19/06/2025
Eu vinha sobrevivendo de uns tempos amargos. Mais uma noite entediado, resolvi sair um pouco. Peguei o carro e fui até a cidade vizinha. Estacionei bem na porta da "boate".
Na entrada, uma mulher de meia-idade disse:
— Trinta reais... com direito a três cervejas.
Peguei o bilhete fui até o balcão, abri a primeira cerveja. Logo encostou em mim uma mulher: calça de onça, decote apertado... Os seios pareciam querer pular para fora.
— Quer se divertir essa noite, moço bonito?
Antes que eu dissesse algo, ela continuou:
— Estou com sede... me paga uma bebida.
A essa altura, já arrependera-me de ter entrado. Eu olhava para os lados, buscando não sei bem o quê... As luzes coloridas; aquelas bocas com batom vermelho; maquiagem carregada; o perfume exagerado e doce demais tomava o ambiente.
Em outra época... talvez..., mas não agora!
— Hoje não vim aqui pra comer, moça. Só pra beber.
Ela olhou-me com desprezo e saiu. Vi que ficou conversando com outras mulheres. Nenhuma delas, no entanto, veio falar comigo (confesso que me senti aliviado por isso).
Assim que terminei a primeira cerveja, pedi as outras duas que tinha direito e sai porta afora.
— Ei! Se você sair, não vai poder mais entrar - alertou-me o segurança.
— Talvez, eu nunca mais voltei, amigo!
Assim que entrei no carro, bateu-me uma sensação de vazio, de tristeza profunda. Liguei para Stella:
— Ela mora nesta cidade e, provavelmente, a esta hora, está voltando da faculdade — murmurei.
— Por onde você andou, seu doido?
— Nem eu sei dizer! Faz tempo que não nos vemos, né? Estou na sua cidade e quero te ver.
— Mas eu te contei, da última vez que nos falamos, que conheci uma pessoa... lembra-se?
— Mas não pensei que fosse sério...
— Nem sei! Talvez não seja...
— Mas ele tá aí?
— Não!
— Tô chegando, então!
Ela apenas riu.
Quando cheguei ela estava mais bonita do que a última vez que a vi.
— Tudo bem? — cumprimentei-a, sentindo-me em casa.
Ela vestia um jeans apertado e a camiseta da minha página (que eu lhe dera certa feita).
— Quer uma tapioca?
— Aceito.
Sentamo-nos no sofá e começamos a comer. Ela abriu uma garrafa de cerveja.
— Onde você estava a essa hora da noite? Com certeza um barzinho fuleiro, não é?
— Bingo!
— Você sumiu, cara! Andei stalkeando você. Não escreveu mais... Arrumou alguém?
— Que nada, Telinha! Ando sem rumo, sem inspiração, sem mulher, sem grana, enfim...
— Ó, meu Deus, que dó desse Bardo!
Ela veio até mim, fez carinho nos meus cabelos. Eu gostava tanto dos detalhes que vivíamos.
Abrimos mais uma garrafa e demos o primeiro beijo da noite.
Foi tão bom! Tal qual nos bons tempos... beijos demorados, cheios de tesão, de amor, de saudade...
— Amor, vamos pro meu quarto, sim. Mas... olha só... não vou poder tr***ar com você hoje. Estou naqueles dias... Na verdade, não desceu mais, mas...
— Nesses dias, vocês não sentem vontade?
— No meu caso, acontece o contrário. Eu fico pegando fogo.
— Então, vamos apagá-lo.
— Tá legal! Mas sem s**o oral em mim, ok?
— Onde assino?
Quando entrei em seu quarto, percebi o quanto eu gostava de estar com ela. Stella possuía um rosto angelical, cabelos loiros, olhos claros, pele branca; era baixa, e seu corpo não era perfeito, por isso mesmo era tão bonito.
Tirei minha roupa. Ela livrou-se daquele jeans e da camiseta. Coloquei minha coxa encaixada entre as suas pernas; senti sua va**na quente e molhada por baixo da calcinha.
Pressionei minha perna contra ela, que soltou um gemido e enfiou sua língua bem no fundo da minha boca. Ela veio por cima, e senti-a pegar o meu pau e ir, devagar, encaixando-o dentro dela.
Enquanto eu beijava-a, coloquei minhas mãos espalmadas em suas costas e senti o suor descer. Ao encaixar em mim, percebi aquela primeira entrada, forçada até a metade, depois escorregou... Que tesão eu senti!
Ela fazia movimentos lentos, rebolava, olhava para mim e sorria. Em seguida, fui por cima. Segurei em sua cintura e meti com gosto. Ela puxou-me pela nuca.
— Gosto de te beijar enquanto fode minha bo**ta — sussurrou em meu ouvido.
Isso me deu mais tesão ainda, então, aumentei a intensidade, fodendo-a mais rapidamente.
— Chupa com força meus peitos, amor... chupa... — murmurava.
Passei a língua envolta dos mamilos e chupei-os com vontade. Ela retorcia-se, pedia para continuar, para fazer mais forte, tudo ao mesmo tempo. Havia sintonia, tesão... Havia tudo entre nós. Gozamos e dormimos abraçados.
Na manhã seguinte, acordei com ela falando ao meu ouvido.
— Tem café na mesa. Preciso ir. Tô atrasada. Esconda a chave no vaso, ok?
Quando olhei, Stella estava na porta. Vi somente a sua silhueta, já que a claridade atrapalhava.
— Vai escrever um conto sobre nós? — perguntou-me, sorrindo.
Eu também sorri e escondi a cara no travesseiro.
— Eu sabia! Te amo! Cuide-se, meu bardo indecente!