26/08/2023
Resiliência é apalavra que define a maternidade.
Quando minha filha nasceu eu vivi os 30 ou 60 dias mais desafiadores da minha vida.
Minha filha trocou a noite pelo dia por aproximadamente 1 mês, que pareceu mais 1 ano, sempre que ela dormia e eu ia ao banheiro ou sentava para comer, ela acordava .
Por muitas vezes comi com ela no colo, fui ao banheiro com ela no peito , tomei banho em menos de 1 minuto ou nem tomei banho.
Apesar do amor incondicional que crescia a cada dia pela minha bebê, nada daquilo era confortável. Pelo contrario, eu cheguei a verbalizar que eu odiava amamentar, por ser extremamente privativo, nao era algo que eu podia delegar.
Até que um dia de tanto não aguentar, eu resolvi mudar minha forma de pensar. Isso nao diminuiu a demanda da minha filha, sem contar casa , cachorro e etc...
Porém eu conseguia fazer tudo com mais paciência, com mais vigor, com mais amor.
Quando eu simplesmente entendi que tudo aquilo que eu estava passando era porque meu maior sonho tinha se realizado.
Então eu simplesmente parei de reclamar.
Reuni meus conhecimentos, busquei novos , e ajustei tudo que foi pertinente.
Com essas simples atitudes, minha filha que dormia durante 1h apenas , passou a dormir 3-4h seguidas e acordar apenas 2 vezes na noite.
Passei a amamentar deitada para ter mais conforto e tirar uns cochilos enquanto ela se alimentava.
Ajustei ritual de sono, e rotina do dia complementando com o gasto de energia e regulação de hormônios.
Alternava outras demandas com as sonecas dela e períodos de descanso para mim.
Com isso pude ressignif**ar meu maternar e seguir de forma mais leve com a minha nova jornada que ainda terá muitos desafios , e aprendi a encontrar conforto no desconforto enovas maneiras de encontrar felicidade nos dias desafiadores.