
17/08/2025
Por muito tempo, o bullying e o preconceito foram normalizados, até mesmo em igrejas. Vimos vidas destruídas, pessoas se suicidarem, enquanto outros zombavam disso com influência e retórica.
As piadas cruéis, muitas vezes vindas de corações feridos, se tornaram armas de destruição. Eu mesmo sofri na pele. Hoje, com 33 anos, deixo um conselho: não faça piadas com a integridade moral, física ou cognitiva de ninguém. Se sua motivação é se destacar às custas da dor do outro, isso é diabólico.
“Com a mesma medida que julgardes sereis julgados” (Mt 7:2).
Não se gabe de imoralidades, nem zombe da forma de vestir ou de deficiências. Isso pode gerar traumas irreparáveis. O cristão é chamado à integridade, não à zombaria.
John Owen: “O pecado é a maior traição contra Deus. Se não o matarmos, ele nos matará.”
Também há o mau-caratismo de homens que perseguem e destroem vidas, dizendo agir em nome da justiça, mas querendo apenas a ruína. Isso também é diabólico.
“Não vos vingueis a vós mesmos, amados… Minha é a vingança, diz o Senhor” (Rm 12:19).
Vi ainda homens se gabando de conquistas imorais, manipulando líderes com dinheiro e poder. O pobre fiel é exposto; o dizimista influente recebe “conversas brandas”. Assim o evangelho é negado e Cristo levado ao vitupério.
“Muitos andam… inimigos da cruz de Cristo” (Fp 3:18).
Deixo esta exortação: aos que usam o evangelho para se autopromover ou perseguir sob capa de justiça — cuidado! Cristo é o Senhor da Igreja. Ele restaura o pecador arrependido, mas o blasfemo deliberado será punido.
Calvino: “Deus não nos chama à vanglória, mas à humildade.”
“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo…” (2Co 5:10).