24/09/2025
Erro em clínica de fertilização: mulher branca faz FIV com doador branco e filho nasce negro nos EUA; caso vai parar na Justiça 👶⚖️
Uma mulher branca que deu à luz um bebê negro na Geórgia, nos EUA, está processando a clínica de fertilidade onde realizou o procedimento de fertilização in vitro (FIV). Krystena Murray afirma que descobriu o erro da clínica apenas quando deu à luz o filho, um menino saudável, em dezembro de 2023. Nesse momento, ela percebeu imediatamente que o bebê não havia sido gerado a partir de um de seus óvulos fertilizados em laboratório, já que o doador de es***ma também era branco. 💔
A descoberta e o impacto emocional:
No dia do parto, Murray conta que a alegria do nascimento rapidamente se transformou em confusão e medo. Ela percebeu que a clínica havia implantado o embrião de outra paciente em seu útero, e o bebê não era seu. Apesar do choque, Murray decidiu criar a criança. No entanto, ela perdeu a custódia do menino após a Coastal Fertility Specialists, clínica responsável pelo erro, localizar os pais biológicos da criança e informá-los sobre a troca. Os pais biológicos exigiram a custódia, e para evitar uma batalha judicial que poderia não vencer, ela entregou o bebê, que tinha apenas 5 meses de idade.
A mulher entrou com um processo civil contra a clínica, acusando a instituição de negligência pela troca de embriões e pelo sofrimento causado a ela. "Eu nunca me senti tão violada, e essa situação me deixou emocional e fisicamente destruída.
Passei minha vida inteira querendo ser mãe. Amei, nutri e carreguei meu filho, e faria literalmente qualquer coisa para mantê-lo", disse Murray em uma coletiva de imprensa virtual, expressando a dor de ter se tornado "involuntariamente uma barriga de aluguel contra sua vontade para outro casal". 😭
A disputa pela custódia e a batalha judicial:
A Coastal Fertility Specialists, por sua vez, pediu desculpas em um comunicado, chamando o caso de "erro sem precedentes que resultou em uma troca de embriões". A empresa afirmou que o caso foi isolado e que novos protocolos foram adotados para evitar que o problema se repita. "Estamos fazendo tudo o que podemos para corrigir a situação para os envolvidos neste incidente", declarou a clínica.
O advogado de Murray, Adam Wolf, disse que ela ainda não sabe o que aconteceu com seus próprios embriões e que as circunstâncias da troca ainda não foram completamente esclarecidas. Ele enfatizou que o erro é raro, mas suas consequências são devastadoras. 😔
Os riscos inimagináveis da fertilização in vitro:
Murray lembra que o dia do nascimento foi marcado por alegria, mas que o sentimento rapidamente se transformou em medo. "Se essa criança não era minha geneticamente, de quem era? E poderiam tirá-lo de mim?", ela pensou na época, chegando a evitar postar fotos ou mostrar o bebê a amigos e familiares. Com receio, ela chegou a cobrir o bebê com um cobertor durante um funeral para evitar perguntas. Um teste de DNA, no início do ano passado, confirmou que o menino não era seu filho biológico.
“Eu já conhecia os riscos da fertilização in vitro”, disse Murray, mencionando possíveis complicações como sangramentos, infecções e até infertilidade. “Mas nunca considerei a possibilidade de dar à luz o filho de outra pessoa e tê-lo arrancado de mim”, lamentou. "E acho que isso é algo que as mulheres deveriam saber que pode acontecer." 💔
O que você pensa sobre a complexidade emocional e legal desse caso? A história de Krystena levanta questionamentos importantes sobre o papel e a responsabilidade das clínicas de fertilidade, não é? Comenta aqui! 👇
Fonte: G1