15/10/2025
🟥 SILÊNCIO DE GARBIM DIANTE DO AUMENTO DA DÍVIDA PREOCUPA ▪︎▪︎》 ENGENHEIRO BELTRÃO DOBRA ENDIVIDAMENTO E TEM CONTAS REPROVADAS PELO TCE-PR
➡️ O silêncio do prefeito Adalmir Garbim Júnior diante do grave aumento da dívida pública de Engenheiro Beltrão vem chamando a atenção e levantando sérias preocupações sobre a situação fiscal do município.
De acordo com relatórios oficiais do Tesouro Nacional e do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), Engenheiro Beltrão encerrou o primeiro semestre de 2025 com uma dívida consolidada líquida de R$ 25,1 milhões. Em 2020, antes do atual governo, essa dívida era de R$ 13,9 milhões — um crescimento de quase 100% em apenas quatro anos e meio.
A escalada da dívida não é o único alerta. As contas de 2022 e 2023 da gestão Garbim foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, apontando indícios de má gestão, falhas na execução orçamentária e desrespeito a limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mesmo com os alertas do TCE-PR, a Câmara de Vereadores de Engenheiro Beltrão, que tem o dever constitucional de fiscalizar o Executivo, permanece omissa e silenciosa, aprovando projetos e contas sem o devido questionamento.
Especialistas apontam que essa falta de fiscalização por parte do Legislativo contribui diretamente para o agravamento da crise fiscal, permitindo que o endividamento continue crescendo sem controle.
Os relatórios financeiros mostram que de cada R$ 100,00 arrecadados pela Prefeitura, R$ 33,40 já estão comprometidos com dívidas. Sobra pouco mais de R$ 66,00 para manter todos os serviços públicos essenciais — saúde, educação, transporte escolar, limpeza urbana e folha de pagamento.
Para um município do porte de Engenheiro Beltrão, essa proporção de endividamento é alarmante e coloca as contas públicas em zona de risco fiscal. Caso o crescimento da dívida continue, o município poderá enfrentar dificuldades para honrar salários, custear serviços básicos e investir em obras, além de f**ar impedido de firmar convênios e receber recursos voluntários da União.
Com a capacidade de investimento praticamente zerada, Engenheiro Beltrão vive hoje uma situação de dependência quase total dos repasses estaduais e federais. A cidade está “escravizada financeiramente”, sobrevivendo de transferências obrigatórias e em situação de fragilidade orçamentária.
Na prática, isso signif**a que qualquer atraso de repasses ou queda de arrecadação pode colocar em colapso os serviços públicos locais.
Enquanto os números oficiais revelam um cenário de desequilíbrio e descontrole fiscal, o prefeito Adalmir Garbim permanece em silêncio, sem apresentar à população um plano de contenção de gastos, renegociação de dívidas ou recuperação financeira.
A Câmara de Vereadores, por sua vez, segue passiva, sem cobrar explicações ou tomar providências diante de uma dívida que já ultrapassa R$ 25 milhões e ameaça o futuro do município.
A soma de endividamento crescente, contas reprovadas e falta de transparência expõe Engenheiro Beltrão a um risco fiscal sem precedentes.
Se nada for feito, o município poderá entrar em colapso financeiro, perdendo sua autonomia e comprometendo o futuro de toda a população.
Enquanto o prefeito se cala e os vereadores se omitem, o povo é quem paga a conta da má gestão.