09/10/2025
ATUALIZAÇÃO: encontramos um rapaz com a história parecida, as características semelhantes ao Diego. Conseguimos a reabertura do processo, um exame de DNA foi realizado, mas infelizmente o resultado deu negativo. 💔 Seguimos na luta para encontrar o Diego
*DESAPARECIDO: DIEGO ALEX FOI RAPTADO AOS 5 ANOS DE DENTRO DE CASA*
No dia 8 de agosto de 1996, Diego Alex Barbosa Modesto, de apenas 5 anos, foi levado de dentro de casa por dois homens armados. Ele jogava videogame na sala com o avô quando tudo aconteceu. O crime foi no bairro Bristol, zona sul de São Paulo.
O avô foi trancado no banheiro pelos criminosos. Quando conseguiu sair, o neto havia desaparecido.
O que parecia um assalto, revelou-se um sequestro frio e premeditado.
QUEM ERA DIEGO?
Diego nasceu em 25 de julho de 1991, filho de Silvana Barbosa e César Modesto. Silvana, mãe solo, criava o menino com muito esforço, trabalhando o dia todo em dois empregos. O pai nunca quis assumir a criança nem pagar pensão.
Mesmo com todas as dificuldades, Diego era amado e bem cuidado pelos avós. Era a alegria da casa.
A família era muito humilde. E até hoje ninguém entende o motivo do sequestro. Por que alguém levaria uma criança de uma casa simples, sem pedir resgate?
Chegou-se a cogitar que fosse vingança. O menino tinha um tio policial, e sua equipe havia prendido traficantes dias antes. Mas os próprios criminosos negaram essa hipótese. E nunca houve qualquer pedido de resgate.
*A OPERAÇÃO POLICIAL E O POLICIAL MORTO*
Dias após o sequestro, uma denúncia anônima apontou o paradeiro do menino. A polícia montou uma operação de 9 horas que terminou em dois tiroteios. O investigador Joaquim Moreira Monteiro, de 29 anos, foi assassinado por um dos suspeitos, Adnan Martins.
O suspeito foi preso e confessou fazer parte da quadrilha que sequestrou Diego. Disse que levaria os policiais até o cativeiro, mas mentiu. Levou os agentes até uma boca de fumo, onde uma nova troca de tiros durou 40 minutos. Diego não estava lá.
🕵️♂️ *SUSPEITA SOBRE O PRÓPRIO PAI*
As investigações começaram a apontar para o pai de Diego:
* Ele saiu mais cedo do trabalho no dia do sequestro, alegando dor de estômago;
* Dirigia um **Monza preto**, mesmo modelo visto em frente à casa;
* Vendeu o carro logo após o crime;
* Não conseguiu provar onde estava ao meio-dia;
* Um retrato falado feito por testemunha lembrava muito suas feições;
* Pouco antes do crime, ele pediu à mãe uma cópia autenticada da certidão de nascimento de Diego, alegando querer colocá-lo no plano de saúde da empresa. A empresa, depois, confirmou que nem sabia que ele tinha um filho.
A motivação? Ele não queria pagar pensão. Mas, sem provas concretas, nunca foi indiciado.
📬 UMA NOVA PISTA EM 1999
Três anos depois, o Conselho Tutelar de Paranoá (DF) recebeu uma carta anônima: Diego estaria morando com outra família em Brasília e estudando em uma escola militar na Asa Sul.
A carta trazia uma foto: um grupo de crianças com uniforme escolar. No centro, um menino muito parecido com Diego, agora com 8 ou 9 anos.
O caso foi enviado à polícia de SP, mas segundo a mãe, nunca foi devidamente investigado. Só disseram que "não era o menino".
🕯️ *26 ANOS DE SILÊNCIO*
Desde aquele dia, Diego nunca mais foi visto.
A polícia nunca deu respostas.
Ninguém foi preso.
Os avós morreram sem rever o neto.
Silvana vive até hoje esperando o filho.
Hoje, Diego teria 34 anos. E mesmo que alguém confesse, o crime já prescreveu.
🧡 DIEGO, SE VOCÊ ESTÁ LENDO ISSO...
Você pode estar usando outro nome.
Talvez nem saiba da sua verdadeira história.
Mas existe uma mãe que nunca desistiu de você.
Se qualquer parte dessa história tocar seu coração...
*Procure ajuda. Entre em contato. Sua família te espera até hoje*.