Conversa da Fazenda

Conversa da Fazenda CONVERSA DA FAZENDA
Canal da informação do agronegócio O agronegócio em primeiro lugar

SETOR DE MAÇÃ PEDE QUE FRUTAS IMPORTADAS SOFRAM O MESMO RIGOR FITOSSANITÁRIO DAS NACIONAISPopularmente conhecida como tr...
16/10/2025

SETOR DE MAÇÃ PEDE QUE FRUTAS IMPORTADAS SOFRAM O MESMO RIGOR FITOSSANITÁRIO DAS NACIONAIS

Popularmente conhecida como traça da maçã, a Cydia pomonella, uma mariposa com menos de 2 cm, foi identificada em pomares de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul pela primeira vez em 1991, mas está erradicada no país desde 2013.

Para assegurar que o país continue livre da praga, um plano nacional de prevenção e vigilância, instituído pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), está em vigor desde setembro.

A iniciativa é fundamental para proteger a fruta, visto que as lagartas atacam diretamente a maçã, perfurando a polpa e retirando qualidade e valor comercial. Outro impacto direto é que os acordos comerciais firmados pelo Brasil com os compradores preveem que a identificação da Cydia pomonella no produto suspende completamente as vendas.

Por conta dos cuidados fitossanitários para manter a fruta longe da praga, a Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), que representa os mais de 3.500 agricultores envolvidos no cultivo da fruta, busca sanar fragilidades do sistema, como a importação de maçãs, visto que países como Argentina, Uruguai e Chile ainda sofrem com o problema.

Font4: Canal Rural

CHUVAS INTENSAS SÃO PREVISTAS PARA O NORTE DO RSAs projeções do modelo Costmo do Instituto Nacional de Meterologia (Inme...
16/10/2025

CHUVAS INTENSAS SÃO PREVISTAS PARA O NORTE DO RS

As projeções do modelo Costmo do Instituto Nacional de Meterologia (Inmet) indicam chuvas muito intensas sobre o norte do Rio Grande do Sul entre esta quinta (16) e a sexta-feira (17). Os mapas de precipitação mostram núcleos com acumulados superiores a 100 milímetros em 24 horas, especialmente nas áreas próximas à divisa com Santa Catarina.

A instabilidade deve se concentrar principalmente entre o Centro Ocidental, Noroeste e Sudoeste Rio-grandense, avançando em direção ao Oeste Catarinense e ao Sudoeste do Paraná.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de tempestade de nível laranja (perigo), válido das 21h desta quarta-feira (15) até 23h59 de quinta (16). O aviso prevê chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, com possibilidade de rajadas de vento entre 60 e 100 km/h e queda de granizo.

O Inmet alerta para riscos de corte de energia elétrica, queda de árvores, alagamentos e danos em plantações, recomendando que a população evite se abrigar sob árvores e mantenha distância de cabos de energia durante as tempestades.

Os volumes previstos reforçam o cenário de tempo severo sobre o norte gaúcho, com potencial para transtornos localizados e condições de risco hidrológico em áreas mais vulneráveis.

Fonte: Notícias Agrícolas

MERCADO DE SOJA FICOU PRATICAMENTE PARADO O mercado brasileiro de soja manteve-se praticamente parado. De acordo com o a...
16/10/2025

MERCADO DE SOJA FICOU PRATICAMENTE PARADO

O mercado brasileiro de soja manteve-se praticamente parado. De acordo com o analista de Safras & Mercado Rafael Silveira, houve relato de alguns negócios no Paraná, mas, no geral, o dia foi de pouco movimento.

Segundo ele, o produtor segue mais focado nos trabalhos de campo, aproveitando o retorno recente das chuvas no Centro-Oeste.

“Na Bolsa, poucas novidades, leve oscilação entre pequenas altas e quedas, tanto em Chicago quanto no dólar”, acrescentou. Os prêmios mudaram muito pouco, o que fez com que os preços no físico permanecessem praticamente estáveis.

“Foi um dia sem grandes novidades, com foco total no plantio e poucas fixações da safra nova”, resumiu o analista.

Preços médios da saca de soja
Passo Fundo (RS): manteve-se em R$ 133
Santa Rosa (RS): seguiu em R$ 134
Cascavel (PR): continuou em R$ 134
Rondonópolis (MT), Dourados (MS) e Rio Verde (GO): permaneceu em R$ 126
Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 138 para R$ 138,50
Porto de Rio Grande (RS): alta de R$ 139 para R$ 139,50

Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja fecharam entre estáveis e levemente mais altos nesta quarta-feira (15) na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

Silveira lembra que, após uma manhã de perdas, o mercado esboçou uma reação na parte da tarde. A fraqueza do dólar frente a outras moedas e os bons esmagamentos nos Estados Unidos ajudam na recuperação. As preocupações em torno da relação comercial entre China e Estados Unidos limitaram a recuperação.

A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 197,863 milhões de bushels em setembro, ante 189,810 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 186,340 milhões. Em setembro de 2024, foram 177,320 milhões de bushels.

Na terça-feira (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o boicote da China às importações do grão como ato economicamente hostil, afirmando que pode encerrar parte das relações comerciais com o país.

Ele também citou as importações chinesas de óleo de cozinha, embora analistas avaliem que o impacto seja limitado, já que os embarques deste produto despencaram no último ano.

Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam estáveis a US$ 10,07 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,24 1/4 por bushel, também sem alteração.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,60 ou 0,58%, a US$ 275,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 50,80 centavos de dólar, com ganho de 0,23 centavo ou 0,45%.

Fonte: Canal Rural

EM UM DIA A ARROBA DOI BOI AUMENTA QUASE R$ 8,00 EM MGO Indicador do Boi Datagro, adotado pela B3 como a referência ofic...
16/10/2025

EM UM DIA A ARROBA DOI BOI AUMENTA QUASE R$ 8,00 EM MG

O Indicador do Boi Datagro, adotado pela B3 como a referência oficial para a liquidação dos contratos futuros de pecuária no mercado brasileiro, indica que a média da arroba do boi gordo em Minas Gerais fechou esta quarta-feira (15) a R$ 301,90, aumento de R$ 7,77 (+2,6%) frente aos R$ 294,13 cotados na terça-feira.

Outro destaque de alta foi no Pará, onde a média ficou em R$ 293,76 frente aos R$ 288,29 de ontem (+1,9%).

Entre as principais praças de comercialização, elevações no fechamento de mercado durante o dia também foram percebidas no Tocantins (de R$ 294,36 para R$ 296,21) e em Rondônia (de R$ 279,93 para R$ 280,20).

Quanto às quedas, foram mais tímidas, com variação de centavos, exceto na Bahia, onde a redução foi de R$ 1,64 (de R$ 286,66 para R$ 285,02).

Fonte: Canal Rural

Parabéns aos meus incríveis e fiéis seguidores. Agradeço todo o apoio! Elizabeth Amorim, Dafnyy Miranda
16/10/2025

Parabéns aos meus incríveis e fiéis seguidores. Agradeço todo o apoio! Elizabeth Amorim, Dafnyy Miranda

16/10/2025

Ótima quinta-feira.
O agronegócio em primeiro lugar.

DÓLAR FECHA EM LEVE QUEDASÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a quarta-feira em leve baixa ante o real, acompanhando o r...
15/10/2025

DÓLAR FECHA EM LEVE QUEDA

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a quarta-feira em leve baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, em uma sessão em que os investidores se mantiveram cautelosos em relação aos atritos comerciais entre EUA e China, mas demonstraram apetite por ativos de maior risco, como ações.

O dólar à vista fechou com leve baixa de 0,16%, aos R$5,4622. No ano, a divisa acumula queda de 11,60%.

CAFÉ ARÁBICA RECUA EM NY, MAS O ROBUSTA SOBE EM LONDRESNOVA YORK (Reuters) - O café arábica caiu 4,75 centavos de dólar,...
15/10/2025

CAFÉ ARÁBICA RECUA EM NY, MAS O ROBUSTA SOBE EM LONDRES

NOVA YORK (Reuters) - O café arábica caiu 4,75 centavos de dólar, ou 1,2%, a US$3,949 por libra-peso, depois de ter atingido anteriormente o valor mais alto desde meados de setembro, a US$4,1850.

Olhando para o ano-safra de 2026/27, esperamos um grande superávit global, pressupondo um clima mais ou menos normal à frente, mas, no curto prazo, esperamos alta volatilidade", disse o Rabobank em uma nota nesta quarta-feira.

As áreas de arábica do Brasil precisam de mais chuvas na segunda quinzena de outubro para garantir uma boa recuperação da produção na próxima temporada, mas também os estoques certificados estão diminuindo, em parte como uma consequência não intencional das tarifas dos Estados Unidos", acrescentou a nota.

Os comerciantes observaram a notícia de que o Brasil e os Estados Unidos realizarão negociações comerciais na quinta-feira em Washington. Uma possível revisão da tarifa norte-americana de 50% sobre o café brasileiro poderia pressionar os preços do arábica, segundo eles.

Em Londres, o café robusta subiu 0,7%, para US$4.453 a tonelada.

DEMANDA POR CARNE BOVINA VOLTA AUMENTARApós semanas em ritmo moroso, a demanda por carne bovina começou a dar sinais de ...
15/10/2025

DEMANDA POR CARNE BOVINA VOLTA AUMENTAR

Após semanas em ritmo moroso, a demanda por carne bovina começou a dar sinais de recuperação. Mesmo antes do quinto dia útil de outubro, o mercado registrou maior movimentação nas vendas, com destaque para o fim de semana, segundo informações da Scot Consultoria. Apesar do aquecimento na procura, os preços seguiram praticamente estáveis, com apenas ajustes moderados em relação às semanas anteriores.

No mercado atacadista paulista de carne com osso, todas as carcaças casadas registraram alta. A carcaça casada do boi capão subiu 2%, negociada a R$ 20,50/kg, enquanto a do boi inteiro avançou 2,6%, cotada em R$ 19,50/kg. Entre as fêmeas, a carcaça da vaca valorizou 1,9%, chegando a R$ 18,85/kg, e a da novilha aumentou 1,8%, a R$ 19,35/kg.

No mercado de carne sem osso, a média geral dos preços permaneceu estável, com movimentos opostos entre os cortes do dianteiro e do traseiro. Os cortes do dianteiro apresentaram leve alta de 0,2%, impulsionada pelo avanço de 2,6% no preço do cupim. Já o traseiro registrou recuo de 0,1%, com destaque negativo para o coxão duro, que caiu 1,9%. No varejo, os preços mostraram comportamentos distintos entre os estados.

Paraná e Rio de Janeiro tiveram alta, São Paulo apresentou queda e Minas Gerais manteve estabilidade. No Paraná, a cotação média subiu 0,2%, com destaque negativo para a alcatra com maminha, que recuou 2,3%. No Rio de Janeiro, a média avançou 0,1%, impulsionada pelo acém, que subiu 2,7%. Em São Paulo, o preço médio caiu 0,3%, mesmo com a alta de 3,3% na alcatra com maminha. Em Minas Gerais, a média ficou estável, mas o filé mignon com cordão apresentou queda de 3,5%.

As carnes continuam influenciando o resultado da inflação, já que representam parcela significativa dos gastos com alimentação das famílias. Em setembro, as principais quedas foram observadas no frango congelado (1,45%), na carne bovina corte traseiro (0,86%) e dianteiro (0,39%). O único aumento ocorreu no pernil (0,76%). Os ovos também tiveram retração de 1,66%, a maior variação negativa do grupo.

No curto prazo, prevalece o movimento de queda, mas em 12 meses todas as proteínas ainda acumulam altas expressivas: carne bovina corte traseiro (21,47%) e dianteiro (29,15%); frango congelado (9,90%); pernil (16,07%) e ovos (9,08%). No acumulado de janeiro a agosto, o cenário se inverte, com recuos de 3% para o corte traseiro bovino e de 1,18% para o pernil.

Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Marcio Milan, os preços das carnes vêm recuando nos últimos meses, mas ainda permanecem em patamar elevado. Ele explica que o cenário é resultado da estiagem e dos incêndios que afetaram as pastagens em 2024, aumentando os custos de produção. A valorização do dólar também incentivou as exportações, tradicionalmente mais intensas no segundo semestre, enquanto o aumento da renda interna ajudou a sustentar a demanda.

No mercado físico, o boi gordo manteve ritmo firme, sustentado pelo maior movimento no varejo. A Agrifatto reportou que a média nacional foi de R$ 298,82 por arroba, avanço diário de 0,06%, com escalas de abate estabilizadas em oito dias úteis. Em São Paulo, a arroba subiu 0,26%, chegando a R$ 309,77.

“O bom desempenho do físico reflete o fortalecimento do atacado, que segue em alta na segunda semana de outubro”, destacou a Agrifatto. A carcaça casada do boi subiu 1,2% frente à semana anterior, cotada a R$ 20,70/kg, com destaque para a ponta de agulha, que valorizou 3,09%, negociada a R$ 17,34/kg. O traseiro subiu 0,41% e o dianteiro 1,91%, confirmando a melhora gradual na demanda interna.

Na análise do Cepea, a carne no atacado da Grande São Paulo também se manteve firme, com valorização nos cortes com osso. A carcaça casada de boi fechou a R$ 21,59/kg à vista, o que equivale a uma arroba de R$ 323,85. A instituição também destaca a melhora na competitividade da carne bovina frente à carne de frango.

A relação de troca entre o dianteiro bovino e o frango inteiro atingiu 2,27 kg na média parcial de outubro, o menor patamar dos últimos cinco meses. Isso significa que são necessários 2,27 quilos de frango inteiro para comprar um quilo do dianteiro bovino, resultado 8,7% menor que em setembro e 4% inferior ao registrado em outubro do ano passado.

Atualmente, o dianteiro bovino está cotado a R$ 18,47/kg e o frango inteiro a R$ 8,15/kg, ambos à vista, indicando maior competitividade para a carne bovina no mercado doméstico.

Fonte: Notícias Agrícolas

MILHO SOBE EM CHICAGO SEGUINDO A SOJAA quarta-feira (15) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro con...
15/10/2025

MILHO SOBE EM CHICAGO SEGUINDO A SOJA

A quarta-feira (15) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).

A análise da Agrinvest destaca que o cereal acompanhou as valorizações registradas no mercado da soja, após ter alcançado a mínima de sete semanas no pregão anterior.

“O clima seco nos Estados Unidos tem favorecido o avanço da colheita e aquecendo a oferta. A continuidade do shutdown do governo americano segue interrompendo a divulgação de dados essenciais sobre exportação e demanda, o que mantém o mercado cauteloso”, destacam os analistas da consultoria.

O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, acrescenta que a CBOT subiu também seguindo a lógica do mercado acreditando em um acordo entre Estados Unidos e China e que os negócios agrícolas vão voltar a andar.

“Mesmo sem os reportes do USDA, os negócios estão rodando. No Golfo tem vendas de milho norte-americano para o México, Japão, Coréia e Colômbia, apenas os números oficiais é que não estão sendo divulgados”, afirma o analista.

O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,16 com valorização de 3,75 pontos, o março/26 valeu US$ 4,32 com alta de 3 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,41 com elevação de 3 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,47 com ganho de 2,50 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira (14), de 0,91% para o dezembro/25, de 0,70% para o março/26, de 0,68% para o maio/26 e de 0,56% para o julho/26.

Mercado Interno
Já os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) encerraram o pregão desta quarta-feira contabilizando movimentações no campo misto, apesar as altas registradas na CBOT.

Brandalizze explica que este foi um movimento técnico de realização de lucros registrado hoje após as elevações acumuladas nos últimos pregões da B3.

A análise da Agrinvest acrescenta que outro fator negativo no mercado é o fraco ritmo das exportações brasileiras de milho, que até agora estão em 30,8 milhões de toneladas, apenas 1 milhão acima do ano passado.

Na visão de Brandalizze, ainda assim existem fatores positivos no radar do mercado, como a forte demanda interna pelo grão para as indústrias de etanol e produção da ração para proteínas animais.

O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 67,55 com queda de 0,44%, o janeiro/26 valeu R$ 70,47 com alta de 0,24%, o março/26 foi negociado por R$ 72,20 com ganho de 0,19% e o maio/26 teve valor de R$ 71,00 com elevação de 0,28%.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve movimentos positivos neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Pato Branco/PR, Palma Sola/SC e São Gabriel do Oeste/MS.

Fonte: Notícias Agrícolas

COMMODITIES ENFRENTAM MOMENTO DECISIVO NO ÚLTIMO TRIMESTREA StoneX, empresa global de serviços financeiros, lançou a 33ª...
15/10/2025

COMMODITIES ENFRENTAM MOMENTO DECISIVO NO ÚLTIMO TRIMESTRE

A StoneX, empresa global de serviços financeiros, lançou a 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities, durante o 8º Seminário StoneX, com análises dos mercados de grãos, energia, fertilizantes e soft commodities. O material, elaborado pela equipe de Inteligência de Mercado com apoio de especialistas internacionais, projeta um final de 2025 desafiador, marcado por tensões comerciais, mudanças monetárias globais e fundamentos específicos em cada segmento.

Segundo o gerente de Inteligência de Mercado da StoneX Brasil, Vitor Andrioli, o crescimento da economia mundial acima do esperado em 2025 foi influenciado pela antecipação a tarifas comerciais, que impulsionou a atividade industrial e o comércio internacional. No entanto, a consolidação dessas barreiras deve reduzir o ritmo da economia global em 2026, com destaque para os impactos nos Estados Unidos. Já países como China e Índia devem adotar medidas de estímulo moderadas.

Entre os mercados analisados, soja, milho e trigo sofrem pressão por safras abundantes, enquanto o setor de energia convive com preços mais baixos mesmo diante de riscos geopolíticos. Soft commodities, como cacau e café, enfrentam desequilíbrios entre oferta e demanda, e o mercado de metais aponta sinais de escassez, principalmente na prata, impulsionada pela demanda tecnológica. O real segue vulnerável ao cenário fiscal, embora sustentado por juros elevados.

Na abertura do evento, o CEO da StoneX Brasil e Paraguai, Fábio Solferini, destacou o papel estratégico do agronegócio brasileiro, que já representa cerca de 30% do PIB. Para ele, o relatório simboliza o compromisso da empresa com o fortalecimento do setor nacional. “O Brasil é peça-chave no abastecimento global de alimentos e energia. Estamos crescendo de forma consistente no agro, e a boa notícia é que temos condições de dobrar nossa produção sem necessidade de desmatamento”, destacou.

Na oportunidade, Solferini também chamou atenção para os desafios logísticos — como armazenamento e transporte — que ainda representam gargalos para o produtor, mas acredita na capacidade do setor em superá-los. “A StoneX está atenta a esses pontos e comprometida em apoiar o desenvolvimento do agronegócio com inteligência de mercado, soluções financeiras e uma visão global integrada”, pontuou.

Ao acompanhar de perto todo dinamismo da atividade, o objetivo da 33ª edição do Relatório Trimestral de Perspectivas para Commodities é oferecer análises técnicas e orientadas para a tomada de decisão em um ambiente de mercado cada vez mais complexo. “Com uma abordagem integrada, buscamos apoiar nossos clientes na navegação dos riscos e na identificação de oportunidades com maior clareza”, concluiu Andrioli.

Fonte: StoneX

OFERTA MODERADA E EXPORTAÇÕES IMPULSIONAM OS PREÇOS DO FRANGO O mercado de carne de frango registrou recuperação em sete...
15/10/2025

OFERTA MODERADA E EXPORTAÇÕES IMPULSIONAM OS PREÇOS DO FRANGO

O mercado de carne de frango registrou recuperação em setembro, sustentado pela redução no ritmo de alojamentos de pintos em agosto, pela melhora nas exportações e pela diminuição dos excedentes internos que haviam pressionado as cotações nos meses anteriores.

Em São Paulo, o frango inteiro congelado acumulou alta de 16% entre o início de setembro e 10 de outubro, alcançando R$ 8,20 por quilo. Antes da confirmação de casos de gripe aviária no Rio Grande do Sul, o produto era negociado a R$ 8,80/kg, mostrando que o mercado se reequilibrou, embora ainda sem atingir os patamares anteriores ao episódio sanitário.

A queda nos alojamentos foi o primeiro recuo em 14 meses na comparação anual, o que ajudou a reduzir a disponibilidade interna de carne e contribuiu para o avanço dos preços. Paralelamente, o desempenho das exportações reforçou o movimento de recuperação. Em setembro, o Brasil embarcou 414,9 mil toneladas de carne de frango in natura, o melhor resultado do ano e praticamente igual ao observado em setembro de 2024.

O volume exportado marca uma reação expressiva frente a junho de 2025, quando os embarques haviam caído para 291 mil toneladas em função dos bloqueios sanitários. Entre os principais destinos no mês destacaram-se México, Arábia Saudita, Filipinas, Coreia do Sul, Chile e Singapura. Apesar da melhora recente, no acumulado do ano as exportações ainda registram queda de 9,3%, já que os embarques para União Europeia e China permaneceram interrompidos até setembro.

A União Europeia anunciou a reabertura de seu mercado a partir de 18 de setembro para todo o território brasileiro, com exceção do Rio Grande do Sul, cuja liberação deve ocorrer em outubro. Já a China realizou missão técnica de inspeção ao sistema de defesa sanitária, etapa considerada decisiva para a reabertura, mas ainda não confirmou a retomada das compras.

Com a normalização gradual das exportações e o restabelecimento dos principais fluxos comerciais, a expectativa é de que os embarques permaneçam em níveis elevados no último trimestre do ano, podendo ganhar novo impulso com a demanda europeia. Esse cenário tende a reduzir a oferta excedente no mercado doméstico e sustentar as cotações, especialmente diante do consumo interno aquecido pelo período de festas.

Mesmo com a valorização da carne de frango, o produto mantém vantagem competitiva frente ao dianteiro bovino, o que deve favorecer o consumo. Ao mesmo tempo, a oferta de carne bovina segue ajustada, sem excedentes que poderiam pressionar as carcaças, ajudando a dar sustentação aos preços da proteína avícola.

Do lado dos custos, a avicultura apresentou aumento moderado de 1% em setembro, enquanto os preços médios do frango abatido subiram 5% frente a agosto. Essa combinação ampliou o spread das indústrias para 38%, garantindo margens mais confortáveis. As cotações de milho e soja seguem estáveis, e o cenário climático favorável à safra de verão, aliado aos altos estoques de passagem, reforça a perspectiva de custos controlados.

Com oferta ajustada, exportações retomando força e custos sob controle, o setor avícola entra no último trimestre de 2025 com um ambiente mais equilibrado e perspectivas positivas tanto para o mercado interno quanto para o externo.

Fonte: Notícias Agrícolas

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