18/10/2025
Há 31 anos, em 15 de outubro de 1994, o Skank lançava Calango, segundo álbum de estúdio da banda mineira. 🇧🇷
O sucesso da banda na cena underground com o álbum Skank (1992), lançado em CD de forma independente, despertou o interesse da gravadora Sony Music, que inaugurou o selo Chaos no Brasil, junto ao Skank, e relançou o álbum em abril de 1993. Foi nesse mesmo período que, em um dos poucos shows fora de Minas Gerais, o grupo conheceu o produtor Dudu Marote e resolveram chamá-lo para produzir seu próximo álbum.
Sob produção de Marote, Calango foi gravado no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro, e também teve a colaboração do guitarrista Marcos Gauguin, que acompanhava a banda ao vivo e mixou seu álbum de estreia. Musicalmente, o álbum apresenta influências de reggae muito fortes, com complexos arranjos de metais em praticamente todas as faixas, enquanto as letras trazem glorificação do rural e crítica social.
A maioria das canções foi composta pelo vocalista Samuel Rosa e pelo colaborador Chico Amaral, que também toca saxofone no álbum, com a adição de uma versão para "É Proibido Fumar", de Roberto Carlos, que foi lançada como primeira single do álbum; "Esmola", "Te Ver", "Pacato Cidadão" e "Jackie Tequila" foram os outros singles promocionais.
O sujeito que ilustra a capa de Calango é Lelo Zaneti, baixista do Skank, que veste uma fantasia criada por Ilson Lorca para as comemorações da Copa do Mundo FIFA de 1994. O título da obra, por sua vez, vem de um ritmo vindo de Minas Gerais que consiste em dois cantores improvisando num "duelo", como um repente.
Calango foi lançado pela Chaos, subsidiada da Sony, em 15 de outubro de 1994 e tornou-se um grande sucesso popular, com videoclipes com alta rotação na MTV Brasil e, pela primeira vez, demanda para shows por todo o país. O álbum também foi aprovado pela crítica, com comparações com Os Paralamas do Sucesso. Calango vendeu cerca de 1,2 milhão de cópias até hoje é ainda é considerado por muitos como um dos melhores álbuns da carreira do Skank.