17/04/2025
Quanto vale ser aceito?
Quantas vezes você já se anulou, silenciou suas vontades, colocou as necessidades dos outros acima das suas só para manter a imagem de “boazinha”?
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Quantas vezes disse sim para agradar, mesmo quando o seu corpo gritava por um não?
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Quantas vezes ofereceu amor, cuidado e compreensão ao outro — enquanto tratava a si mesma com cobrança, rigidez e esquecimento?
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Talvez você tenha aprendido que ser aceita depende de agradar, ceder e se adaptar.
Mas…
Qual o custo de ser aceita quando isso exige abrir mão de quem você é?
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Essa busca por aceitação, muitas vezes silenciosa e automática, pode parecer inofensiva no início. Mas, aos poucos, vai deixando marcas: cansaço emocional, sensação de vazio, dificuldade de se reconhecer em meio às expectativas dos outros.
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Ser empática e cuidadosa não deveria significar esquecer de si mesma.
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É possível ser gentil sem se anular. É possível amar sem se abandonar.
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Na terapia, a gente aprende a diferenciar generosidade de autoabandono. Aprende que ser “boazinha” não é virtude quando vem à custa da própria saúde emocional.
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Você não precisa se perder para ser amada.
Na verdade, quanto mais perto de si mesma, mais genuínas serão suas conexões.
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