
18/07/2025
Foi anunciado nesta semana o início das obras do viaduto no km 70 da Rodovia Anhanguera, em Louveira. A intervenção, considerada estratégica para a mobilidade urbana da região, tem previsão de começar em 2026, após a aprovação final da ARTESP – Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo.
Apesar do anúncio ter sido feito pela atual administração, o projeto é fruto de um processo técnico e político construído ao longo de várias gestões. A proposta original do viaduto teve seu início ainda na gestão do ex-prefeito Eleutério, responsável por dar os primeiros passos na concepção da obra. Um projeto dessa magnitude leva anos para ser aprimorado, reformulado e, por fim, aprovado pelos órgãos competentes.
Durante a gestão de Estanislau Steck, a iniciativa ganhou força. Entre 2021 e 2024, o ex-prefeito liderou reuniões com a concessionária AutoBAn e a própria ARTESP, promovendo alterações e ajustes técnicos até que um traçado definitivo fosse consolidado. Três versões do projeto foram analisadas até que a proposta final recebesse sinal verde. A aprovação final da ARTESP, que era a última pendência, foi confirmada em 2025, já sob nova administração.
Fontes próximas à antiga equipe de governo afirmam que Steck contou com apoio direto do então governador Rodrigo Garcia, o que ajudou a acelerar os trâmites. O projeto também teve impulso graças ao relacionamento direto com o atual governador Tarcísio de Freitas, fator que facilitou a tramitação nos órgãos estaduais.
Vale lembrar que a cidade já investiu anteriormente em propostas de mobilidade que não avançaram. Durante a gestão do ex-prefeito Júnior Finamore, por exemplo, cerca de R$ 6 milhões foram destinados à elaboração de um projeto de anel viário que acabou não sendo aprovado pela ARTESP, frustrando a população e deixando um histórico de promessas não cumpridas.
Agora, com o aval definitivo da agência reguladora, o viaduto no km 70 está prestes a sair do papel. A expectativa é de que a obra melhore significativamente o fluxo de veículos, reduza congestionamentos e aumente a segurança em um dos trechos mais críticos da cidade.
A história do projeto mostra que o anúncio não é apenas um feito pontual, mas sim o resultado de um esforço técnico e político de longo prazo, com participação direta de diversas lideranças, e protagonismo da gestão Estanislau Steck no avanço decisivo da proposta.