10/03/2025
Esse é o princípio fundamental do Luciferianismo: a luz, o fogo ou a centelha interior como mestre e guia, a liberdade como propósito último.
Parte da premissa de que vivemos em um mundo falso que nos oprime, diminui e escraviza. Não é muito diferente da Maya hinduísta, do mundo de delusões budista, do demiurgo dos gnósticos e até mesmo do diabo, na acepção de duplicidade, aquele que divide, sendo que o deus do senso comum seria esse demiurgo essencialmente alijado.
Eu vejo Lúcifer em tudo.
A série é Black Sails. No diálogo, Vane, feroz entre os ferozes, se sustenta na força interior, no respeito absoluto por si, na negação dos falsos confortos e certezas, apresenta Lúcifer. Flint, que buscou o justo e foi tantas vezes traído, se tornando pirata e monstro, ainda cede a Adonai. E é basicamente assim: uma promessa de conforto e co***lo dada a troco de trairmos a nós mesmas.