20/02/2024
Trotsky, no livro A Moral Deles e a Nossa, escreve que não há moral em si, não há moral ideal ou moral eterna. A moral é relativa a cada sociedade, a cada época, relativa sobretudo aos interesses das classes sociais. A verdadeira moral deve defender os interesses do proletariado, representado pelo partido e sovietes (coletivos).
Conclui o seguinte: “fuzilar reféns é ato que assume significados completamente diferentes, consoante a ordem for dada por um líder comunista ou pela burguesia. Essa ordem é moralmente válida se tiver por objetivo e por efeito tático a vitória revolucionária da classe proletária”.
Para toda pessoa não inclinada à esquerda, a violência é sempre má e só pode gerar o mal. Para os comunistas, quando empregada a serviço da revolução, a violência deve ser usada sem hesitação, representando nessas circunstâncias, pelo contrário, o bem.
Além da violência física, a mesma dinâmica justifica a perseguição àqueles que expõem ideias classificadas como “discurso de ódio”. O que é discurso de ódio? É aquilo que você fala e ofende um grupo: judeus, indígenas, mulheres, pessoas com deficiência, g**s, negros, ou qualquer outro bezerro de ouro da esquerda identitária.
Existem exceções, claro! Se o discurso “de ódio” vier de algum esquerdista, passadores de pano logo dirão “foi a p***s uma gafe, um deslize”. Achou estranho? Nada mais de acordo com a “moral” esquerdista.
Se você ainda não assistiu aos dois episódios com o professor Dennys Xavier no podcast do Novo Normal, corra porque estão imperdíveis.
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