26/08/2024
A VOLTA COM PARADA NO ESPÍRITO SANTO – PEDRA AZUL
Resolvemos antecipar por alguns dias o nosso retorno ao Rio de Janeiro, pois a Rosí, queria curtir o máximo a filha, que vai f**ar 4 anos na Inglaterra.
Saímos de Corroa Vermelha e paramos no Atacadão, para reabastecer nossa casa de alguns itens em falta
Nosso objetivo do dia era seguir a até próximo da divisa com o Espirito Santo, mais precisamente no Posto Seguro II em Itabatã – Mucuri, onde sabíamos que tinha uma água de poço muito boa.
Tão logo chegamos, por volta das 16:00 horas, comecei a lavar o tanque de água potável do motorhome, pois mesmo utilizando um filtro, estava com muita terra devido à má qualidade de água do camping onde estávamos. Este processo demorou quase 1:30 horas, pois tive que drenar o tanque duas vezes.
Passamos a noite no posto e pela manhã saímos para Domingos Martins, com objetivo de conhecer o Parque Estadual Pedra Azul.
Chegamos por volta das 14:00 horas e fomos almoçar no restaurante do Edú, comida típica do ES., porém tudo com muito sal.
Percorremos a pequena e simpática cidade serrana de Domingos Martins, mas não tem estrutura para estacionamento de um motorhome.
Passamos a noite no camping de uma pousada, logo após o Pórtico da Cidade e logo cedo, fomos para o Parque, pois já havíamos agendado previamente para a data do dia 23/08/2024.
A região serrana do Espírito Santo é uma espécie de Gramado e Canela do nosso amado Rio Grande, guardando as suas respectivas particularidades.
Chegamos no estacionamento do Parque Estadual Pedra Azul às 9:00 horas e fomos até a recepção que f**a a 800 metros de subida, já chegamos cansados rssss.
A partir daí, tem mais 3,5 km de trilha para fazer o circuito completo.
O Parque possui um circuito de trilhas autoguiadas (percurso sinalizado sem a necessidade de guias) que permite conhecer atrativos como: mirantes, piscinas naturais, formações rochosas, vegetação e animais silvestres.
O visitante é livre para escolher realizar o circuito completo ou o circuito parcial.
Circuito parcial: Possui cerca de 01km de percurso em trilha circular (sem ida e volta pela mesma trilha). Permite acesso à base da Pedra Azul e aos mirantes do Lagarto e do Forno Grande. O tempo estimado de percurso é de 40 a 60 minutos.
Circuito completo: Possui distância total aproximada de 3,5 km e pode ser percorrida de 2 a 3 horas por trilha circular (sem ida e volta pela mesma trilha). Acesso a todos os mirantes e às piscinas naturais.
Piscinas Naturais: São cavidades na rocha formadas pela ação da água. Para chegar às piscinas naturais é necessário subir uma íngreme ladeira de pedra por cerca de 90 metros com auxílio de um corrimão de corda. O retorno é realizado por outra trilha que possui um trecho de degraus de madeira fixos na rocha.
SOBRE O PARQUE ESTADUAL DA PEDRA AZUL
A Pedra Azul, com 1.822 metros de altitude, junto com a Pedra das Flores, com 1.909 metros de altitude, e a Pedra do Lagarto, formam um belíssimo conjunto rochoso granítico, que além de ser um dos cartões postais do Estado é também considerado um patrimônio geológico brasileiro e fazem parte do Parque Estadual da Pedra Azul. A origem do nome Pedra Azul é devido a presença de líquens na rocha que lhe dão tons azulados quando avistada ao longe. Mas, de acordo com a época do ano e a incidência solar, a rocha pode ganhar cores com tonalidades que vão do laranja ao rosa.
A pedra é composta por dois tipos de rochas: O granito e o gnaisse. Estima-se que sua formação e surgimento foi entre 500 a 550 milhões de anos, entre as chamadas Pré-Cambriana e Paleozoica.
Correu risco de ser mineralizada por ocasião da construção da BR 262, por sorte, área ao redor foi protegida e nomeada pelo decreto nº 312 de 31 de outubro de 1960, como Reserva Florestal de Pedra Azul. Em 1991 foi renomeada para Parque Estadual da Pedra Azul.
Entre as principais espécies vegetais da unidade encontram-se uma variedade de orquídeas, bromélias, ingás, cedros, ipês, canelas, entre outras. Com sorte e silêncio, alguns representantes da fauna podem ser avistados nas trilhas, como tatus, veados, iraras, arapongas, macacos barbados (bugios), saguis, serpentes, entre outros. Espécies ameaçadas de extinção também ocorrem no Parque, mas são mais difíceis de avistar, como a onça parda, o sagui-da-serra, o tamanduá-mirim, entre outros. OBS. Vimos apenas calangos, jacus e algumas pequenas aves.
Este é um dos Parques mais visitados no Estado, principalmente, no período de inverno, quando os visitantes vão em busca do clima frio e das belíssimas paisagens das montanhas. Por este motivo, para evitar a aglomeração de pessoas e possíveis impactos na natureza e nas estruturas de visitação, assim como na experiência e segurança dos visitantes, o Parque atualmente possui um limite máximo de 150 pessoas por dia para acesso às trilhas.
Portanto é necessário agendar. Para agendar clique no https://agenda.es.gov.br/servicos/iema
A trilha total ultrapassa os 5 km, mas apesar de íngreme é uma trilha, segundo a Rosí, “Mamão com açúcar”.
Fonte: Site https://iema.es.gov.br/PEPAZ
Próximo passo a volta para o Rio de Janeiro.