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Antes da aguardada turnê de reunião, o Oasis anunciou uma edição deluxe de 30º aniversário de seu álbum seminal, (What’s...
02/07/2025

Antes da aguardada turnê de reunião, o Oasis anunciou uma edição deluxe de 30º aniversário de seu álbum seminal, (What’s The Story) Morning Glory?. O lançamento, previsto para 3 de outubro, contará com cinco versões acústicas recém-gravadas de faixas clássicas, incluindo “Acquiesce”, divulgada hoje.

A edição comemorativa será disponibilizada em formatos digitais, além de versões físicas em 2 CDs e 3 LPs. Além da versão remasterizada de 2014 do álbum, os fãs terão novas interpretações mais intimistas de “Cast No Shadow”, “Morning Glory”, “Wonderwall”, “Acquiesce” e “Champagne Supernova”, produzidas e mixadas por Noel Gallagher com Callum Marinho no estúdio Lone Star Sound, em Londres. A reedição também traz nova arte assinada por Brian Cannon, designer da capa original, além de textos inéditos no encarte.

O relançamento estará disponível em várias versões exclusivas de vinil colorido, incluindo o 3LP cristalino inspirado em “Cast No Shadow” (exclusivo para lojas independentes), 3LP azul marmorizado inspirado em “Morning Glory” (exclusivo da HMV), 3LP sépia marmorizado inspirado em “Wonderwall” (exclusivo da Amazon) e 3LP laranja neon inspirado em “Acquiesce” (exclusivo da loja oficial). Todos os formatos incluem a versão remasterizada de 2014, além das novas versões bônus.

(What’s The Story) Morning Glory? foi lançado originalmente em outubro de 1995. O álbum vendeu mais de 22 milhões de cópias no mundo todo e rendeu ao Oasis seu primeiro BRIT Award na categoria de Melhor Álbum Britânico. Até hoje, é o terceiro álbum de estúdio mais vendido da história do Reino Unido. Em sua resenha, a Rolling Stone escreveu que o disco era “mais do que uma progressão natural; é um salto ousado que demonstra um crescimento musical e pessoal signif**ativo, sem falar em uma familiaridade muito maior com o catálogo dos Fab Four”.

O anúncio do álbum chega poucos dias antes da aguardada turnê de reunião do Oasis, que começa em Cardiff, no País de Gales, no dia 4 de julho. A turnê reúne os irmãos Liam e Noel Gallagher após anos de desentendimentos e tem gerado especulações sobre a possibilidade de novos projetos da banda depois dos shows. Serão 41 datas no total, passando pelo Reino Unido, Irlanda, América do Norte, Ásia, Austrália e América do Sul.

O Oasis se uniu ao roteirista de Peaky Blinders, Steven Knight, e aos diretores Dylan Southern e Will Lovelacepara um filme sobre a nova turnê. O longa Oasis Live ‘25 ainda não tem título oficial nem data de lançamento, e nenhum detalhe sobre o formato foi confirmado — não se sabe sequer se será um documentário. Segundo um comunicado à imprensa, “nenhuma outra informação sobre o conteúdo do filme será divulgada neste momento”.

Fonte: Rolling Stone

Uma longa agonia. Assim pode ser definido o período de mais de 10 anos que antecedeu a morte de Raul Seixas, um dos maio...
02/07/2025

Uma longa agonia. Assim pode ser definido o período de mais de 10 anos que antecedeu a morte de Raul Seixas, um dos maiores ícones do rock brasileiro.

Falecido aos 44 anos em 21 de agosto de 1989, o músico passou por toda a década de 1980 lutando contra o alcoolismo e outras doenças, agravantes e que foram agravadas pelo abuso de álcool. No período, criava hits e lançava álbuns, mas nem sempre emplacava bons resultados, se arrastava em shows e passava por hiatos de apresentações.

Raul havia arrebatado o país nos anos 1970, mas encerrou a década com problemas graves de saúde. Em 1978, passou por uma cirurgia de retirada de parte do pâncreas.

Deveria parar de beber depois disso, mas não conseguiu. Tinha diabetes, tomava insulina e sua condição foi se deteriorando no período seguinte, marcado também pela depressão do cantor.

Quem acompanhou Raul Seixas e cuidou de seus tratamentos no período sombrio foi o médico Luciano Stancka, que falou sobre os últimos anos de vida do astro em entrevista a Tiago Bittencourt (via Whiplash), jornalista que relatou a conversa no livro O Raul Que Me Contaram, de 2017.

Stancka e Seixas se conheceram por meio do empresário do cantor, José Roberto Abraão. Era ele, inclusive, quem tinha autorização para internar e retirar o artista das internações.

Inicialmente, Luciano relatou como recebeu Raul na primeira vez:
"Na minha época, quando a gente começou, ele já estava muito mal. Cercado por álcool, dr**as. Perguntam se eu esperava que ele morresse daquele jeito. Não, porque ele não estava tão ruim."

Segundo o médico, nessa época Marcelo Nova, do Camisa de Vênus, já ajudava Raul nos momentos difíceis, seja com a saúde ou problemas com dr**as:
"Na época em que o Marcelo Nova estava com ele, chegaram a ser ameaçados por traf**antes. Os caras queriam vender droga pro Marcelo. Ninguém conseguia se aproximar."

A saúde física e mental de Raul Seixas nos anos finais
Stancka contou a Bittencourt como estava Raul Seixas física e mentalmente naqueles anos de saúde deteriorada e também revelou que o cantor nem sempre seguia orientações médicas:
"Ele tinha uma perna grossa, muito inchada. O edema tomava até espaço abdominal. Já usava cinta. Diabetes exigia controle rigoroso. A hipoglicemia era um risco real de morte. Ele ia morrer, mas ia fumar. Fumava mesmo assim. Ele não queria largar.”

Exemplo de show abaixo da média
Nessas condições, Raul Seixas se apresentou por exemplo em Goiânia, poucos meses antes de morrer. Foi mais uma de várias apresentações que se transformaram em fiasco.

Em 9 de abril de 1989, o Maluco Beleza chegou amparado por duas pessoas ao palco do Ginásio Rio Vermelho, na capital goiana, e cantou apenas quatro músicas. Estava inchado e apático.

A cena contrastava com a de 10 anos antes, no show de 1979 feito em Goiânia, no Estádio Olímpico. De acordo com relatos, Raul Seixas estava visivelmente embriagado, mas a condição física era bem melhor.

Ao mesmo tempo, o médico conta episódios em que “ele aceitava quando via que era pro bem dele” em relação a alguma medicação ou procedimento para melhorar sua condição.

Médico encontrou Raul Seixas morto
Luciano Stancka acompanhou a condição de saúde de Raul Seixas por pouco tempo. Eles se conheceram no fim de 1988 e o cantor morreu em agosto de 1989. Foi encontrado morto na cama justamente pelo médico.

"Me disseram que ele precisava de ajuda. Raul era ídolo da nossa juventude. Quando me chamaram, ele dormia em cadeira de rodas, sem medicação. Foi assim que começou nosso relacionamento.”

O médico relembrou também a condição da saúde mental de Raul Seixas:
"Ele estava já muito depressivo. Mas tinha momentos bons. Conversávamos, ele tinha lucidez. Era um cara único."

Fonte: Rolling Stone

Joe Perry, lendário guitarrista do Aerosmith e agora liderando o Joe Perry Project, diz que ainda mantém esperança de qu...
01/07/2025

Joe Perry, lendário guitarrista do Aerosmith e agora liderando o Joe Perry Project, diz que ainda mantém esperança de que a banda possa fazer, ao menos, uma última apresentação. Questionado sobre futuros encontros com Steven Tyler, Perry afirma à SiriusXM (via Blabbermouth): “eu sei que tem que haver pelo menos mais um show do Aerosmith”.

Em setembro de 2023, o Aerosmith interrompeu a turnê “Peace Out” após apenas três shows, devido a uma grave lesão vocal de Steven Tyler, que culminou em fratura de laringe. Desde então, o vocalista retomou brevemente os microfones em eventos beneficentes — como a Jam for Janie, em fevereiro de 2025 —, mas Matt Sorum, amigo pessoal e colega de carreira, declarou que "turnês seguem fora de cogitação" pelo desgaste físico envolvido.

Enquanto isso, Perry embarca em agosto de 2025 numa série de oito shows nos EUA com seu projeto solo, reunindo músicos de peso como Brad Whitford (Aerosmith), Chris Robinson (The Black Crowes) e integrantes do Stone Temple Pilots.
Apesar de estar focado no novo grupo, Perry reforça que o assunto Aerosmith está sempre presente em suas conversas: “a gente fala provavelmente algumas vezes por semana”.

Fatores que condicionam volta
Joe Perry reconhece que organizar um show com o Aerosmith é um desafio logístico, físico e emocional, especialmente considerando a idade dos integrantes — Tyler tem 77 anos e Perry, 74. O desgaste de tours longas, meses fora de casa e repetição de shows exige “dar a vida em cada apresentação”.

Por outro lado, o produtor Jack Douglas, que trabalhou em Toys in the Attic (1975), afirmou recentemente que continua acreditando no potencial de retorno da banda, desde que Tyler recupere a capacidade vocal suficiente – ainda ressaltando que, sem ele, não há Aerosmith possível.

Perspectivas de futuro do Aerosmith
Vídeos recentes de Tyler e Perry tocando juntos em um evento de caridade sugerem que as faíscas ainda estão vivas entre os membros da banda. A relação permanece forte.

Fonte: Rolling Stone

Em 1992, Bruce Springsteen lançou dois álbuns no mesmo dia. Trinta e três anos depois, ele se superou — e superou todos ...
01/07/2025

Em 1992, Bruce Springsteen lançou dois álbuns no mesmo dia. Trinta e três anos depois, ele se superou — e superou todos os outros artistas na história da música gravada — ao lançar nada menos que sete álbuns inéditos de uma só vez, reunidos em um box. A coleção, Tracks II: The Lost Albums, é um lembrete de que a música de Springsteen vai muito além do rock de estádio da E Street Band, explorando sonoridades que vão do mid-fi proto-bedroom pop às baladas no estilo do Great American Songbook, passando por experimentações com batidas programadas do início dos anos 1990.

Pode levar anos para absorver completamente as 83 faixas presentes aqui, mas estas são algumas das favoritas da Rolling Stone até agora. (Para ouvir o episódio do podcast Rolling Stone Music Now sobre Tracks II, acesse a plataforma de sua preferência aqui, ouça no Apple Podcasts ou Spotify.) Veja abaixo:

1) ‘Unsatisfied Heart’
Além de antecipar de forma curiosa o enredo de Marcas da Violência, este conto noir sobre um homem assombrado pelo passado toca o cerne das questões pessoais que Springsteen enfrentava em 1983. A faixa se junta a “Stolen Car” e “Cautious Man” em sua representação implacável de um homem em crise existencial, com o refrão levantando uma pergunta sem resposta: “Você consegue viver com um coração insatisfeito?” (“Fugitive’s Dream”, apresentada em duas versões no mesmo álbum, conta a mesma história, com algumas letras idênticas.) Recém-iniciado na terapia, Springsteen começava finalmente a encarar a escuridão de sua infância, mesmo enquanto passava os dias gravando músicas que pareciam muitas vezes versões mais desenvolvidas do que ele havia lançado em Nebraska no ano anterior. Em essência, Springsteen precisou refletir sobre toda a sua vida, no estilo Dewey Cox, antes de se permitir lançar os hinos de rock grandiosos que já havia gravado para Born in the U.S.A..

2) ‘Farewell Party’
Perto do fim do processo de gravação do álbum agora conhecido como The Streets of Philadelphia Sessions, Springsteen chamou o guitarrista Shane Fontayne, o baterista Zachary Alford e o baixista Tommy Simms — todos veteranos da turnê de 1992-93 — para seu estúdio caseiro em Los Angeles. O álbum havia sido construído inteiramente sobre drum loops e instrumentação solo de Springsteen, mas “ele queria outro elemento”, disse Fontayne à Rolling Stone em 2020. “Farewell Party”, a história de um casal que percebe que seu relacionamento está chegando ao fim, é uma das faixas que abandonam completamente a base eletrônica em favor de um som de banda completa.
“Todos nós sonhamos com uma vida em algum lugar,” canta Springsteen, “intocada pelos nossos fracassos?” Em um trecho inédito de sua recente entrevista à Rolling Stone, Springsteen disse que o álbum se chamava originalmente The Streets of Philadelphia Sessions: The Farewell Party. “Eu devia ter mantido esse título,” disse ele. “E essa música é o tipo de canção de amor que eu escrevo: uma fadada ao fracasso.”

3) ‘Under A Big Sky’
A cronologia de Tracks II pode ser extremamente confusa: “Under A Big Sky” é um exemplo perfeito. Registros de estúdio descobertos pelo autor Clinton Heylin sugerem que Springsteen gravou essa música pela primeira vez com a E Street Band em 1983 (como “Under The Big Sky”), mas a versão incluída aqui foi registrada doze anos depois, nas mesmas sessões que geraram "The Ghost of Tom Joad". É uma balada arrebatadora sobre desilusão, com um som tão expansivo quanto o título sugere, graças, em grande parte, à interação entre o órgão do falecido Danny Federici e a guitarra de aço de Marty Rifkin. É um clássico perdido de Springsteen em todos os sentidos.

4) ‘Blind Spot’
Springsteen escreveu e gravou as músicas de The Streets of Philadelphia Sessions durante um dos períodos mais felizes de sua vida, após seu casamento com Patti Scialfa e o nascimento do primeiro filho do casal, Evan. Mas você jamais saberia disso ouvindo as canções sombrias do LP, que começa com “Blind Spot.” Como muitas das composições de Springsteen, parece tratar da parte obscura e oculta da psique humana, que silenciosamente desfaz nossos melhores esforços. “Habitávamos um ao outro / Como se fosse uma doença,” canta Springsteen. “Achei que estava voando / Mas estava engatinhando de joelhos.” Essa faixa define o tom do álbum inteiro.
“As pessoas tendem a achar que compositores estão sempre escrevendo de forma autobiográf**a,” disse Springsteen recentemente à Rolling Stone. “Mas, certamente no meu caso, não é essa a questão. Eu posso ir para uma geografia completamente diferente na minha cabeça, encontrar uma veia criativa que considero fértil, e simplesmente trabalhar nela por um tempo.”

5) ‘Delivery Man’
Assim como “Under A Big Sky,” “Delivery Man” também remonta a 1983, mas esta versão foi gravada mais de uma década depois. É um conto de rockabilly completamente encantador, em que o protagonista perde o controle das galinhas que está transportando — mesmo enquanto o ritmo contagiante da música relembra que as letras de Chuck Berry influenciaram Springsteen tanto quanto as de Bob Dylan.

6) ‘Our Lady of Monroe’
“Ele era de Newark, um detetive aposentado,” canta Springsteen, em um dos melhores versos de abertura de sua carreira. “Tentando esquecer parte do que tinha visto / Foram 25 anos nas ruas / Onde o Senhor não intervém.” A partir daí, essa canção narrativa acústica e despojada traça uma história cinematográf**a e profundamente comovente sobre a epifania espiritual de um ex-policial na rodovia New Jersey Turnpike, com um s**o do Burger King ao seu lado. O número de compositores no mundo que poderiam ter criado algo assim é exatamente zero.

7) ‘One Beautiful Morning’
A canção mais descaradamente roqueira do álbum — com um som que não destoaria de uma faixa dos Wallflowers no rádio dos anos 1990 — também aborda o tema mais angustiante. Kristen Ann Carr, filha da então coempresária de Springsteen, Barbara Carr, e do biógrafo Dave Marsh, morreu em janeiro de 1993 de lipossarcoma, uma forma rara de câncer. Sua morte influenciou diretamente a composição de “Streets of Philadelphia” e de outras músicas subsequentes, especialmente “One Beautiful Morning”, um retrato cru do esforço de encontrar sentido após a perda.
“Foi uma experiência devastadora, estar tão próximo de uma doença daquela magnitude,” disse Springsteen em 1996. A canção também parece ser precursora direta de uma das músicas-chave que ele escreveria na década seguinte, “The Rising.” Ambas têm imagens semelhantes — “nosso espírito voa / Numa bela manhã, quando despertarmos” — e até semelhanças musicais, incluindo um solo de guitarra com abordagem familiar.

8) ‘Dinner at Eight’
O paralelo mais próximo de Twilight Hours talvez seja Painted From Memory, a fantástica colaboração entre Elvis Costello e Burt Bacharach de 1998, com baladas dignas de clubes sofisticados. “Dinner at Eight” poderia perfeitamente estar naquele disco, com Springsteen escrevendo uma das melodias mais ousadas de sua carreira, alcançando notas agudas realmente impressionantes. É uma das melhores performances vocais de sua discografia, impulsionada por um arranjo orquestral grandioso e arrebatador.

9) ‘Inyo’
A faixa-título do álbum perdido que deveria suceder The Ghost of Tom Joad é uma das canções narrativas mais detalhadas e pesquisadas que Springsteen já escreveu, com um nível de fidelidade histórica comparável ao de “Youngstown.” A história se passa no início do século XX, quando o engenheiro civil William Mulholland levou água para Los Angeles, às custas dos moradores do Vale de Owens, no condado de Inyo. “Estava lendo sobre a questão da água e da energia em Los Angeles,” contou Springsteen a Erik Flannigan para o encarte do box. “Há um livro chamado Rivers in the Desert, de Margaret Leslie Davis — foi ali que encontrei boa parte da base para a música ‘Inyo’.” A narrativa densa é suavizada por um refrão simples e melódico: “Vocês não estão se sentindo secos, rapazes?”

10) ‘Sugarland’
Springsteen tocou “Sugarland” — um conto elaborado sobre o impacto humano da crise agrícola dos anos 1980 — duas vezes durante a turnê de Born in the U.S.A.. Versões de estúdio solo vazaram ao longo dos anos, mas uma das outtakes mais queridas de sua carreira só agora está sendo lançada oficialmente. Como boa parte do material de L.A. Garage Sessions ’83, essa versão de “Sugarland” f**a entre uma demo e uma gravação de estúdio completa, com um dedilhado simples no violão acompanhado por uma batida eletrônica sutil e um riff discreto de teclado. Mais tarde, em 1983, Springsteen tentou gravar a música com a E Street Band, e ela chegou a aparecer em pelo menos uma versão proposta do álbum Born in the U.S.A.. Essa versão segue inédita — mas ainda existe o Tracks III.

11) ‘Blue Highway’
Springsteen há muito admira Hank Williams, embora tenha tirado mais inspiração direta da poesia simples e direta de suas letras do que da música em si. Mas esse country shuffle cadenciado e discreto, cantado de forma convincente no sotaque mais caipira de Springsteen, com a guitarra de aço de Marty Rifkin oferecendo um contracanto lírico, é o mais próximo que ele chegou de escrever algo que poderia ser um clássico perdido de Williams. A música compartilha um verso com “Across the Border”, gravada nas mesmas sessões, sobre um lugar onde “a dor e a memória foram silenciadas” — e essa frase talvez funcione ainda melhor aqui.

12) ‘The Little Things’
Se algumas músicas de Springsteen parecem filmes condensados, essa narrativa surpreendentemente leve e otimista sobre um caso de uma noite é um conto curto. Sua franqueza relativa (“ela enfiou a língua na minha boca”) antecipa “Reno”, do álbum Devils and Dust, e Springsteen chegou a considerar essa faixa para aquele disco. A forma de contar também lembra outtakes dos anos 1990, como “Loose Change” — no contexto de The Streets of Philadelphia Sessions, ela é um desvio bem-vindo.

13) ‘Detail Man’
Assim como “Red-Headed Woman”, de alguns anos antes, “Detail Man” é uma faixa bem-humorada em que Springsteen se gaba de sua habilidade sexual — desta vez usando uma metáfora automobilística no estilo de “Pink Cadillac”. “Não importa se você é personalizada, não importa se é de fábrica,” ele canta. “Vou te fazer ronronar como um gatinho e vibrar como um relógio.” A música foi gravada durante as sessões de Somewhere North of Nashville, que aconteceram paralelamente à gravação de "The Ghost of Tom Joad". Como Springsteen disse recentemente, uma música como essa simplesmente não funcionaria no mesmo álbum que canções tão sérias como “Straight Time.”

14) ‘The Lost Charro’
Patti Scialfa deu uma rara visão em tempo real do processo criativo do marido em março de 2014, ao postar uma foto de Bruce gravando com um grupo de músicos de mariachi no estúdio caseiro da família. O motivo da sessão permaneceu um mistério até o anúncio de Tracks II no início deste ano — foi então revelado que duas músicas de Inyo foram gravadas com músicos de mariachi que Springsteen conheceu por meio de um cowboy mexicano que lhe ensinou a laçar cavalos em seu rancho.
“Eles não eram refinados em termos de gravação e só sabiam se conduzir — é assim que aquela música funciona —, mas agora tinham que seguir o Bruce, o que nunca tinham feito antes,” contou o produtor Ron Aniello à Uncut. “Havia uma barreira linguística, e eles não sabiam exatamente como fazer aquilo, então foi como misturar músicos clássicos com músicos de rua.” “The Lost Charro” — que soa como nada mais no catálogo de Springsteen — foi gravada com o material que acabou virando Western Stars. Mas Springsteen decidiu que ela se encaixava melhor em "Inyo", mesmo que boa parte daquele material tenha sido gravado em meados dos anos 1990.

15) ‘High Sierra’
Springsteen gravou Western Stars e Twilight Hours aproximadamente ao mesmo tempo, em 2019, e chegou a considerar lançá-los como um álbum duplo. Isso exigiu fazer escolhas difíceis sobre o que cortar — incluindo a delicada e comovente “High Sierra.” É a história de um relacionamento fadado ao fim com uma garçonete de cidade pequena, pontuada por metais e cordas que parecem saídos de uma obra-prima de Burt Bacharach dos anos 1960. “Provavelmente eu deveria ter colocado essa faixa em Western Stars de alguma forma, e quase coloquei,” disse Springsteen à Rolling Stone. “Talvez ela tenha desequilibrado um pouco o conjunto, ou talvez eu tenha achado que ela não seria tão apreciada quanto merecia dentro daquele contexto. É uma das minhas músicas favoritas de toda a coletânea.”

16) ‘All God’s Children’
Uma canção gospel no estilo chain gang (cantos de trabalho forçado), com Springsteen em modo blues-holler total, “All God’s Children” é um dos destaques de Faithless, a trilha sonora misteriosa de um “faroeste espiritual” dos anos 2000 que nunca chegou a ser filmado. É uma composição de Springsteen, mas soa como algo que Alan Lomax teria gravado em campo — a única faixa semelhante em seu catálogo é “Shackled and Drawn”, de Wrecking Ball, que aparentemente também foi originalmente gravada para Faithless.

17) ‘Shut Out The Light’
O lado B tematicamente semelhante de “Born in the U.S.A.” ganha ainda mais profundidade na versão alternativa presente em Tracks II. A história de um veterano perturbado que retorna do Vietnã sugere um problema com dr**as na versão lançada, mas esse aspecto se torna explícito aqui. “Ele f**a acordado até a luz da manhã se estender pela cadeira,” canta Springsteen. “Só ele e alguns dos maus hábitos que trouxe de lá.”

18) ‘I’m Not Sleeping’
Nos anos 1990, Bruce Springsteen e o cantor/compositor Joe Grushecky começaram a compor juntos. Muitas dessas músicas acabaram em American Babylon, disco solo de Grushecky lançado em 1995, mas a parceria continuou nos anos seguintes. “Senti que tínhamos algo em comum nas origens, vindos da classe trabalhadora, e ele escrevia muito sobre isso,” contou Springsteen recentemente à Rolling Stone. “E, além disso, o Joe era muito persistente. Ele simplesmente me mandava letras.”
A letra de “I’m Not Sleeping” foi inspirada em uma cena recorrente da infância de Grushecky, quando sua mãe chamava a atenção do pai por estar dormindo no sofá, e ele respondia: “Não estou dormindo. Só estou descansando os olhos.” A versão de Grushecky apareceu no álbum Coming Home, de 1998, e os dois já cantaram a música juntos ao vivo várias vezes — mas esta é a primeira vez que ouvimos a versão de estúdio de Springsteen. Se ele tivesse lançado um álbum por volta da turnê de reunião da E Street Band em 1999/2000, essa teria sido uma das faixas de destaque.

19) ‘Late In The Evening’
Assim como a balada “You’re Missing”, do álbum The Rising, a faixa “Late In The Evening”, de Twilight Hours, é contada da perspectiva de alguém que sente intensamente a falta de um cônjuge falecido, tentando entender como continuar a vida sem essa pessoa. A história começa tarde da noite, quando um bartender anuncia a última chamada e o viúvo precisa voltar cambaleando para casa e encarar o vazio. “Na cama, quando as sombras caem,” canta Springsteen. “Encaro as paredes vazias / E escuto seus passos que não vêm.” A canção é permeada de dor e saudade, mas o arranjo orquestral majestoso projeta um leve brilho de esperança.

20) ‘Perfect World’
A faixa-título de A Perfect World — uma miscelânea de músicas gravadas entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2000 — foi inicialmente demoada em 1997, quando Springsteen tentava decidir os próximos passos após a turnê de The Ghost of Tom Joad. É uma balada aparentemente melancólica sobre um homem lidando com o arrependimento profundo após o fim de um relacionamento. Ele imagina um “mundo perfeito” onde cães de rua encontram o caminho de casa, times perdedores vencem o jogo e a chuva refresca um dia quente — pense no oposto de “Ironic”, de Alanis Morissette. No mundo real, porém, ele está sozinho e só tem a si mesmo para culpar. “Eu teria tido coragem de sustentar o nosso amor,” canta Springsteen. “Nunca teria deixado você escapar das minhas mãos.”

Fonte: Rolling Stone

01/07/2025

A Síndrome de Burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é um distúrbio emocional causado por condições de trabalho desgastantes. Reconhecida pela OMS, afeta milhões de trabalhadores em diversas áreas. O diagnóstico precoce e apoio psicológico são essenciais para a recuperação. Acompanhe o Dicas da Psico e saiba mais!!!

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O Iron Maiden levou mais de 70 mil pessoas ao London Stadium, em Londres, no último sábado, 28. O número estabeleceu um ...
01/07/2025

O Iron Maiden levou mais de 70 mil pessoas ao London Stadium, em Londres, no último sábado, 28. O número estabeleceu um novo e imponente recorde do grupo em seu país natal.

Esse foi o maior público da banda na Inglaterra, considerando exclusivamente shows realizados fora de festivais.

A contagem exata ainda não foi confirmada, mas estima-se um número entre 70 e 75 mil fãs (via Blabbermouth) presentes na apresentação. O sexteto inglês de heavy metal subiu ao palco do estádio do West Ham, time de coração do baixista Steve Harris.

Iron Maiden e Run for Your Lives
O show fez parte da nova turnê do Iron Maiden, Run for Your Lives. O giro celebra os 50 anos da banda, fundada em 1975 por Harris.

O repertório, como noticiado desde o anúncio da tour, é todo voltado aos nove primeiros álbuns de estúdio da Donzela de Ferro. Apesar disso, No Prayer for the Dying (1990) acabou deixado de lado — nenhum música dele vem sendo tocada.

Dentre as principais novidades, estão músicas como "Killers" (não era tocada desde 1999), "Murders in the Rue Morgue" (desde 2005) e "Rime of the Ancient Mariner" (desde 2009).

Além disso, a turnê marca também a estreia do baterista Simon Dawson no Iron Maiden. Ele substitui Nicko McBrain, que anunciou sua aposentadoria dos palcos no fim de 2024 - o último show foi em São Paulo, no Allianz Parque, em 7 de setembro do ano passado.

A turnê Run For Your Lives começou no dia 27 de maio, em Budapeste, na Hungria, e também já passou por países como República Tcheca, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Bélgica, dentre outros. Ainda não há datas previstas para o Brasil, mas imagina-se que a excursão chegue por aqui em 2026.

Fonte: Rolling Stone

Dentre todos os romances de Ney Matogrosso, o mais longo e duradouro foi com o médico Marco de Maria. Os dois se relacio...
30/06/2025

Dentre todos os romances de Ney Matogrosso, o mais longo e duradouro foi com o médico Marco de Maria. Os dois se relacionaram por cerca de 13 anos.

Eles não estavam mais juntos quando Marco descobriu que estava com aids. No entanto, Ney fez questão de permanecer ao lado do ex-companheiro até o dia em que ele morreu.

No livro Ney Matogrosso — A Biografia (2021), o autor Julio Maria descreve como o cantor e compositor ex-Secos & Molhados reagiu ao descobrir a doença do parceiro.

Segundo a obra, ambos não estavam mais vivendo juntos no Rio de Janeiro, mas já desconfiavam que poderiam estar com o vírus HIV. O resultado de Ney deu negativo, enquanto o de Marco de Maria confirmou que ele tinha aids.

Um trecho do livro (via Metrópoles) relata como foi a reação de Ney:
"Ney decidiu cuidar do namorado em tempo integral e de perto. Falou com a família de Marco, o tirou da (rua) Carlos Góis e o levou para viverem juntos em sua casa, na rua Cupertino Durão, onde havia menos escadas e uma enfermaria particular poderia ser montada."
E assim foi até a morte de Marco.

As perdas de Cazuza e Luisinho
Além dele, Ney já havia perdido outras pessoas próximas devido à epidemia de aids, dentre elas Cazuza, com quem também teve um relacionamento amoroso na década de 1980, e Luisinho, que foi seu secretário por muitos anos.

Ney Matogrosso e o filme Homem com H
Essa e outras passagens da vida de Ney Matogrosso são retratadas na cinebiogradia Homem com H. O filme lançado no início de 2025 é dedicado à vida e à obra do artista, um dos maiores nomes da música brasileira.

Homem com H estreou na Netflix no dia 17 de junho e logo chegou ao topo da lista dos filmes mais assistidos na plataforma de streaming. Na cinebiografia, Ney Matogrosso é interpretado pelo ator Jesuíta Barbosa.

Fonte: Rolling Stone

Em maio de 2020, Bono comemorou seus 60 anos de idade com uma homenagem inusitada a alguns de seus artistas prediletos. ...
30/06/2025

Em maio de 2020, Bono comemorou seus 60 anos de idade com uma homenagem inusitada a alguns de seus artistas prediletos. O vocalista do U2 escreveu, como se estivesse na pele dos fãs, cartas para seus ídolos escolhendo sua música favorita de cada um.

O material foi publicado no site oficial da banda com o nome de 60 Songs That Saved My Life ("60 músicas que salvaram minha vida", em português).

Dentre os ícones contemplados estavam Beatles, David Bowie, Bob Dylan e Van Morrison, artistas constantemente elogiados por Bono. São nomes que o influenciaram a se interessar por música, a montar o U2 e a enfrentar períodos difíceis na vida.

Ele explicou seu intuito com a lista:
"Estas são algumas das músicas que salvaram minha vida. Aquelas sem as quais eu não poderia ter vivido... aquelas que me levaram de lá para cá, de zero a 60... por todos os percalços, todos os tipos de incômodos, dos sérios aos bobos... e pela alegria, principalmente alegria."

E acrescentou:
"Eu queria agradecer aos artistas e a todos que ajudaram a criá-las. Eles estavam fazendo o mesmo por mim... Estou escrevendo uma carta de fã para acompanhar cada música e tentar explicar meu fascínio."

Lady Gaga na lista
Uma surpresa, no entanto, foi a inclusão de "Born This Way", de Lady Gaga. Na "carta" direcionada à cantora pop, Bono exaltou a qualidade da música e explicou o motivo de gostar tanto dela:
"Querida Lady Gaga, ao ouvir isso pela primeira vez, eu sabia, como todos, o quão claro o conceito era e que o refrão seria um daqueles! Foi na segunda vez que percebi o poder lírico da apresentação com versos como 'Deus não comete erros'."

Bono completou:
"Uma música pode ser perfeita demais, mas esta não é... sua perfeição está no fato de que ela ama as rachaduras em que todos nós caímos. Alguns de salto alto, outros de cara no chão ou de joelhos. Gaga, você superou todas as outras com essa. Essa música será cantada para sempre."

Lady Gaga e "Born This Way"
"Born This Way" saiu no disco de mesmo nome lançado em 2011. Foi o segundo álbum de estúdio de Lady Gaga. A música fala de empoderamento, tanto feminino como da comunidade LGBTQIAPN+ e de minorias raciais.

As músicas que salvaram a vida de Bono
1. Luciano Pavarotti, Bono & Zucchero – Miserere
2. S*x Pistols - Anarchy In the UK
3. Kanye West - Black Skinhead
4. Billie Eilish - everything i wanted
5. David Bowie - Life on Mars?
6. The Beatles - I Want to Hold your Hand
7. Ramones - Swallow My Pride
8. The Clash - Safe European Home
9. Public Enemy - Fight The Power
10. Patti Smith - People Have the Power
11. John Lennon - Mother
12. The Rolling Stones - Ruby Tuesday
13. Elton John - Daniel
14. Andrea Bocelli- Con Te Partiro
15. Elvis Presley - Heartbreak Hotel
16. Johnny Cash - Hurt
17. This Mortal Coil - Song to the Siren
18. Kraftwerk - Neon Lights
19. The Fugees - Killing Me Softly With His Song
20. Prince - When Doves Cry
21. Daft Punk feat Pharrell Williams & Nile Rodgers - Get Lucky
22. Madonna - Ray of Light
23. JAY-Z feat Alicia Keys - Empire State of Mind
24. Talking Heads - Love Goes to Building on Fire
25. Lou Reed - Satellite of Love
26. The Verve - Bitter Sweet Symphony
27. Joy Division - Love Will Tear Us Apart
28. New Order - True Faith
29. R.E.M. - Nightswimming
30. Adele - Chasing Pavements

31. Arcade Fire - Wake Up
32. Pixies - Monkey Gone to Heaven
33. Oasis - Live Forever
34. Iggy Pop - Lust for Life
35. Gavin Friday - Angel
36. Massive Attack - Safe From Harm
37. Kendrick Lamar feat U2 - ###
38. Bob Marley & The Walers - Redemption Song
39. Echo and the Bunnymen - Rescue
40. Nirvana - Smells Like Teen Spirit
41. Pearl Jam - Jeremy
42. Bob Dylan - Most of the Time
43. Beyoncé feat Kendrick Lamar - Freedom
44. Depeche Mode - Walking In My Shoes
45. Nick Cave & The Bad Seeds - Into My Arms
46. Simon & Garfunkel - The Sounds of Silence
47. Coldplay - Clocks
48. INXS - Never Tear Us Apart
49. New Radicals - You Get What You Give
50. Angélique Kidjo - Agolo
51. Lady Gaga - Born This Way
52. Frank Sinatra & Bono - Under My Skin
53. David Bowie - Heroes
54. Simple Minds - New Gold Dream (81/82/83/84)
55. Sinéad O'Connor - You Made Me The Thief Of Your Heart
56. Van Morrison - A Sense of Wonder
57. Bruce Springsteen - There Goes My Miracle
58. Daniel Lanois - The Maker
59. Peter Frampton - Show Me The Way
60. Bee Gees - Immortality - Demo Version

Fonte: Rolling Stone

Endereço

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Joaçaba, SC
89600000

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