Vívian Machado Psiquiatra

29/06/2025

Sou formada em Psiquiatria pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (me orgulho muito de ter estudado lá), e assim que terminei a residência mudei para o Rio para fugir do frio e morar perto do mar. Aqui encontrei o meu “lar”.

No Rio, trabalhei por anos no SUS, especialmente no tratamento de dependentes químicos. Foi uma época de muito aprendizado, onde me deparei com o verdadeiro Rio de Janeiro que não tem nada a ver com as paisagens da zona sul. Foi muito importante pra aprender a cultura, os hábitos e o modo do carioca ver a vida. No Rio comecei a tratar muito mais transtornos de ansiedade e menores níveis de depressão do que no sul. Cada lugar tem suas particularidades e ter trabalhado em todos os cantos da cidade trouxe uma bagagem que só os anos de experiência podem trazer.

Fui a primeira médica da família, muitos não levavam fé de que eu pudesse conseguir, pq era “fora do esperado” pra quem sempre estudou em escola pública e tinha que passar na federal. Tive que morar longe de casa para poder estudar e a parte financeira sempre ficou apertada, o que me trazia muita ansiedade e acabou desencadeando meu primeiro episódio depressivo - perdia a confiança em mim mesmo tendo sido sempre ótima aluna e amar estudar. Sempre sonhei em ser médica, jamais pensei em desistir e hoje agradeço por isso. O estudo e a psicoterapia salvaram minha vida.

Hoje vejo que os “perrengues” que passei me ajudam a ajudar outras pessoas, especialmente a não perder a esperança de melhorar, a não esquecer que momentos ruins da vida são passageiros e com ajuda é possível retomar nosso rumo. Não ter vergonha de pedir ajuda psiquiátrica e psicológica qd necessário, pode retomar o rumo da sua vida e fazer você continuar forte na busca dos seus objetivos (sem psiquiatra e sem psicólogo eu não seria médica hoje, não tenho dúvidas).

A maioria dos brasileiros nasce tendo que estudar e trabalhar o quádruplo do que deveria para ter sucesso, infelizmente. Não vamos ser fortes e nem felizes o tempo todo, mas resiliência e determinação podem fazer verdadeiros milagres. Cuidem bem da saúde mental, pq sem isso, o possível f**a realmente impossível.

27/04/2025

Muitas pessoas ainda tendem a achar que problemas mentais se resumem a “f**ar maluco, delirante”, sem perceber que a maioria das pessoas em sofrimento mental vive lúcida, orientada, trabalhando, namorando, mas sofrendo em silêncio - ansiosa, angustiada, sem energia e nem prazer para nada, vendo a vida sem brilho nenhum, dormindo e comendo mal. Não deseja morrer, mas se mata aos poucos não tendo energia para cuidar de si, embora ainda tenha “gasolina” para sobreviver e para cuidar dos outros.

O trabalho do Psiquiatra e do Psicólogo podem se comparar ao trabalho de resgate e de Engenheiros de uma mina. A mina é a mente, cheia de desafios, de lugares escuros e desconfortáveis, também cheia de tesouros, que muitas vezes permanecem escondidos. Os tesouros são os nossos talentos , nossa habilidade e nossa autoestima. A nossa vida se passa dentro da nossa mina. A gente enxerga a vida através do trabalho que exercemos na mina: seja ela mais escura ou mais clara, mais estreita ou mais larga, com tesouros mais na superfície ou mais na profundeza. Todos temos nosso momento de necessidade de resgate, de pedir p ir para superfície para respirar. Essa equipe tem hierarquia, que começa com a família, amigos, equipe de trabalho e pode chegar ao Psiquiatra.

Os Engenheiros da mina dão a estrutura, eles sinalizam os caminhos menos árduos, eles facilitam a chegada aos tesouros e ao reconhecimento deles. Eles calculam a profundidade da mina e sabem como chegar lá com paciência e na hora certa. Os engenheiros são os Psicólogos, que possuem um trabalho a longo prazo e indispensável.

O filme “Los 33”, fala sobre o resgate de mineiros que f**aram 69 dias presos em uma mina no Chile. O resgate só foi possível com o uso de uma “cápsula”, que trouxe os trabalhadores até a superfície. Da mesma forma, o resgate na saúde mental que muitas vezes só acontece com a ajuda do remédio, independente da força, da inteligência, da resiliência do minerador e até da destreza do engenheiro da mina. 🤗

Vívian Machado - Psiquiatra RQE 21840
Leblon - Rio de Janeiro

14/12/2024

Inclusive, quando o psiquiatra avalia todas essas condições e como elas influenciam na sua rotina, mais ele tende a acertar a parte medicamentosa. Tem a parte que o remédio precisa fazer, e tem a parte onde temos que perceber que o trabalho não vem da medicação, vem da psicoterapia , vem de perceber o que precisa ser mudado e melhorado no estilo de vida.

Tem ansiedade, raiva, ou outros sintomas que não gostaríamos de sentir mas que são necessários para nos proteger de abusos e que quando não percebidos nos tiram o senso de sermos humanos. O tratamento psiquiátrico, de forma nenhuma, serve para anestesiar você, mas sim pra você se sentir vivo e celebrar isso, mesmo que nem todo momento seja de pura felicidade.

Vívian Machado - Psiquiatra RQE 21840

13/11/2024

11/10/2024

A hipomania é muito parecida com a ansiedade, deixa a pessoa acelerada, dá insônia, aumenta a perda de foco e concentração, aumenta a irritabilidade. O diagnóstico de hipomania pode demorar anos pq a pessoa até se sente bem , trabalha mais e se sente menos cansada mesmo dormindo pouco.. só que o tamanho da aceleração pode ser proporcional ao tamanho dos sintomas depressivos ou de burnout que vem na fase seguinte.

O psiquiatra percebe que pode ser hipomania e não transtorno de ansiedade pq o antidepressivo não responde tão bem e aí é necessário mudar para o estabilizador de humor.

O antidepressivo no início não tem efeito, então o paciente ansioso f**a mais vulnerável a ter aumento de ansiedade no início do tratamento. A dose então precisa iniciar muito baixa e ser aumentada aos poucos. Existem diferenças também entre os antidepressivos , há diferencas na escolha para quem tem transtorno de ansiedade com insônia e pra quem tem depress@o com sonolência por exemplo.

A medicação psiquiátrica tem muitas peculiaridades difíceis de manejar até pra quem é médico mas não especialista. Imagine manejar isso em casa, sem ajuda. Ficar mal medicado faz com que o sofrimento se prolongue e que você tenha a sensação de que nunca irá se livrar do medicamento , pois a chance de recaída aumenta muito quando vc tenta suspender o remédio se estiver se tratando com subdoses.

Procure ajuda de um Psiquiatra e faça o tratamento com a regularidade necessária nas consultas. O Psiquiatra precisa conhecer vc muito bem para perceber as nuances dos seus sintomas e ter parâmetros de tudo que precisa ser medicado ou não em você. Saber até onde a medicação precisa ir e onde a psicoterapia deve agir é fundamental dentro do seu tratamento. Para isso, a sua relação com seu Psiquiatra deve ser de parceria e de muita confiança.

Vivian Machado
Psiquiatra RQE 21840

08/10/2024

Antidepressivo não causa dependência. Medicamentos que podem causar dependência são vendidos com a receita amarela ou azul e tem uma tarja preta na caixa. Antidepressivos são vendidos com receita controlada branca , tem tarja vermelha na caixa - que indica que são medicamentos que devem ser prescritos pelo médico e o uso deve ter acompanhamento (assim como antibióticos).

Muita gente perde tempo de tratamento e com isso também perde anos com melhor qualidade de vida por medo dos medicamentos psiquiatricos.

Tenha medo de permanecer doente e não do tratamento. Se o transtorno tem tratamento não tem porquê viver mal tentando driblar sintomas que não são possível de se controlar sozinho. Se você não espera que a força do pensamento melhore uma infecção que precisa de antibióticos, também não espere que o pensamento positivo melhore um transtorno de ansiedade e ou de humor pq isso não vai acontecer.

Quando um transtorno mental precisa de medicamentos, não há porte físico, força mental, acrobacia , mandinga que faça melhorar até você receber o remédio certo. É assim para todas as outras doenças físicas, não é diferente para a psiquiatria.

Vivian Machado
Psiquiatra RQE 21840

☎️ 21 97619-0968
Av Ataulfo de Paiva 341 sala 710 - Leblon - RJ

07/10/2024

Concordam?
Dinâmica familiar adoecida faz com que se repitam problemas antigos nas novas gerações. Reconhecer que houveram erros não faz de você uma má pessoa, não faz você odiar seus pais. Reconhecer problemas faz com que você consiga se proteger e mudar toda uma dinâmica psicológica que pode influenciar não só sua vida mas a vida dos seus filhos e da família que você vai formar.

Não espere que o outro se trate, pq talvez isso nunca aconteça. Busque tratamento pra você, pra que você enxergue novas formas de lidar com os problemas , pra que você tenha ferramentas emocionais que não puderam ser dadas no ambiente familiar. A psicoterapia transforma você, nunca subestime esse tratamento. O tratamento psiquiátrico com medicamentos é um grande aliado para sintomas e transtornos que precisem de tratamento. Só que a estrutura do seu ego, o tratamento de tds os seus gatilhos , só a terapia pode fazer por vc.

Vivian Machado
Psiquiatra RQE 21840

18/06/2024

Muitos acham que a hora de procurar um Psiquiatra é quando se está beirando internação, em surto psicótico ou a ponto de enlouquecer. Não faça isso com você !

Psiquiatras cuidam do seu bem estar mental, e um bom profissional sempre vai procurar promover saúde e não só tratar doenças. Sempre que você percebe sintomas de stress, de insônia, de ansiedade, de descontrole emocional que são frequentes e que começam a atrapalhar sua rotina - sim - você pode e DEVE procurar um psiquiatra.

Nem todo mundo que vai ao Psiquiatra precisa de remédios, alguns melhoram com orientações para mudança de estilo de vida e muitos com psicoterapia. Se o Psiquiatra não atuar como psicoterapeuta, saberá encaminhar você para o psicólogo, se esse for seu caso. Muitos pacientes que precisam da medicação também precisam da terapia, então o psiquiatra trabalha conjuntamente com o Psicólogo. Além disso, muitos transtornos mentais podem ser confundidos ou piorados por doenças clínicas e cabe ao Psiquiatra investigar também como está sua saúde física e descartar problemas que possam interferir em sua saúde mental (hipovitaminoses, anemias, infecções, alterações de tireoide, alterações metabólicas...).

Encare o Psiquiatra como você encara qualquer especialidade médica essencial, o pensamento de que o Psiquiatra é médico para malucos tende a deixar você postergando o acesso à ajuda por anos, comprometendo sua qualidade de vida e principalmente seu bem estar físico e mental.

Vivian Machado - Psiquiatra RQE 21840
www.psiquiatrarj.com

18/06/2024

Hoje em dia, as pessoas que procuram psiquiatras e psicólogos são as pessoas mais comprometidas consigo mesmas e que possuem uma lucidez tamanha para reconhecerem que precisam de ajuda.

Cuidar bem da saúde mental deveria ser cuidado básico e não uma coisa que algumas pessoas precisam esconder. Atendi muitos pacientes que não tinham coragem de contar para familiares que vinham para a consulta porque tinham medo de ser chamados de “loucos”, que tinham medo de que o chefe soubesse da consulta, pois tinham receio de represálias no trabalho. Infelizmente há preconceito sim, mas o preconceito só demonstra a infeliz falta de informação que muitos possuem em relação à psiquiatria.

Para reconhecermos que precisamos de ajuda para manter nosso equilíbrio emocional é preciso muita lucidez e força. Força para enfrentar o preconceito e para enfrentar quem acha que é frescura o auto cuidado, que acha que é supérfluo ou perda de tempo cuidar da saúde mental. Além de termos que enfrentar o transtorno que a doença causa na nossa saúde emocional, ainda temos que nos preocupar com os outros? É muito injusto…

Preocupe-se com seu bem estar, com sua qualidade de vida. Em relação aos que tem preconceito, nos resta informar melhor como os transtornos mentais realmente funcionam, e que psiquiatra não é nenhum “bicho papão”. Maluco, hoje em dia, é quem não cuida de si mesmo e se deixa adoecer por puro preconceito.

Vivian Machado - Psiquiatra RQE 21840

www.psiquiatrarj.com
☎️ 21 97619-0968

16/06/2024

Pode ser na família, pode ser no trabalho… muitas pessoas chegam na consulta muito incomodadas com o fato de viverem relações abusivas e, por conta disso, desenvolvem sintomas depressivos e ansiosos. Chegam ao tratamento bastante tristes, exaustas e até irritadas, porque nitidamente convivem com alguém que claramente deveria buscar tratamento psicológico e psiquiátrico mas se nega em fazê-lo, muitas vezes porque a pessoa nem chega perto de reconhecer que erra.

É um engano a gente achar que precisa tratamento por causa do outro. Sim, aparentemente parece, e é muito difícil de conviver com alguém que não reconhece erros e que tem condutas muitas vezes abusivas ou que enlouquecem quem está a sua volta. Só que é necessário que a gente saiba uma coisa: a gente nem sempre é capaz de ajudar ou de consertar o outro, especialmente quando esse outro não quer ou não reconhece que precisa de ajuda.

O tratamento psiquiátrico e especialmente o psicoterápico, nos ajuda a reconhecer nossos gatilhos, nos ajuda a ver porque que às vezes demandamos mais energia na felicidade do outro do que no nosso próprio bem estar. Enxergar a gente mesmo e como funcionamos em relação a como os outros se comportam ao nosso redor é muito diferente de culpar-se, pelo contrário, o autoconhecimento muitas vezes nos tira a responsabilidade pela felicidade alheia a qualquer custo.

A gente não precisa de tratamento por causa do outro, por mais caótico que o outro seja. A gente precisa de tratamento para recuperar auto estima, para reconhecer a nós mesmos, nossos desejos e nossos limites e para não nos esquecermos de que não há como cuidar do outro sem antes nos cuidarmos muito bem. O tratamento vem para que lidemos melhor conosco e flutuemos menos em relação ao comportamento do outro - tarefa dificílima, mas possível quando nossa saúde mental está em dia.

Vivian Machado - Psiquiatra RQE 21840

Av Ataulfo de Paiva 341 sala 710 - Leblon RJ
21 97619-0968
Atendimento presencial e on-line

20/03/2024

Quando a saúde mental não vai bem a sensação é de que a vida mudou pra pior e é pra sempre, que a gente está fadado a viver daquela forma e que a vida nunca mais terá cor. Sintomas depressivos fazem isso com a gente e nem sempre a gente percebe como Depress@o.

Muitos acham que para estar deprimido é necessário muito choro, muita tristeza, falta de vontade de viver. Não é assim pra todo mundo. Existe gente com quadro grave que não sente tristeza , sente mais apatia , falta de energia , alterações de sono e de apetite, falta de prazer pelas coisas, preguiça de fazer até o que sempre gostou…

Como ser ajudado? As vezes, quando o quadro está grave, a gente precisa que amigos ou familiares nos percebam e tenham conhecimento para nos direcionar ao tratamento. Não espere chegar neste ponto. Procure tratamento, agende consulta com um Psiquiatra perto de sua casa, até mesmo online (acredite, o tratamento online funciona) se estiver com dificuldade de sair. Se precisar do SUS, procure emergências psiquiátricas ou clínicas de família que encaminhem você ao Psiquiatra. Médico de família é capacitado para resolver casos simples, conte ao médico o que está acontecendo.

Não subestime a psicoterapia. Medicamentos não funcionam sozinhos. Eles precisam de mudanças no estilo de vida, nas suas relações, no cuidado consigo mesmo. As coisas vão voltar ao seu lugar devagar, os medicamentos não funcionam de um dia para o outro (às vezes demora um mês ou mais para estabilizar). Então, confiar no profissional que o acompanha é fundamental, pq a jornada não vai ser curta. A melhora da trabalho, não é fácil, mas existe. É muito recompensador se sentir bem de novo.

A vida vai ser a mesma depois de um episódio de humor ou de ansiedade que precisou de tratamento ? É bom que não seja. Continuar com o mesmo estilo de vida que levou você a adoecer provavelmente vai funcionar como gatilho pra que vc tenha recaídas. Muita coisa muda, vc muda, mas por mais que o caminho não seja fácil, as coisas mudam pra melhor. Muitos pacientes vem ao Psiquiatra para descobrirem que não são “malucos”, para aprenderem a validar os próprios sentimentos, para reconstruirem o amor próprio.

A consulta consiste em diagnosticar a causa dos seus sintomas, fazendo um apanhado do seu histórico médico pessoal e familiar em relação à sua saúde mental, correlacionando à sua saúde física e tratamentos já em andamento. As consultas são sempre longas, sempre reserve mais ou menos 1h do...

06/01/2024

Tratamento com antidepressivos ou até mesmo com estabilizadores de humor podem ter como efeito colateral a apatia? Sim, as vezes podem. Só que na grande maioria das vezes a apatia ainda é sintoma residual de transtornos de humor que ainda não estão bem estabilizados.

Alguns pacientes iniciam o tratamento com muita angústia , agitação, ansiedade e nem sempre percebem os sintomas depressivos que podem acompanhar esses sintomas. Negam tristeza ou apatia inicialmente, pois a aceleração mental (e até física) invade. Quando os sintomas de insônia e de ansiedade começam a melhorar, alguns pacientes passam a perceber o humor também como problema. Desânimo, apatia , falta de energia e de prazer para as atividades. Isso faz o paciente achar que a medicação o deixou assim, que está medicado demais, que precisa suspender a medicação… não faça isso.

Essa pode ser ainda uma fase transitória do tratamento e que muitas vezes ainda requer ajuste de medicamentos, ou seja, não é excesso e sim ainda a falta.

Medicamentos psiquiátricos não funcionam do dia para noite e é penoso estar sofrendo e ter que ter paciência para que o remédio comece a funcionar. Confiar no psiquiatra e seguir as recomendações nessa fase é importantíssimo. Muitas vezes, além do remédio , são necessários ajustes na rotina: quem está com estafa no trabalho, quem está trocando dia pela noite, quem está com rotina esculhambada precisa começar a “desesculhambar” o ambiente, caso contrário , nem um caminhão de medicamentos dá conta do recado.

Sempre aviso aos pacientes : “ a medicação não faz vc tolerar o intolerável”. Tratamento psiquiátrico demanda mudança de rotina, mudança de vida e isso sempre é pra melhor, por mais que a gente não entenda bem a necessidade no início. Hábitos não saudáveis vão precisar ser mudados e a ajuda do psiquiatra e do psicólogo são fundamentais nessa jornada.

Jamais pense que seu tratamento se resume a remédios. O Psiquiatra deve abordar toda a sua rotina e deve ajudar você a mudar comportamentos que servem como gatilho para eternizar seus sintomas. Psicoterapia é um remédio poderosíssimo, às vezes mais potente que o que a gente encontra na farmácia. 😉