
25/09/2025
DIA TRISTE
Espancada pela mãe, bebê Maria Luiza morre no Hospital Universitário
A menina Maria Luiza Azevedo Magalhães, de apenas 1 ano e 3 meses, morreu no final da tarde desta quinta-feira (25), vítima de espancamento cometido pela própria mãe, uma jovem de 24 anos. A criança estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário (HU), em estado gravíssimo, desde o começo da semana, e, ontem, protocolo de para investigar morte encefálica foi aberto pela equipe médica.
Em notas divulgadas pela instituição médica desde a internação da bebê, a direção informou tudo ao alcance da equipe médica estava sendo feito para salvar a vida da pequena paciente. Maria Luiza deu entrada com fratura na clavícula e queimaduras pelo corpo. Ela chegou a ter quatro paradas cardíacas, respirava por aparelhos.
A mãe continua presa e agora irá responder por maus-tratos e lesão corporal seguidas de morte. Ela está custodiada em cela separada pelo risco de ser atacada por outras detentas, uma vez que estas não aceitariam crimes cometidos contra crianças, principalmente no caso de se tratar de um bebê de apenas 1 anos e 3 meses.
O Conselho Tutelar de Jundiaí também está implicado no resultado, uma vez que passou a acompanhar mãe e filha em fevereiro deste ano, quando de uma outra agressão contra a menina, mas deixou de fazê-lo, alegando que a genitora havia se mudado e não informado o novo endereço.
Pedido de instauração de sindicância foi feito Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) responsável por fiscalizar e aplicar medidas disciplinares a integrantes do Conselho. Foi requerido ainda o afastamento dos envolvidos com o objetivo de “apurar o caso com isenção”.
Além do pedido da SMDA, o Ministério Público e a Vara da Infância e da Juventude pediram explicações aos conselheiros envolvidos e, na Câmara Municipal de Jundiaí, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi aprovada por unanimidade para investigar as supostas omissões do Conselho Tutelar.