Revista Tempo e Argumento

Revista Tempo e Argumento Revista com foco em História do Tempo Presente vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Histó

Um dos temas que mais ganha destaque nos debates do tempo presente é a temática dos povos indígenas, especialmente no es...
03/07/2025

Um dos temas que mais ganha destaque nos debates do tempo presente é a temática dos povos indígenas, especialmente no espaço público. A cultura e visão de mundo indígena são cada vez mais necessárias para repensarmos nossas práticas e a relação que estabelecemos com o conhecimento e a natureza. Além disso, a virada epistemológica decorrente da ascensão da nova história indígena oferece fundamentos para refletirmos sobre as relações do conhecimento com o eurocentrismo, o colonialismo e os grupos subalternizados, possibilitando outros tipos de narrativas, relações com o passado e colocando em cena outras formas de ser e estar no mundo.

No episódio do TeA podcast de hoje, João Júlio Gomes dos Santos Júnior, professor do Departamento de História da UDESC, e Ana Carolina Machado, doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da UDESC, conversam sobre a temática com Luisa Tombini Wittmann, uma das organizadoras do dossiê "v. 15 n. 40 (2023): Povos Indígenas e História do Tempo Presente".

Ouça pelo link:
https://open.spotify.com/episode/16VhgaF1ezy2sv6cP8EP7r?si=9R8CQdSASPC_7J9MnBTDVA

ARTIGO DA ÚLTIMA EDIÇÃO DA TeA!Por meio de uma análise qualitativa de dossiês da Justiça de Menores francesa, o artigo d...
30/06/2025

ARTIGO DA ÚLTIMA EDIÇÃO DA TeA!

Por meio de uma análise qualitativa de dossiês da Justiça de Menores francesa, o artigo de Franciele Becher (Université Paris 8), propõe um estudo de caso sobre a maneira como especialistas dos centros de observação (principalmente psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais) avaliaram adolescentes infratores com claros sinais de sofrimento psíquico decorrente dos bombardeios e da repressão racial da Shoah durante a Segunda Guerra Mundial e a ocupação nazista da França, que passaram por essas instituições entre 1945 e 1953. A autora aponta que a análise dos dossiês de Angèle e Olivier, vítimas diretas dos ataques aéreos, assim como dos de Manès e Yann, dois adolescentes judeus fortemente afetados pelo genocídio, revelam uma profunda incompreensão dos especialistas em relação ao sofrimento desses jovens. Segundo ela, em alguns casos, o contexto da guerra foi completamente ignorado, ou então minimizado em favor de interpretações que reforçaram estereótipos ultrapassados sobre delinquência juvenil, preconceitos sociais ou arquétipos de gênero. Muitas vezes, os especialistas se declararam mesmo incompetentes para lidar com esses adolescentes, o que resultou na invisibilização de suas experiências juvenis da guerra, manifestadas na angústia registrada nas fontes analisadas. O estudo conclui que, embora os centros de observação tenham sido idealizados como instituições modernas e científicas, voltadas a auxiliar o juiz a romper com o ciclo repressivo da Justiça de Menores francesa, que ingressou em uma nova era a partir de 1945, eles não estavam preparados para acolher esses adolescentes marcados pela guerra e pela repressão. Essas instituições acabaram, assim, por reforçar antigas nosografias psiquiátricas e os estereótipos da delinquência juvenil do período entreguerras.

Leia o artigo na íntegra acessando o texto no site da revista pelo link: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180317442025e0103

O artigo de Clóvis Gruner analisa um conjunto de textos escritos pelo jornalista e poeta Abel Hamvultando, condenado a 2...
24/06/2025

O artigo de Clóvis Gruner analisa um conjunto de textos escritos pelo jornalista e poeta Abel Hamvultando, condenado a 29 anos de prisão pelo assassinato, em agosto de 1900, de João Bleggi, em Curitiba, capital do estado do Paraná: uma série de nove artigos, publicados anonimamente no jornal O Fluminense, de Niterói; uma longa missiva endereçada aos ministros do Supremo Tribunal Federal; e uma carta assinada por sua mãe, publicada no jornal curitibano Diário da Tarde. A intenção é apreender as variações e estratégias utilizadas por Hamvultando em um ambiente, o prisional, onde as condições para a escrita são restritas; a circulação de textos, bastante limitada; e a liberdade, constantemente vigiada. Apesar dos rigores e dificuldades, os textos produzidos por Abel Hamvultando revelam, além de sua própria experiência, perspectivas do cotidiano prisional que escapam àquelas presentes em discursos e fontes de caráter mais oficial. Trata-se, no caso de Curitiba, de uma fonte ímpar, dada a inexistência, para o período, de documentação similar. Como em outra tantas instituições, a memória e o testemunho de prisioneiros, e sua sobrevivência, são raros. Nesse sentido, a leitura desse conjunto de textos permite vislumbrar outras possibilidades da história das prisões, do aprisionamento e dos prisioneiros no Paraná.

Acesse o texto completo pelo link: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180317442025e0102

É com alegria que anunciamos aos seguidores da Tempo e Argumento que a segunda temporada do Tempo e Argumento Podcast fo...
17/06/2025

É com alegria que anunciamos aos seguidores da Tempo e Argumento que a segunda temporada do Tempo e Argumento Podcast foi lançada hoje e já está disponível no Spotify!

A temporada, que foi produzida por João Júlio Gomes dos Santos Junior, professor do departamento de História da Udesc - Universidade do Estado de Santa Catarina, e por Ana Carolina Machado, doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em História da UDESC, é composta por seis episódios. Quatro deles tratam de temas que constituíram alguns dos últimos dossiês da revista, a partir de conversas realizadas com organizadores e organizadoras. Os outros dois contam com a participação de dois egressos do , cujas teses de doutorado foram premiadas em prêmios internacionais de grande relevância para a área das humanidades.
Obs. Os episódios da segunda temporada são os de card laranja.

⏺️ Convidamos todos e todas a escutarem e divulgarem! Endereço de acesso⬇️ https://open.spotify.com/show/0HEz8DqZ5VvDJGWJY8ChQh?si=pSukQ69tTA6S1Wxfh6kYqg

É com entusiasmo que compartilhamos que a Revista Tempo e Argumento lançou o V.17 n. 44 (2025), com o dossiê "Escritos d...
16/06/2025

É com entusiasmo que compartilhamos que a Revista Tempo e Argumento lançou o V.17 n. 44 (2025), com o dossiê "Escritos de presos comuns: experiências transnacionais sobre a prisão", organizado pelos professores/pesquisadores Viviane Trindade Borges (UDESC) e Silvano Montaldo (University Of Turin).

Além do dossiê temático, que comporta cinco artigos, a edição também conta com dois artigos livres, uma entrevista referente à discussão do dossiê, e uma resenha.

Convidamos todos e todas a leitura!
Acesso do número pelo endereço: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/issue/view/1024

Estão abertas as submissões para o Dossiê: Decolonialidade e antirracismo na (re)escrita da História no tempo presente, ...
30/09/2024

Estão abertas as submissões para o Dossiê: Decolonialidade e antirracismo na (re)escrita da História no tempo presente, da revista Tempo & Argumento. O tema convida reflexões que estabeleçam pontes entre a decolonialidade combativa e os complexos processos de (re)escrita da História a partir da perspectiva dos chamados “condenados da terra”.

Organizadores: professores e membros do , Cláudia Mortari (UDESC), Marcello Felisberto Morais de Assunção (UFRGS) e Nelson Maldonado-Torres (Universidade de Connecticut-Storrs).

As submissões estão abertas até 28 de Fevereiro de 2025, através do link: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/dossie2025-2

Enviem suas contribuições

emos a alegria de compartilhar com os leitores e leitoras da Tempo e Argumento a entrevista realizada por Viviane Borges...
19/09/2024

emos a alegria de compartilhar com os leitores e leitoras da Tempo e Argumento a entrevista realizada por Viviane Borges (UDESC) e Fernando Salla (USP) com Philippe Artières (Centre National de la Recherche Scientifique).

Philippe Artières é historiador e pesquisador do CNRS no Institut Interdisciplinaire d’Anthropologie du Contemporain (IIAC) da École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS). Defendeu sua tese de doutorado em 1996 sob a orientação de Michelle Perrot e desde então tem se dedicado ao estudo dos escritos ordinários de pessoas comuns dos séculos XIX e XX. Presidente do Centro Michel Foucault desde 1995, é um dos maiores especialistas no pensamento foucaultiano. Os “arquivos” tornaram-se seu objeto de estudo, e especialmente as práticas arquivísticas comuns dos anônimos, que ele chamou de “arquivos menores”. Dedica-se à história contemporânea da escrita, investigando as diferentes formas de escrever a história, em colaboração com outros colegas. Seus estudos problematizam a relação entre narrativa histórica e literatura, a extensão das fontes à escrita autobiográfica e o trabalho de alguns pesquisadores que experimentam outras formas de escrever a história: narrativa, experiências de escrita, publicação de arquivos, exposições e documentários radiofônicos.

A entrevista pode ser acessada no site da TeA pelo link: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180316422024e0401

Nos últimos anos, as direitas e suas expressões passaram a ocupar o centro da historiografia brasileira e a seção memóri...
05/09/2024

Nos últimos anos, as direitas e suas expressões passaram a ocupar o centro da historiografia brasileira e a seção memória de hoje relembra um texto que trata da temática. Nele, os autores analisam as experiências do tempo e as formas de historicidade implicadas na produção da série “Brasil: A Última Cruzada”, da empresa Brasil Paralelo. Ao problematizar a narrativa negacionista elaborada pelo Brasil Paralelo, o artigo investiga o modo como esse discurso audiovisual manipula as experiências temporais disponíveis na contemporaneidade, articulando um discurso marcado pelo cronotopo historicista, que aponta para uma filosofia da história de matriz cristã e eurocêntrica, e para uma conduta atualista, pautada por uma experiência temporal autocentrada e uma retórica empreendedora que reduz a multiplicidade dos tempos a uma busca pelos empreendedores do passado.

Link para acesso: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180315382023e0108

Na última semana, o aniversário de setenta anos da morte de Getúlio Vargas, figura central da história política no Brasi...
29/08/2024

Na última semana, o aniversário de setenta anos da morte de Getúlio Vargas, figura central da história política no Brasil, recolocou o período Vargas no debate público e levantou diferentes reflexões da parte de alguns historiadores especialistas no tema. Nessa esteira, a seção memória de hoje relembra o texto de Alberto Gawryszewski, publicado na Tempo e Argumento, em 2017. Utilizando como fontes a revista “Careta” e os periódicos da imprensa comunista, o artigo traça uma análise comparativa, buscando compreender como essas publicações desenharam a figura de Getúlio Vargas no período de 1945-54. São analisados, traços, conceitos de caricatura e charge, abordagens, público-alvo, busca do riso, da ironia e da denúncia.

Acesse o artigo no site da revista pelo link: https://www.revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180309202017186/6750

Na seção memória de hoje, relembramos o texto da historiadora Ana Carolina Barbosa, importante provocação para o campo d...
22/08/2024

Na seção memória de hoje, relembramos o texto da historiadora Ana Carolina Barbosa, importante provocação para o campo da Teoria da História, publicado na Tempo e Argumento em 2018.

Acesse o texto completo no site da revista pelo link da bio!

Nele, com o objetivo de pensar, a partir da realidade brasileira, a geopolítica de produção e consumo da Teoria da História, a autora propôs uma particular definição da categoria de lugar epistêmico. Discussão incontornável para problematizar e repensar os parâmetros da epistemologia da história na contemporaneidade.

Texto completo no link: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180310242018088

Publicado no último número da revista Tempo e Argumento, o artigo  de Carlos Federico Dimínguez Avila examina a evolução...
31/05/2024

Publicado no último número da revista Tempo e Argumento, o artigo de Carlos Federico Dimínguez Avila examina a evolução recente do regime político democrático na região da América Latina e do Caribe. Em termos teóricos, o texto está vinculado aos estudos sobre a qualidade da democracia, especialmente sob as visões propostas por Leonardo Morlino. Metodologicamente, o trabalho adota o estilo do ensaio de interpretação, bem como a análise documental. As inferências descritivas e interpretativas são baseadas em bases de dados e relatórios publicados por centros de pesquisa reconhecidos. Promover a democracia, conter o populismo e resistir ao autoritarismo são os principais desafios políticos e sociais do continente, especialmente no contexto global de uma onda de autocratização que prevalece desde o início do século XXI.

Acesse o texto na íntegra pelo site da revista. Link: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180316412024e0106

Em épocas de crise econômica e de redução cada vez maior da atuação do Estado na execução direta das políticas públicas,...
24/05/2024

Em épocas de crise econômica e de redução cada vez maior da atuação do Estado na execução direta das políticas públicas, sob a alegação de que não tem mais condições financeiras de arcar com a dívida social para com seus cidadãos, percebe-se o enfraquecimento das tutelas constitucionais destinadas a alcançar a justiça material entre os cidadãos e o déficit na prestação dos serviços públicos. Ao lado dos problemas orçamentários e de concretização dos direitos sociais, denuncia-se a malversação das verbas e a apropriação privada da coisa pública, já há muito constatadas na historiografia brasileira. Essa forma de conduzir a res publica prejudica a todos, já que faz com que o contribuinte arque com as consequências da má gerência e aplicação dos recursos públicos, seja por meio do aumento de impostos, seja pela redução dos investimentos, seja pelos cortes nos programas sociais. Considerando essa problemática, e pelo método dedutivo e pesquisa na legislação e na bibliografia do período entre 1998 a 2000 no Brasil, o artigo de Janaína Rigo Santin dedica-se à análise da mais recente Reforma Administrativa brasileira, com a introdução do princípio da eficiência e do gerencialismo na Administração Pública. Por fim, analisa a Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e as alterações que ela trouxe na concretização de uma administração gerencial e participativa.

Acesse o texto pelo link: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180316412024e0105

Endereço

UDESC
Florianópolis, SC
88020-040

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Revista Tempo e Argumento posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Revista Tempo e Argumento:

Compartilhar

Categoria