10/07/2025
Há 43 anos, partia em Brasília-DF, um dos maiores nomes do cancioneiro popular brasileiro: o paraibano, Jackson do Pandeiro!
Nascido em Alagoa Grande, na Paraíba, no dia 31 de agosto de 1919, José Gomes Filho teve alguns nomes artísticos, inspirados em personagens de filmes de Faroeste, os quais assistia desde muito novo!
Primeiramente, virou Zé Jack; em seguida Jack do Pandeiro; para ao final ser imortalizado como simplesmente Jackson do Pandeiro!
Herdou o amor pela música de sua mãe, Flora Mourão, que era cantora e folclorista - aos 07 anos, começou tocando zabumba para acompanhá-la nos cocos!
O ano de 1953 marcou a virada em sua carreira - Jackson do Pandeiro o Rei do Ritmo, que já era querido do público e ocupava o horário nobre do rádio, apresentou no Carnaval de Recife um coco de Rosil Cavalcanti chamado "Sebastiana"!
A música esteve no seu primeiro disco, e dividiu o sucesso com o rojão "Forró em Limoeiro”!
Sua carreira artística seguiu crescendo e o compositor começou a trabalhar na Rádio Nacional no RJ - gravou composições de sucesso como “O Canto da Ema”, de João do Vale e "Chiclete com Banana", de Gordurinha e Almira Castilho, em 1959!
Com o surgimento da Bossa Nova e o fim de seu programa na rádio Globo, Jackson do Pandeiro o Rei do Ritmo caiu em uma espécie de esquecimento, até que o movimento tropicalista ganhou força!
Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso e os Novos Baianos eram fãs do cantor e pandeirista, e regravaram alguns de seus maiores sucessos!
O mestre Jackson do Pandeiro deixou, além de saudades, um legado formidável para a cultura brasileira, sendo apontado ao lado de Luiz Gonzaga como a maior referência nordestina na Música Popular Brasileira!
Curtam a versão ao vivo de “Cintura fina”, clássico de Luiz Gonzaga - O Rei do Baião e Zé Dantas, com o mestre Jackson do Pandeiro o Rei do Ritmo!