15/03/2025
Nosso domingo amanheceu cedo. Logo que eu me deitei para dormir, na noite de sábado para domingo, comecei a sentir contrações com colica. Estava indo e vindo a cada 10 minutos, mas eu não sabia se poderia ser algum sinal de trabalho de parto ou não, até porque, eu estava com a expectativa que fosse nascer dia 14.
Comecei a contar os intervalos de contração, me levantei, e quando me levantei as contrações vinham mais forte. Resolvi ligar para a Larine as 02h30 da manhã para explicar como estava a situação, que eu estava na dúvida se era trabalho de parto mesmo ou não. Não tinha estourado minha bolsa, mas as dores estavam bem fortes e com intervalos que parecia cada vez menor.
Ela me pediu para entrar no banho quente, e caso depois do banho continuasse e aumentasse o ritmo, era para ir direto para maternidade. E logo após o banho, já acionei a família em casa para irmos até a maternidade porque estava aumentando o ritmo.
Minha irmã ficou com a Gi e eu fui com o Léo, meu pai e minha mãe até a maternidade. Chegando lá já fui examinada pela Larine, e já estava com 7-8 dilatação. No intervalos entre as contrações é como aparece no vídeo, um leve sofrimento, e depois você vive como se nada tivesse acontecido.
Assim que sai do exame, já fui direto para o centro cirurgico, porque a minha máxima sempre foi que eu não queria me descabelar e nem sofrimento, queria parto normal que fosse com analgesia, com os animos controlados. Igual foi com o parto da Gi, zero sofrimento, super tranquilo.
E quando eu cheguei no centro cirurgico e o Dr Carlos examinou novamente, ja estava com 9 dilatação, as dores da contração eram dores pontuais e logo aliviava. O Dr. comentou que talvez não fosse dar tempo de fazer o efeito da analgesia e me deu segurança dizendo que seria um parto rápido e que seria tranquilo de fazer sem analgesia.
Eu nunca imaginei que fosse passar por um parto sem analgesia, sempre achei loucura. Achei que parto normal sem analgesia tinha que gritar, sofrer e eu não tinha me preparado para isso.
Mas para a minha surpresa, foi muito mais tranquilo do que eu imaginava. Realmente foi muito rápido, foram duas contrações e ela já nasceu, não senti nada nem perto do que eu imaginava que iria sentir (as vezes nossa cabeça cria coisas que não necessariamente vão existir).
Como eu sempre falo, o mais importante é colocar nas mãos de Deus e confiar nas orientações da equipe médica.
Durante as contrações o Dr Carlos auxiliou estourando a bolsa, para acelerar o processo, e assim foi.
Ao contrário do que muita gente fala, eu sempre tive mais medo de fazer cesárea do que o parto normal, na minha cabeça o corpo já foi desenhado pra isso, então é parte da natureza.
Essa foi a minha experiencia, cada parto um parto, mas acho super bacana ler histórias de outras mulheres para inspirar e também entender que é possível uma gestação e parto tranquilo. Nada é regra, mas trazer leveza para todo período da gestação faz muita diferença. E lembrem sempre que tudo já está escrito por Deus, os planos dEle são infinitamente melhores do que os nossos.
Depois do parto, o que muita gente me perguntou por aqui foi sobre o encontro da Gigi com a Mari.
Foi emocionante ver a alegria dela com a chegada da irmã. Ela estava tão ansiosa para a chegada da Mari quanto a gente.
Para a Gigi, a Mari é bebê dela, está sendo um sarro. Mas ela tem se saído super bem, não demonstrou nenhum ciúme, até porque ela não conhece a fundo esse sentimento para se deixar levar por ele.
Como qualquer criança de 1 ano e 10 meses, ela tem a fase dela, as questões dela, mas que eu nao vejo como sendo por conta da irmã e sim algo que é da fase dela.
O famoso “terrible two” tem várias questões que são próprias dessa fase de desenvolvimento. Então não dá para misturar as coisas ou querer rotular.
Nossa família está muito feliz com a chegada da Mari para deixar nossa rotina ainda mais feliz, cheia de amor, agitada, com muitas novidades e desafios pela frente. 🥰