Conversa da Fazenda

Conversa da Fazenda CONVERSA DA FAZENDA
Canal da informação do agronegócio O agronegócio em primeiro lugar

COLHEITA DE MILHO ACELERA NO BRASIL, MAS O ATRASO AINDA PREOCUPAA colheita da segunda safra de milho no Brasil avança co...
25/07/2025

COLHEITA DE MILHO ACELERA NO BRASIL, MAS O ATRASO AINDA PREOCUPA

A colheita da segunda safra de milho no Brasil avança com mais intensidade nas últimas semanas, mas ainda não conseguiu eliminar o atraso acumulado desde o início do ciclo. Levantamento da Pátria Agronegócio mostra que, até o início desta semana, aproximadamente 53,30% da área nacional havia sido colhida, percentual abaixo dos 77,29% registrados no mesmo período do ano passado e da média de 57,69% das últimas cinco safras.

Em Mato Grosso, principal produtor do cereal, o avanço das máquinas tem puxado a média nacional. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até 18 de julho, a colheita atingia 77,26% da área no estado, com destaque para a região Médio-Norte, onde o índice já passa de 91%. Ainda assim, o número representa um atraso de 19,36 pontos percentuais em relação a 2024. O superintendente do Imea, Cleiton Gauer, atribui o ritmo lento ao excesso de chuvas durante a colheita e ao próprio atraso no plantio da soja.

“Esse avanço vem depois de um início bem desacelerado, mas já era algo esperado, pelo início de safra lá no começo de safra de soja, um pouco mais lento, na sequência com a colheita e também a semeadura um pouco mais tardia em relação ao que nós observamos na safra passada. Agora colheita começa a ganhar ritmo, com as máquinas no campo. A umidade também diminui, praticamente todas as lavouras chegando já em ponto de colheita. A expectativa agora é que até as próximas semanas você continue acelerando e que o produtor consiga finalizar a colheita dentro do próximo mês”, afirma.

Em Sorriso, por exemplo, a colheita já atinge 98% das lavouras e deve ser concluída até o final da semana. Segundo Diogo Damiane, presidente do Sindicato Rural, o desempenho produtivo está dentro da média histórica. “As boas chuvas durante a fase crítica ajudaram bastante, e a qualidade dos grãos também está boa, com baixos índices de avarias”, afirma.

No Paraná, a colheita já alcança 53% das lavouras, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral). O avanço foi significativo em relação à semana anterior (13 pontos percentuais ante aos 40% registrados), e 87% das áreas restantes estão em maturação.

As lavouras foram classificadas como 62% em boas condições, 22% médias e 16% ruins. A produtividade tem surpreendido positivamente em algumas regiões, mesmo com problemas climáticos durante o ciclo. Porém, as áreas mais afetadas por geadas ainda não foram colhidas.

Em Londrina, por exemplo, a colheita ainda está bastante atrasada, praticamente no início, enquanto outras regiões do estado já avançaram significativamente. De acordo com o produtor rural e diretor do Sindicato Rural do Município, Adão de Pauli, a expectativa é que os trabalhos se estendam até o final de agosto. A produtividade também está comprometida devido às fortes geadas que atingiram a região durante o ciclo, causando perdas que variam entre 20% e 50%.

Já em Goiás, a situação é diversa entre regiões. Em Jataí, a colheita chegou a 35% nesta semana, com atraso de cerca de uma semana devido às chuvas e ao frio. Mesmo assim, os produtores estão otimistas com a produtividade, que pode superar as 120 sacas por hectare do ciclo passado, conforme reportou a produtora rural Lia Katzer.

Já em Ipameri, o início foi lento e os rendimentos decepcionaram, com médias de 90 a 95 sacas por hectare. Segundo relatos do Presidente do Sindicato Rural do município, Fábio Barduchi, um veranico entre fevereiro e março prejudicou o desenvolvimento das lavouras, e parte dos agricultores apostou em alternativas como sorgo e girassol, que responderam melhor ao clima.

Tocantins é um dos estados mais adiantados com os trabalhos, onda a colheita está praticamente finalizada, com 90% da área colhida. A produtividade esperada é de 90 sacas por hectare, número que reforça a projeção de safra recorde em volume. No entanto, algumas lavouras ainda estão sendo mantidas no campo para secagem natural, diante da limitação na capacidade de armazenagem no estado.

Outra região que está com a colheita perto do fim é Paracatu/MG. O produtor João Luiz Pinton, conta que ele já finalizou os trabalhos em sua propriedade e a forte seca entre fevereiro e março prejudicou seriamente o ciclo do milho, com produtividade média de apenas 80 sacas por hectare. “Em algumas áreas, tivemos que destinar o milho para silagem”, relata.

Segundo o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o atraso da colheita é generalizado no Centro-Sul, incluindo estados como Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás e parte de Minas Gerais. Ele destaca que o movimento também está ligado à decisão de muitos produtores de segurar a entrega do cereal.

“O produtor está colhendo e segurando o milho no campo, ou está indo direto do campo para o caminhão. Muitos estão retardando a entrega porque os armazéns ainda estão ocupados com soja ou porque o preço está baixo”, destaca.

Para Enilson Nogueira, analista da Céleres Consultoria, a lentidão na colheita também reflete uma estratégia do produtor diante dos preços baixos e da falta de armazenagem. “Vale lembrar que ainda tem bastante soja estocada do primeiro semestre”, destaca. No entanto, ele vê essa estratégia como de curto prazo: “Temos contratos de entrega já posicionados e custeios vencendo entre 30 de agosto e 30 de setembro”.

Nogueira também descarta perdas de qualidade até o momento. “Nesse período do ano, o tempo é seco, não mexe em umidade. O risco maior é fogo/incêndio, mas não temos visto nada de excepcional até então”.

Os dois analistas concordam com a análise de que não haverá impactos no plantio da nova safra de soja 2025/26, que deve começar em setembro em algumas localidades do país. “Na minha visão, devemos recuperar o ritmo de colheita nas próximas 2/3 semanas, no máximo. Não vejo chegando até setembro e atrapalhando o trabalho de campo da safra nova”, diz Nogueira.

Fonte: Notícias Agrícolas

MERCADO DE SOJA FICOU TRAVADOO mercado brasileiro de soja registrou um dia de poucos negócios nesta quarta-feira (23), c...
25/07/2025

MERCADO DE SOJA FICOU TRAVADO

O mercado brasileiro de soja registrou um dia de poucos negócios nesta quarta-feira (23), com cotações relativamente mais fracas, especialmente nos portos, pressionadas pelos recuos em Chicago e na taxa de câmbio.

Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Rafael Silveira, os prêmios ajudaram a compensar parcialmente esse movimento, mas, no geral, houve queda nos preços.

“No mercado interno, os players mantiveram uma postura cautelosa, com spreads elevados entre as indicações de compra e venda. O basis local segue firme, já que o produtor está priorizando a venda de milho no curto prazo e exige preços mais elevados para a soja. Alguns negócios foram registrados, mas sem volumes significativos reportados”, ressalta.

Preços da saca de soja no Brasil
Passo Fundo (RS): se manteve em R$ 132
Santa Rosa (RS): ficou em 133
Porto de Rio Grande (RS): permaneceu em R$ 139
Cascavel (PR): ficou em R$ 131
Porto de Paranaguá (PR): queda de R$ 138 para R$ 137
Rondonópolis (MT): recuou de R$ 121 para R$ 120
Dourados (MS): caiu de R$ 125 para R$ 122
Rio Verde (GO): continuou em R$ 122

Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos, revertendo os ganhos iniciais.

Segundo Silveira, o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas suplantou o suporte dado pelo avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e importantes parceiros.

Após acertar tarifas recíprocas de 15% com o Japão, os Estados Unidos sinalizaram uma aproximação com a China e encaminharam um acordo com a União Europeia. As notícias resultaram em menor aversão ao risco e asseguraram bons ganhos em Chicago na maior parte do dia.

De acordo com a Safras & Mercado, com o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras e a perspectiva de uma safra cheia nos Estados Unidos, o mercado mudou de direção na parte final da sessão, encerrando com perdas moderadas.

Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar ou 0,44% a US$ 10,05 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,22 3/4 por bushel, perda de 2,75 centavos ou 0,26%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,70, ou 0,61%, a US$ 276,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 56,14 centavos de dólar, com ganho de 0,51 centavo ou 0,91%.

Fonte: Canal Rural

CONFIRA A PREVISÃO DO TEMPO PARA ESTA 6ªSulPossibilidade para geada na Região. Amanhecer gelado nas serras do Rio Grande...
25/07/2025

CONFIRA A PREVISÃO DO TEMPO PARA ESTA 6ª

Sul
Possibilidade para geada na Região. Amanhecer gelado nas serras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além de no extremo sul do Paraná. Durante o dia o sol predomina com pouca nebulosidade, não há previsão de chuva e as temperaturas continuam amenas durante a tarde.

Sudeste
Não há previsão de chuva na Região. Áreas de São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro podem ter redução nas temperaturas pela presença de uma massa de ar frio. No interior do Sudeste, o destaque para a baixa umidade do ar continua, com atenção para valores abaixo de 30% desde o norte paulista até o noroeste mineiro. Dia ensolarado no Espírito Santo, com temperaturas mais elevadas.

Centro-Oeste
Temperaturas mais baixas de manhã no sul e sudoeste de Mato Grosso do Sul e no sul de Mato Grosso. O dia terá a presença do sol e pouca nebulosidade por todo o Centro-Oeste. As temperaturas continuam mais elevadas no estado de Goiás, na região do Distrito Federal e na metade norte mato-grossense, com destaque para a umidade baixa.

Nordeste
Litoral do Nordeste com tempo mais instável. Risco de chuva forte no leste de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, não descartando ocorrência de temporal. Pouca chuva no litoral da Bahia e ar seco desde o oeste do estado até o sul do Maranhão.

Norte
Pancadas no norte e oeste do Amazonas, em Roraima e no norte do Amapá. Dia de sol com predomínio do tempo mais seco no Acre, em Rondônia e no centro-sul do Tocantins e Pará.

Fonte: Canal Rural

25/07/2025

Ótima sexta-feira.
O agronegócio em primeiro lugar.

DÓLAR FECHA EM LEVE BAIXASÃO PAULO (Reuters) - Em uma sessão de pouca volatilidade e liquidez limitada, o dólar fechou a...
24/07/2025

DÓLAR FECHA EM LEVE BAIXA

SÃO PAULO (Reuters) - Em uma sessão de pouca volatilidade e liquidez limitada, o dólar fechou a quinta-feira praticamente estável ante o real, com investidores evitando alterar posições antes que haja clareza sobre a cobrança de tarifa pelos EUA sobre os produtos brasileiros e sobre a resposta a ser dada pelo Brasil.

O dólar à vista fechou com leve baixa de 0,05%, aos R$ 5,5211, no menor valor de fechamento desde os R$5,5036 de 9 de julho -- dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a tarifa de 50% para os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. No ano, a divisa acumula baixa de 10,65%.

TARIFAÇÃO DEIXA CENÁRIO INECERTO PARA O MERCADO DE CAFÉO mercado cafeeiro segue em ritmo lento e incerto, ainda digerind...
24/07/2025

TARIFAÇÃO DEIXA CENÁRIO INECERTO PARA O MERCADO DE CAFÉ

O mercado cafeeiro segue em ritmo lento e incerto, ainda digerindo e exercitando possibilidades de como deslocar a oferta com a possível tarifação americana de 50% a produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos, avaliam pesquisadores do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, o avanço da colheita no Brasil tem reforçado o contexto de volatilidade, aumentando a oferta – para o arábica, as atividades caminham bem e, para o robusta, estão praticamente finalizadas. Uma das principais preocupações do setor sobre a taxação americana, conforme explicam pesquisadores, está atrelada ao café solúvel, que tem o robusta como matéria-prima, e os Estados Unidos são importantes compradores. Destaca-se que, recentemente, o robusta brasileiro ganhou mercado com a menor produção do Vietnã no ano passado e as dificuldades logísticas para embarques da Ásia para a Europa e as Américas. Com a tarifação extra, o Cepea avalia que a concorrência brasileira com produtos asiáticos poderia ficar comprometida, sendo necessário algum rearranjo dos envios para atender à necessidade americana.

Fonte: Cepea

MERCADO FOI POSITIVO PARA O MILHOA quinta-feira (24) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabi...
24/07/2025

MERCADO FOI POSITIVO PARA O MILHO

A quinta-feira (24) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).

De acordo com a análise da Agrinvest, dados positivos do lado da demanda pelo milho dos Estados Unidos foram o que sustentaram as cotações em Chicago neste pregão.

Os dados semanais de vendas divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foram positivos para o cereal, já que 1,3 milhão de toneladas foram comercializadas na semana passada. Além disso, houve um anúncio de venda diária de 138 mil toneladas para a Coreia do Sul.

“Os EUA seguem como a opção mais barata para o milho exportação, o que está acelerando o andamento do programa norte-americano", relatam os analistas da consultoria.

O vencimento setembro/25 foi cotado a US$ 4,01 com elevação de 3,25 pontos, o dezembro/25 valeu US$ 4,20 com ganho de 3,25 pontos, o março/26 foi negociado por US$ 4,38 com valorização de 3,50 pontos e o maio/26 teve valor de US$ 4,48 com alta de 3,25 pontos.

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quarta-feira (23), de 0,82% para o setembro/25, de 0,78% para o dezembro/25, de 0,81% para o março/26 e de 0,73% para o maio/26.

Mercado Brasileiro
Para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) a quinta-feira também foi de movimentações no campo positivo.

Além da influência altista vinda de Chicago, as posições do cereal brasileiro receberam suporte da restrição pontual de oferta em algumas regiões do país, que seguem mantendo preços mais firmes tanto no spot quanto na B3.

“Nesta semana, o milho setembro/25 conseguiu se manter acima dos R$ 65/sc e o milho janeiro/26 já está na casa dos R$ 72/sc”, destacam os analistas da Agrinvest.

“Com o atraso da colheita do milho segunda safra, pouca atratividade na exportação e custo elevado de originação, o farmer selling do milho está mais lento do que deveria”, acrescenta a consultoria.

O vencimento setembro/25 foi cotado a R$ 65,70 com valorização de 0,89%, o novembro/25 valeu R$ 68,70 com ganho de 0,73%, o janeiro/26 foi negociado por R$ 72,25 com elevação de 0,35% e o março/26 teve valor de R$ 75,19 com alta de 0,39%.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Castro/PR e percebeu valorização apenas em Sorriso/MT e Machado/MG.

Fonte: Notícias Agrícolas

LULA DIZ QUE ESTA PRONTO PARA NEGOCIAR COM TRUMP, SE ELE QUISER(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmo...
24/07/2025

LULA DIZ QUE ESTA PRONTO PARA NEGOCIAR COM TRUMP, SE ELE QUISER

(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que o Brasil está pronto para negociar com os Estados Unidos sobre a tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros, caso o presidente norte-americano, Donald Trump, queira conversar.

Ao bater novamente na tecla da soberania nacional e do respeito às questões internas do Brasil, durante um evento em Minas Gerais, Lula afirmou que irá defender os interesses dos empresários e dos bancos brasileiros.

"Se quiserem negociar, nós queremos negociar", disse Lula em cerimônia no Vale do Jequitinhonha.

"Se quiserem sentar em uma mesa para conversar, nós estamos sentando, até porque a minha vida foi negociar", acrescentou, lembrando de seus tempos de sindicalista. "Eu fazia greve e negociava... a relação comercial é a mesma coisa."

Lula afirmou que representantes do Brasil já vinham negociando com os Estados Unidos. Segundo ele, já haviam sido realizadas 10 reuniões sobre o tema. O presidente aproveitou ainda para ressaltar que o Brasil cultiva a tradição de ser um bom negociador "com o mundo inteiro", mas "sobretudo com quem quer conversar". Ainda de acordo com Lula, Trump ainda não demonstrou o desejo de debater o assunto com ele.

"Ele (Trump) não quer conversar. Se ele quisesse, conversar ele pegava o telefone e me ligava."

Trump anunciou, em carta ao governo brasileiro, a imposição de tarifa de 50% sobre os produtos do Brasil, apesar de o país ter déficit comercial com os EUA. No texto, Trump afirmou que as tarifas seriam impostas, entre outros motivos, pelo que ele classificou como uma "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, processado por envolvimento em tentativa de golpe de Estado após sua derrota eleitoral em 2022.

O presidente norte-americano anunciou uma ampla tarifação das exportações aos EUA em abril, e diversos países vêm negociando individualmente reduções dessa taxação. Alguns obtiveram sucesso em reduzir um pouco as tarifas impostas a seus produtos por meio de negociação vistas como vitórias por Trump. Ao mesmo tempo, nos últimos meses, as indas e vindas dele com relação às tarifas, incluindo adiamento na data de aplicação das mesmas, são vistas por alguns como recuos do norte-americano.

Em seu discurso Lula indicou que pode elevar sua aposta caso Trump esteja blefando.

"Eu não sou mineiro mas eu sou bom de truco. E se ele estiver trucando, ele vai tomar um 6", disse Lula.

TARIFAS DOS EUA CAUSAM ESTRAGOS NO SETOR CITRÍCOLA BRASILEIRO SÃO PAULO (Reuters) - O plano do presidente dos Estados Un...
24/07/2025

TARIFAS DOS EUA CAUSAM ESTRAGOS NO SETOR CITRÍCOLA BRASILEIRO

SÃO PAULO (Reuters) - O plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma nova tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto pode devastar o cinturão citrícola do Brasil, uma vez que as fábricas reduzem os trabalhos e os produtores de laranja consideram deixar as frutas apodrecerem em meio a uma queda acentuada nos preços.

"Eu vejo que pode realmente já ficar fruto no pé por não ter mercado e você não vai gastar para tirar e não ter para quem vender", disse o produtor Fabrício Vidal em sua fazenda em Formoso (MG).

As novas tarifas podem impossibilitar a entrada de suas frutas nos Estados Unidos, que compram 42% do suco de laranja exportado pelo Brasil, um comércio avaliado em cerca de US$1,31 bilhão na safra encerrada em junho.

Neste mês, os preços da laranja no Brasil caíram para 44 reais a caixa, quase metade do que eram há um ano, de acordo com medições do Cepea, da Universidade de São Paulo (USP), ilustrando como as políticas comerciais disruptivas de Trump podem semear o caos antes mesmo de serem implementadas.

"Cada dia que vai chegando mais perto da entrada em vigor das tarifas aumenta a ansiedade em relação ao que pode acontecer", disse Ibiapaba Netto, diretor-presidente do CitrusBR, que representa exportadores de suco de laranja, em entrevista à Reuters.

IMPACTO PARA OS CONSUMIDORES

A produção de suco de laranja dos EUA caiu para o menor nível em meio século na safra 2024/25, com um volume estimado em 108,3 milhões de galões, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos citados pelo Cepea em relatório recente, que mostra que as importações representarão 90% do abastecimento dos EUA até setembro.

Os consumidores norte-americanos sofrerão o impacto, assim como os produtores brasileiros de laranja. Metade do suco de laranja que os norte-americanos bebem vem do Brasil, vendido por marcas como Tropicana, Minute Maid e Simply Orange.

O Brasil, que produz 80% do suco de laranja do mundo, também será difícil de substituir.

Os EUA se tornaram mais dependentes das importações de suco de laranja nos últimos anos devido à doença "greening" nas lavouras cítricas, furacões e adversidades climáticas.

Mas a nova tarifa sobre as importações brasileiras representa um aumento de 533% em relação ao imposto de US$415 por tonelada já atualmente cobrado quando o suco entra no país.

Na semana passada, a Johanna Foods, produtora e distribuidora de sucos de frutas de Nova Jersey, contestou na Justiça as tarifas propostas sobre o suco de laranja brasileiro, alegando que elas causariam "danos financeiros significativos e diretos" à empresa e aos consumidores dos EUA.

As tarifas também podem significar problemas para Coca-Cola e Pepsi, que respondem por cerca de 60% do suco de laranja vendido nos Estados Unidos, disse Netto. Nenhuma das empresas respondeu a pedidos de comentário.

SEM RESPOSTA FÁCIL

O Brasil não terá facilidade em substituir os consumidores norte-americanos, que estão entre os mais ávidos consumidores de suco de laranja do mundo.

Normalmente, apenas países de renda mais alta importam suco de laranja, limitando o potencial de alcance do Brasil em novos mercados. O suco de laranja brasileiro é vendido somente para cerca de 40 países, o que representa cerca de um terço dos destinos que compram carne brasileira, por exemplo, segundo dados comerciais.

Netto, da CitrusBR, observou que altas tarifas já aplicadas por mercados como Índia e Coreia do Sul, bem como a baixa renda familiar na China, prejudicaram o comércio com o Brasil.

A União Europeia, por sua vez, já compra cerca de 52% do total das exportações brasileiras, o que torna improvável que os países de lá ajudem a compensar o Brasil por negócios perdidos com os EUA.

As empresas ficarão com poucas opções.

Uma delas seria exportar suco de laranja brasileiro pela Costa Rica, o que algumas empresas já fazem para evitar as tarifas atuais, disse Arlindo de Salvo, consultor independente especializado em laranja. Mas não está claro se os exportadores conseguirão fazer isso quando a nova taxa começar a ser aplicada.

Enquanto as empresas precisam encontrar novos caminhos para os consumidores do suco brasileiro, os agricultores de Formoso temem o pior. Os preços pagos a eles já caíram para cerca de um terço do que os produtores recebiam na mesma época do ano passado, disseram os produtores, fazendo com que o custo da colheita das laranjas quase não valha a pena.

O produtor Ederson Kogler disse que a única solução seria encontrar outros mercados. Mas, acrescentou, "só que são coisas que não acontecem do dia para a noite".

BRASIL TORNA-SE A MAIOR POTÊNCIA COMO FORNECEDOR MUNDIAL DE ALIMENTOS Durante participação no 11° Encontro Avícola e Emp...
24/07/2025

BRASIL TORNA-SE A MAIOR POTÊNCIA COMO FORNECEDOR MUNDIAL DE ALIMENTOS

Durante participação no 11° Encontro Avícola e Empresarial Unifrango, em Maringá-PR, o engenheiro agrônomo, Marcos Fava Neves, falou sobre o futuro e os desafios do agronegócio e da avicultura brasileira.

Segundo o agrônomo, ao longo dos anos, o Brasil passou por mudanças incríveis, se tornando o país fornecedor mundial sustentável de alimentos e bionergia, e que tem um grande potencial para aumentar ainda mais sua produção agrícola nos próximos anos. "Atualmente, lideramos 9 cadeias produtivas. Somos o único país do mundo inteiro que pode aumentar 20 milhões de hectares para o agro em 10 anos, sem mover 1 hectare a mais", destacou.

No entanto, o setor agrícola brasileiro enfrenta desafios que necessitam de atenção imediata. Fava Neves apontou que estamos diante de uma situação política complicada, onde não há uma organização governamental, que saiba racionalizar e separar o econômico do político, enfrentando assim as atuais imposições do Presidente americano, Donald Trump. Outro ponto de extrema preocupação levantado pelo especialista foi a escassez de mão de obra para o agronegócio como um todo.

"O Brasil tem uma grave problema de quantidade e qualidade de mão de obra no agronegócio. Um exemplo, em 2022, chegamos a enfrentar um déficit de mais de 20 mil vagas abertas para frigoríficos no país. Estamos lidando com uma nova geração que prega uma ideologia de que: temos o direito a colheita sem o plantio. Este cenário preocupa", explicou.

Mas, apesar de todos os desafios, o agrônomo se mostrou otimista sobre o futuro do agro e da avicultura brasileira. "A população ainda não tem noção do quanto o agro brasileiro movimenta. A resiliência da nossa cadeia produtiva do é o que move tudo. Temos oferta, temos demanda, vamos seguir liderando. Nós abastecemos o mundo", exclamou.

Fonte: Notícias Agrícolas

IMPORTAÇÃO DE ETANOL PELO BRASIL DEVE SUBIRRIO DE JANEIRO (Reuters) - As importações de etanol pelo Brasil poderão cresc...
24/07/2025

IMPORTAÇÃO DE ETANOL PELO BRASIL DEVE SUBIR

RIO DE JANEIRO (Reuters) - As importações de etanol pelo Brasil poderão crescer até mais de cinco vezes entre agosto deste ano e março de 2026, ante o mesmo período anterior, com impulso do aumento da mistura do biocombustível na gasolina e uma expectativa de cenário de preços favorável para as compras externas, segundo levantamento da consultoria Argus.

A expectativa é que as importações do etanol alcancem de 400 milhões a 800 milhões de litros durante o período, sendo grande parte a ser suprida pelos Estados Unidos, maior produtor de etanol do mundo e maior fornecedor externo do país, segundo a consultoria.

Entre agosto de 2024 e março de 2025, as importações de etanol pelo Brasil somaram 148,302 milhões de litros, segundo dados do governo compilados pela Argus.

"Esse volume não é visto nesse fluxo (previsto) há pelo menos quatro anos... E o principal motivo para essa importação seria o E30, que é o aumento da mescla de etanol anidro na gasolina", disse a especialista em etanol da Argus Maria Ligia Barros, à Reuters.

O montante significaria uma média entre 50 milhões e 100 milhões de litros por mês durante o período.

O governo decidiu ampliar a mistura de etanol anidro na gasolina vendida nos postos de combustíveis do Brasil, de 27% para 30%, a partir de 1º de agosto, em medida que teve ampla aprovação dos produtores de biocombustíveis e poderá contribuir com a autossuficiência do país em gasolina, segundo o governo.

O novo mandato deverá elevar a demanda pelo etanol anidro e reduzir a oferta de etanol hidratado, o que tende a sustentar os preços do biocombustível no mercado doméstico, segundo Barros.

"Esses movimentos apoiam o preço dos dois tipos de etanol domesticamente e com isso o produto aqui internamente sobe de preço. E o mercado vislumbra, então, a possibilidade de ficar vantajoso trazer o produto de fora", afirmou.

Barros ponderou, no entanto, que os cálculos foram feitos com base no atual cenário de mercado e com tarifas já em vigor. Caso o governo dos Estados Unidos mantenha a previsão de começar a taxar as importações de produtos do Brasil em 50% a partir de 1º de agosto, e supondo que o Brasil possa impor contrapartidas tarifárias, seria necessário refazer as contas.

Atualmente, segundo a especialista, o Brasil cobra uma tarifa de 18% sobre o etanol importado de países fora do Mercosul. Já os Estados Unidos cobram tarifas ao importar etanol do Brasil que somam 12,5%, incluindo uma tarifa base de 2,5% mais o adicional de 10% que o presidente norte-americano Donald Trump anunciou em abril.

No primeiro semestre de 2025, o Brasil importou 25 milhões de litros de etanol por mês, em média, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), compilados pela Argus. Do montante, em média, 64,35% vieram nos EUA, 29,79% da Argentina, 5,83% do Paraguai e 0,02% da Alemanha.

BRASIL JÁ COMERCIALIZOU PERTO DE DOIS MILHÕES DE TONELADAS DE SOJA Assim como tem sido nos últimos dias, os preços da so...
24/07/2025

BRASIL JÁ COMERCIALIZOU PERTO DE DOIS MILHÕES DE TONELADAS DE SOJA

Assim como tem sido nos últimos dias, os preços da soja voltaram a cair na Bolsa de Chicago, deixando para trás as pequenas altas registradas mais cedo.

O mercado toma fôlego, mas volta a ser pressionado pelos fundamentos. De um lado, o bom desenvolvimento da nova safra dos Estados Unidos, as boas condições climáticas e, de outro, a possibilidade de um acordo entre China e Estados Unidos. Além do acordo, o que o mercado espera também entender é qual será a tarifa dos EUA fixada sobre os chineses.

"Considerando que a Indonésia ficou com 19% e parte dos países da Ásia deverão ficar perto disso, eu acredito que a China, que é mais competitiva, capaz de ficar mais perto de 20%. Uma tarifa neste nível ficaria bom para os dois lados, e acabaria ajudando o cofre do Trumpo a arrecadar mais e não impactaria tanto na inflação americana", explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting.

Ainda assim, os traders permanecem bastante cautelosos e atentos às reuniões que acontecem na semana que vem, em Estocolmo, entre delegações chinesas e americanas.

O mercado da soja em grão acompanha as baixas que se dão no farelo, no trigo, enquanto boa parte do suporte se dá ainda pelas altas do óleo de soja negociado na CBOT. A estabilidade do dólar frente ao real também é monitorada.

"O mercado está tentando manter o suporte nos US$ 10,00, já trabalhou um pouquinho abaixo. Mas, faltam notícias da China, a safra dos EUA anda regular, mas eles consideram que aqui no Brasil os negócios estão acelerados. Prêmios subindo, negócios acontecendo e isso, automaticamente, serve de apleo negativo em Chicago. Negócios andando aqui, pressão negativa lá", complementa Brandalizze.

O consultor afirma ainda que o Brasil já conta com cerca de 115 milhões de toneladas da soja 2024/25 negociadas, o que representa cerca de 67% da safra. "Em percentagem ainda estamos abaixo da média, mas em volume é recorde. Nesta semana, já negociamos cerca de dois milhões de toneladas, é uma semana de muitos negócios e ainda vai negociar mais".

Os prêmios para setembro, por exemplo, chegam a US$ 1,60 por bushel acima de Chicago na oferta do comprador, enquanto o vendedor quer US$ 1,75 a US$ 1,80. "Se observarmos, os prêmios já estão dando quase US$ 4,00 por saca de vantagem e é por isso que os negócios estão rodando. O mercado vai se firmando, segue comprador, a China segue comprando, e os prêmios estão dando suporte. Quando Chicago cai, o prêmio sobe por aqui e é isso que está apoiando as negociações", diz.

Brandalizze afirma também que este é o melhor momento do ano para os preços, que esta é uma "semana de cavalinho encilhado". Semana que vem é uma semana nervosa, porque é a semana do 1º de agosto, depois disso veremos qual o impacto que vai ter, lembrando que na semana que vem temos também a reunião entre Estados Unidos e China".

Fonte: Notícias Agrícolas

Endereço

Curitiba, PR

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 18:30
Terça-feira 08:00 - 18:30
Quarta-feira 08:00 - 18:30
Quinta-feira 08:00 - 18:30
Sexta-feira 08:00 - 18:30

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Conversa da Fazenda posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Conversa da Fazenda:

Compartilhar

Categoria