24/06/2025
A trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, registrou 180 acidentes e oito mortes nos últimos cinco anos. É a mesma região em que a brasileira Juliana Martins, de 26 anos, se acidentou próximo a um vulcão, no sábado (21/6).
Ela não resistiu aos ferimentos, e a morte foi confirmada pela família nesta terça-feira (24/6).
Dados do governo indonésio, divulgados em março deste ano, mostram que, apesar de ser um dos destinos mais procurados da região, o número de acidentes aumentou nos últimos anos — com as ocorrências quase dobrando em 2024, na comparação com 2023.
Segundo o Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, foram registradas 21 ocorrências em 2020; 33, em 2021; 31, em 2022; 35, em 2023; e 60, em 2024.
Em relação aos óbitos: foram duas mortes em 2020; uma em 2021; uma em 2022; três em 2023; uma em 2024; e, agora em 2025, o primeiro caso — Juliana, natural de Niterói (RJ).
De acordo com o parque, o resgate da brasileira mobilizou 48 pessoas. Segundo autoridades envolvidas na operação, foram empregadas técnicas de salvamento vertical, mas o terreno do penhasco e o clima da região apresentaram “grandes desafios”.
A informação da morte da jovem foi confirmada pela família nesta terça-feira (24/6), através das redes sociais. Juliana estava desde o dia 21/6 a espera de resgate. Ela deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela realizava um mochilão pela Ásia.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, escreveu a família na rede social Instagram, através do perfil Resgate Juliana Marins.