Editorial Adandé

Editorial Adandé Editora autogestionária de teoria revolucionária e pensamento anticolonial.

Na data que entraria para a história política dos EUA como o “Dia da Libertação de Assata Shakur”, Odinga se passando po...
28/09/2025

Na data que entraria para a história política dos EUA como o “Dia da Libertação de Assata Shakur”, Odinga se passando por visitante e aproveitando o baixo nível de segurança da penitenciária consegue entrar no Clinton Correctional Facility for Women, em Nova Jersey, após localizar JoAnne Chesimard lhe passa uma arma e rendem os guardas prisionais usando pistolas, tomam uma van do Centro Correcional e conseguem escapar com Cleo, codinome usado para identif**ar Assata, que é caracterizada pela repressão como a alma do Black Liberation Army. Mutulu, Mtayari Sundiata e Marilyn Buck também estão presentes na ação, um segundo carro dirigido Silvia Baraldini ainda é usado na fuga após abandoarem a van e os guardas sequestrados. Assata é levada para um aparelho e vai permanecer por alguns meses clandestina em diversos locais do país até seguir em fuga para as Bahamas em 1980 e ser acolhida como exilada política pelo governo cubano oficialmente em 1984. Diversas demonstrações de solidariedade do movimento de libertação negra ocorrem nos EUA e um grande ato é realizado alguns dias após a ação de libertação de Assata com cerca de 5 mil manifestantes em Nova York carregando cartazes com a palavra de ordem “Assata Shakur é bem-vinda aqui”, demonstrando apoio a JoAnne e a reivindicação do BLA por uma nação negra independente.

Assata Shakur desempenhou um papel importante no processo de reorganização do Exército de Libertação Negra que havia sido atingindo por uma brutal repressão após a intensa atividade armada que a organização desenvolveu entre 1971-72, mas foi a partir do episódio da sua prisão em 2 de maio de 1973, os sete julgamentos criminais contra ela que se seguiram até 1977 e a mobilização realizada pelo Comitê em Defesa de Assata Shakur, que JoAnne tornou-se uma figura pública nacionalmente conhecida. No incidente de 1973, que ocorreu quando um carro com integrantes do BLA foi parado pela polícia na autoestrada de Nova Jersey, Assata e o policial estadual James Harper foram baleados, Zayd Malik Shakur e o policial Werner Foerster morreram, Assata ficou ferida, sendo presa juntamente com Sundiata Acoli.

📙 Leia o artigo completo em editorialadande.com

A Autobiografia de Malcolm X com a colaboração de Alex Haley, lançada originalmente em 1965, figura entre os livros mais...
18/09/2025

A Autobiografia de Malcolm X com a colaboração de Alex Haley, lançada originalmente em 1965, figura entre os livros mais importantes de não ficção do século XX, com a cuidadosa redação de Alex Haley, que depois se consagraria com o romance “Roots”.

O livro narra a trajetória incendiária de Malcolm Little, nascido em 19 de maio de 1925 e filho de um pastor garveysta membro da Universal Negro Improvement Association (UNIA) que foi assassinado por supremacistas brancos. “Red”, como era chamado pelos amigos de juventude, se envolveu com a criminalidade e na prisão se converteu ao “islamismo negro” de Elijah Muhammad, tornando-se depois Malcolm X, o eloquente porta-voz da Nação do Islã (NOI) e a figura mais contundente e importante da luta de libertação negra nos EUA. Ao romper com a NOI, partir em visita à África e realizar uma peregrinação a Meca, adota o nome El-Hajj Malik El-Shabazz e funda a Muslim Mosque Inc. e a Organização da Unidade Afro-Americana (OAAU), radicalizando suas posições políticas na defesa do nacionalismo negro revolucionário e de um programa anticapitalista, até ser assassinado por uma conspiração da CIA e do FBI em 21 de fevereiro de 1965.



Título: Autobiografia de Malcolm X
Autores: Malcolm X e Alex Haley
Páginas: 430 págs.

Frete Grátis + adesivos de brinde.

3º impressão, 2025.

Contos Guerrilheiros – Memórias da luta armada no Brasil de Ivan Seixas, ex-preso político da ditadura militar fascista ...
14/09/2025

Contos Guerrilheiros – Memórias da luta armada no Brasil de Ivan Seixas, ex-preso político da ditadura militar fascista no Brasil e ex-guerrilheiro do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), reúne em mais de trinta ensaios seus relatos e memórias reais que percorrem um importante período da história do nosso país, conduzindo o leitor às cenas do cotidiano da vida clandestina de militantes que assumiram o risco de enfrentar a máquina sanguinária da repressão através da guerrilha urbana e de ousadas ações armadas.

O livro narra o funcionamento interno das organizações guerrilheiras, as relações afetivas de amizade, amor e confiança estabelecidas entre os combatentes, a dureza da vida nas casas clandestinas chamadas de aparelhos, os encontros de guerrilheiros em locais que f**aram conhecidos como pontos, o levantamento de informações pelos combatentes até as expropriações de bancos e carros-fortes para financiar a luta, os tiroteios com agentes da repressão, as ações de propaganda armada, o atendimento médico aos feridos em condições precárias, as redes solidárias de apoio, a tristeza das quedas de companheiros presos ou mortos pelos organismos de repressão.

Como participante direto da luta armada no MRT e na Frente Armada Revolucionária, Ivan Seixas nos brinda com as lembranças e a profundidade humana e fraternal de grandes nomes da nossa história de rebeldia como povo brasileiro, desde Henrique, Rei e Roque do MRT, passando por Lamarca, Yosh*tane Fujimori e Inês Etienne Romeu, a comandante Leda da VPR, até os comandantes da ALN como Toledo, Bacuri e seu amigo Clemente, mas igualmente desfilam nessas páginas fundamentais para nossa memória coletiva nomes menos conhecidos da esquerda armada e são personagens também destas histórias de resistência e opressão, assassinos e torturadores da Oban, do DOPS, do DOI-CODI e do Esquadrão da Morte, além de traidores e infiltrados que desempenharam um papel crucial na repressão.

As ações da guerrilha urbana como a espetacular expropriação do carro-pagador da Brink’s, a tomada armada da Fábrica Mangels, a tentativa de sequestro do general Humberto de Souza Mello, os justiçamentos do sá**co empresário Henning Albert Boilesen e do delegado do DOPS paulista Octávio Gonçalves Moreira Júnior, e diversas outras operações de propaganda armada e expropriação são narradas a partir da visão de seus protagonistas. São histórias de abnegação, heroísmo e valentia de um lado, mas também de traições, covardia e sadismo do lado inimigo.

1º Edição, 2025.

Título: Contos Guerrilheiros – Memórias da luta armada no Brasil Autor: Ivan Seixas
Páginas: 300 págs.
Frete Grátis

Apresentamos a terceira e definitiva edição do mítico texto de Carlos Marighella em sua versão original e recuperada a p...
10/09/2025

Apresentamos a terceira e definitiva edição do mítico texto de Carlos Marighella em sua versão original e recuperada a partir da nossa pesquisa sobre a Ação Libertadora Nacional (ALN) em diferentes fontes históricas é apresentado nesta edição especial em parceria com o Movimento de Unidade Popular (MUP), que assina o artigo de apresentação. O livro conta também com todos os textos político-militares escritos pelo revolucionário baiano e sua última entrevista, que complementam a leitura do Minimanual, apresentando e sistematizando a teoria e a estratégia guerrilheira de Marighella.

O texto do Minimanual que comumente circula na internet ou em publicações no Brasil é uma versão modif**ada ou traduzida a partir de versões do italiano, espanhol ou francês. O texto original em português recuperado a partir dos documentos originais da ALN é apresentado em uma edição especial, com o objetivo de popularizar a versão original do documento político-militar mais famoso de Carlos Marighella, escrito como uma síntese da experiência da luta armada contra a ditadura militar fascista no Brasil e que juntamente com seus outros textos político-militares inseridos nesta edição conformam um conjunto de orientações para a guerra popular, a luta pela revolução brasileira e a construção do socialismo.

Título: Minimanual do Guerrilheiro Urbano – Edição Especial
Autor: Carlos Marighella – ALN
Páginas: 165 págs.
Frete Grátis + adesivos de brinde.

A coleção Pensamento Marighella é a maior pesquisa de recuperação da obra do guerrilheiro baiano e da organização revolu...
10/09/2025

A coleção Pensamento Marighella é a maior pesquisa de recuperação da obra do guerrilheiro baiano e da organização revolucionária que fundou, a Ação Libertadora Nacional, reunindo em dois volumes mais de 70 textos, entrevistas e documentos recuperados ou inéditos, a partir do processo de ruptura de Marighella com o PCB, passando pela fundação da ALN, até o aniquilamento pela repressão da mais importante organização revolucionária da esquerda armada que enfrentou a ditadura militar fascista no Brasil.

O livro Pensamento Marighella – Volume I é uma antologia de Carlos Marighella e da Ação Libertadora Nacional, com apresentação nossa e mais de 30 documentos recuperados, se inicia com “A Crise Brasileira” de 1966, passando pelas entrevistas, mensagens e cartas de Marighella em Cuba de 1967, os documentos de ruptura com o PCB, a primeira edição de O Guerrilheiro, escritos clássicos como “Algumas questões sobre as guerrilhas no Brasil”, “Mensagem aos brasileiros (Chamamento)”, “Quem samba f**a, quem não samba vai embora” e é finalizado com o texto político-militar “O papel da ação revolucionária na constituição da Organização revolucionária” de maio de 1969, além de uma série de fotografias recuperadas.

Carlos Marighella foi covardemente assassinado em 4 de novembro de 1969, em uma emboscada do DEOPS, na Alameda Casa Branca, em São Paulo. A morte do “inimigo número 1” da ditadura militar fascista e principal dirigente da luta armada no Brasil marcaria o recrudescimento da repressão contra os que ousaram desafiar regime fascista dos generais serviçais do imperialismo norte-americano.

Mesmo atingida pelo assassinato de seu fundador, a ALN e seus combatentes seguiriam heroicamente enfrentando a ditadura e seus organismos de repressão, passando a coordenar ações armadas com outras organizações revolucionárias e impulsionando a estratégia para a revolução brasileira elaborada por “Preto”, apelido pelo qual Marighella era carinhosamente chamado por seus companheiros e companheiras.


Título: Pensamento Marighella – Volume I
Autor: Carlos Marighella – ALN
Páginas: 270 págs.
Frete Grátis + adesivos de brinde.

Frente Popular para a Libertação da Palestina - FPLP:Uma saudação dos revolucionários da Palestina aos revolucionários d...
17/06/2025

Frente Popular para a Libertação da Palestina - FPLP:

Uma saudação dos revolucionários da Palestina aos revolucionários do Irã.

A salute from the revolutionaries of Palestine to the revolutionaries of Iran.

تحية من ثوار فلسطين لثوار إيران

درود انقلابيون فلسطين به انقلابيون إيران

Mais importante fotógrafo brasileiro, referência mundial da fotografia documental e um ser humano imenso. Sebastião Salg...
25/05/2025

Mais importante fotógrafo brasileiro, referência mundial da fotografia documental e um ser humano imenso. Sebastião Salgado faleceu aos 81 anos no último dia 23 de maio, por problemas decorrentes de uma malária que adquiriu nos anos 1990.


Mineiro de Aimorés, no Vale do Rio Doce, Salgado cursou Economia na Universidade Federal do Espírito Santo e mestrado na Universidade de São Paulo (USP), onde conheceu sua esposa, a arquiteta Lélia Wanick. Economista marxista, Salgado foi militante da Ação Popular (AP) e depois, junto com Lélia, passou a integrar uma das bases da Ação Libertadora Nacional – ALN, organização da esquerda armada fundada por Carlos Marighella.

Em entrevistas e conversas, Salgado dizia que colaborou com a ALN em diversas ocasiões, chegando a doar todo o seu salário na empresa Neves e Paoliello para a organização revolucionária e trabalhava em um plano econômico para a agricultura na região leste do estado de São Paulo dentro dos princípios socialistas.


Em 1969, monitorados pela repressão e por orientação da organização, Lélia e Salgado seguiram para o exílio em Paris, onde auxiliavam outros militantes que chegavam à capital francesa e organizavam atividades para arrecadar fundos para apoiar a resistência revolucionária contra a ditadura militar fascista no Brasil.

Sebastião Salgado, recebeu a maioria dos principais prêmios de fotografia do mundo, cobriu importantes momentos da história como a Revolução dos Cravos em Portugal, o sequestro do voo da Air France que fazia a ligação Tel Aviv-Paris e foi desviado para Entebbe, em Uganda, pela Frente Popular para a Libertação da Palestina e as Células Revolucionárias da Alemanha, além de guerras em Angola e no Saara espanhol e o atentado contra Ronald Reagan.


Ao longo da carreira, Salgado também realizou trabalhos marcantes como a exposição "Outras Américas", a coleção "Sahel: o homem em pânico", a série internacional "Trabalhadores", quando percorreu 26 países, e outros trabalhos como "Terra: luta dos sem-terra" e "Êxodos e Crianças".

CENTENÁRIO DE MALCOLM X, LUMUMBA, MOURA E FANON Malcolm X, El-Hajj Malik El-Shabazz, nascido como Malcolm Little em 19 d...
19/05/2025

CENTENÁRIO DE MALCOLM X, LUMUMBA, MOURA E FANON

Malcolm X, El-Hajj Malik El-Shabazz, nascido como Malcolm Little em 19 de maio de 1925, foi o eloquente porta-voz da Nação do Islã (NOI), fundador da Organização da Unidade Afro-Americana (OUAA) e a figura mais contundente e importante da luta de libertação negra nos EUA. Em 21 de fevereiro de 1965, Malcolm X foi assassinado por uma conspiração da CIA e do FBI, devido ao processo de radicalização das suas posições políticas na defesa do nacionalismo negro revolucionário e de um programa anticapitalista.

Patrice Émery Lumumba, nascido em 2 de julho de 1925 como Élias Okit'Asombo, foi o líder pan-africanista e anti-imperialista do Movimento Nacional Congolês (MNC) contra a dominação colonial belga no Congo. Eleito primeiro-ministro em 1960, foi derrubado pelo golpe de Estado de Mobutu, patrocinado pela Bélgica e os EUA. Preso, barbaramente torturado e por fim fuzilado em 17 de janeiro de 1961, o corpo de Lumumba foi desenterrado e dissolvido em ácido sulfúrico.

Frantz Omar Fanon, ou Ibrahim Fanon, no nome árabe que adotou, nasceu em 20 de julho de 1925 na Martinica. Fundamental pensador anticolonial, marxista revolucionário e principal teórico da negritude, se tornou militante da Frente de Libertação Nacional (FLN) e tomou parte na luta de libertação argelina. Faleceu em 6 de dezembro de 1961, em decorrência de problemas de saúde.

Clóvis Steiger de Assis Moura nasceu em 10 de julho de 1925 no Piauí. Intelectual negro e marxista, foi militante do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB histórico, e um ativo apoiador das Forças Guerrilheiras do Araguaia. Autor fundamental para entender a formação social brasileira, foi pioneiro no estudo e sistematização das lutas e insurreições do povo negro no Brasil, definindo a quilombagem como a expressão da luta de classes entre escravos e senhores.

Artigos e livros de Malcolm, Lumumba, Clóvis Moura e Fanon podem ser encontrados em nosso site e nas próximas semanas vamos anunciar novas obras e lançamentos desses importantes revolucionários e referências fundamentais para a ação e o pensamento anticolonial.

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CENTENÁRIO DE MALCOLM X, LUMUMBA, MOURA E FANON Malcolm X, El-Hajj Malik El-Shabazz, nascido como Malcolm Little em 19 d...
19/05/2025

CENTENÁRIO DE MALCOLM X, LUMUMBA, MOURA E FANON

Malcolm X, El-Hajj Malik El-Shabazz, nascido como Malcolm Little em 19 de maio de 1925, foi o eloquente porta-voz da Nação do Islã (NOI), fundador da Organização da Unidade Afro-Americana (OUAA) e a figura mais contundente e importante da luta de libertação negra nos EUA. Em 21 de fevereiro de 1965, Malcolm foi assassinado por uma conspiração da CIA e do FBI, devido ao processo de radicalização das suas posições políticas na defesa do nacionalismo negro revolucionário e de um programa anticapitalista.

Patrice Émery Lumumba, nascido em 2 de julho de 1925 como Élias Okit'Asombo, foi o líder pan-africanista e anti-imperialista do Movimento Nacional Congolês (MNC) contra a dominação colonial belga no Congo. Eleito primeiro-ministro em 1960, foi derrubado pelo golpe de Estado de Mobutu, patrocinado pela Bélgica e os EUA. Preso, barbaramente torturado e por fim fuzilado em 17 de janeiro de 1961, o corpo de Lumumba foi desenterrado e dissolvido em ácido sulfúrico.

Frantz Omar Fanon, ou Ibrahim Fanon, no nome árabe que adotou, nasceu em 20 de julho de 1925 na Martinica. Fundamental pensador anticolonial, marxista revolucionário e principal teórico da negritude, se tornou militante da Frente de Libertação Nacional (FLN) e tomou parte na luta de libertação argelina. Faleceu em 6 de dezembro de 1961, em decorrência de problemas de saúde.

Clóvis Steiger de Assis Moura nasceu em 10 de julho de 1925 no Piauí. Intelectual negro e marxista, foi militante do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB histórico, e um ativo apoiador das Forças Guerrilheiras do Araguaia. Autor fundamental para entender a formação social brasileira, foi pioneiro no estudo e sistematização das lutas e insurreições do povo negro no Brasil, definindo a quilombagem como a expressão da luta de classes entre escravos e senhores.

Artigos e livros de Malcolm, Lumumba, Clóvis Moura e Fanon podem ser encontrados em nosso site e nas próximas semanas vamos anunciar novas obras e lançamentos desses importantes revolucionários e referências fundamentais para a ação e o pensamento anticolonial.

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COLEÇÃO PENSAMENTO MARIGHELLA Pensamento Marighella – Volume I tem artigo de apresentação nosso e reúne mais de 30 docum...
15/05/2025

COLEÇÃO PENSAMENTO MARIGHELLA

Pensamento Marighella – Volume I tem artigo de apresentação nosso e reúne mais de 30 documentos recuperados. Se inicia com “A Crise Brasileira” de 1966, passando pelas entrevistas, mensagens e cartas de Marighella em Cuba de 1967, os documentos de ruptura com o PCB, além de escritos clássicos da ALN até maio de 1969.

Pensamento Marighella – Volume II tem também apresentação nossa e mais de 40 documentos, iniciado com o “Minimanual”, cartas, discursos e os últimos textos de Marighella até sua entrevista na revista Front de novembro de 1969. Com a ALN atingida pelo assassinato do seu fundador, apresentamos um conjunto de textos de Joaquim Câmara Ferreira, e após a queda de Toledo e a ALN reorganizada, apresentamos os textos da sua Coordenação Nacional e artigos da última fase da organização até 1973.

Minimanual do Guerrilheiro Urbano é uma edição especial, em parceria com o Movimento de Unidade Popular. O mítico texto em sua versão original e recuperada a partir de diferentes fontes históricas, conta também com todos os textos político-militares escritos pelo revolucionário baiano e sua última entrevista, que complementam a leitura do Minimanual.

Rondó da Liberdade – poemas de Carlos Marighella é uma antologia poética completa do comunista baiano, com a apresentação de Clóvis Moura e homenagens poéticas, reúne os poemas publicados em “Uma prova em versos (e outros versos)” de 1959 e em “Os lírios já não crescem em nossos campos” de 1966.

Por que Resistir à Prisão é uma edição com o texto original publicado em 1965 e outros escritos de Carlos Marighella sobre as prisões e a repressão em diferentes momentos da história brasileira, como “Frente a frente com a polícia e os IPMs” (1966), “Se fores preso, camarada…” (1951) e “O estudante Marighella nas prisões do Estado Novo” (1948).

O Guerrilheiro – Ação Libertadora Nacional é uma publicação especial que reúne todos os artigos publicados nas 10 edições produzidas pela ALN do seu órgão central entre 1968 e 1973, além de recortes dos jornais Venceremos e Ação, da revista Teoria e Prática e outros materiais de propaganda da ALN.

* Livros em pré-venda ou serão lançandos em breve.

A Coleção Pensamento Marighella é resultado da maior pesquisa de recuperação da obra do guerrilheiro baiano e da organiz...
15/05/2025

A Coleção Pensamento Marighella é resultado da maior pesquisa de recuperação da obra do guerrilheiro baiano e da organização revolucionária que fundou, a Ação Libertadora Nacional – ALN. Uma antologia política completa, com diversos livros e publicações especiais, reunindo toda a produção teórica, literária, política e militar de Carlos Marighella e da ALN, principalmente a partir do seu processo de radicalização e ruptura com o Partido Comunista Brasileiro após o golpe militar-empresarial de 1964, passando pela formação da chamada “Ala Marighella” do PCB e do Agrupamento Comunista de São Paulo, até a fundação da ALN como a mais importante organização da esquerda armada, que continuou impulsionando a estratégia para a Revolução Brasileira elaborada por “Preto”, até sua última geração ser aniquilada e finalmente destruída pela repressão da ditadura militar fascista.

Com mais de duas centenas de documentos recuperados em diversos arquivos históricos brasileiros e internacionais, entre textos, artigos, publicações, poemas, entrevistas, jornais, panfletos e ensaios, em grande parte inéditos e em versões originais, a Coleção Pensamento Marighella se concentra no período da luta armada e do chamado “último Marighella”, apresentando o dirigente comunista de Salvador através de suas próprias palavras e escritos, não apenas como o mítico guerrilheiro e homem de ação capaz de resistir às mais bárbaras torturas e enfrentar uma ditadura sanguinária e brutal, mas também como um teórico da revolução brasileira e estrategista político-militar.

A recuperação do conjunto da obra de Carlos Marighella e a sistematização da produção político-teórica da Ação Libertadora Nacional, retomando a atualidade da estratégia e do programa revolucionário da ALN, é o que chamamos de Pensamento Marighella, como uma contribuição vigente e parte fundamental para a construção da Revolução Brasileira e das lutas atuais pela libertação popular e pelo socialismo.

* Todos os livros da coleção estão em pré-venda ou terão lançamento em breve.

MARIGHELLA – A POESIA DE UM REVOLUCIONÁRIO - CLÓVIS MOURA"A paixão revolucionária faz com que a realidade não se esgote ...
04/05/2025

MARIGHELLA – A POESIA DE UM REVOLUCIONÁRIO - CLÓVIS MOURA

"A paixão revolucionária faz com que a realidade não se esgote na visão do que existe no mundo, mas leva-a a uma atitude dinâmica ao tentar transformá-la. E nesta visão de permanente transformação ele se apaixona mais do que os demais homens e por isto sofre mais porque recolhe dentro de si o sofrimento de todos aqueles que são oprimidos e discriminados.

Muitos revolucionários assumem em primeiro plano a posição de poetas como Maiakóvski, Aragon, Nazim Hikmet, Paul Éluard, Pablo Neruda, José Portogalo ou Rafael Alberti.

Outros se engajam na militância política e são os líderes e dirigentes. Há, também, o que é raro, aqueles que são, ao mesmo tempo, dirigentes revolucionários e poetas, como é o caso de Mao Tsé-tung e Ho Chi Minh. Mas, em todos eles, subjacente, existe aquela conotação apaixonada que os caracteriza. Uns e outros trazem a marca de transformadores do mundo, os poetas através de metáfora e dos símbolos e os segundos pela militância política. Todos porém têm a mesma marca romântica e humanista e a paixão os irmana no mesmo nível de transformadores da história. Aliás, já dizia Mário de Andrade que todo vate vaticina.

Carlos Marighella, como autêntico revolucionário não fugiu à regra. Um dos maiores militantes comunistas do Brasil, cuja existência foi toda dedicada à transformação da nossa sociedade, tinha, na sua subjacência a dimensão poética, acompanhando-o em cada dia da sua vida. E não apenas na sua ação política, a qual já era um ato de romantismo revolucionário, mas na sua atividade criadora como poeta. E esta preocupação levou-o a produzir um trabalho nessa área que foi como um contraponto à sua ação de comunista." [...]

💻 Leia completo o artigo de Clóvis Moura e apresentação de Rondó da Liberdade – poemas de Carlos Marighella em nosso Blog.

📙 Pré-venda do livro aberta em nosso Loja Virtual com frete grátis, desconto no pix e adesivos de brinde.

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Feira De Santana, BA

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