Som do Animal

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26/09/2025

O cantor e compositor Tito Madi oficial partiu no dia 26 de setembro de 2018, deixando pra eternidade uma das vozes mais belas de nosso cancioneiro, e também um exemplo máximo de sofisticação à frente de um microfone!

Chauki Maddi nasceu em Pirajuí - SP no dia 12 de julho de 1929, adotou o nome artístico de Tito Madi e se tornou um dos mais importantes nomes do Samba-Canção e da geração que antecedeu a Bossa Nova!

De origem libanesa, Tito Madi começou a se interessar por música ainda na cidade natal, sendo que seu pai tocava alaúde e iniciou os filhos em vários instrumentos!

Cantor, compositor e violonista, Tito Madi tinha muita bossa, e com ela construiu pontes que ligaram o samba-canção (seu gênero por excelência) e a novidade trazida pelo baiano João Gilberto!

Contudo, o que Tito Madi tinha de mais acentuado era a fossa, tanto que gravou 04 álbuns com tal palavra no título!

Embora fosse um doce como pessoa, suas composições eram tipicamente tristes, mas elegantes nas letras e melodias!

Muitos foram os cantores que interpretaram suas canções (Nana Caymmi, Caetano Veloso, The Platters, Wilson Simonal, Dolores DURAN, etc.), mas em regra, o melhor intérprete de suas criações era o próprio Tito!

Cantor de voz grave e aveludada, Tito Madi oficial tinha como grande diferencial o estilo mais comedido, sem os excessos dramáticos típicos do samba-canção, influenciando bastante a Bossa Nova que surgiria na sequência!

Entre as principais músicas que compôs estão Balanço Zona Sul (1963), Chove Lá Fora (1957) e Cansei de Ilusões (1956)!

Fiquem com a linda canção, ‘’Balanço Zona Sul’’, em deliciosa apresentação ao vivo com seu autor, o imortal, Tito Madi, acompanhado pelo sensacional Caçulinha (acordeon)!

26/09/2025

Uma das maiores cantoras deste país, Gal Costa nascia em Salvador, na Bahia, no dia 26 de setembro de 1945!

Maria Da Graça Costa Penna Burgos começou a cantar e tocar violão em festas escolares, antes mesmo dos 15 anos, sendo que ainda na adolescência trabalhou em uma loja de discos, época em que ficou absolutamente fascinada pela revolução do canto e toque do violão do icônico João Gilberto!

No ano 1963, Gal Costa foi apresentada a Caetano Veloso, sendo que no ano seguinte estreou como cantora em “Nós, Por Exemplo”, show de inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador - apresentando-se o lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé e Maria Bethânia!

Enquanto o LP inaugural – “Domingo”, dividido com Caetano Veloso em 1967 retratou a fiel discípula de João Gilberto, os primeiros discos solos traduziram toda a efervescência do movimento tropicalista do qual Gal foi uma das representantes, tal como o álbum duplo ao vivo “Fa-tal: Gal a Todo Vapor”; um marco de nossa rica Música Popular!

Característica marcante da cantora foi a capacidade de se reinventar - sua carreira foi pontuada por rupturas: a primeira delas aconteceu em 1968: com colar de espelhos, penteado black power e o canto agudo e provocador, Gal Costa defendeu a canção "Divino Maravilhoso" no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record!

A extensa discografia de Gal Costa enfatizou a versatilidade vocal da intérprete, a qual transitou entre a atitude contida da Bossa Nova à estridência do Rock and Roll!

Gal Costa é considerada uma das principais referências vocais femininas de sua geração e influência para cantoras posteriores, como Marisa Monte!

No dia 09 de novembro de 2022, em São Paulo, a magistral intérprete partiu rumo a eternidade, nos legando uma obra imortal!

Nesta singela homenagem, ouçam a versão ao vivo do clássico "Canta Brasil" (Alcyr Pires Vermelho e David Nasser), com a imortal Gal Costa!

Especial, o   desta semana é com o grande cantor, compositor e instrumentista,  !! Uma nascente inesgotável de boa músic...
25/09/2025

Especial, o desta semana é com o grande cantor, compositor e instrumentista, !!

Uma nascente inesgotável de boa música!!

25/09/2025

Chegou a hora do Som do Animal resgatar um dos encontros mais importantes e enriquecedores da Música Popular Brasileira, o qual ocorreu em 1956, numa mesa do bar Casa Villarino, no Centro do Rio de Janeiro – foi nesse cenário que Tom Jobim e Vinicius de Moraes se conheceram!

Vinicius de Moraes acabara de desembarcar de Paris, para g***r férias no Rio, já com verba para levar ao palco seu musical baseado no drama da mitologia grega de Orfeu e Eurídice!

O ‘Poetinha’ tinha tudo encaminhado: elenco, direção, cenário, figurino, menos o principal, a música!

Já havia tentado, sem sucesso, o pianista e compositor parceiro de Noel Rosa, o grande Vadico, mas o músico havia acabado de sofrer o terceiro infarto, e, portanto, não tinha condições pra tal empreitada!

Pois bem, tal histórico encontro foi presenciado por Haroldo Barbosa e Lúcio Rangel, o qual foi responsável pela aproximação, e que indagou ao poeta: ‘Por que você não experimenta aquele cara que está ali? ’!

O tal cara era simplesmente o jovem pianista, compositor e arranjador Tom Jobim - Maestro Soberano!

Vinicius entregou o roteiro para Tom, que em 15 dias telefonou dizendo ter composto os primeiros temas de Orfeu!

O musical ‘Orfeu da Conceição’, convertendo Orfeu em sambista de morro carioca, estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 25 de setembro de 1956!

‘Orfeu da Conceição’ chegou ao cinema, pelas mãos do diretor francês, Marcel Camus - no Brasil sob o nome de ‘Orfeu do Carnaval’, e depois, ‘Orfeu Negro’!

O filme foi um estrondoso sucesso – agraciado com a Palma de Ouro em Cannes, e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em Hollywood!

Para o filme, Tom e Vinícius compuseram, ao menos, uma obra-prima: ‘A Felicidade’, canção que temos a honra de compartilhar em versão ao vivo com os próprios autores!

Um encontro para a eternidade!

R.I.P. Claudia Cardinale!!
24/09/2025

R.I.P. Claudia Cardinale!!

24/09/2025

O aparecimento do mineiro Geraldo Pereira foi o que de mais importante aconteceu ao Samba nos últimos anos da chamada Época de Ouro da Música Popular Brasileira (1930-1945)!

Nascido em Juiz de Fora, no dia 23 de abril de 1918, Geraldo Pereira mudou-se ainda menino para a casa de seu irmão mais velho, no morro de Mangueira, no Rio de Janeiro!

No decorrer de seus 37 anos, Geraldo Pereira teve uma agitada vida boêmia e amorosa, com muita mulher, bebida e brigas, que lhe valeram fama de violento!

O compositor era dotado de um fantástico senso rítmico, que o permitia sincopar o Samba como ninguém!

Autêntico renovador do gênero, Geraldo também foi um letrista que atuou como um verdadeiro cronista do Rio de Janeiro de sua época!

Sua influência pode ser confirmada pelas inúmeras regravações que sua obra recebeu - João Gilberto gravou “Bolinha de papel”', comentando na época que ele fora “um inovador sem ter consciência disso”; em 1990, Chico Buarque gravou “Sem compromisso” e Gal Costa gravou outro grande êxito de Geraldo Pereira, “Falsa baiana”!

Deixou aproximadamente 76 músicas gravadas, tais como “Acabou a sopa” (c/ Augusto Garcez); “Você está sumindo” (c/ Jorge de Castro); “Falsa baiana”; “ Sem compromisso” (c/ Nelson Trigueiro); “Bolinha de papel”; “Pisei num despacho” (c/ Elpídio Viana), dentre tantas outras!

Geraldo Pereira forjou um estilo próprio, inconfundível, que lhe valeu a posteridade!

Partiu no dia 08 de maio de 1955, sendo que as circunstâncias de sua morte são polêmicas até hoje em dia; mas fato inconteste é que Geraldo morreu de uma hemorragia intestinal, e que, dias antes do falecimento, teve uma briga num bar da Lapa com o famoso e temido Madame Satã!

Nesta homenagem ao imortal Geraldo Pereira, curtam o clássico “Acertei no Milhar” (Geraldo Pereira e Wilson Baptista), na voz inconfundível do mestre do samba de breque, Moreira da Silva!

Inesquecível, Geraldo Pereira!

23/09/2025

Assis Valente, um dos maiores compositores de nosso cancioneiro, nos legou uma obra baseada no olhar de um cronista admirável – das ruas, da alma e do cotidiano da cidade do Rio de Janeiro!

Nascido em Santo Amaro - BA, no dia 19 de março de 1911, José de Assis Valente foi para o Rio exercer a função de protético - suas dentaduras ficaram famosas - Lamartine Babo costumava chamá-lo de "O Pivô do Samba"!

Encantou-se por Carmen Miranda, que acabou por se tornar, posteriormente, a maior intérprete e divulgadora de seus sambas!

O sucesso na voz de Carmen Miranda foi estrondoso, e Assis Valente seguiu compondo para ela: "Camisa Listrada", "Uva de Caminhão", "Minha Embaixada Chegou", "E o Mundo não se Acabou", dentre outras pérolas!

Vivenciou um grande paradoxo: em geral suas músicas eram animadas, alegres; porém o mesmo não se podia dizer de sua personalidade!

E foi a tristeza, o orgulho e dívidas que fizeram com que ele tentasse o suicídio três vezes, morrendo finalmente na derradeira tentativa, no dia 06 de março de 1958!

Contudo, sua obra sempre ressurge, revisitada, tal como atesta a belíssima versão ao vivo do clássico "Brasil Pandeiro" (Assis Valente), com os revolucionários Novos Baianos!

22/09/2025

Sem dúvida alguma, o Brasil é um celeiro de ótimos violonistas, como o homenageado da vez - o mestre, Dilermando Reis!

Natural de Guaratinguetá, o paulista Dilermando dos Santos Reis nasceu no dia 22 de setembro de 1916, sendo durante 04 décadas, sinônimo de violão brasileiro!

Assim que chegou ao Rio de Janeiro foi acolhido pelo grande violonista e compositor, João Pernambuco: arte de um povo, autor de ''Sons de Carrilhões'', uma das mais famosas interpretações de Dilermando Reis!

Dilermando fez tudo que um instrumentista poderia fazer em seu tempo: explorou o interior, a boemia e as serestas das grandes cidades!

Tocou nas lojas que vendiam partituras e instrumentos musicais; foi artista de rádio, atração nos cassinos, e formou sua própria orquestra!

Compôs, arranjou, gravou e influenciou gerações de violonistas como João Bosco, Yamandu Costa, ToquinhoOficial e Marco Pereira, o qual lhe dedicou um álbum inteiro!

Dilermando era dotado de rara sensibilidade, sendo que extraía um som cheio e bem timbrado de seu violão que nunca se confundiu com outro!

Nesta merecida homenagem, compartilhamos ''Tempo de criança'', linda composição de Dilermando Reis, em primorosa apresentação de dois dos maiores nomes do violão brasileiro na atualidade - Alessandro Penezzi e Marcos Kaiser!

21/09/2025

Os verdadeiros arquitetos da Música Popular Brasileira sempre têm espaço no Som do Animal!

Nesta publicação, relembramos uma figura lendária, o mentor e principal articulador do movimento Mangue Beat, o vocalista, compositor e agitador cultural pernambucano, Francisco de Assis França Caldas Brandão, o eterno Chico Science!

Líder e fundador da banda Nação Zumbi, Chico Science (1966 - 1997) teve a vida e carreira precocemente encerradas por conta de um acidente automobilístico, entre as cidades de Recife e Olinda!

Seus dois álbuns gravados em estúdio - Da Lama ao Caos (1994) e Afrociberdelia (1996) - foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stone Brasil!

O inventivo Francisco De Assis França deixou um valioso legado, misturando ritmos nordestinos, principalmente o Maracatu, o Coco e a Ciranda, com suas influências do Rap, Hip-hop, Rock, Soul e Funk Music!

Chico Science: Charles Zambohead foi o principal artífice de uma verdadeira revolução cultural - um mix explosivo e original de alfaias, guitarras e psicodelia, que reinseriu Pernambuco no mapa da música brasileira com a mesma força dos anos 1970!

Além de tudo, Chico Science foi um agregador que soube beber de muitas fontes e, por isso mesmo, fazia questão de aglutinar colegas de cena, sendo influência para as gerações que o sucederam!

Curta a versão ao vivo da música ''Samba do Lado''', extraída do lendário Programa Ensaio, comandado pelo saudoso Fernando Faro (TV Cultura)!

20/09/2025

A “Rainha do Choro”, a exuberante cantora potiguar Ademilde Fonseca deixou um belíssimo legado de artesanato vocal autodidata!

Um dos epítetos mais apropriados da Música Popular Brasileira, o de “Rainha do Choro” foi conferido pelo parceiro de Pixinguinha, o flautista, arranjador e compositor Benedito Lacerda!

Nascida no dia 04 de março de 1921, na localidade de Pirituba, no município de Macaíba - Rio Grande do Norte, Ademilde Fonseca foi uma pioneira, criando um estilo especial para a interpretação do Choro cantado!

Para tanto, valeu-se de uma extraordinária capacidade de cantar em andamento veloz, sem tropeçar nas palavras nem perder a afinação!

As interpretações virtuosísticas de Ademilde Fonseca chamaram a atenção desde sua primeira gravação, em 1942, até as vésperas de sua morte, ainda na ativa, em 2012, aos 91 anos!

Numa festa, em 1942, já no Rio de Janeiro, a jovem Ademilde Fonseca encantou Benedito Lacerda ao cantar “Tico-tico no fubá” (Zequinha de Abreu / Eurico Barreiros) - o músico a levou para gravar o Choro, tornando-se seu primeiro êxito e o inicio de uma história intimamente ligada ao gênero!

No decorrer de seus 70 anos de carreira, Ademilde Fonseca gravou inúmeros choros clássicos como “Brasileirinho”, “Apanhei-te cavaquinho” "Títulos de Nobreza", "Pedacinhos do Céu", "Odeon", e “Delicado”!

“Ademilde foi única - a artista combinava musicalidade, preparo e coragem para enfrentar maratonas de notas em melodias de Choro. Ela estava no lugar certo e na hora certa: a fase em que o estilo brilhou no rádio, ou seja, as décadas de 1940 e 50”, resumiu o cavaquinista e pesquisador Henrique Cazes!

Em celebração a imortal Ademilde Fonseca, compartilhamos a versão ao vivo de “Teco-Teco”, clássico de Pereira da Costa e Milton Vilela, com acompanhamento de Déo Rian e o conjunto Noites Cariocas!

Tal registro foi extraído do video "Ademilde no choro", dirigido por João Carlos Rodrigues, imagens de Hélio Silva e edição de Carlos Pereira (1987)!

Endereço

Rua Doutor Antônio Tedesco, 435
Lençóis, SP

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