
28/05/2025
A história do Chevrolet Monza no Brasil é uma das mais marcantes da indústria automotiva nacional. Lançado em abril de 1982, o Monza rapidamente se tornou um ícone, sendo o carro mais vendido do país por três anos consecutivos (1984, 1985 e 1986).
Origem e Lançamento:
O Monza brasileiro era derivado do Opel Ascona alemão, um carro de médio porte da General Motors na Europa. A ideia inicial era manter o nome Ascona por aqui, mas a GM optou por "Monza" para evitar associações negativas. O carro chegou com pompas, ganhando até matéria especial no Jornal Nacional.
Inicialmente, foi lançado nas versões básica e SL/E, com motor 1.6 a gasolina ou a álcool. Uma das grandes inovações para a época foi o motor transversal, que otimizava o espaço e a eficiência. O Monza também trouxe os famosos motores GM Família II para o Brasil, conhecidos por sua robustez e confiabilidade.
Evolução e Sucesso:
Corpo e Versões: O Monza teve diversas carrocerias ao longo de sua vida:
Hatch: A versão hatch de duas portas foi exclusiva do mercado brasileiro em seu lançamento.
Sedan: Em setembro de 1983, a versão sedan de duas portas foi lançada, seguida pelo sedan de quatro portas, que se tornou um sucesso de vendas.
Motores:
O motor 1.6 inicial foi considerado um pouco "manco" por alguns, mas era bastante silencioso.
Em 1984, chegou o motor 1.8 (96 cv a álcool), que contribuiu para o Monza se tornar o carro mais vendido.
Em 1987, a versão topo de linha Classic inaugurou o uso do motor 2.0 litros.
A era da injeção eletrônica começou em 1989 com o modelo 500 EF, em homenagem a Emerson Fittipaldi. Embora fosse um sistema analógico (Bosch Le-Jetronic), elevou a potência para 116 cv.