26/08/2025
Ao tomar conhecimento da decisão do governo brasileiro de retirar o país da IHRA, a Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, não pude deixar de refletir sobre a gravidade desse ato. Essa instituição existe justamente para combater o antissemitismo e preservar a memória de um dos maiores crimes da história. Romper com ela significa não apenas desprezar a memória das vítimas, mas alinhar-se, na prática, com regimes que negam o Holocausto e que sonham em destruir Israel.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, expressou isso de forma clara e contundente: “Quando o presidente do Brasil, Lula, desrespeitou a memória do Holocausto durante meu mandato como Ministro das Relações Exteriores, declarei-o persona non grata em Israel até que pedisse desculpas. Agora ele revelou sua verdadeira face como antissemita declarado e apoiador do Hamas ao retirar o Brasil da IHRA – colocando o país ao lado de regimes como o Irã, que nega abertamente o Holocausto e ameaça destruir o Estado de Israel. Como Ministro da Defesa de Israel, afirmo: saberemos nos defender contra o eixo do mal do islamismo radical, mesmo sem a ajuda de Lula e seus aliados. Vergonha para o maravilhoso povo brasileiro e para os muitos amigos de Israel no Brasil que este seja o seu presidente. Dias melhores ainda virão para a relação entre nossos países.”
Esse alerta não pode ser ignorado. A história demonstra que os que desprezam Israel, que se associam a seus inimigos e que tentam apagar a memória do Holocausto, trilham um caminho de trevas. A fidelidade de Deus a Israel permanece, e há riscos sérios para aqueles que escolhem amaldiçoar o povo da aliança. Como está escrito:
“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.1-3).