01/12/2025
O processo para obter a CNH passou por uma das maiores mudanças dos últimos anos. Após aprovação do Contran, candidatos não serão mais obrigados a frequentar autoescola para iniciar o processo de habilitação, abrindo espaço para um modelo mais flexível e, segundo o governo, mais acessível.
Pelas novas regras, o curso teórico deixa de ter carga horária mínima presencial. O candidato poderá estudar por conta própria, por meio de plataforma EAD ou com professores particulares. Já na parte prática, a exigência mínima de aulas cai de 20 horas para apenas 2, e elas poderão ser feitas com instrutores independentes credenciados ou até com veículo próprio, desde que dentro das normas de segurança.
O exame teórico e a prova prática continuam obrigatórios, assim como exames médicos e biométricos. A diferença é que o caminho até esses te**es se torna mais livre, sem a necessidade de contratação de pacotes de aulas. Também foi eliminado o prazo de validade do processo, permitindo que o candidato avance no ritmo que desejar.
A mudança promete reduzir custos que são considerados um dos maiores entraves para quem deseja tirar habilitação e deve ampliar o acesso principalmente no interior, onde autoescolas são mais caras ou de difícil acesso. Em contrapartida, o setor teme redução de alunos e aponta para possíveis desafios na qualidade da formação.
No Vale do Taquari, a mudança pode impactar diretamente jovens e trabalhadores que dependem da CNH para oportunidades profissionais. Instrutores autônomos já começam a se organizar para atender a nova demanda, enquanto autoescolas avaliam ajustes no modelo de negócio.
O governo defende que a medida moderniza o sistema e dá liberdade ao cidadão, mas especialistas alertam: independentemente da forma de preparação, dirigir continua sendo um ato que exige responsabilidade e formação sólida.
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