Celebrando a Vida - Formação Litúrgico Catequética

Celebrando a Vida - Formação Litúrgico Catequética Dicas, orientações e formações em geral sobre LITURGIA. N’Ele se recebe o que fora sempre desejado e nunca conseguido. Mas Jesus, à luz da profecia (cf.

Na memória da Igreja, ao centro da celebração eucarística encontram-se as palavras da presença de Jesus no meio de nós. “Isto é o meu corpo, […] este é cálice do meu sangue”. Jesus oferece-Se como sacrifício verdadeiro e definitivo, onde se realizam todas as figuras do Antigo Testamento. Is 53, 11s.), sofre pela multidão e mostra que n’Ele se realiza o verdadeiro sacrifício e o verdadeiro culto es

perados. É Ele mesmo que está diante de Deus; que intercede, não por Si mas por todos. Esta intercessão é o verdadeiro sacrifício, a oração, a celebração agradecida a Deus, em que restituímos nós próprios e o mundo. A Eucaristia é, portanto, sacrifício a Deus em Jesus Cristo, para receber em domo o seu amor.

18/09/2025
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,36-50Naquele tempo,um fariseu convidou Jesuspara uma refeição e...
18/09/2025

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,36-50

Naquele tempo,
um fariseu convidou Jesus
para uma refeição em sua casa.
Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa.
Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora,
soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu.
Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume,
e, f**ando por detrás, chorava aos pés de Jesus;
com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés,
enxugava-os com os cabelos,
cobria-os de beijos e os ungia com o perfume.
Vendo isso, o fariseu que o havia convidado
ficou pensando:
"Se este homem fosse um profeta,
saberia que tipo de mulher está tocando nele,
pois é uma pecadora".
Jesus disse então ao fariseu:
"Simão, tenho uma coisa para te dizer".
Simão respondeu:
"Fala, mestre!"
"Certo credor tinha dois devedores;
um lhe devia quinhentas moedas de prata,
o outro cinquenta.
Como não tivessem com que pagar,
o homem perdoou os dois.
Qual deles o amará mais?"
Simão respondeu:
"Acho que é aquele ao qual perdoou mais".
Jesus lhe disse:
"Tu julgaste corretamente".
Então Jesus virou-se para a mulher
e disse a Simão:
"Estás vendo esta mulher?
Quando entrei em tua casa,
tu não me ofereceste água para lavar os pés;
ela, porém, banhou meus pés com lágrimas
e enxugou-os com os cabelos.
Tu não me deste o beijo de saudação;
ela, porém, desde que entrei,
não parou de beijar meus pés.
Tu não derramaste óleo na minha cabeça;
ela, porém, ungiu meus pés com perfume.
Por esta razão, eu te declaro:
os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados
porque ela mostrou muito amor.
Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor".
E Jesus disse à mulher:
"Teus pecados estão perdoados".
Então, os convidados começaram a pensar:
"Quem é este que até perdoa pecados?"
Mas Jesus disse à mulher:
"Tua fé te salvou. Vai em paz!"

Palavra da Salvação

São José de Cupertino: O Santo VoadorSão José de Cupertino, também conhecido como o “Santo Voador”, é um daqueles santos...
18/09/2025

São José de Cupertino: O Santo Voador

São José de Cupertino, também conhecido como o “Santo Voador”, é um daqueles santos que chamam atenção por uma vida extraordinária. Nascido em 1603 em Cupertino, na Itália, ele é famoso por seus milagres e, principalmente, por suas levitações durante momentos de êxtase espiritual. A vida de São José de Cupertino é um testemunho de profunda humildade e fé.

José Desa, que mais tarde seria conhecido como São José de Cupertino, nasceu em uma família pobre, enfrentando muitas dificuldades desde a infância. Desde jovem, José demonstrou um forte desejo de seguir a vida religiosa, embora sua trajetória tenha sido marcada por desafios signif**ativos. Sua dificuldade com os estudos e sua aparência simples e desajeitada levaram a uma rejeição inicial quando tentou ingressar na vida monástica.

Apesar dessas dificuldades, José foi finalmente aceito no convento dos Capuchinhos, mas foi obrigado a deixá-lo devido à sua incapacidade de cumprir as tarefas básicas. No entanto, sua persistência e fé o levaram a ser admitido entre os Frades Menores Conventuais em Grotella, onde ele começou sua jornada espiritual que o tornaria um santo.

O Caminho Espiritual e a Devoção

José de Cupertino destacou-se por sua devoção profunda e sua vida de oração. Ele tinha um amor especial pela Santíssima Virgem Maria e pela Eucaristia, passando longas horas em meditação e contemplação. Sua simplicidade e humildade conquistaram o respeito de seus superiores, que perceberam que, embora José tivesse dificuldades intelectuais, sua espiritualidade era notável.

Foi durante suas orações e celebrações da Missa que José começou a experimentar fenômenos místicos. O mais famoso desses fenômenos era a levitação. São José de Cupertino era frequentemente visto flutuando no ar, especialmente durante momentos de intensa devoção. Esses eventos foram testemunhados por muitos e se tornaram um dos sinais mais marcantes de sua santidade.

Milagres e Levitações: O “Santo Voador”

A levitação de São José de Cupertino é o milagre pelo qual ele é mais conhecido. Durante sua vida, houve numerosos relatos de que ele se elevava do chão durante êxtases religiosos, especialmente quando estava em profunda oração ou durante a celebração da Eucaristia. Esses fenômenos eram tão frequentes que ele ganhou o apelido de “Santo Voador”.

Essas levitações não eram apenas episódios isolados; eram experiências recorrentes que impressionavam profundamente todos que as testemunhavam. Em uma ocasião, enquanto celebrava a festa de São Francisco de Assis, São José de Cupertino foi visto flutuando até o altar, uma visão que deixou os presentes atônitos. Esses eventos foram investigados pela Igreja, e sua autenticidade foi confirmada por numerosos testemunhos.

Além das levitações, São José de Cupertino também realizou outros milagres, incluindo curas e profecias. Ele era frequentemente procurado por aqueles que precisavam de orientação espiritual ou ajuda em momentos de necessidade, e sua intercessão foi responsável por muitas graças concedidas.

O Legado de São José de Cupertino

São José de Cupertino faleceu em 1663, deixando um legado de fé e devoção que continua a inspirar os fiéis até hoje. Ele foi canonizado em 1767 pelo Papa Clemente XIII, e é reconhecido como o padroeiro dos estudantes, especialmente aqueles que enfrentam dificuldades nos estudos ou em exames. Sua vida é um lembrete poderoso de que, apesar das limitações humanas, a graça de Deus pode operar maravilhas.

A vida de São José de Cupertino nos ensina sobre a importância da humildade, da perseverança e da fé em Deus. Sua capacidade de transcender as limitações terrenas através da oração e da devoção é um testemunho da força espiritual que reside em todos os que confiam plenamente em Deus. Mesmo séculos após sua morte, São José de Cupertino continua a ser uma fonte de inspiração e esperança para todos aqueles que buscam um exemplo de santidade vivida de maneira extraordinária.

7 fatos sobrenaturais de São José de Cupertino, conhecido como o santo voadorSão José de Cupertino (1603-1663), padroeir...
18/09/2025

7 fatos sobrenaturais de São José de Cupertino, conhecido como o santo voador

São José de Cupertino (1603-1663), padroeiro dos estudantes e conhecido como o santo voador, foi abençoado por Deus com muitos milagres que ele sempre atribuía à intercessão da Santíssima Virgem Maria.

A seguir, sete acontecimentos sobrenaturais que ocorreram durante a sua vida:

1. Voava pelos ares

São José de Cupertino caia constantemente em êxtase e seus irmãos frades e os fiéis o viram "voar" em várias ocasiões. Um dia, os religiosos o viram levitar até uma estátua da Virgem Maria que estava a três metros e meio de altura e dar um beijo no Menino Jesus. Logo depois rezou no ar com intensa emoção.

O acontecimento mais conhecido ocorreu quando dez trabalhadores queriam levar uma cruz pesada a uma montanha alta, mas não conseguiram. Então, o Frei José levitou com a cruz e a levou ao topo da montanha.

2. Exorcizava com uma frase obediente

Seus superiores o escolheram para exorcizar demônios, mas o santo se considerava indigno disso. Por isso, usava a seguinte frase contra o maligno: "Sai desta pessoa se quiser, mas não faça isto por mim, mas pela obediência que devo aos meus superiores". E os demônios saíam.

3. Podia estar em dois lugares ao mesmo tempo

O dom de estar em dois lugares ao mesmo tempo se chama bilocação ou onipresença. Dizem que quando a mãe de São José estava morrendo no povoado de Cupertino, o santo estava em Assim ao saber da notícia. O frei entrou com uma grande luz no quarto da sua mãe, que depois de vê-lo partiu para a casa do Pai.

Em Assis, os superiores perguntaram a São José por que ele estava chorando amargamente e lhes disse que a sua mãe tinha acabado de falecer. Mais tarde, muitas pessoas testemunharam que o santo acompanhou a sua mãe em Cupertino.

4. Curava com o sinal da cruz

Um homem arrogante disse a São José: "ímpio, hipócrita, não por você, mas pelo hábito de religioso que veste tenho que respeitá-lo. Eu acreditaria em tudo o que você faz se me curar com o sinal da cruz sobre a minha ferida".

O santo respondeu humildemente que tudo o que dizia dele era verdade e fazendo o sinal da cruz sobre a ferida, o homem foi curado.

Do mesmo modo, recuperou a vista de um cego colocando a sua capa sobre a sua cabeça. Os aleijados e coxos eram curados ao beijar o crucifixo que São José colocava diante deles. Os que estavam doentes com uma epidemia de febre altíssima foram curados quando o santo fazia o sinal da cruz na testa deles.

5. Lia os corações e convertia os protestantes

O príncipe luterano John Federick, aos 25 anos, foi a Assis com duas escoltas, uma católica e outra protestante. Entraram na igreja onde São José estava celebrando a Missa e no momento da consagração o santo não conseguiu partir a Hóstia Consagrada, porque estava dura como pedra e teve que devolvê-la à patena.

Pe. José começou a chorar de dor e levitou aproximadamente um metro de altura. Ao descer, conseguiu partir a hóstia depois de muito esforço. Os seus superiores perguntaram por que havia acontecido isso e ele respondeu que era devido ao coração duro das pessoas que participavam da Missa.

No dia seguinte, o príncipe voltou com os dois homens e quando o santo levantou a Hóstia durante a Missa, a cruz da Sagrada Hóstia ficou negra. Isso lhe causou muita dor e chorando levitou com a hóstia durante aproximadamente 15 minutos. Este milagre comoveu o coração do príncipe e, por isso, ele e o seu acompanhante decidiram se converter à fé católica.

6. Comunicava-se com os animais

Quando passava por um campo e começava a rezar, as ovelhas se reuniam ao redor dele e escutavam atentamente as suas orações. As andorinhas voavam em bandos ao redor da sua cabeça e o acompanhavam por vários quarteirões.

7. Profetizou o futuro dos Papas

Um dia, levaram São José para visitar o Papa Urbano VIII, que queria saber se os êxtases e os episódios de levitação do frade eram verdadeiros.

São José apareceu diante do Pontífice e levitou e impressionou as pessoas que estavam presentes. O santo previu o dia e a hora da morte deste Papa e de Inocêncio X.

Amanhã Nossa celebramos N.Senhora de la SaleteNos belos Alpes da França existe uma montanha chamada La Salette. Ela f**a...
18/09/2025

Amanhã Nossa celebramos N.Senhora de la Salete

Nos belos Alpes da França existe uma montanha chamada La Salette. Ela f**a na Diocese de Grenoble. Em setembro do ano de 1846, duas crianças pastoreavam ovelhas no alto da montanha: um menino chamado Maximim Giraud, de 11 anos, e a adolescente Melanie Calvat, de 15 anos. As duas crianças tinham pouco estudo por causa do difícil e exigente trabalho que faziam.

A aparição de Nossa Senhora

Em uma tarde enquanto esperavam a hora de voltarem para casa, viram uma forte luz e uma bela Senhora sentada numa pedra, com belos trajes de camponesa. Era uma "Belle Dame", como eles definiram. Ela tinha na cabeça um diadema dourado e pisava sobre lindas flores, que desapareceram quando ela foi embora. A Senhora estava chorando e disse:

"Vinde meus filhos, não tenhais medo! Estou aqui para contar uma grande novidade. Se meu povo não quiser aceitar, vejo-me forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não posso mais segurar. A tanto tempo que sofro por vós".

E a Virgem continuou num bonito diálogo com os pequenos pastores:

"E vocês, fazem bem as orações?"

Eles responderam: "Não muito bem." E Maria continuou:

"Meus filhos, é preciso fazê-las bem, à noite e de manhã. Quando não puderem rezar, recitem ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria; mas quando tiverem tempo, é preciso rezar mais".

As crianças estavam maravilhadas com aquela visão. E Nossa Senhora continuou:

Um alerta da Mãe

"Os que conduzem os carros (de boi), não o fazem sem abusar do nome de meu Filho. Se a colheita se estraga, não é senão por vossa causa. Bem vo-lo mostrei no ano passado com a colheita das batatas e não fizestes caso. Ao contrário, quando encontráveis estragadas, era então que em tom de revolta, pronunciáveis o nome de meu Filho." As crianças reconheciam que essas coisas realmente tinham acontecido com o povo daquela região.

Um alerta mais grave e um convite à conversão:
"Se tiverdes trigo, não o semeeis, pois os animais comerão tudo. O que semeardes e o que vingar, reduzir-se-á a pó quando for malhado. Sobrevirá uma grande fome. Os outros farão penitências pela fome. As nozes estragar-se-ão; as uvas hão de apodrecer. Porém, se vocês se converterem, até as pedras e as rochas se transformarão em montões de trigo e as batatas aparecerão semeadas por sobre a terra".

Pedido da Mãe

Nossa Senhora pediu que no local da aparição fosse construída uma Igreja e que se fundasse uma Congregação, para a qual, ela mesma ditou os fundamentos e as regras.

As crianças espalham a notícia

Após alguns momentos, Nossa Senhora foi desaparecendo, a luz diminuindo e ela foi embora. Maximim quis pegar uma das rosas que estavam embaixo dos pés da Virgem, mas elas desapareceram. Os pastores, então, correram para falar com seus pais e seus patrões.

Romarias

Nos dias que se seguiram, muitas romarias começaram a subir a montanha até o local da aparição, e muitos milagres começaram a acontecer.

Um Santuário e uma Congregação

O bispo de Grenoble fundou a Congregação dos Missionários para construírem um santuário no lugar das aparições. O santuário tornou-se a Basílica de Nossa Senhora da Salete. Isso aconteceu no ano de 1878, por benção papal. Os Missionários tinham ainda a missão de divulgar a mensagem de Nossa Senhora da Salette, que assim passou a ser chamada, por causa da montanha de La Salette, onde ela apareceu.

Aprovação do Papa

O Papa Pio IX aprovou no dia 19 de setembro de 1851 a carta pastoral do Bispo Grenoble, que instituiu o título de Nossa Senhora da Salette.

As lágrimas de Maria

Melanie Galvat, que se tornou freira das Irmãs da Providência de Corenc, e morreu no ano de 1904, disse que Nossa Senhora chorava o tempo todo em que falou com eles. Porém, as lágrimas não diminuíram seu ar de Rainha e Senhora, tornando-a a mais bela e amorosa de todas as mães.

Os símbolos de Nossa Senhora de La Salette

Melanie Galvat disse que Nossa Senhora trazia uma cruz em seu peito, de um lado um martelo e de outro um alicate. O martelo representando o pecado de todos que pregavam mais ainda Jesus na cruz, e o alicate, as orações do povo, para que, tirando os pregos, Jesus fosse aliviado um pouco de suas dores.

Mensagem

O tema das aparições da Senhora de La Salette é muito forte e atual. Vale a pena ler a mensagem completa de Nossa Senhora de La salette. Ela falou muito sobre a importância da conversão dos pecadores, de fazer penitência, e que todos devem se livrar dos pecados mortais.

As regras da Congregação

Nossa Senhora citou as regras da nova congregação que queria que fosse fundada, a Ordem da Mãe de Deus, com sacerdotes, religiosos, religiosas e também com leigos. A congregação teria como missão pregar uma grande conversão do Clero daquela época.

Simplicidade e oração

A Bela Senhora veio para mostrar para todos que a simplicidade e a oração são os caminhos para se chegar a Jesus Cristo e acabar com o pecado mortal a que o mundo vulgar leva o homem.

São Francisco, rogai por nós!
17/09/2025

São Francisco, rogai por nós!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,31-35Naquele tempo, disse Jesus:"Com quem hei de comparar os ho...
17/09/2025

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,31-35

Naquele tempo, disse Jesus:
"Com quem hei de comparar os homens desta geração?
Com quem eles se parecem?
São como crianças que se sentam nas praças,
e se dirigem aos colegas, dizendo:
'Tocamos flauta para vós e não dançastes;
fizemos lamentações e não chorastes!'
Pois veio João Batista,
que não comia pão nem bebia vinho,
e vós dissestes:
'Ele está com um demônio!'
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis:
'Ele é um comilão e beberrão,
amigo dos publicanos e dos pecadores!'
Mas a sabedoria foi justif**ada
por todos os seus filhos".

Palavra da Salvação

São Francisco das chagas, rogai por nós!
17/09/2025

São Francisco das chagas, rogai por nós!

25º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 21/9/2025Anim.: Escolhas: este é o tema central da liturgia de hoje. Faz-se necessário esco...
17/09/2025

25º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 21/9/2025

Anim.: Escolhas: este é o tema central da liturgia de hoje. Faz-se necessário escolher a quem servir, de qual lado lutar, que tipo de oração faremos. Enfim, o Senhor nos pede uma decisão: servir a Ele e, assim sendo, amá-lo nos irmãos, especialmente os mais pobres, fracos e oprimidos. Ou deixarmo-nos levar pela ganância dos fortes do mundo, que enganam e promovem a injustiça e a morte. Se aqui estamos é porque temos consciência de qual lado é o melhor para nós e para a humanidade: crer no Evangelho e dele viver. Com alegria, cantemos.

PRECES DA COMUNIDADE

Senhor, fonte da caridade, escutai a nossa prece!

1. Deus da Messe, olha com bondade a Santa Igreja, o Papa Francisco, os bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, leigos e leigas para que tomem a decisão de continuar a defender o Evangelho. Nós te pedimos.

2. Senhor da Vida, inspira as pessoas constituídas em autoridade e dignidade, para que governem com sabedoria e olhar fraternal. Nós te pedimos

3. Deus da Criação, desperta nos políticos, cientistas e economistas o cuidado com a natureza, especialmente pela proteção dos mares e dos oceanos. Nós te pedimos.

4. Pai dos Pobres, enche o nosso coração do desejo de servir somente a ti, partilhando os bens que recebemos, sendo o socorro dos mais pobres e a consolação dos que sofrem. Nós te pedimos.

Roteiros homiléticos25º Domingo do Tempo Comum – 21 de setembroPor Luiz Alexandre Solano Rossi Não é possível servira do...
17/09/2025

Roteiros homiléticos
25º Domingo do Tempo Comum – 21 de setembro
Por Luiz Alexandre Solano Rossi

Não é possível servira dois senhores
I. Introdução geral

Uma das experiências mais difíceis dos discípulos de Jesus é viver o evangelho numa sociedade marcada por fortes contrastes sociais. Entretanto, devemos também lembrar que os fortes contrastes estão bem presentes no interior das comunidades. Assim, corre-se o risco de viver o projeto de Deus superficial e insensivelmente. Olha-se para os lados e não se percebem as contradições do dia a dia. Faltam, em muitos momentos, a sensibilidade profética e o olhar misericordioso em nossa maneira de ser e de viver a Igreja. O serviço total a Deus faz do discípulo alguém que partilha o que tem e o que é. Por outro lado, o serviço total à riqueza reduz o fiel a um programa de vida narcisista e isolado de todos os outros.

II. Comentários dos textos bíblicos

1. I leitura (Am 8,4-7): Deus, o protetor dos pobres, condena os opressores

Amós, um pastor de ovelhas, era natural de Técua, pequeno vilarejo 17 quilômetros ao sul da cidade de Jerusalém. Deus o chamou e o enviou a exercer sua atividade profética no reino do Norte. Nessa época, reinava Jeroboão II (783 a 743 a.C.). Foi certamente um período de intenso crescimento e prosperidade econômica que alcançava, porém, apenas uma minoria do povo de Deus. Enquanto as casas dos aristocratas de Samaria e os palácios se enchiam de bens, os pobres amargavam a mais extrema pobreza. O reino de Israel enriquecia, porém sem justiça social. Aqueles que oprimiam elevavam a cobiça a níveis insaciáveis e mantinham uma atitude predatória e insensível para com os mais vulneráveis do povo. Estavam embriagados pelo luxo e pelo conforto e não queriam perder nenhum privilégio. Viviam, sem dúvida, uma religião sem o exercício da misericórdia, motivo pelo qual podemos considerá-la como vazia. Para eles, era mais importante amar o lucro do que a Deus. Uma prova incontestável de que o deus deles era o dinheiro transparecia em sua disposição de sacrif**ar os pobres no altar da riqueza. E, horror dos horrores, por amarem o lucro, tratavam as pessoas como se fossem coisas. A maioria da população era refém de dívidas impagáveis, escravidão e perda de suas terras. Em nosso texto, de forma específ**a, o profeta faz dura e necessária crítica condenatória dos comerciantes. Estes, no afã de obter mais lucro, exploravam os necessitados e os pobres do povo. O lucro, para eles, era mais importante que a própria observação do sábado. Se os necessitados e pobres eram presas fáceis nas mãos dos comerciantes, o profeta destaca que Deus é o protetor dos pobres e, nesse sentido, traz uma referência teológica já presente na memória do povo (cf. Sl 82; Is 11,4; Dt 24,14-15).

2. II leitura (1Tm 2,1-8): a oração é responsabilidade irrenunciável

A segunda leitura começa com uma série de recomendações e instruções sobre a vida em comunidade. Paulo recomenda uma oração universal para todos os seres humanos. A universalidade aparece na repetição do adjetivo “todos”. A menção aos governantes pode ser exemplo dessa universalidade, pois a atividade deles pode facilitar ou desestruturar a vida de todos. A libertação da humanidade efetuada por Cristo mediante a entrega de si mesmo como resgate por todos, ou seja, a redenção, fez que todos se tornassem um em Deus, o que equivale, logicamente, a realizar a vontade salvadora de Deus. Este conjunto salvador, em que a morte de Cristo desempenha papel essencial, é designado aqui como “o testemunho que foi dado no tempo estabelecido” (v. 6), uma forma de assinalar que Cristo manifestou ao mundo, com sua vida e morte, o plano salvador de Deus. Rezar faz bem! Contudo, não uma oração que tenha início, meio e fim naquele que reza. Importa rezar por todas as pessoas e perceber que existe, na vida do discípulo de Jesus, uma responsabilidade irrenunciável e intransferível de ser bênção na vida dos outros por meio da oração.

3. Evangelho (Lc 16,1-13): assumir uma atitude prudente

A parábola de Jesus conhecida como a “parábola do administrador desonesto” refere-se ao uso adequado dos bens e recursos num cenário de forte desigualdade social. A conclusão possível é que a lealdade não é intercambiável entre senhores diferentes. Serve-se a um ou a outro e, dessa forma, servir a Deus e ao dinheiro simultaneamente é não servir a nenhum dos dois. Na relação que levaria a um ou a outro, os sentimentos de amor e ódio, apego ou desprezo estariam misturados, ora dirigidos a Deus, ora dirigidos ao dinheiro. A riqueza é denominada de Mamon – o que é seguro e dá segurança. As pessoas acreditam que, a partir do momento em que possuem dinheiro, a existência estaria assegurada (cf. Lc 12,15s). Todavia, a riqueza não pode cumprir o que promete (cf. Lc 16,11). Frequentemente a aquisição de riqueza e seu emprego são acompanhados de injustiça. Afinal, se os bens da terra são limitados e se algumas pessoas se apossam desses bens ilimitadamente, à maioria do povo restará a pobreza. A riqueza, por maior que seja, não pode impedir a morte (cf. Lc 12,22-31) nem muito menos acrescentar algo à vida e à estatura da pessoa (cf. Lc 12,25). Assim, somente àquele que sabe administrar o pouco é confiado o muito. Se não somos fiéis no pouco, como seríamos fiéis no muito? (cf. Mt 25,21). Um dito judaico assim se expressa: “O rico ajuda o pobre neste mundo, mas o pobre ajuda o rico no mundo vindouro”. Santo Ambrósio, comentando sobre o rico insensato que edificou celeiros maiores para guardar seus bens, disse: “O peito dos pobres, as casas das viúvas, as bocas dos meninos são os celeiros que duram para sempre”. A verdadeira riqueza de uma pessoa, conclui-se, não está no que ela guarda, e sim no que distribui. O seguimento de Jesus e o culto à riqueza são duas coisas incompatíveis. A riqueza sempre há de requerer o ser humano inteiro, pois ela o absorve por completo e o domina, escravizando-o. E sabemos, pela tradição bíblica, que Deus deseja ser amado “com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todas as suas forças e com toda a sua mente” (Lc 10,27).

III. Pistas para reflexão

1) A busca incessante e insaciável pelo lucro leva a pessoa a adorar o deus Mamon. Torna-se ela refém da ganância e do egoísmo. Como viver o evangelho da partilha numa sociedade fundamentada na lógica do lucro e da exclusão social?

2) Podemos ser impedidos de muitas coisas. Jamais, porém, seremos impedidos de rezar. Trata-se de responsabilidade irrenunciável e intransferível. Qual é o valor da oração em sua vida diária?

3) A lealdade somente cabe a uma pessoa. Não é possível mostrar lealdade a Deus e a Mamon; ser leal ao projeto de Deus e a projetos que o negam; ser leal ao Reino de Deus e ao antirreino. O seguimento de Jesus não pode ser parcializado. É tudo ou nada!

Não se muda a liturgia pra tirar Jesus do centro e dar visibilidade ao ministro.
17/09/2025

Não se muda a liturgia pra tirar Jesus do centro e dar visibilidade ao ministro.

Endereço

Fortaleza, CE

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Celebrando a Vida - Formação Litúrgico Catequética posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar