08/07/2025
O Brasil é hoje o segundo país com mais jatos executivos do mundo, com cerca de 1.036 aeronaves privadas, de acordo com dados de março de 2025. F**a atrás apenas dos Estados Unidos, que lideram com mais de 16.500 jatos. Além disso, o Brasil foi o país que mais cresceu em número de jatinhos nos últimos cinco anos, consolidando sua força em um mercado bilionário.
Em 2019, o país contava com aproximadamente 739 jatos executivos. Ao longo de cinco anos, esse número saltou para 1.036, o que representa um crescimento de quase 40% no período — ou seja, quase 300 novas aeronaves incorporadas à frota nacional. Só entre março de 2024 e março de 2025, houve um salto de 891 para 1.036 jatinhos, um aumento de 16,3% em apenas 12 meses, com média de mais de 1 jato novo por dia.
Com dimensões continentais e uma malha aérea comercial que muitas vezes não atende às rotas específicas com agilidade, cresce o número de empresários, artistas, executivos e personalidades que investem em jatos particulares. A lógica é clara: tempo é dinheiro. Evitar escalas, atrasos e filas em aeroportos significa mais eficiência e produtividade.
A posição do Brasil chama ainda mais atenção quando comparada a outros países. O México, terceiro colocado no ranking global, possui entre 698 e pouco mais de 1.000 jatos, dependendo da fonte. Na sequência aparecem Canadá (cerca de 684), Alemanha (445), Austrália (216), China (210), Áustria (193), Argentina (166) e Índia (149).
E a tendência é de alta. Há fila de espera para novas aeronaves, e o mercado de jatos usados também segue aquecido. Com modelos que vão de dezenas de milhões até cifras bilionárias, o setor de aviação executiva no Brasil deve continuar em forte expansão nos próximos anos.