeu que, das trinta e três crianças, quatorze estavam vivas, graças a uma espécie de cabana triangular que se formara quando o prédio desabara.

Venha aqui para fora! Disse o pai ao filho querido, estendendo-lhe a mão.

Não, pai! Deixe os outros irem primeiro, porque eu sei que você vem me buscar! Não importa como, quando ou onde, eu sei que você estará sempre comigo!

* * *

Para a criança, é de suma importância sentir-se segura e amparada, nos momentos difíceis de sua vida.

Esses momentos podem ser de um sonho assustador, no meio da noite, quando ela atravessa os longos corredores escuros em busca do amparo dos braços fortes dos pais, que lhe são um refúgio seguro.

Podem ser também o medo do escuro, o medo da água, do elevador, de altura, de insetos, de ficar sozinho, de ser abandonado.

Assim, sejamos para nossos filhos o amparo de que eles precisam no momento em que necessitem.

Não tenhamos receio de amá-los e fazê-los se sentir seguros e confiantes, até que superem os medos e possam se tornar pais e mães firmes o bastante para educar seus próprios filhos.

Todos estamos escrevendo, dia após dia, a narrativa da nossa existência. Mesmo que não percebamos, deixamos registros no...
30/07/2025

Todos estamos escrevendo, dia após dia, a narrativa da nossa existência. Mesmo que não percebamos, deixamos registros no coração de cada um que encontramos ao longo da nossa jornada.

Cada escolha que fazemos é uma frase que escrevemos. Cada atitude, uma linha. E o tempo vai costurando tudo, preenchendo páginas, formando capítulos.

Capítulos felizes, de comemorações, de conquistas, de encontros e reencontros. Episódios de tragédias, de dores, de desconforto.

Importante que nos demos conta de que devemos ser protagonistas da nossa história, jamais meros figurantes.

Deus, com infinita sabedoria, nos concedeu o livre-arbítrio, esse poder de decidir, de mudar, de recomeçar, de fazer as melhores escolhas.

Isso significa que não podemos ficar paralisados no passado, pensando nos capítulos já escritos e impressos. O que importa é o que decidirmos registrar nas páginas que ainda nos faltam redigir.

O Mestre Jesus asseverou que somos reconhecidos pelos frutos. Exatamente como a árvore que não é julgada por sua aparência, mas pelos frutos que oferece ao mundo.

Dessa maneira, não somos o que dizemos ser, mas o que apresentamos de bondade, de solidariedade e fraternidade por onde passamos.

Narra um idoso, em fase terminal, que recebeu por semanas a visita de um vizinho. Ele era jovem e lhe trazia pão, flores, conforto, um sorriso, uma conversa amiga.

Certo dia, confidenciou o jovem: Penso que o senhor não se recorda. Porém, eu trago muito viva a lembrança em minha mente.

Quando minha mãe ficou viúva, o senhor nos ajudou. Ofereceu-nos, por muito tempo, alimento, conforto e dignidade. Então, amigo, eu somente estou devolvendo.

O enfermo sorriu, com os olhos marejados, e respondeu: Então, valeu a pena ter vivido.

Esse homem gravara uma linda história no coração de um menino. Uma história feita de apoio e doação. Nada de grandes discursos ou palavras vazias.

Como essa gravação ficara registrada com a tinta indelével da gratidão, soube ele, ainda nesta vida, quanto bem promovera, sem alarde.

Pensemos, então, que capítulos estamos grafando nas entrelinhas da nossa jornada. O que nossos filhos, nossos amigos, nossos vizinhos poderão ler e contar a nosso respeito

Se, por acaso, o resultado do que estamos produzindo não nos agradar, sirvamo-nos do tempo de que dispomos, ainda agora, para realizar a mudança.

Alteremos o enredo do livro. Reescrevamos parágrafos, capítulos, quiçá elaboremos uma conclusão especial. Tudo recheado de compaixão, perdão, presença, carinho e atenção.

O tempo presente é o cenário ideal para começar. Ou recomeçar. Tudo para que nos sintamos felizes, desde agora, pelas narrativas grafadas com a paixão de quem toma o lápis da vida com vontade de vivê-la, intensamente.

Tudo para que, quando formos convidados a partir, possamos deixar sobre a mesa de cabeceira, um livro de páginas brilhantes.

Um livro que amigos encontrarão, descobrindo como fomos um agente do bem. E recordem quanto influenciamos positivamente as suas vidas ...9

A cidade de Vancouver, no Canadá, ficou marcada por uma grande tragédia no ano de 2025.Num festival de cultura popular, ...
29/07/2025

A cidade de Vancouver, no Canadá, ficou marcada por uma grande tragédia no ano de 2025.

Num festival de cultura popular, um motorista dirigiu um SUV diretamente sobre a multidão, causando um desastre de proporções gigantescas.

Onze pessoas perderam a vida. Mais de vinte ficaram feridas.

Da imensa sombra, no entanto, surgiu uma luz significativa.

Ela foi gerada por um adolescente: Andy Lee, que, naquele episódio, ficou sem o pai, a irmã e a madrasta. Todos vítimas do lamentável acontecido.

Numa bela mobilização online, em pouco tempo, arrecadou-se cerca de um milhão de reais para ajudar o adolescente a recomeçar sua vida.

Sabendo disso, ele postou um vídeo agradecendo, mas dizendo que doaria a quantia para ajudar outras famílias vítimas da tragédia, que precisavam mais do que ele.

Como alguém pode, ou consegue, pensar nos outros num momento de tanta dor, possível revolta e estado de choque?

Só quem já descobriu a caridade verdadeira pode saber.

Só quem conhece a arte de doar é capaz de sentir.

* * *

Quando ofertamos, possuímos. Quando recebemos, tornamo-nos devedores.

A felicidade em poder repartir é sempre maior do que aquela que convida a acumular quando o próximo tem carência.

A semente que se nega a sucumbir na terra, para desdobrar-se em vida, morre na inutilidade.

Todavia, a que perece, esmagada no solo, revive com exuberância.
Toda doação é uma sementeira para o futuro, que a vida se encarrega de multiplicar.

Há moedas esquecidas que se podem tornar dádivas de importância:

A hospitalidade fraternal. A expressão de cortesia. O gesto de amizade. A participação no sofrimento alheio. O sorriso gentil.

Não custam dinheiro e, em certos momentos, são mais valiosos do que ele.

A caridade que se converte em triunfo pessoal naquele que a recebe, é sempre luz inapagável na vida de quem a pratica.

Assim, vivamos com otimismo na confiança integral em Deus e distribuamos alegria por onde passemos.

Não deixemos ninguém se afastar de nós sem que leve um traço de bondade ou um sinal de paz da nossa vida.

Quem se aproximou de Jesus, nunca mais foi o mesmo, jamais O esqueceu.

* * *

Vale a pena, de tempos em tempos, fazermos uma análise bem prática: O que podemos doar de nós mesmos? O que podemos doar do que temos e do que somos?

De maneira periódica, é salutar realizarmos uma análise dos próprios bens, do que nos é supérfluo, do que é demais, daquilo que não mais nos seja útil. Tantos itens que apenas acumulamos por acumular.

Desapegar das coisas, a pouco e pouco. Não do que seja velho ou estragado, pois isso é quase óbvio. Mas daquilo que está em demasia, que não nos acrescenta e pode muito bem atender ao necessário de alguém.

O que podemos doar de nós mesmos? Quantas horas por semana? De que forma? Onde podemos auxiliar, fazer a diferença?

Por vezes, a necessidade está bem próxima de nós. Basta que abramos os olhos para descobri-la.

Pensemos sobre isso, lembrando: Quando ofertamos, possuímos. Quando recebemos nos tornamos devedores ...

Fundadores da CEP - Casa Espírita Perseverança.
27/07/2025

Fundadores da CEP - Casa Espírita Perseverança.

26/07/2025

Deus permitiu a existência das quedas d'água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas.

Ao contemplar uma queda d'água, por vezes, não percebemos quanta força, quanto trabalho e renovação existe naquele lugar.

A natureza nos dá constantemente exemplos de conduta edificante.

São lembretes do Criador, marcas que deixou, sinais, para que não nos perdêssemos no caminho a seguir.

O encerrar da noite nos fala sobre a necessidade de finalizar ciclos. A renovação da manhã nos convida a renascer sempre e proclama que toda escuridão passa.

A rotação da Terra nos apresenta dias e noites, claro e escuro, contrastes e extremos sempre presentes.

As estações trazem as cores diferentes da existência, em cada fase de nosso tempo aqui na Terra. Convidam também aos necessários recomeços.

Observando a colmeia dinâmica e disciplinada percebemos a organização do Universo, a riqueza do instinto presente em todos os seres.

Mirando o espetáculo de polinização realizada pelos pássaros, notamos a importância dos voos para além dos espaços conhecidos.

Acompanhando o crescer silencioso do bambu debaixo da terra, extraímos a lição da paciência e da resistência, compreendendo que tudo tem seu ritmo.

Deus está conosco, não apenas nas quedas d'água, mas em todo gesto de amor, de proteção, de cuidado.

A natureza é boa. As leis de Deus também o são.

Quando presenciamos uma tempestade devastadora sem a compreensão necessária, enxergamos apenas destruição, incômodo e mal.

Precisamos perceber o que acontece em cada fenômeno, em cada mudança, em cada pequeno ajuste realizado pela Divindade.

A eficaz limpeza da atmosfera espiritual durante as grandes chuvas nos passa despercebida. Não nos damos conta do reequilibrar da temperatura, do regar do solo, da alegria das fontes.

Pensamos somente no imediato, no pequeno, no individual.

Somos parte importante de um todo majestoso, mas não somos tudo. Não somos apenas, somos também.

A presença das quedas d'água, assim como a presença do solo árido, dos insetos e pássaros, nos contam os segredos da vida maior, da vida espiritual.

* * *

Inspiremo-nos na natureza esplendorosa. Construamos nossos dias abraçados às maravilhas do Criador. Permaneçamos atentos, despertos, como aprendizes aplicados nesse cosmo infinito.

Aprendamos com a natureza.

Resplandece o sol no alto, a fim de auxiliar a todos.

As estrelas agrupam-se em ordem.

O céu tem horários para a luz e para sombra.

A rocha garante a vida no vale, por se resignar à solidão.

O rio atinge os seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.

A ponte serve ao público sem exceções, por se afirmar contra o extremismo.

O vaso serve ao oleiro, após suportar o clima do fogo.

A pedra brilha, depois de sofrer as limas do lapidário.

A semeadura rende sempre, de acordo com os propósitos do semeador.

Reflitamos a respeito ..

  uma época de celebridades, apelos fáceis à riqueza, ao consumismo, às paixões avassaladoras. Transitamos aturdidos por...
25/07/2025

uma época de celebridades, apelos fáceis à riqueza, ao consumismo, às paixões avassaladoras. Transitamos aturdidos por um mundo em que o destaque vai para aquele que mais possui.

Os comerciais de televisão, os anúncios nas revistas e jornais, os outdoors clamam: Compre mais. Ostente mais. Tenha mais e melhores coisas.

É um mundo em que luxo, beleza física, ostentação e vaidade ganharam tal espaço que dominam os julgamentos.

Medimos a importância das pessoas pela qualidade de seus sapatos, roupas e bolsas.

Damos mais atenção a quem possui a casa mais requintada ou situada no bairro mais famoso e rico.

Carros somente os que têm mais acessórios e impressionam por serem belos, caros e novos. Sempre muito novos.

Tornamo-nos escravos dos objetos. Objetos de desejo que dominam nosso imaginário, que impregnam nossa vida, que consomem nossos recursos monetários.

E como reagimos? Será que estamos fazendo algo - na prática - para combater esse estado de coisas?

Percebemos que está nos desejos a grande fonte de nossa tragédia humana? Se superarmos a vontade de ter coisas, caminharemos muitos passos na estrada do progresso moral.

Experimentemos olhar as vitrines de um shopping. Olhemos para os sapatos, roupas, joias, chocolates, bolsas, enfeites, perfumes.

Por um momento apenas, não nos deixemos seduzir. Tentemos ver tudo isso apenas como são: objetos.

E digamos para nós mesmos: Não tenho isso, mas ainda assim eu sou feliz. Não dependo de nada disso para estar contente.

Mas há também os que vemos os outros como algo a ser possuído, guardado, trancado, não compartilhado.

Então, nos escravizamos aos parceiros, filhos, amigos e parentes. Exigimos exclusividade, geramos crises e conflitos.

Manifestamos possessividade e insegurança. Extravasamos egoísmo e não permitimos ao outro se expressar ou ser amado por outras pessoas.

É, mais uma vez, o desejo norteando a vida, reduzindo-nos a tiranos, enfeiando nossas almas.

Outros nos deixamos apegar doentiamente às situações.

Um cargo, um status, uma profissão, um relacionamento, um talento que traz destaque. É o suficiente para nos deixarmos arrastar pelo transitório.

Somos os que amamos o brilho, o aplauso ou o que consideramos fama, poder, glória.

* * *

Qual o segredo para libertarmo-nos de tudo isso? A palavra é desapego. Mas... como alcançá-lo neste mundo?

Pela lembrança constante de que todas as coisas são passageiras nesta vida. A receita é a superação dos desejos.

Na prática, funciona assim: pensemos que as situações passam, os objetos quebram, as roupas e sapatos se gastam.

Até mesmo as pessoas passam, pois elas viajam, se separam de nós, morrem...

Devemos estar preparados para essas eventualidades. É a dinâmica da vida.

Pensando dessa forma, aos poucos, promoveremos a autoeducação que nos ensinará a buscar sempre o melhor, sem gerar qualquer apego egoísta.

Ou seja, amar sem exigir nada em troca ...

24/07/2025

Hoje Espíritos Online completa 8 anos no Facebook. Obrigado pelo apoio contínuo de vocês, que foi indispensável para a nossa página. 🙏🤗🎉

24/07/2025

Eu negava tudo… até ver meu corpo no caixão

Ele ria da fé alheia. Chamava de tolos os que acreditavam na alma. Dizia: “Nada existe além do que posso tocar.” Esse era Brétigny. Cético, irônico, arrogante. Até o dia em que o coração lhe parou subitamente... e ele se viu em pé, vivo — ao lado do próprio corpo inerte num caixão cercado de flores.

Sentiu o desespero crescer. O povo chorava, mas ele não podia ser consolado. Estava ali, consciente, e ninguém o ouvia. “O que é isso? Estou morto? Não posso estar…” — gritava no vazio. Então, tudo o que negava se fez presente. O mundo invisível era real. E ele era agora parte dele.

Na Revista Espírita de junho de 1859, Brétigny relata seu choque, sua súplica, seu arrependimento. Disse em pranto: “Neguei o que era real… e agora clamo por um raio de luz.” Sua alma vagava entre a culpa e o despertar. A zombaria foi substituída por um clamor sincero: entender, servir, recomeçar.

O Livro dos Espíritos é claro: “Negar a alma é negar a Deus” (questão 150a). E negar a Deus é fechar os olhos à própria essência. Brétigny não foi condenado, mas enfrentou a dor do orgulho ferido, da consciência nua diante da verdade que sempre estivera diante dele.

Essa história é real. E ainda hoje se repete. Muitos vivem como se a vida fosse só matéria, esquecendo que somos Espíritos eternos em jornada. Mas nunca é tarde. Nem mesmo para quem negou tudo.

O Espiritismo nos ensina que o arrependimento sincero é o primeiro passo para a regeneração. Que possamos aprender com Brétigny, sem precisar passar pela mesma dor. A fé não é fantasia. É a luz que nos guia mesmo depois da morte ...

Quem morre? Este é o título de um poema de Martha Medeiros, que diz: Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem ...
24/07/2025

Quem morre? Este é o título de um poema de Martha Medeiros, que diz: Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos. Quem não muda de marca; não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

A escritora tem razão. Estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

Estar vivo significa lutar todos os dias e acordar cada dia com a disposição de um grande navegador, que deseja enfrentar novos mares e descobrir novos continentes.

É entrar na livraria para constatar das novas publicações. É se deter para ler a sinopse de algumas, mesmo que não possa adquiri-las no momento.

Estar vivo significa se permitir o tempo para ouvir uma música. É tentar entender o significado dos versos da canção que o rádio toca, de forma insistente, porque é a música do momento.

Estar vivo é andar por ruas nunca andadas, pelo simples prazer da exploração. É deliciar-se com as descobertas. Uma praça verdejante, um recanto romântico, um abrigo natural.

É sorrir para quem lhe sorri, sem antes ficar se perguntando: Por que será que ele está me cumprimentando? Não o conheço.

Pode ser simplesmente um solitário, tentando obter a fortuna de um sorriso para sua jornada. Ou alguém que deseje viver um novo momento, com inusitada alegria.

Estar vivo é tomar a decisão de, antes de se queixar de tudo de mal que acontece, apanhar um papel e enumerar todas as coisas ruins da sua vida em uma coluna. Em outra, enumerar todas as coisas positivas e verificar como se é rico de oportunidades.

Mas não esquecer nada. A possibilidade de andar, a ventura de abraçar, a riqueza de ouvir, ver, sentir. O olfato que permite ficar inebriado de prazer com o perfume das flores, o tato que permite perceber a maciez da pele do ser amado, o paladar que dá o prazer de se deliciar com um feijãozinho com arroz, uma pizza ou um cachorro-quente. O café quentinho. O sorvete gelado.

Estar vivo é desejar saber sempre mais. Interessar-se. É jamais admitir que se está demasiado velho para aprender. É não deixar enferrujar o cérebro, por falta de estímulo de muitos quefazeres e novos entenderes.

Estar vivo é viver no meio das pessoas, com as pessoas, inter-relacionando-se com elas. É conversar, responder perguntas, mesmo que pareçam tolas.

Quem tem os ouvidos cerrados a todo som, daria tudo para ouvir, mesmo que fossem aquelas coisas que recebem os adjetivos de tolices incômodas.

* * *

Alegre-se com o som da voz da sua esposa, do seu filho. Encante-se com a bagunça da criançada. Sorria dos pequenos contratempos que lhe aconteçam. Em uma palavra: viva!

A vida é uma maravilhosa descoberta diária, para todos os que não desistiram dela. Para todos aqueles que a veem como uma namorada, que espera ter todas as suas virtudes, belezas e encantos descobertos a pouco e pouco pelo companheiro que a deseja conquistar.

Lembre que somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

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